interceptor

Novas mensagens, análises etc. irão se concentrar a partir de agora em interceptor.
O presente blog, Geografia Conservadora servirá mais como arquivo e registro de rascunhos.
a.h

Saturday, June 16, 2007

Bush e o Oriente Médio


(Bush) faz com que boa parte dos americanos acredite até hoje que os responsáveis pelos ataques de 11 de setembro eram iraquianos.

Não foi aventado que o Iraque teria induzido os ataques de 11/setembro, mas que waabitas dentro do Talebã, o que foi resolvido no ataque ao Afeganistão. Uma resposta correta. O erro, insisto, ocorreu na guerra "preventiva" ao Iraque em busca de ADMs. Tão equivocado que sempre teve a oposição de Powell que acabou saindo, mas teve que obedecer enquanto necessário, pois não era um civil....


A coisa que eu acho mais impressionante......foi a CIA ou outro órgão do governo americano não ter convencido Bush do óbvio: o Iraque só é viável com um governo forte. Ruim com Saddam, impossível sem ele...


A CIA falhou, como é sabido. Ela não convenceu os neocons. Eles tomaram a dianteira sem a devida instrução, pois desprezavam os "realistas". Rumsfeld saiu devido mais às urnas do que pelo que ocorria no Iraque. O "realista" Robert Gates ficou com a batata quente, pois pior do que manter as tropas é tirá-las sem um plano viável. Não há saída sem muito mais mortes.


Com certeza. Aquilo está muito pior. Mesmo sendo um ditador abjeto e sanguinolento. Mata-se mais hoje do que nunca
E ninguém ganha os rios de dinheiro que se ganhava antes. Até o Brasil faturava seus doletas com o ditador no comando. A Engesa que o diga... depois do embargo a empresa faliu...


Quantitativamente falando, não: De acordo com o http://www.iraqbodycount.com/ - acessado agora pouco, às 2h - o saldo de mortes é de:


Civilians reported killed by military intervention in Iraq
Min Max
65356 71584

View Database...


Por sua vez, durante o regime Baath de S.Hussein:


Bem antes de qualquer influência americana, Saddam já massacrava curdos, como ocorreu em Dakan, Mosul; em 1969, continuam as torturas e assassinatos sob a alegação genérica dos acusados prestarem "serviços ao sionismo"; além das perseguições à etnia curda, em 1972 começa a primeira onda de repatriações de árabes, turcos e, inclusive, árabes; em 1974, 8.000 curdos desaparecem “misteriosamente” da vila de Barzan; em 1977, mais uma gigantesca onda de expulsões de iraquianos do país, bem como o roubo de suas propriedades e sumiço em seus filhos: quantos expulsões e desaparecimentos neste episódio? 200.000; entre 1978 e 1979, o assassinato de 7.000 militantes comunistas iraquianos; na estratégia de consolidação de seu poder, em 1979, e seguindo o exemplo do maior assassino da história, Josef Stalin (déspota que inspirou a formação do PCdoB), Saddam expurga e assassina oficiais ligados ao seu próprio regime; em 1980, já sob a aliança com vários países, não somente os EUA, o Iraque ataca o Irã[1]; em 1982, mais uma execução de outro membro do governo de Saddam; em 1987 e 1988, começa o mais amplo programa de despovoamento do Curdistão, 4.000 vilas destruídas, totalizando 180.000 mortos! Em 1988, 5.000 pessoas foram assassinadas com gás em Halabja e mais 10.000 feridos; em agosto de 1988, continuou, contaminando mais vilas curdas e turcas; e em 1990, o Iraque declara o Kuwait, tratando-o como se fosse uma “província rebelde iraquiana”[2].


[1] Aí começa o erro de vários países no apoio dado ao regime baath de Saddam, inclusive os EUA. Mas, toda a culpa não pode ser tributada, única e exclusivamente, como querem os antiamericanistas a este país.
Em 1979, quando a Revolução Islâmica estourava, seu fanático líder, o ayatolá Khomeini, tentou em vão, impedir que os demais países do Golfo Pérsico exportassem seus excedentes de petróleo ao colocar minas submarinas no Estreito de Ormuz que dá passagem ao Mar da Arábia. Como era de se esperar, os EUA que não se perdem em discursos vazios como a França ou a social-democracia alemã, enviou uma força tarefa para desbloquear o estreito. Neste episódio, o preço do barril chegou a mais de US$ 70,00 levando a uma recessão global. Pode se questionar que vários países, dentre eles, os EUA errassem em investir pesado no armamento iraquiano para esfriar os ânimos dos revolucionários iranianos, mas não se pode negar que a ação inicial dos EUA foi plenamente justificável e legítima, no sentido de permitir o livre-comércio.


[2] Cf. Biography of Saddam Hussein of Tikrit ( http://www.iraqfoundation.org/research/bio.html ), do interessante site de um grupo de dissidentes e oposicionistas ao regime baath, Iraq Foundation.


A Engesa se deu mal devido (a) ao fim da Guerra Fria; e (b) pela pressão dos EUA pela compra dos produtos norte-americanos, sim.


Mas, o grande calote de Saddam foi contra a Petrobras que encontrou o maior campo petrolífero do país e, pelo contrato, ficaria com 20% do faturalmento. Saddam Bonzinho rasgou o contrato. Quem assume? A ELF, francesa. Por que a França apoiou a 1a Guerra do Golfo (1991), mas não a 2a (2003)? 1+1 dá quanto? ...nesse meio tempo, a empresa lucrava contrabandeando petróleo pela Jordânia (o país ficava com a metade) e furava o embargo de Clinton. Annan pai e Annan filho lucraram também com o "petróleo por comida" da ONU.


Caros, ninguém é santo.


Trouxas são as empresas brasileiras que tomaram calote de Saddam por que este tomou do governo brasileiro que adquiriu petróleo e, por ocasião da 1a Guerra do Golfo, não pagou...


"Pago quando seu governo me pagar", teria dito o ditador.


As empreiteiras foram cobrar em Brasília, mas o governo disse que não era com ele.


Quem MAIS financiou Saddam????????????????????????

http://www.sipri.org/contents/armstrad/

http://armstrade.sipri.org/arms_trade/trade_register.php

ou

http://www.freearabvoice.org/arabi/maqalat/SourcesofWeaponryDuring%20theIraqIranWar.htm


Vejam:


The sources of Iraqi arms purchases between 1970 and 1990 (10% of the world market during this period) are estimated to be:


Suppliersin Billions (1985 $US)
% of total

Soviet Union
19.2
61

France
5.5
18

People's Republic of China
1.7
5

Brazil
1.1
4

Egypt
1.1
4

Other countries
2.9
6

Total




Querem mais?


Imported weapons to Iraq (IRQ) in 1973-2002

Country
$MM USD 1990
% Total

USSR
25145
57.26

France
5595
12.74

China
5192
11.82

Czechoslovakia
2880
6.56

Poland
1681
3.83

Brazil
724
1.65

Egypt
568
1.29

Romania
524
1.19

Denmark
226
0.51

Libya
200
0.46

USA
200
0.46

South Africa
192
0.44

Austria
190
0.43

Switzerland
151
0.34

Yugoslavia
107
0.24

Germany (FRG)
84
0.19

Italy
84
0.19

UK
79
0.18

Hungary
30
0.07

Spain
29
0.07

East Germany (GDR)
25
0.06

Canada
7
0.02

Jordan
2
0.005


Total
43915
100.0


Basta uma fonte árabe para crerem que os EUA não foram os principais agenciadores de Saddam ou irão me dizer que esta é uma mídia árabe pró-yankee???



Vejam que não se trata de isentar qualquer culpa dos EUA. Eles, ASSIM COMO OUTROS, erraram e erram. Mas, o que acho doentio é focar única e exclusivamente eles como responsáveis. Não, eles são os que põem a cara pra bater, levando toda a culpa sozinhos.


A sociedade mundial é muito hipócrita... fome na África, ditador sérvio, tsunami no Índico ..."onde estão os EUA QUE NÃO FAZEM NADA?!" Daí, os marines chegam fazem acontecem e ... "que diabos! Yankees go home!" É patológico!


Acho que eles tinham que se isolar e deixar o resto do mundo se foder!! Acho que eles tinham que se relacionar só com aliados próximos pro mundo se ajoelhar implorando uma importaçãozinha...


Que se culpe os gringos por Abu Ghraibs da vida, sim, mas o que é isto perto dos paredóns? Por que sempre este 2 pesos e 2 medidas em nosso crivo crítico?


Bush ataca É O DEMO! Putin acaba com a Chechenia, ninguém viu ninguém sabe ninguém liga... Katrina, culpa do Bush; tsunami, os EUA não avisaram (embora, uma estação havaiana já tivesse dado o aviso); aquecimento global (que não acredito), cobrem só de Washington e esqueçam Pequim.


Tudo que peço é coerência, usemos uma crítica para todos e não adotemos o comportamento obscurantista de uma tribo de fanáticos no deserto procurando currar um bode.


...


Vejam que não se trata de isentar qualquer culpa dos EUA. Eles, ASSIM COMO OUTROS, erraram e erram. Mas, o que acho doentio é focar única e exclusivamente eles como responsáveis. Não, eles são os que põem a cara pra bater, levando toda a culpa sozinhos.A sociedade mundial é muito hipócrita... fome na África, ditador sérvio, tsunami no Índico ..."onde estão os EUA QUE NÃO FAZEM NADA?!" Daí, os marines chegam fazem acontecem e ... "que diabos! Yankees go home!" É patológico! Acho que eles tinham que se isolar e deixar o resto do mundo se foder!! Acho que eles tinham que se relacionar só com aliados próximos pro mundo se ajoelhar implorando uma importaçãozinha... Que se culpe os gringos por Abu Graibs da vida, sim, mas o que é isto perto dos paredóns? Por que sempre este 2 pesos e 2 medidas em nosso crivo crítico?Bush ataca É O DEMO! Putin acaba com a Chechenia, ninguém viu ninguém sabe ninguém liga... Katrina, culpa do Bush; tsunami, os EUA não avisaram (embora, uma estação havaiana já tivesse dado o aviso); aquecimento global (que não acredito), cobrem só de Washington e esqueçam Pequim.Tudo que peço é coerência, usemos uma crítica para todos e não adotemos o comportamento obscurantista de uma tribo de fanáticos no deserto procurando currar um bode.

...


E... nos é conveniente dizer para esquecer o Sudão. Os kafir (sudaneses) do centro-sul sudanês clamam por Bush, para freiar o avanço árabe do norte que tem provocado um genocídio. Mas, claro, o Sudão não tem petróleo, só areia e miséria...


...


O certo, segundo a "auto-determinação dos povos", é esquece-los ou esquecer a auto-determinação que permite o genocídio e atacar Cartum? Dilemas constituem a vida, não há escolha simples.


http://www.orkut.com/CommMsgs.aspx?cmm=19699594&tid=2538150334197157526&na=3&nst=35&nid=19699594-2538150334197157526-2538213538930315030

Friday, June 15, 2007

Inspeção veicular



14/6/2007
Inspeção veicular. Concordo mas...
Artigos / Entrevistas



Eu sempre fui favorável à implantação da Inspeção Técnica Veicular que tem projetos rolando nos legislativos estaduais e federais desde a década de 90. Fiz até uma edição especial da Revista Jornauto focando esse tema. A verdade é que o ITV não é implantado porquê não é corretamente político.

Agora, a prefeitura de São Paulo resolveu implantar uma inspeção técnica meia-boca, com o objetivo maior de medir os gases emitidos pelo escapamento dos veículos. Não sei quem vai fazer, mas a R$ 50 cada vai render um bom dinheiro.

Confesso que não tenho capacidade para entender como alcançar o objetivo proposto, se o governo reclama de que cerca de 20% ou mais da frota de veículos que rodam no estado não paga IPVA nem as multas, e continua rodando. Como levá-los a fazer essa inspeção, entendendo-se que são os responsáveis maiores pela poluição veicular? É normal ver veículos sem pára-choque, pneus carecas trafegando na Via Anchieta, na frente dos policiais, e não são parados. Parar para quê? Para criar um problema? Como recolher o veículo se não há espaço nos pátios? Como resolver o problema da família que viaja naquele veículo? Largá-la na estrada pedido carona? É melhor deixar passar e parar a minha Zafira quase nova, mas que tem uma película nos vidros um pouco mais escura.

Eu acho que, como profissional do segmento automotivo, a medida está perfeitamente correta. Os fabricantes vão vender mais peças, as oficinas terão seu movimento substancialmente aumentado, surgirão novos empregos, o trânsito fluirá melhor e o ar ficará mais limpo. Mas, como cidadão, repito o que venho pregando há anos: o caminho não é esse!

Imagino que, de alguma maneira, a Brasília do seu Antenor seja inspecionada e reprovada. Ele, certamente não tem dinheiro para fazer as devidas correções e nem vale a pena fazer. Assim como por o IPVA em dia. Deve ter também um montão de multas a ser paga. Como fica? Seu veículo será retido? E como ele fará para transportar suas ferramentas para ir trabalhar na obra? Problema dele?

E o velho caminhão Ford dos anos 60 do Seu João, equipado com caçamba e utilizado para retirar restos de construção? Certamente não passa na inspeção. E ai?

Nesse caso, por que não fazer também uma Inspeção Técnica Habitacional? Quero ver uma equipe ir ao barraco de dona Selma e dizer para ela: “A senhora não pode morar aqui, as condições legais, de segurança e sanitárias não permitem. Pegue suas coisas e as crianças e vá embora”. Para onde irão os milhares de favelados? Problema deles?

Por que não fazer também uma Inspeção Técnica Hospitalar. Quero ver os especialistas visitando hospitais e prontos socorros públicos e fechando todos os que não têm condições de fazer um atendimento básico decente. Repito: básico e decente!

Uma outra Inspeção Técnica seria bem vinda: a do Saneamento. Hoje, somente 10% do que os esgotos recolhem, no Brasil, é devidamente tratado. Cidades com milhares de habitantes, como Guarulhos, por exemplo, na grande São Paulo, despeja seus dejetos ‘in natura’, diretamente no Tietê. Nas favelas e bairros pobres da periferia, as pessoas defecam aqui e sái ali, na vala da rua, onde as crianças brincam, e depois no primeiro córrego que deságua em um riacho, que por sua vez deságua em um rio e assim vai até chegar ao oceano. Sem falar na contaminação dos lençóis freáticos. Vamos fechar todas essas cidades e mandar seus habitantes embora, ou então fica proibido defecar. Gente, como diz o ditado, o buraco é mais embaixo. É um problema macro eminentemente sócio econômico. Não adianta tentar curar a gripe, a unha encravada, a alergia, deter a febre, enfaixar o tornozelo inchado... É preciso mexer na estrutura.

Temos que retirar os tumores que provocam metástase e que prejudicam cada vez mais o funcionamento de todos os órgãos.

E qual é a sua origem e onde estão localizados esses tumores? Ora...



Por Gilberto Gardesani


Kosovo: Merkel vs. Putin




A história sempre tem 2 lados. No mínimo...



Putin and Merkel Face Off Over Kosovo

Russian Foreign Minister Sergei Lavrov lambasted Western leaders on Thursday for holding "secret talks" on the future of the Serbian province of Kosovo. Representatives from the United Kingdom, the United States, Italy, Germany and the United Nations met in Paris on June 12 for unscheduled talks to hammer out a common position on the issue. Notably absent from this meeting of the Contact Group on the Balkans were, of course, the Russians.

Moscow is outraged at the possibility of an independent Kosovo, not because it considers Serbia an ally but because a successful Western effort to impose its will upon Serbia against Russian wishes would signal the end of Russia's influence in Europe. It also would signal that Europe believes Russian objections can be easily swept under the rug.

Russia will attempt to convince the Europeans this is not the case. In Moscow's mind, if all it takes to become an independent state is for a local minority to agitate, then that rule could be applied elsewhere. If Kosovo can be independent, why not an independent Northern Ireland, or Basqueland, or Transylvania? For that matter, why shouldn't the Russians of Estonia and Latvia -- both members of the European Union and NATO -- be allowed to chart their own destiny (under Russian tutelage, of course)?

Put another way, Russian President Vladimir Putin feels he has little to lose in fomenting a crisis of confidence among both NATO and the European Union over the Kosovo issue. But another rising regional leader also sees some benefit in stoking the flames of the Kosovo crisis.

German Chancellor Angela Merkel is preparing for the end of her term as EU president. She has won a series of victories, largely in foreign policy, culminating in a successful G-8 summit last week. Merkel is seeking to help Germany re-emerge as a major European power, and what better way to do that than to publicly force the Russians into a confrontation and then make them retreat?

It was Merkel, not U.S. President George W. Bush, who said bluntly at the summit -- with a none-too-pleased Putin standing nearby -- that Kosovo will be independent. (Bush later echoed this statement during his trip to Albania.) Merkel, not Bush, has been steadily working European leaders to ensure that, when the time comes, Europe is on the same page about this issue. And it is Merkel, not Bush, who within the next two weeks will need to convince a recalcitrant Polish leadership that her vision for Europe is one worth agreeing to -- and what better way to impress the Poles than to show that Berlin can and will face down Moscow.

Merkel clearly believes that Russia will back down, since Kosovo is really not one of Moscow's core national interests, while Putin is convinced no one in their right mind would sacrifice anything of substance for the Kosovar Albanians. In other words, Kosovo will evolve into a crisis not because of the merits of the case but because both Putin and Merkel desire a crisis -- and Kosovo is conveniently on the table, with both sides convinced the other is not serious. The last time Germany and Russia faced off over an issue with this little effect on their national interests -- the assassination of an archduke in Sarajevo 93 years ago -- resulted in World War I.

There is still ample time for both sides to step down, but if this goes on much longer, they will not be able to do so without losing a great deal. Putin would lose the ability to impress Russia's desires upon Europe, and Merkel could lose legitimacy as the preeminent leader of both Germany and the European Union.

http://www.stratfor.com/


Kosovo

Source: Carol Guzy, Michael Williamson andLucian Perkins/ Washington Post


Kosovo, a southern province of Serbia and Montenegro, has seen deep conflict between its Serbian and ethnic Albanian population. In 1974, the Yugoslav constitution granted Kosovo, then part of the Federal Republic of Yugoslavia, autonomous status. In 1989, amid rising breakaway movements throughout Yugoslovia, Yugoslav President Slobodan Milosevic revoked Kosovo's autonomy, a step that deepened Serb-Kosovar differences. The majority Kosovar movement favored non-violent political action, but a separatist movement called Kosovo Liberation Army (KLA) came to the fore, receiving arms and funds from Albania and (later) from the US and German intelligence services, while the Russians backed the Serbs. The KLA attacked police and government installations as well as Serb civilians. As Serbian government forces struck back, they committed atrocities and the Kosovar population began to flee in large numbers. Several international efforts to broker a peace plan failed. Western nations demanded major concessions from Belgrade, including free passage of NATO military forces into Kosovo. When Milosevic rejected these demands, NATO bypassed the UN and began a 78-day bombing campaign, leading to an increase in the flow of Kosovar refugees. This "humanitarian intervention" was marred by NATO's inability to ensure the safety of innocent civilians. The NATO bombardment eventually forced Milosevic to withdraw troops from Kosovo in June 1999. The UN established a Kosovo Peace Implementation Force (KFOR) and an Interim Administration Mission in Kosovo (UNMIK), asserting administrative control over the province. In 2003, the UN established a set of basic conditions for the political future of the territory and insisted that the Kosovo administration meet these benchmarks before discussing the territory's "final status" - that is, would it achieve independence or would it become an autonomous region within Serbia and Montenegro. Renewed ethnic violence in 2004 raised concerns over UNMIK's ability to maintain peace in the province. Talks to determine Kosovo's future remain stalled.


See also our pages on Peacekeeping , International Criminal Tribunal for Yugoslavia and Emerging States


http://www.globalpolicy.org/security/issues/ksvindx.htm

Thursday, June 14, 2007

O ambientalista cético



Este livro certamente é um dos mais polêmicos a serem lançados no últimos anos. Em meio a toda a mobilização da sociedade moderna em defesa do meio-ambiente, Lomborg (um estatístico) defende uma tese chocante: alguns problemas localizados existem, mas o nosso meio-ambiente nunca esteve tão bem e as previsões catastróficas que ouvimos todos os dias não têm nenhuma comprovação científica. Obviamente, inúmeros comentários, pró e (principalmente) contra seu autor e suas idéias, foram publicados em todos os meios de comunicação e o debate sobre suas polêmicas alegações certamente vai continuar por muito tempo. Dito isto, é claro que não é possível abordar ou avaliar em detalhes o conteúdo do livro no pequeno espaço que dispomos aqui. Mas, resumindo em uma palavra nossa opinião sobre o livro: LEIA!! Se você é um ambientalista convicto ou um cético total - leia este livro.
Talvez mais importante que os argumentos específicos apresentados por Lomborg é a discussão que ele estimula. Por todos os lados estamos sujeitos a uma enxurrada de exemplos de como estamos destruindo nosso futuro por causa de nossa ambição materialista descontrolada. E o outro lado da história? Bem, aqui está. E, ainda que em alguns momentos Lomborg pareça um otimista inveterado, seus argumentos são em geral bastante convincentes. Saúde pública, fome, explosão populacional, desmatamento de florestas, poluição, energia, água doce, chuva ácida, exposição a substâncias químicas, biodiversidade, aquecimento global, tudo isto é abordado neste livro e as conclusões são, em sua maioria, surpreendentes em comparação com o que estamos acostumados a ouvir. E, muito importante, suas conclusões não são baseadas em fontes duvidosas de informação. A maioria dos dados que Lomborg apresenta são retirados de publicações de instituições internacionais de renome, como a ONU e suas diversas subsidiárias, e muitas vezes de artigos ou relatórios citados pelas próprias ONGs ambientalistas como evidências de nosso futuro infeliz.
De qualquer forma, uma coisa fica clara: a questão ambiental não consiste meramente na luta de um grupo de heróis visionários, contra capitalistas inescrupulosos, em defesa do futuro da humanidade. Interesses pessoais existem em ambos os lados, bem como esforços bem intencionados, mas apenas um dos lados tem o apoio maciço da mídia e, por tabela, da opinião pública em geral. Um exemplo disso foi a transformação do Brasil em vilão, principalmente na década de 80, por sua destruição do suposto "pulmão do mundo". A idéia de que a Amazônia é a principal fonte de oxigênio do planeta é tão sem fundamento que não é levada a sério por nenhum profissional da área (aliás, mal é mencionada neste livro), mas foi divulgada com uma insistência que convenceu praticamente toda a opinião pública mundial. Por isso, antes de se escandalizar com a última reportagem sobre como as guerras do futuro serão por água doce, dê uma olhada no que este livro tem a dizer.
Publicado em português com o título "O ambientalista cético", pela Editora Campus.

Huida de la prisión inmensa


A Franz Josef Bauer (Taufkirchen, 1901-Dorfen, 1970) se le considera actualmente un escritor poco destacable dentro de la historia de la literatura alemana, etiquetado como autor local bávaro, comprometido con valores de tipo rural y tradicional. Actualmente la mayoría de sus libros sólo se encuentran en anticuarios. En su juventud, Bauer interrumpió sus estudios de teología para ejercer diversos oficios -contable, secretario de un noble-, hasta terminar en 1927 como redactor del diario de Dorfen, la pequeña población de Baviera en la que residiría hasta el final de su vida. En 1930, escribió su primera novela: Achtsiedel, que le valió el galardón de un importante premio literario para jóvenes autores. A partir de entonces, se convirtió en escritor y publicó historias de temática rural que aparecían en grandes tiradas (El camino de la sal, El mercado de los potros). Estalló la Segunda Guerra Mundial y tuvo que ir al frente; estuvo en el Cáucaso, donde entre otras heroicidades escaló el Elbrus, y, finalmente, sobrevivió a la masacre europea. Regresó a Dorfen, se dedicó a escribir (Aventura en el Cáucaso, A la mañana siguiente) y llevó una vida retirada. Voces justicieras lo acusaron de haber militado voluntariamente en el Partido Nacionalsocialista Alemán y de haber confraternizado con los verdugos. Lo cierto es que Bauer se hallaba entre esos autores cuyos libros no quemaron los nazis (en 1944 hasta recibió un nuevo premio por otra novela rural: La niña de Stachet); perteneció a un gran grupo de escritores que no se rebeló -al menos, abiertamente- contra el régimen y colaboró en publicaciones tan ideologizadas como el Volkisches Beobachter o el Krakauer Zeitung, periódico editado en la ocupada Cracovia para difundir la "cultura aria" y "germanizar" Polonia.


En plena guerra fría, Bauer narraba la odisea de un antiguo teniente del Ejército alemán que, condenado en 1945 a 25 años de trabajos forzados en una mina de plomo rusa en el siberiano cabo Dezneva, justo en el remoto estrecho de Bering, logró evadirse y, tras recorrer prácticamente a pie más de 14.000 kilómetros, escapó de la Unión Soviética. Clemens Forell se llama el héroe de Bauer, pero es únicamente el trasunto literario del verdadero protagonista de la aventura: un ex soldado grandullón y buenazo, al que un editor había convencido para que relatara su historia; Bauer amplió una narración que ocupaba apenas un cuadernillo escolar. El verdadero Forell nunca quiso que se revelara su verdadera personalidad: tan amedrentado y deshecho había quedado por los cuatro largos años de reclusión en la mina y los tres más que duró la huida que sólo anhelaba permanecer en el anonimato.
la describe el cautiverio en el interior de la mina: un agujero excavado en el seno de una montaña en el que los presos debían extraer mineral sin descanso, privados constantemente de luz y aire fresco. Forell quiere huir para reunirse con su esposa, una de tantas Penélopes alemanas de guerra, pero pasan los años y poco a poco su ilusión se debilita al comprobar que evadirse no ya de la mina sino de una Siberia casi perpetuamente helada es imposible. Los ánimos y la ayuda de un médico alemán también cautivo animarán a Forell a fugarse de la prisión subterránea, aunque sólo para ir a parar a otra mucho mayor: Siberia entera primero, y toda la Rusia soviética después. El ex convicto vagará a lo largo de tres años por la inhóspita taiga siberiana; durante meses convivirá con pastores de renos que lo inician en los sinsabores de sus costumbres primitivas. Finalmente, se unirá a tres presos políticos rusos, evadidos de las minas de oro de Kolyma y, junto a ellos, se convertirá en buscador de oro, cazador y traficante de pieles.
Si al principio la novela puede parecer algo claustrofóbica, con la historia de los prisioneros encerrados en las minas de plomo, pronto llegan las sorpresas; lo que también podría temerse como la narración de un angustioso viaje plagado de nombres geográficos extraños se transforma en un trepidante relato a lo Jack London; esto es, el lector se encuentra con la aventura en su estado puro: en medio de unas tierras inhóspitas, Forell tendrá que enfrentarse a la crueldad de una vida hecha sólo para caracteres simples y duros, como los hombres con los que se encuentra. También él irá perdiendo la poca humanidad que le queda para aprender a sobrevivir y, al final, incluso mentirá y robará para escapar definitivamente del infierno soviético: un mundo en el que quien osa declararse libre está condenado irremediablemente a dejar de serlo.
Esta estupenda novela es sus-ceptible de diversas lecturas: la más simple será considerarla un libro de aventuras, aunque lo es. Otra lectura más inquisitiva advertirá en ella aspectos menos inocentes, como el de la mitificación del peligro y de la ancestral lucha por la vida, tan celebrada por algunos jóvenes idealistas europeos "antiburgueses" durante las primeras décadas del siglo XX (Ernst Jünger), mitos nacidos al amparo de los relatos del propio Jack London o de Karl May (el autor del que con propiedad puede decirse que fuera "el favorito" de Hitler). A Bauer se le acusó tras la guerra de no haberse pronunciado contra el nazismo, tampoco en sus obras: las hostiles alusiones de su novela al régimen totalitario soviético, a toda una ideología de opresión, podrían entenderse como crítica retroactiva al régimen hitleriano, pero cabe sospechar que en modo alguno fue ésta la intención del autor.

Ilhas Diomede



No Estreito de Behring ficam as Ilhas Diomede, também conhecidas como Gvozdev Islands in Russia (Russian: острова Диомида (острова Гвоздёва); ostrová Diomída). A Grande Diomede, também conhecida como Imaqliq, Nunarbuk ou Ratmanov Island, and the eastern island Little Diomede, ou Krusenstern Island ou Inaliq, são duas ilhas rochosas localizadas no meio do Estreito de Behring entre o Alaska e a Rússia.
Entre 25.000 e 40.000 anos atrás, uma tribo de nômades provenientes mongóis provenientes da Sibéria, partiu do cabo de Dezneva (50 km ao sul do Círculo Polar Ártico) rumo ao Alaska. Provavelmente fugiam de uma seca na região da Mongólia. Uma marcha destas de 5.000 km só poderia ter o incentivo de algum feiticeiro visionário, pois não poderia haver fato que comprovasse uma nova terra. Do litoral onde se encontravam, podiam avistar a 37 km a sudeste, uma ilha em forma de cúpula de cerca de 500 metros de altitude.
O arquipélado das Diomedes é constituído por duas ilhas rochosas sem provimentos necessários. Mais 40 km para leste, os viajantes errantes e sonhadores encontrariam a Península do Alaska, hoje o ponto mais ocidental dos Estados Unidos da América. Estes nômades seriam os ancestrais do que Cristóvam Colombo chamaria milênios depois de "índios".




Satellite photo of the Bering Strait, with the Diomede Islands at center
Fotos da Pequena Diomede:

Plano Diretor e Concertação Público-Privada

Thursday, June 14, 2007

Proposta de Revisão do Plano Diretor Estratégico do Município: Revisão ou Descontinuidade no Planejamento de São Paulo?*

A legitimidade do Plano Diretor Estratégico do Município de São Paulo – PDE foi construída por meio da transparência em sua elaboração, construção participativa e pela atualidade de aplicação dos instrumentos da Lei Federal Estatuto das Cidades em sua elaboração, que o transformaram em paradigma para os municípios que desde 2002 vem atualizando seus planos diretores. Além disso, o PDE 2002-2001 foi aprovado por unanimidade pela Câmara Municipal com a aprovação da Lei Municipal 13.430/02 em 2002.

Dando conseqüência ao Plano Diretor Estratégico no período 2003 a 2004 e após cerca de 300 reuniões públicas foram amplamente discutidos e finalmente aprovados os Planos Regionais Estratégicos-PRES para cada uma das 31 Subprefeituras, em um processo que respeitou a diversidade das regiões da cidade, em sintonia com uma nova disciplina de uso do solo, esta também aprovado por meio da Lei Municipal 13.385/04.

Dessa forma, com a aprovação dessas legislações retomou-se de forma republicana o processo de planejamento e criou-se um patrimônio da cidade e uma conquista democrática dos seus cidadãos.

Desde então poucas iniciativas foram tomadas pelo atual governo municipal para implementar o PDE e os instrumentos urbanos por ele criados, e nenhuma delas buscaram vincular o PDE e os PRES ao orçamento municipal, para que seus objetivos e ações estratégicas fossem consolidados de forma a garantir a continuidade do processo de planejamento e a melhoria da qualidade urbana em nossa cidade.

A continuidade nos processos de planejamento urbano vem sendo construída com sucesso pelas metrópoles latino americanas como Bogotá e Santiago do Chile que buscam solucionar seus problemas comuns e criar um novo caminho para as metrópoles dos paises em desenvolvimento, tais como, maior sustentabilidade ambiental, segurança, valorização do espaço público, habitação, melhoria nos sistemas de transporte de massas.

Infelizmente, no caso da nossa tão sofrida São Paulo, o excesso de partidarização política da administração pública e a tendência tradicional à subordinação ao mercado imobiliário vêm colocando em risco a continuidade dessas conquistas duramente alcançadas após 32 anos de falta de planejamento e casuísmos urbanísticos de toda espécie, com planos diretores que nunca saíram do papel e com operações urbanas guiadas pelos interesses exclusivos do mercado.

Um triste exemplo do risco a que estamos submetidos pode ser visto a partir dos trabalhos atuais de revisão do Plano Diretor e dos Planos Regionais atualmente propostos pela Secretaria Municipal de Planejamento – SEMPLA. A chamada “revisão” do plano iniciada a partir de 2005 e que deveria ter sido finalizada e enviada à Câmara Municipal em Junho daquele ano foi postergada para 2007, para que se fizessem os ajustes necessários previstos no processo de planejamento criado pelo PDE.

Entretanto, as regras para a elaboração da revisão do PDE abrem a possibilidade de criar profundas alterações nos seus conteúdos, conceitos e diretrizes de zoneamento, indo além do que estabelecia o artigo 293 do PDE. Esse artigo prevê que o executivo deveria encaminhar à Câmara Municipal o projeto de revisão do Plano Diretor Estratégico em 2006, adequando as ações estratégicas nele previstas e acrescentando áreas passiveis de aplicação dos instrumentos previstos na Lei Federal nº 10.257/2001 - Estatuto da Cidade, e também, no parágrafo único desse mesmo artigo, que o executivo coordenará e promoverá os estudos necessários para a revisão prevista no “caput” deste artigo.

Porém, essa diretriz de revisão, vem sendo desrespeitada e o que vem acontecendo contraria flagrantemente a lei federal Estatuto das Cidades e a Lei Orgânica do município (artigo 123, parágrafo 3º), quanto às exigências de transparência na discussão e participação da comunidade em todas as fases do planejamento municipal.

A minuta da revisão do PDE colocada no site da Prefeitura de São Paulo em maio de 2007, a apenas um mês do encerramento do prazo de envio à Câmara Municipal, elaborada por um pequeno grupo de cardeais da SEHAB e de SEMPLA e com o apoio de alguns poucos acadêmicos por ela contratados, propõe, mas sem afirmá-lo com todas as letras, a alteração dos princípios estruturadores do PDE.

A proposta apresenta alterações estruturais, como por exemplo, a retirada das políticas de desenvolvimento setoriais, e respectivos objetivos, diretrizes e metas, as regras que disciplinam e classificam as vias em relação ao uso do solo, as ZEIS - zonas especiais de interesse social e o Coeficiente de Aproveitamento Máximo para construir na cidade, previsto de 4 mudando-o para até 6 vezes a área dos terrenos.

Assim, propõe-se a modificação, desses e outros conceitos fundamentais construídos durante a discussão e formulação pública do PDE em 2004, rompendo com a transparência e com a construção de um processo de planejamento construído após 32 anos de autoritarismo e de dificuldades vivenciados pela cidade. A elaboração do PDE retomou um processo de planejamento e transparência que garantiu a possibilidade de participação da sociedade paulistana para que o Plano Diretor se realize e sofra as devidas revisões de forma democrática.

No entanto, a versão divulgada de forma tímida e sub-reptícia para discussão pela SEMPLA, indica que o que se pretende de fato é a revogação do PDE, e simultaneamente e de toda a Disciplina de Uso do Solo, embora até o final de maio nenhuma Assembléia tenha sido realizada para sua respectiva discussão pública.

Pelo site da SEMPLA apresenta-se uma minuta de revisão do PDE com cerca de 600 artigos apresentados e lá pelas tantas somente um leitor atento vai perceber a “criação de uma anistia construtiva interna ao próprio PDE com a proposta do Termo de Compensação Urbanística inserida para anistiar imóveis irregulares em relação às leis de uso do solo”.

Essa e outras alterações são incluídas sem nenhuma justificativa, num exercício de anti-planejamento, onde políticas de desenvolvimento são retiradas, metas e objetivos são eliminados, sem explicitar quais artigos ou itens são objeto de revisão e porque. Que avaliação da implementação do PDE levou à necessidade de mudanças tão profundas?

O que se pretende com essas e outras alterações?

Por outro lado, as Assembléias Regionais de Subprefeituras realizadas em Julho de 2006 realizadas com pouca divulgação, acabaram sendo invalidadas, uma vez que tudo o que estrutura o PDE “se desmanchou no ar” numa ameaça flagrante ao que foi construído democraticamente, enquanto os cardeais reelaboram outro Plano sem nenhuma transparência e põem em risco o que foi duramente construído, aprovado e consolidado com a aprovação das leis 13430/02 e 13385/04.

O texto da revisão, a bem da transparência deve esclarecer, avaliar e justificar o que está sendo objeto de “revisão” e não apenas repetir como “mantra” cerca de 600 artigos, vários deles repetindo os da lei em vigor, para que se descubram ao longo do texto, artigos com mudanças estruturais ali escondidos. Por exemplo, a mudança da classificação do sistema viário municipal e as alterações conceituais em relação às Zonas Especiais de Interesse Social –ZEIS 3, e artigos contendo pérolas, tais como, ”valem coeficientes de aproveitamentos máximos da legislação de uso do solo de 1972 no território das Subprefeituras, mesmo que estes tenham sido reduzidos pelo próprio plano regional”.

Ora, a revisão do PDE não foi prevista para alterar os fundamentos do PDE, sob pena de fazer o planejamento urbano ficar ao sabor das administrações e partidos políticos e das pressões momentâneas e aos jogos de interesse. Importante, como coloca o recém lançado “Movimento Nossa São Paulo, Outra São Paulo”, é dar maior estabilidade ao Plano Diretor, uma vez que esse já é lei, e tornar seu cumprimento cada vez mais exigido ao Prefeito e toda a administração pública. É exatamente o contrário de incluir uma anistia, como um anti-plano que prevê formas simples e onerosas, de corrigir as atitudes de quem constrói sem atender a própria Lei do Plano Diretor.

Mais compromissos com a estabilidade, e não menos compromissos é o mínimo que se exige daqueles que respeitam e querem construir uma cidade ambientalmente sustentável e inclusiva. Se for para revisar, há bons elementos a serem incluídos, que poderiam aumentar a responsabilidade social e ambiental do Plano, por exemplo, incluir indicadores ambientais de sustentabilidade como metas a atingir na cidade: em relação à despoluição do Tietê, taxas de redução da ocupação dos mananciais, índices de aumento do transporte público, aumento das áreas de lazer e espaços públicos, corredores de ônibus exclusivos e linhas de trens urbanos e de metrô, como se faz em Bogotá e Santiago do Chile.

Uma revisão minimamente séria deve apresentar uma Avaliação Ambiental e Urbanística Estratégica dos efeitos dos adensamentos de áreas propostos pelo PDE, pelo Zoneamento, e pelas Operações Urbanas em relação a varias regiões com coeficientes de aproveitamento maiores do que um e que já apresentam os impactos ambientais deles decorrentes, isto é, pelo aumento de viagens sem suficiente rede de transporte de massa, pressão sobre infra-estrutura de esgotos e poluição dos rios, a poluição do ar e perda de espaços públicos, e outros problemas que estão infelizmente presentes no dia a dia da cidade.

Porém, o mais urgente nesse momento é impedir a tentativa de “desmanchar no ar” todo o processo do PDE e dos Planos Regionais, o que significa de imediato a necessidade de disciplinar as regras para o processo de revisão do Plano Diretor, por exemplo, colocando na LOAMSP nos parágrafos 3º e 4º do artigo 143, criando regras para normatizar a revisão do Plano Diretor e todo o processo de planejamento e participação direta dos cidadãos.

Os procedimentos de revisão do PDE adotados pela Secretaria de Planejamento do Município de São Paulo contrariam flagrantemente o Estatuto da Cidade que exige participação direta dos cidadãos no processo.

Manutenção e ampliação dos objetivos e das metas do PDE e inclusão de indicadores ambientais! Não ao retrocesso de fazer revisões ao sabor das vontades do prefeito ou das pressões de grupos de interesse!


*Este artigo é da autoria de Ivan Maglio, Engenheiro Civil, Phd Saúde Ambiental, Consultor em Planejamento Urbano e Ambiental, coordenador da equipe do PDE e dos PRES na Gestão Marta Suplicy, cuja publicação neste bog foi autorizada pelo próprio autor.
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Wednesday, June 13, 2007

Concertação Público-Privada Sócio-Ambiental

Uma das idéias que mais me chamou a atenção do que vem sendo aplicável nos municípios ocorreu em Porto Alegre. Surgido em países da Europa, tais como Alemanha, Itália e Portugal, a concertação público-privada é mais um instrumento a serviço da preservação ambiental.

Consiste, basicamente, em obrigar o administrado a fazer ou deixar de fazer algo que a lei não lhe obrigue, mediante consenso entre o mesmo e a administração pública, com participação da sociedade civil.

Como somos uma economia de mercado, num país (dito) democrático, o Poder Público não pode dizer ao empreendedor o que ele tem que fazer, onde ele deve investir. Os empreendedores têm assegurada a livre iniciativa econômica, de modo que são livres para abrir qualquer tipo de negócio lícito.

Por exemplo: nenhum particular pode ser obrigado a construir loteamentos populares para pessoas de baixa renda. O empreendedor sempre quer arriscar seu dinheiro num negócio mais lucrativo possível, de modo que ele sempre vai querer investir em loteamentos e condomínios de médio e, preferencialmente, alto padrão. A ele não interessa construir moradias populares, uma vez que sua margem de lucro cai consideravelmente.

Outro exemplo: um shopping center é livre para decidir quem e quais tipos de lojas serão instaladas em sua sede, mesmo que venha a causar prejuízos ao comércio local.

Nesses dois exemplos, o Poder Público nada poderia fazer para obrigar o empreendedor a construir moradias para população de baixa renda ou que o shopping não cedesse seu espaço para lojas que poderiam causar a falência do comércio local.

Com o instituto da concertação público-privada, Poder Público tem a possibilidade de chamar o empreendedor, os interessados e a sociedade civil como um todo para um diálogo com o objetivo de se chegar a um consenso satisfatório para todos. Esse consenso seria então homologado, mediante um termo de acordo e compromisso, produzindo um ato concertado.

Esse ato concertado, com natureza de título executivo, é que daria ao Poder Público a capacidade de obrigar o empreendedor a assumir e executar os compromissos consentidos com os interessados e a sociedade civil.

Tal instrumento pode ser utilizado em benefício social, econômico, ambiental, etc, onde a lei limite a atuação de ofício do Poder Executivo e para incentivar ou induzir o particular a fazer ou deixar de fazer alguma coisa à qual ele não esteja legalmente obrigado, a assumir obrigações originárias do poder público, ou ainda a financiar projetos e obras de infra-estrutura, buscando sempre atender a uma função sócio-ambiental, de modo complementar às obrigações originárias do Poder Público.


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Frases e "rápidas"

“É band-aid para gangrena”.

Carlos Mendonça de Barros, economista-chefe da Quest Investimentos e ex-presidente do BNDES, sobre o pacote do governo federal para estimular as exportações e beneficiar setores prejudicados pela atual taxa de câmbio.

“As medidas são boas, mas não resolvem o problema da competitividade do setor. É como dar uma dose homeopática em um paciente que está na UTI”.

Élcio Jacometti, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), sobre o pacote do governo de apoio aos exportadores.

“Eu não sei como R$ 3 bilhões podem ser inócuos. Para mim não são inócuos, não sei para os empresários".
Ministro da Fazenda, Guido Mantega, defendendo as medidas de apoio do governo aos exportadores.
"Não há apenas uma coisa que precisa ser feita para solucionar os problemas da economia do Brasil. É preciso uma série de iniciativas, como melhorar as instituições de crédito e de investimento, para dar mais suporte aos empreendedores".
Economista Edmund Phelps, Prêmio Nobel de Economia em 2006.


Rápidas
(Dirceu Chirivino)
WWF questiona planos de países da UE sobre emissões de CO2
A organização ambientalista WWF (Fundo Mundial para a Natureza) coloca em dúvida e aponta os riscos da fórmula que nove membros da União Européia deverão adotar para cortar as emissões de CO2 entre 2008 e 2012. Os planos da Espanha, Alemanha, Reino Unido, Polônia, França, Irlanda, Holanda, Itália e Portugal para reduzir as emissões no período, foram analisados em um relatório da WWF, divulgado na manhã desta quarta-feira. A organização teme que, de 88% a 100% da redução das emissões exigidas dos nove países venham a acontecer fora da União Européia. Amparados pelas normas dos Mecanismos de Desenvolvimento Limpo (MDL) do Protocolo de Kyoto, os Estados têm a opção de comprar direitos de emissão por meio de iniciativas de redução de emissões de países em desenvolvimento. O relatório alerta que “a importação de créditos pode baratear para a indústria da UE a redução das emissões, mas o acesso fácil a um grande volume de créditos ‘poderá diminuir o incentivo no investimento em tecnologias limpas e desacelerar a inovação".
Agora, a seção "me engana que eu gosto":
Petrobras não teve prejuízo com vendas de refinarias para a Bolívia, diz Gabrielli
Durante audiência pública na Comissão de Minas e Energia da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (13), o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, negou que a estatal brasileira tenha perdido dinheiro nas vendas das suas duas refinarias para a Bolívia. As plantas da Petrobras em Cochabamba e Santa Cruz de La Sierra foram repassadas ao governo boliviano em meados de maio, pelo valor de US$ 112 milhões. Segundo Gabrielli “de 1999 para cá, as duas refinarias deram lucro suficiente para remunerar os investimentos da Petrobras". Segundo estimativas do mercado, a Petrobras investiu pelo menos US$ 30 milhões nas duas plantas.
http://www.amanha.com.br/ - Newsletter diária n.º 974 - 13/06/2007

Jon Elster: “O populismo não chegou para ficar”



Notas Quentes

A emergência de governos populistas na Bolívia e na Venezuela está longe de refletir uma tendência. Na verdade, uma guinada à esquerda na política da América Latina só seria sustentável por meio de ditaduras. É o que aponta o filósofo norueguês Jon Elster, considerado um dos grandes pensadores do chamado “marxismo analítico”. “As políticas populistas, em sua maioria, são equivocadas, ineficientes e não-produtivas. Eu não acredito que a eleição de governos populistas seja uma tendência. Quando as pessoas enxergarem que eles não cumprem suas promessas ou que suas políticas são muito caras, vão perder as ilusões”, julga Elster, que esteve em Porto Alegre, nesta semana, a convite do ciclo de seminários “Fronteiras do Pensamento”, promovido pela Copesul.

Elster esclarece que os regimes políticos baseados no populismo brotam de tempos em tempos. Quando o “status quo” da democracia não gera os resultados esperados, diz ele, é natural que surjam líderes anunciando soluções de grande apelo popular e com um viés imediatista – mais velozes do que aquelas proporcionadas pelas instituições democráticas. “O populismo é baseado na criação de uma relação próxima entre o governador e as massas. Existe a tentação de ignorar o parlamento, os partidos políticos. Daí até a ditadura é um pequeno passo”, explica o filósofo. Um exemplo é Hugo Chávez. Elster comenta que o presidente da Venezuela viola um dos princípios básicos da democracia – o da independência dos três poderes. Foi o que aconteceu no episódio da rede venezuelana RCTV, que teve sua licença cancelada por Chávez. “Se o canal RCTV é culpado de complô contra o presidente, ele deve deixar que o caso seja investigado pelo judiciário, e não reagir a uma acusação não corroborada pelos tribunais”, completa.
Velha história – Em entrevista exclusiva à equipe de AMANHÃ Online, Elster também avaliou o cenário político brasileiro com Lula na presidência. Segundo ele, era de se esperar o presidente adotasse uma linha conservadora na área econômica. “Esta é uma velha história”, diz Elster. “Quando os esquerdistas chegam ao poder, eles descobrem que há limites financeiros. Se Lula traiu suas raízes marxistas ou se apenas descobriu a realidade é um assunto a ser debatido”, comenta. De acordo com Elster, os políticos sempre podem fazer menos do que a população espera deles. “Quando um candidato chega ao poder com um pensamento fortemente marxista e resolve interferir com o capitalismo, ocorre a fuga de investimentos e ele acaba matando a galinha dos ovos de ouro”. Segundo o pensador, Lula não é o primeiro a protagonizar essa virada. François Mitterand também teve de rever sua estratégia quando se tornou o primeiro presidente socialista da França, em 1981.

Quanto à possibilidade de haver uma reforma política no Brasil, Elster apóia a idéia de que o financiamento de campanhas eleitorais seja público e tenha uma soma limitada. “Na Noruega, todos os partidos sustentam a campanha com as taxas pagas por seus próprios integrantes, além de receber subsídios públicos, seguindo um critério de votos obtidos e cadeiras ocupadas no parlamento. Este sistema funciona bem”, conta Elster. Confira, abaixo, alguns dos trechos interessantes da entrevista que o filósofo concedeu a AMANHÃ Online:
Cuba e o socialismo
“Parece-me que se o socialismo cubano conseguiu sobreviver diante de dificuldades econômicas. Ele deve ter criado raízes profundas nas mentes das pessoas. É uma longevidade viabilizada pela combinação de um Estado repressor com um genuíno apoio da população. Por isso, eu não tenho como prever se o socialismo em Cuba vai ruir após a morte de Fidel Castro”.
“Acho que a hostilidade americana tem feito muito pelo espírito cubano. Há uma afinidade cultural entre os dois países, já que os cubanos adoram o beisebol e os filmes norte-americanos, mas ao mesmo tempo eles possuem um orgulho nacional, que resulta da tentativa mal-sucedida dos EUA de derrubar Fidel – invasão da Baía dos Porcos - e dos boicotes econômicos”.
A solução da Escandinávia
“A única forma viável de socialismo que eu enxergo é a social-democrata, que nós temos na Escandinávia e funciona muito bem. Há pouca desigualdade econômica, serviços públicos de qualidade e a cooperação – ao invés do conflito – entre classes.”
“É difícil dizer se a solução escandinava poderia funcionar em países como os EUA e o Brasil. É possível que a social-democracia só funcione em países pequenos, homogênios, sem tensões raciais. O socialismo pressupõe solidariedade e, talvez, para que ela exista, o país não possa ser muito grande”. (Luiza Piffero)
Link relacionado:


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Para Jon Elster, o populismo de Chávez e Evo Morales não veio para ficar

“Certamente o Chávez não precisaria ter falado do Senado, porque, quando ele tomou um golpe, o Senado foi contra o golpe. Mas às vezes as pessoas esquecem”.
Presidente Luís Inácio Lula da Silva, ainda sobre as hostilidades do presidente da Venezuela contra o Senado brasileiro.
http://www.amanha.com.br/ - Newsletter diária n.º 974 - 13/06/2007

Sunday, June 10, 2007

Ponder the Maunder


Facts and Fictions of Al Gore's "An Inconvenient Truth"

Introduction
After Ponder the Maunder was first published, I received many emails from parents whose kids were required to watch Al Gore’s “An Inconvenient Truth.” They were worried because Al Gore was a politician, an occupation that people just don’t trust.


I’ve watched his movie many times and researched most of his claims. The following essay is a summary of what I learned. I hope it helps.


Kristen Byrnes


Facts and Fictions of Al Gore’s
"An Inconvenient Truth"
By Kristen Byrnes






We all know Al Gore, “the ex-next President of the United States,” the man who scarcely lost his election to George Bush in 2000. Most people also know that he served as Vice President with Bill Clinton for 8 years. What you might not know about him is that his father also was a politician; he was a U.S. Representative and senator of Tennessee for 32 years. With his father’s busy life, Al Jr. was born in Washington D.C, but also spent a lot of time being raised in Carthage, Tennessee on his family’s farm. He went to college at Harvard and graduated in 1969, soon after he volunteered to go to Vietnam as a news reporter for the U.S Army. After he came back from Vietnam he attended Vanderbilt University Divinity and Law School, but won a seat in Congress before he got a degree. As for his political life, I can imagine that you know the story.
Al Gore’s film An Inconvenient Truth does indeed have some correct facts, but as he even says himself, sometimes you have to over-exaggerate to send the message to people:
Q. There's a lot of debate right now over the best way to communicate about global warming and get people motivated. Do you scare people or give them hope? What's the right mix?
A. I think the answer to that depends on where your audience's head is. In the United States of America, unfortunately we still live in a bubble of unreality. And the Category 5 denial is an enormous obstacle to any discussion of solutions. Nobody is interested in solutions if they don't think there's a problem. Given that starting point, I believe it is appropriate to have an over-representation of factual presentations on how dangerous it is, as a predicate for opening up the audience to listen to what the solutions are, and how hopeful it is that we are going to solve this crisis.
http://www.grist.org/news/maindish/2006/05/09/roberts/ (Interview with Grist Magazine’s David Roberts and Al Gore about An Inconvenient Truth)
Al Gore said this, so how are we supposed to know fact from fiction in the global warming debate? The following paragraphs will inform the reader of the false claims, the facts, the selective facts and tactics to scare and advertise.
Throughout the film, he made inferences to his personal and political life, which has nothing to do with global warming. When he wasn’t lecturing about his personal life, he was lecturing about how global warming is man-made.
With these lectures he only considered one point of view, and did not consider the other side of the story (warming being natural), which would have made his movie a little more believable. Not only did he not look at both sides, he always assumed that every harmful phenomenon (extreme weather, rising sea levels and horrible diseases) was correlated or associated with global warming and due to “man made” emissions.
Now, lets start at the beginning of the movie, and see what has and has not been misinterpreted.
Beginning with Gore’s introduction of the film, he sounds calm, eloquent, and gloomy. His voice and tone in the introduction grabs the watchers attention. It also makes him look as if he loves nature, and that he really wants to protect his “only home.” Message: Al cares. I believed that Al cares until I learned that Al Gore’s home did not have any solar panels, windmills, geothermal system or any other “green power.” His utility bills for his home and pool house were $29,268 last year when he released his movie.

Not too long after he presents a picture of “Earth Rise,” he claims that 18 months after this picture was taken, the modern environmental movement began. Greenpeace did open their club in 1971. But in “1892 - Sierra Club founded on May 28 with 182 charter members. John Muir elected first President. In its first conservation campaign, Club leads effort to defeat a proposed reduction in the boundaries of Yosemite National Park.”
“June 30, 1864, President Abraham Lincoln signed a bill granting Yosemite Valley and the Mariposa Grove of Giant Sequoias to the State of California, as an inalienable public trust. This was the first time in history that a federal government had set aside scenic lands simply to protect them and to allow for their enjoyment by all people.”
Al does not seem to consider that his generation was not the first to love and want to protect the Earth.
Farther into the movie, Al explains the greenhouse gas effect. He presents a graphic that shows the sun’s rays heating the Earth’s surface resulting in infrared rays going from the Earth’s surface and back into space. His graphic suggests that some of the outgoing radiation is reflected from the top of the atmosphere and back to Earth. This idea is the basis of anthropogenic (man made) global warming theory. He fails to mention that this effect has never been measured, only calculated, and by scientists on one side of the debate. This is one of the most hotly debated issues in the global warming debate. Not only does this issue involve complicated theoretical quantum physics, but water vapor absorbs infrared radiation. As is often the case in global warming presentations, he forgets that water vapor is by far the most abundant greenhouse gas; 3 to 4 percent of the atmosphere. And this is important because at most, man-made greenhouse gases are 1/ 10,000 of Earth’s atmosphere.
With his description of greenhouse gases he presented a cartoon clip of the innocent sunrays being beaten up by the Greenhouse Gasses. But is water vapor really a bad thing?
Al also discusses the late Charles Keeling, a scientist who measured atmospheric carbon dioxide for many years. Al accurately describes how the amount of carbon dioxide in the atmosphere rises and falls with the seasons and why. He shows how Dr. Keeling measured a steady rise in carbon dioxide as the years went by, a trend often called the Keeling Curve. While some people still dispute the levels of man-made carbon dioxide in the atmosphere, I do not. For many years, carbon dioxide has been measured in many places and by many means; the results are almost identical in almost every instance.
Next, Al gets right to business showing some of the worlds receding glaciers. According to the national Snow and Ice Data Center, most glaciers around the world are receding. But when you look at scientific studies on individual glaciers you begin to understand that temperature is not always the cause and that all of the glaciers that Al mentions have been retreating for over 100 years.

Let’s start with Al’s first example, Mt. Kilimanjaro. Al might be benefited by the knowledge that Kilimanjaro began receding in 1880 before CO2 began increasing in the atmosphere (Molg et al. 2003a). Also, local temperature records show that there have not been increasing temperatures in the last 100 years (King’uyu et al., 2000; Molg et al 2003, Hay et al., 2002). Additionally, the temperature on the mountain near the glaciers never gets above the freezing point (Georges and Kaser (2002). The glaciers on Kilimanjaro and other mountains in the area are shrinking due to a change in local precipitation. In 1880 the climate in the area changed from a very humid to a very dry climate resulting in less clouds and more direct sunlight. (Kaser et al. 2004).

Al’s second example is Grinnell Glacier in Glacier National Park. In this case, when you look at the pictures of receding glaciers, it is easy to say that a warming climate is causing the glacier to disappear. But like Kilimanjaro, these glaciers started melting over 100 years ago.
Grinnel Glacier, Glacier National Park. Dates and arrows show melt since 1850
Himalayas - Glaciers have been found to be
in a state of general retreat since 1850 (Mayewski & Jeschke 1979).
In this section he also claims that 40% of the worlds population gets half of their water from streams and rivers that are fed by glaciers. This is an easily confused claim. Rivers that are fed by the Himalayas get most of their run-off from the spring snowmelt. They also have many dams that ensure that water will be available during dry months.

Italian Alps -Since the end of the Little Ice Age (about 1850), the hanging
Glaciers and firn fields have retreated continuously.
Swiss Alps - Abstract. Since the culmination of the Little Ice Age,
Alpine glaciers have been in a state of general retreat.
Peru – The current warming that is melting the Quelccaya glacier in Peru began in 1830 according to Al Gore’s friend, Lonnie Thompson (Thompson 2006) * NOTE: The recent data from this ice core may be contaminated by rainwater that seeped into the top 20 meters of the ice.
And the same is true for all of the glaciers he mentioned. They all started retreating at the end of the Little Ice Age. Most glaciers around the world are retreating while some are not, mainly due to changes in storm tracks. Many of the glaciers around the world slowed or reversed their retreats during the cooling period between 1944 and 1976 and began retreating again after that. Many glacier retreats have accelerated in recent years.
Al then begins a presentation about how temperatures during the last thousand years were relatively stable until the last one hundred years using a graph that looked like the one below:
The data for this graph is from a 2003 study by Al Gore’s friend, Lonnie Thompson, a well-known scientist who studies glaciers. The graph itself has the look of what is known as a “hockey stick” graph. It usually demonstrates that temperatures were stable for the last 1,000 years but suddenly rose in the last 100 years. While this particular graph is used by Al Gore to represent global temperature for the past 1,000 years, the data is only taken from 7 locations in three mountain ranges. In fairness to Al, there have been several studies by scientists who used tree rings etc. from all over the world who have come up with the same general trend.




Now let’s look at two things that Al, and all the scientists who have provided those “hockey stick” graphs never seem to mention. First, if you go back farther than 1,000 years, there were temperature increases similar to today 2,500, 4,000, 5,200, 8,700 and 11,000 years ago. Lonnie Thompson himself in his glacier studies has identified many of these warm periods.

Second, they do not include solar activity, which is at an 11,000 year high. The graph below (Solanki 2006) shows solar activity for the past 12,000 years. In this graph you can see that there was an increase in solar activity during the same warming periods listed above.


Al’s presentation on carbon dioxide quickly falls into the biggest trap in the global warming debate. He accurately tells how scientists measure past levels of carbon dioxide from air bubbles in ancient ice from glaciers. He accurately discusses how scientists can examine isotopes of oxygen in the ice to figure out what the temperature was when the ice formed. He also uses the Vostok ice core graph to show how, over the last several hundred thousand years, temperature and carbon dioxide are closely correlated. He interprets the data, as, “when there is more carbon dioxide, the temperature gets warmer.” The graph below is similar to the one used by Al Gore, the blue line is temperature and green line is carbon dioxide going back 450,000 years.

What Al Gore did not mention, and what is very well known throughout the scientific community, is that higher resolution studies of the same ice cores revealed that the temperature changes came first then were followed by changes in CO2. (Mudelsee, 2001; Clark, 2003; Vakulenko et al., 2004)
During this part of the presentation Al says that when you look at the ice core that you can see the year that congress passed the clean air act. This one makes a lot of people laugh.
For instance, Eric Steig, a geochemist at the University of Washington with lots of experience in ice cores and an ardent supporter of Al Gore’s side of the debate said, “At one point Gore claims that you can see the aerosol concentrations in Antarctic ice cores change "in just two years", due to the U.S. Clean Air Act. You can't see dust and aerosols at all in Antarctic cores -- not with the naked eye -- and I'm skeptical you can definitively point to the influence of the Clean Air Act. I was left wondering whether Gore got this notion, and I hope he'll correct it in future versions of his slideshow.”Al then shows global temperatures for the past 100 years using a graph similar to the one below. “In any given year it might look like it’s going down but the overall trend is extremely clear” I’ve added the green line, which is CO2. What Al does not show you is that most of the warming started before the CO2 increase. He also fails to mention the cool period between 1944 and 1976 does not correlate with greenhouse theory; the globe should have been warming at that time.
Now let’s stop here for just a moment and look at the graph below. We have all heard of El Nino. During El Nino years you see reports on the news about flooding in California, but El Nino Southern Oscillation (ENSO) also has a relation to global temperatures.
The blue shaded areas on the graph show La Nina or ENSO negative conditions (cooling) and the red shows El Nino or ENSO positive conditions (warming). Notice how there is a shift of more ENSO negative conditions before 1976 and ENSO positive conditions after 1976. Remember the year 1976, because it is an important year in later parts of this essay.


When you consider the effects of the 11,000 year solar high and the very positive phase in the ENSO in the past 30 years, you should start to see the real trend and exactly why temperatures changed the way they have in the past 30 years. And before anyone tries to say ENSO conditions are related to global warming or CO2, the NOAA says no it does not. Also, the only person I am aware of who predicted ENSO events several years in advance used a model of solar changes with a hit rate of almost 90%. Al Gore never puts into consideration El Nino’s or solar variation as a part of global warming which is one of his most crucial mistakes.
Al then discusses how many of the worlds cities have broken their temperature records in recent years. This maybe true but much of this is caused by “Urban Heat Island Effect.” Urban Heat Island Effect is when the masses of concrete in cities absorbs heat and holds it longer than vegetation in the countryside. Also, storm drains carry water away that would otherwise evaporate and thus cool the area. One of the problems with surface temperature data is that many of the thermometers are located in cities or airports. As cities grow, the temperature gets warmer. When you look at global temperatures where only data from the countryside is considered, about one third of the temperature increase of the last 30 years disappears.
In the next section Al discusses computer models, which predict future climate. In my view, predicting future climate with computers is a joke. I am not talking about how weather cannot be predicted accurately two weeks in advance; I am talking about predicting climate 50 years in advance. Three big things in nature that affect climate, solar variation, volcanoes and El Nino Southern Oscillation, cannot be predicted 50 years in advance. For example, a strong volcano and two years of La Nina conditions would be enough to eliminate all of the warming of the last 30 years. Also, computer models are not yet updated enough and the effects of many different things that affect climate such as clouds and water vapor are still not understood.
Al then starts his section on weather. He begins with hurricanes. Most people don’t think of El Nino’s being an important to weather patterns, but it is. For instance, not many people would think that El Nino’s suppress hurricanes. Dr. William Gray, considered the world’s best hurricane forecaster, said, “Al Gore doesn’t know what he’s talking about.” Dr. Gray forecasts hurricanes in large part with consideration of the El Nino Southern Oscillation.

According to the NOAA,“The primary explanation for the decline in hurricane frequency during El Niño years is due to the increased wind shear in the environment.”


“In El Niño years, the wind patterns are aligned in such a way that the vertical wind shear is increased over the Caribbean and Atlantic. The increased wind shear helps to prevent tropical disturbances from developing into hurricanes. In the eastern Pacific, the wind patterns are altered in such a way to reduce the wind shear in the atmosphere, contributing to more storms.”
Using El Nino data from the NOAA and hurricane tracking information from Unisys I averaged out hurricanes and tropical storms in the Atlantic from 1975 to 2006. I separated them by El Nino, La Nina and neutral years and found that Dr. Gray was right. During La Nina years there was an average of 9 hurricanes and 14 tropical storms with an average hurricane category 2.4. During El Nino years there was an average of 4 hurricanes and 4 tropical storms with an average hurricane category 2. During ENSO neutral years there was an average of 7 hurricanes and 14 storms and an average hurricane category 2. There were no trends that show increasing numbers of hurricanes, tropical storms or strength. The only unusual year was 2005 (ENSO neutral) where there were 15 hurricanes and 28 tropical storms.
In the next part of Al’s weather section he says that tornadoes are getting worse. Al’s claim that global warming is increasing the number of tornadoes is also misleading because new radar and satellite technology allows us to see more of them. The numbers of severe tornadoes, the ones we have been able to track, are decreasing. The graph below is from NOAA and shows the number of strong tornadoes since 1950.

Al then says that Japan set an all time record for typhoons in 2004. This was true except he failed to mention that these were only the typhoons that actually hit the coast of Japan. In reality, the highest typhoon seasons ever recorded were 39 typhoons in 1968 and 33 in 1972 and the 2004 season was normal with a total of 29 typhoons.
(Matsumura et al. 2003 with updated data from Dr. Matsumura 2006)

Al then discusses the first hurricane in the South Atlantic that hit the coast of Brazil in 2004. This was not from global warming, the sea temperatures that year were slightly cooler than normal but the air temperature was very cold causing the kind of temperature difference between surface and air that it usually takes to create a hurricane
In the last part of his hurricane section Gore talks about Hurricane Katrina that hit New Orleans in 2005 and was the most expensive natural disaster in American history. Al asks, “Something new for America. How in gods name can that happen here?” I can answer that question for him.

New Orleans is a coastal city that is mostly below sea level. The protective levees around New Orleans were designed to protect the city from category 3 storms. This means that the people that built the levee system were taking a chance. When Katrina hit New Orleans it was a category 4 to 5 storm.
Next, the canal walls that broke down were not being maintained. “But with the help of complex computer models and stark visual evidence, scientists and engineers at Louisiana State University's Hurricane Center have concluded that Katrina's surges did not come close to overtopping those barriers. That would make faulty design, inadequate construction or some combination of the two the likely cause of the breaching of the floodwalls along the 17th Street and London Avenue canals -- and the flooding of most of New Orleans.” The Washington Post
Finally, the human toll was a result of people who did not evacuate when they were supposed to and poor planning by individuals who were responsible for evacuating people under their care.
Al then talks about how the insurance industry pays out more money to flood and storm victims. This may be true but is because more people are building expensive beach houses right where the storms hit.
Al continues by showing that there were large flood events in 2005. He also shows that there were more droughts in 2005 in areas not too far from the flooding. He says it’s because global warming is relocating the precipitation. As evidence of this he uses Lake Chad in Africa. Here again, the experts disagree and point to natural climate change. “Fluctuations are not new to Lake Chad. About 10,000 years ago Lake Chad almost filled its present drainage basin, and spilled southwest out the Benue River to the Atlantic. In the last 1,000 years, according to fossil evidence, the lake probably dried out a half-dozen times. (Most of its fish are river-adapted species.) Geologic data, climate data, historical accounts and reconstructions all indicate a higher long-term variability than the relatively short period we have actually measured.”
Next in the movie, Al Gore made several references to temperature increases in Alaska; he showed a picture of what he called “drunken trees.” He discussed how trucks that service the Alaskan pipeline can drive on permafrost roads fewer days of the year and he discussed how some homes and buildings are having structural problems because the permafrost that they were built on are melting. The graph below is a global map that shows warm weather relationships during El Nino winters. This graph shows that Alaska warms up during El Nino winters. So you would expect some melting of the permafrost in Alaska as if spring came earlier or fall came later. The weather patterns in Alaska are controlled by an ocean phenomenon called the Pacific Decadal Oscillation that is linked to ENSO.


http://www.pmel.noaa.gov/tao/elnino/impacts.html

The graph that Al uses to show the number of days that trucks can drive on the permafrost correlates with the ENSO phase shift explained above.

On the same point Al uses records from nuclear submarines that measured ice thickness, once again the ice begins to thin at the same time that the ENSO phase shift began.

The graph below is temperatures in Alaska for the since 1950. Note how
temperatures changed in 1976.

Al then starts to show how melting ice can accelerate water temperatures in the arctic. The ice reflects sunlight, but after the ice melts the ocean absorbs the sunlight that would otherwise be reflected. This is correct and is called albedo feedback.
Next, Al makes the point that melting sea ice is not good for polar bears. He claimed that polar bears were drowning for the first time according to a scientific study. What he failed to mention was that this was a one-time occurrence. The polar bears drowned because they were caught in a storm while swimming in the ocean.
Polar Bears; Proceedings of the 14th Working Meeting of the IUCN/SSC Polar Bear Specialist Group, 20-24 June 2005, Seattle, Washington, USA

Al then presents how the Earth moves heat from the equator to the poles using air and ocean currents, this is correct. The temperature at the equator would change very little, and the average increase in temperature for the hemisphere is 1/8 of the temperature increase at the poles.
Al then turns up the scare tactic. Al explains what is known as the Younger Dryas Event. This happened at the end of the last glaciation. The ice sheet on North America was about a mile thick and extended down to a line from Seattle to Indianapolis to New York. Rather than slowly melting and running off, a large lake developed in the middle of the ice sheet about half of the size of Canada. When the ice dam at the edge of the lake burst a huge torrent of water ran off the continent and shut down the North Atlantic Drift current, which provides warmth to Europe and much of Asia. The result was an immediate return to ice age conditions for over a thousand years. With the exception that the Younger Dryas drained through the Mississippi rather than the St. Lawrence, Al did a good job showing this event and it’s effects. But then he moved the focus to the possibility that Greenland might repeat the same kind of abrupt climate changing event. He leaves the audience hanging and says he will get back to that subject in a minute. But I will not. There is no evidence that the ice sheet on Greenland could cause a similar event. This would require the center of Greenland to melt, form a large lake then dump into the Atlantic Ocean all at once, something that the surrounding ocean will not allow to happen. The warmer ocean water surrounding Greenland evaporates then precipitates on the center of Greenland building up the snow pack there. This is already happening and has been observed by NASA. History also tells us something about this not being able to happen. 125,000 years ago the Earth was 3-5 degrees warmer that it is today (IPCC 2007) but ice cores from Greenland date several hundreds of thousands of years farther back. The lesson here is that Greenland could only melt slowly and not dump a huge amount of water into the ocean in a short period of time and create another Younger Dryas event.

After a brief political segment, Al continues with how species are being forced to adapting to climate change. He spoke of migratory birds in the Netherlands and Pine beetles and spruce trees in Alaska. This is true, but there is something you might learn here that Al did not intend to teach you. It is how climate change pushes evolution.

Al then speaks about how invasive species are coming into new areas and competing with native species. We have a similar problem here in Maine. Our lobster and crab industry is very important to our economy. We have two invasive species of crab, the European Green Crab and Asian Crab. But these crabs did not come here by walking across a global warming ocean bottom. They were brought here when they attached themselves to the bottom of boats hundreds of years ago. The same thing is happening to species all over the world; humans are moving them.

Al then gets into the health effects of global warming by claiming that global warming is spreading diseases and the vectors that carry them. He starts with the mosquito lines in Nairobi, Kenya and how the mosquitoes were moving to higher elevations because of a temperature increase. Mosquitoes will not move to higher elevations because of temperature increase. Mosquitoes live in areas where there is water; they are mostly found in shallow streams, ponds, or swampy areas. Another fact about mosquitoes that conflicts with Gore’s statement is that they don’t like to travel, but instead they stay about 1 mile within their breeding area.

The people who researched the malaria problem in Nairobi do not agree with Al.
“Medical researchers Amy Korman and Juma Makasa are investigating the outbreak. The research team suspected that the massive migration from the countryside was linked to the spread of malaria.
Urban gardens are breeding grounds for mosquitoes
And that is exactly what researchers discovered. The Anopheles mosquito was present in Nairobi because the environment was changing. Typical of many newly arrived slum dwellers, Paulina Karugo grows vegetables on a small plot of land behind her home.
Urban gardens are breeding grounds for mosquitoes

But in the process, she and hundreds of others have unknowingly created the perfect breeding ground for the Anopheles mosquito — a hot zone of infection.”

http://www.pbs.org/journeytoplanetearth/hope/nairobi.html


Bats – Most bats eat fruit or insects but a few species suck blood and spread diseases such as rabies. These bats are coming into contact with people due to deforestation and because humans are moving into areas where bats live.

http://news.bbc.co.uk/cbbcnews/hi/newsid_4400000/newsid_4401200/4401264.stm

Fleas—Are the only vectors that can spread due to global warming because they prefer warm, moist climate. The disease that it spreads, bubonic plague, is not on the rise. According to the CDC “in the United States, the last urban plague epidemic occurred in Los Angeles in 1924-25. Since then, human plague in the United States has occurred as mostly scattered cases in rural areas (an average of 10 to 15 persons each year).”

http://www.cdc.gov/ncidod/dvbid/plague/index.htm

Lice- Al Gore’s claim that global warming causes the spread lice is a joke, because what actually spreads lice is contact with a person who is infested with the parasite.

http://en.wikipedia.org/wiki/Pediculosis

Algae- (harmful algal blooms, HAB) According to the NOAA there has been an increase in harmful algal blooms in the oceans off of North America. NOAA says the cause of these blooms is unknown. Harmful algae produce toxins such as domonic acid; these toxins accumulate in shellfish that are eaten by humans. When people eat these infected shellfish, they usually experience mild side effects, but in extreme cases people have died.

http://www.nwfsc.noaa.gov/hab/research/nwfsc_research/algal_growth/index.html

Snails – Can spread several diseases, one such family of diseases is related to “rat lung” or “roundworm.” This disease is spread back and forth when rats and snails eat each other’s feces. There is one confirmed case in the United States that happened when a boy ate a snail “on a dare”. The boy suffered flue-like symptoms for about two weeks.

This family of parasites is more common in Asia and the Pacific Islands and usually is contracted when people eat undercooked snails, but also undercooked crabs and freshwater shrimp.

Katayama’s Fever is another disease spread by snails in tropical countries. Some locals call this infection “swimmer’s itch,” you may have seen movies where people in the jungle were told not to urinate while swimming, because “the bugs will swim up your ding-dong.” Katayama’s Fever usually results in severe urinary tract infections, but some forms of the disease enter the nerves system where they lay eggs in the brain. While this disease has a low mortality rate, life for the infected human host is usually extremely uncomfortable. There are many species of snails all over the world, I have found several articles on the Internet about snails and global warming and they all talk about global warming killing snails, not spreading them. Nevertheless, if you do not want a disease spread by snails, then be careful of what you eat and what you do when you swim at the local waterhole.

http://www.dpd.cdc.gov/dpdx/HTML/angiostrongyliasis.htm

http://www.cdc.gov/ncidod/dpd/parasites/angiostrongylus/factsht_angiostrongylus.htm#infectedsnails

In what was another laughable scare tactic, Gore noted global warming worsens various diseases. Below is a list of each disease, their causes and some tips on prevention.



· West Nile Virus – Al gore showed a map of the United States, and how quickly the West Nile Virus spread across the country. Mosquitoes first brought the West Nile Virus to the United States aboard airliners that were not treated with insecticides. Once in the United States the disease spread quickly by native birds and mosquitoes that are plentiful in the United States.
http://www.cdc.gov/ncidod/dvbid/westnile/index.htm

· Dengue fever- A disease spread by mosquitoes, and was a serious problem until the 1950’s. Between 1950 and 1970 a worldwide eradication program significantly reduced the disease by killing the mosquitoes until the use of DDT was stopped in the 1970’s. Dengue fever has been on the rise ever since, and again is becoming a serous problem worldwide.
http://www.cdc.gov/ncidod/dvbid/dengue/

· Ebola virus - Contracted by eating or coming into contact with infected monkeys. Avoid local delicacies when traveling abroad.
Planet Ark : FEATURE-Monkey brains off the menu in central Africa

· Aona virus- Contracted by inhaling dust particles related to the feces of rodents.
http://www.cdc.gov/ncidod/dvrd/spb/mnpages/dispages/arena.htm

· Hanta virus- Contracted by coming into contact with mice droppings.
Mousetraps, pet cats and precautions when camping.
http://www.cdc.gov/ncidod/diseases/hanta/hps/noframes/prevent6.htm

· Pulmonary Syndrome- The only listing I could find was for Hanta Virus Pulmonary Syndrome so I guess Al was slightly repetitive.

· SARS (Severe Acute Respiratory Syndrome)- A respiratory/ gastrointestinal virus that spreads like the common cold. In 2003 the outbreak began in Asia when two lab workers contracted the disease after handling laboratory urine and stool samples. Eight people in the United Stated were infected with this virus after traveling to other countries where there was an outbreak of the virus. There are no known cases of the disease in the world at this time.
CDC Fact Sheet: Basic Information About SARS

· Multi Drug Resistant Tuberculosis- Caused by inadequate treatment or improper use of the anti-tuberculosis medications.
If you get TB, do what your doctor tells you to do.
http://www.who.int/tb/dots/dotsplus/en/

· E. Coli- Caused by poor food handling and eating uncooked meat.
The best prevention is education and practice of safe food handling and cooking as suggested by public health professionals.
http://www.cdc.gov/ecoli/2006/december/index.htm
http://www.cdc.gov/ecoli/2006/september/index.htm

· Lyme Disease- Spread to humans by ticks. More people are becoming infected because more people are moving into the wooded areas where ticks live. Lyme Disease is also common among hikers and people who spend time in the outdoors, especially those people who do not take the proper precautions. If you live in a wooded area or spend a lot of time in the outdoors, take precautions and educate yourself about the symptoms of Lyme Disease.
http://en.wikipedia.org/wiki/Lyme_disease
http://www.cdc.gov/ncidod/dvbid/lyme/index.htm

· Avian Flu- The outbreaks of avian flu that have been recorded have mainly been started in China. Most people in developed countries buy chicken that is packaged and processed, but in China, people usually buy their chickens live and process them at home. This is how avian flu usually gets started; when an outbreak of avian flu is detected the Chinese government quarantines the sick people, then kills millions of chickens in markets and on farms. Avian flu is also spreading around the world by birds and has nothing to do with climate.
http://news.bbc.co.uk/cbbcnews/hi/newsid_4400000/newsid_4401200/4401264.stm


Al brought up the coral bleaching issue, an issue that is often cited in global warming debates. Coral has an interesting relationship with algae that is required for coral to survive. Coral does not actually bleach, the colorful algae dies causing the coral to die.


Researching the coral bleaching was interesting. When reading reputable sites, I noticed that coral bleaching due to global warming normally followed words such as “maybe,” “possibly,” “potentially,” “could be” and “might be.”


Now let’s see what was actually observed.


“Coral bleaching events worldwide have been attributed to sea surface temperatures (SSTs) rising and staying as little as 1°C higher than the usual average monthly maximum SST during the hottest months of the year (Goreau and Hayes 1994). In Jamaica, significant coral bleaching and death occur when SSTs remain at 29.3°C or higher for one month (Hoegh-Guldberg 1999).” NOAA


“Until the 1980’s, the only coral bleaching event recorded was due to flooding from Hurricane Flora that resulted in a large drop in salinity that bleached and killed many corals in Jamaica (Goreau 1964).” NOAA


“Mass coral bleaching was first recognized on the Pacific coast of Panama following the 1982-83 El Nino event (Glynn 1984). The warm SSTs associated with the El Nino event were identified as the cause of death of over 99% of corals and the complete loss of reef structures in the Galapagos Islands and the death of over 50% of corals in Panama (Glynn and D’Croz 1990; Glynn 1993).” NOAA


“The 1997-98 El Nino event is the strongest on record to date, resulting in unprecedented coral bleaching and death across the globe (Wilkinson et al. 1999).” http://www.coral.noaa.gov/cleo/coral_bleaching.shtml


“The frequency and scale of bleaching disturbances has increased dramatically since the late 70’s. This is possibly due to more observers and a greater interest in reporting in recent years.” Buscheim
http://www.marinebiology.org/coralbleaching.htm


I also found that bleaching is related to predation by Acanthasters (sea stars). “Like most sea stars Acanthasters are carnivorous. Their feeding mechanism is almost notorious; averting their stomach outside the body over "poor, defenseless" living coral polyps, doing the old extra-cellular digestion right then and there. Oftentimes Crown of Thorns population explosions/"infestations" are attributed to human removal of predators, most notably the Giant Triton Charonia tritonis L. 1758, as well as "Cod" and some large Groupers. There are stop-gap measures in place in several countries restricting the taking of these controlling influences.”
http://www.wetwebmedia.com/CrnThrnStr.htm


Next, Al talks about the “second canary in the coal mine;” Antarctica. He points to the break up of large ice shelves on West Antarctica. He also warns that if the ice on West Antarctica and Greenland melted there would be sea level rise that would flood many areas of the world. I have already discussed how ice around Greenland is melting near the ocean. This is because of the warm ocean water, but that water evaporates faster and precipitates faster on the center of Greenland and is causing the snow pack in the center of Greenland to increase. But what about West Antarctica? Can you guess why Al only talked about West Antarctica and not East Antarctica? Maybe because West Antarctica is melting and East Antarctica is not. Not only is the larger ice sheet on East Antarctica not melting; it is increasing in mass. This may have something to do with the Antarctic Circumpolar Current that moves water of different temperatures around Antarctica.

http://www.ncbi.nlm.nih.gov/entrez/query.fcgi?itool=abstractplus&db=pubmed&cmd=Retrieve&dopt=abstractplus&list_uids=16782603

Davis, C. H., et al., 2005. Snowfall-driven growth in East Antarctic ice sheet mitigates recent sea-level rise. Science, 308, 1898-1901.
http://www.parks.tas.gov.au/fahan_mi_shipwrecks/infohut/acc.htm

The next segment discusses how China is developing and using more coal to produce energy. I agree. But I think Al missed a chance to show new technologies such as cleaner burning methanol that is made from coal and natural gas. This fuel can run automobiles and power plants and is produced for about 40 cents per gallon.
http://www.ft.com/cms/s/63732910-36fa-11db-89d6-0000779e2340,_i_email=y.html

Al talks about overpopulation in the next part of the movie. I strongly agree with him on this subject but I do not agree that it is a problem causing global warming but the other way around. Human population has exploded for many reasons; especially better technology and warming climate. Since the climate began to change over 100 years ago, humans have been able to settle more land. Humans have been able to cultivate more crops in high latitudes than when the climate was cooler.

Many of the problems related to vectors and disease are from over population, not global warming.

Many of the problems he stated such as pressure on water supplies, agriculture and energy are a result of overpopulation. It is important to recognize this point because some day we will experience cold climate, whether it is another little ice age or a major glaciation era. What will happen to all of the people in Canada and Russia who will be pushed from their homes and countries by ice sheets that are a mile high? How many people will starve when another Tambora or Yellowstone erupts causing two to three years without a summer? These are not things that might happen, they are things that will happen, and just like Katrina and New Orleans, it is just a matter of time.

Al Gore is also correct in his next segment about how man can have an impact on the Earth’s surface when we use new technology. Diverting rivers is an easy thing for humans to do, just build a dam and a canal. The results of diverting rivers are controversies all over the world because lakes disappear. But what is important here is that Al does not identify the problem. You will not stop malaria or other diseases by reducing atmospheric CO2. But if you spend all of your resources on reducing CO2 then all of the other environmental problems created by man will not be resolved.

After a brief explanation of how Al Gore and his family moved away from the tobacco business, he spoke about scientific consensus. He says that of 928 peer reviewed articles, none of the scientists disagreed that most of global warming is man made or a serious problem. This is one of the rhetorical tools that Al and his friends on one side of the debate never cease to use. This statement is very carefully worded and intended to mislead. To say that scientists disagree is different than saying they agree. Very few scientists will agree that the science is settled and those are usually scientists who have a political bias.

This brings Al to his next point; that opposition to global warming is a fossil fuel industry conspiracy using the same tactics as big tobacco used in the past. He uses the example of Phillip Cooney, a former oil industry lawyer who was changing environmental science documents until exposed by a government scientist. He also used the example of James Hansen, a senior NASA scientist who was urged by his managers not to make alarming public statements. These instances are both true. But what Gore does not talk about are the many senior scientists who are constantly harassed by Al’s very own political allies. Scientists who do not agree with man made global warming constantly complain of everything from funding cuts, calls to decertify them because they disagree and even death threats. The false accusation that they are being paid off by oil companies is the most common form of harassment.

Al closes by discussing the economic benefits of changing over to green power and how it would create many jobs. This is true. But the changes Al says we should make are not going to solve his problem. More efficient appliances and cars will not cut CO2 emissions; they will only reduce the rate of increase. Building more solar stations will only supply future growing populations. Carbon sequestration such as planting trees will only help a little. The only way to reduce atmospheric CO2 would be to have solar panels on the roof of every house and building, windmills in every yard and electric cars in every driveway. It is something we will have to do anyway because someday the fossil fuels will run out. Doing these things will not require the political will that Al says people need to have. People will be more than happy to convert because it will save them the ridiculous amounts of money that people spend on home utilities and gasoline.

Conclusion

It’s easy to see why Al gore’s movie should not be shown in schools. An Inconvenient Truth is a political commercial that misrepresents a whole area of science. He admittedly uses scare tactics to get people to listen then shows them a professional slide show that blames every thing bad on so called man made global warming.

Al did not make and publicize this movie because he cares; something obvious when you consider his own lifestyle. He did not make this movie to run for president. This movie has grossed over 60 million dollars to date and it hasn’t even made it to cable. Al charges over $100,000 per slide show. But the real money that Al will make is through his new company, Generation Investment Management, a company that seeks to establish the rules and licensing for the new carbon-trading scheme. We have all heard of politicians who lie for money and power; it looks as if Al did not retire after all.

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