interceptor

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O presente blog, Geografia Conservadora servirá mais como arquivo e registro de rascunhos.
a.h

Friday, November 27, 2009

Copenhague



Pelo que eu entendo, a proposta de Kyoto, de redução das emissões, se dá pela retenção do consumo e, logo, da produção. Também se atingiria isto com o uso de novas tecnologias, ao passo que o Lomborg apóia somente a 2a alternativa que teria a redução das emissões, como consequência e não como princípio.







‘Haverá um fracasso em Copenhague’

Autor do livro "O ambientalista cético" afirma que gastar dinheiro com corte de emissões é desperdício
Andrea Vialli - O Estado de S. Paulo




DIVULGAÇÃO

SÃO PAULO - O dinamarquês Bjorn Lomborg, pesquisador da Copenhague Business School, se tornou conhecido no mundo todo como o ‘ambientalista cético’ – nome de um de seus livros, publicado em 2001. Ele se opõe à idéia de que o mundo se mobilize financeiramente para cortar emissões de gases de efeito esfufa. Lomborg sugere, no lugar disso, investimentos pesados em tecnologias limpas para o futuro, de modo a priorizar o bem-estar das populações. Leia trechos da entrevista, dada por telefone ao Estado:

O senhor defende a ideia de que o Protocolo de Kyoto foi uma perda de dinheiro. Quais são suas expectativas em relação à COP15?

Será um fracasso. Todos sabem que não haverá acordo global. A reunião de Copenhague servirá apenas para mostrar ao mundo a continuação do fracasso que foi o Protocolo de Kyoto. Aliás, a sucessão de erros históricos vem desde a Rio 92, quando os países começaram a propor metas de redução das emissões de gás carbônico. Essas metas simplesmente não são factíveis. O objetivo da COP15 é político. Os chefes de Estado virão a Copenhague posar de bonzinhos para seus eleitores.

E por que os esforços para cortar as emissões não são factíveis? Há uma mobilização dos países, especialmente os membros da União Europeia, nesse sentido.

Os países deveriam investir 0% de seu Produto Interno Bruto em estratégias para cortar emissões de gás carbônico. O foco não deve ser esse, porque insistir nesse ponto é continuar fracassando. O único modo de assegurar um planeta livre de poluição é investir pesado em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias, mais limpas. E torná-las baratas, para que fiquem acessíveis para países como Brasil, China, Índia e as nações africanas. Poderíamos fazer isso com a metade dos recursos que foram gastos com o Protocolo de Kyoto.

Esse raciocínio não é contraditório? Se o sr. considera inútil reduzir emissões, para que desenvolver tecnologias limpas?

Este é o meu ponto. Precisamos de energia limpa e barata, para trazer bem-estar e desenvolvimento às populações mais pobres. Espero que os países realmente se empenhem nesse sentido: é um caminho muito mais inteligente.

Monday, November 23, 2009

Qualquer semelhança não é mera coincidência



Mundo | segunda-feira, 23 de novembro de 2009 - 22h48
Governo venezuelano diz que recuperou 1.752 hectares de terras ociosas
Área corresponde a 31 fazendas, a maioria delas situadas ao sul do lago de Maracaibo.
Agência Efe

Venezuela - O Governo venezuelano informou nesta segunda-feira que "recuperou" 1.572 hectares em quatro estados do oeste do país como parte da política de "recuperação de terras ociosas".

O ministro de Agricultura e Terras venezuelano, Elías Jaua, disse à imprensa que a área corresponde a 31 fazendas, a maioria delas situadas ao sul do lago de Maracaibo.

O dono de uma das fazendas seria o ex-governador do estado venezuelano de Zulia e ex-candidato presidencial de oposição, Manuel Rosales, que está refugiado em território peruano depois de ser acusado pela Justiça venezuelana de suposta corrupção.

O atual governador de Zulia, Pablo Pérez, informou que o sítio "La Milagrosa", de propriedade de Rosales, foi ocupado no domingo pela Guarda Nacional.

"Estamos atuando com apego à lei. Ninguém, por mais opositor que seja, pode usar como escudo sua condição de líder político para violar as leis da República", argumentou Jaua.

Segundo o ministro, os terrenos "resgatados" em Zulia serão destinados à "produção de banana e de diversos cereais", assim como ao desenvolvimento da "produção de carne e leite".

De acordo com porta-vozes oficiais, desde o início da aplicação da política de ocupação de terras ociosas, cerca de 2,5 milhões de hectares passaram para as mãos do Estado venezuelano.

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Porto Alegre, terça-feira, 24 de novembro de 2009 - 1h48min




Ditadura da Venezuela confisca fazenda de líder opositor exilado

O Instituto Nacional de Terras (Inti) da Venezuela e a Guarda Nacional ocuparam nos últimos dias pelo menos 31 propriedades agrícolas situadas em diversos Estados, entre elas a fazenda de um líder da oposição, Manuel Rosales, atualmente exilado no Peru.

De acordo com o ministro da Agricultura, Elías Jaua, estas ações fazem parte de uma política de recuperação de terras "ociosas" ou cujo título de propriedade não cumpre os requisitos exigidos. Jaua reportou intervenções em 16 propriedades na parte sul do Lago de Maracaibo (oeste), nos estados de Zulia, Mérida, Trujillo e Táchira, de um total de quase 20 mil hectares. No Estado de Guárico (centro), foram confiscadas nove propriedades, e em Barinas (centro-oeste), pelo menos seis. Em Zulia estão sendo estudados os títulos de propriedade de outras 12 propriedades. "Estamos agindo dentro da lei. Ninguém, por mais líder da oposição ou do governo que seja, poderá se proteger em sua posição de líder político para infringir as leis da República", afirmou o representante do ditador Hugo Chavez. Segundo o governador opositor de Zulia, Pablo Pérez, a fazenda La Milagrosa, propriedade de Manuel Rosales, foi ocupada no domingo pela Guarda Nacional em um ato que o político chamou de "assalto". Segundo o jornal venezuelano "El Nacional", um dos advogados de Rosales, Ney Molero, descreveu neste domingo a iniciativa da ditadura de Hugo Chavez, como um "confisco": "É um roubo comum. A Constituição e as leis prevêem que para haver uma expropriação deve haver um julgamento e um pagamento prévios. Aqui tiram a sua propriedade sem qualquer julgamento anterior". Em Guárico, o proprietário de uma das fazendas confiscadas garantiu que seu terreno não estava improdutivo: "Temos gado de carne, temos plantação de milho. Ali são produzidos mais de 50 milhões de sacos de farinha de pão para os venezuelanos todos os anos", disse Blas Pérez. Desde 1999, quando Chávez assumiu a Presidência da Venezuela, estima-se que sua ditadura já confiscou cerca de 2,5 milhões de hectares de terras.

http://www.videversus.com.br/index.asp?SECAO=80&SUBSECAO=0&EDITORIA=20679


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Lembrei dos kulaks e qualquer semelhança não é mera coincidência...