interceptor

Novas mensagens, análises etc. irão se concentrar a partir de agora em interceptor.
O presente blog, Geografia Conservadora servirá mais como arquivo e registro de rascunhos.
a.h

Saturday, September 15, 2007

Em entrevista a EXAME, Stephen Dubner diz que modelos econômicos tidos como regra são menos poderosos que a psicologia para entender o movimento das bolsas dos EUA


Por Peri de Castro
EXAME Conversar com o jornalista Stephen Dubner, um dos dois autores do best-seller Freakonomics, e manter o diálogo na linha planejada é tarefa das mais complicadas, mesmo numa entrevista breve. Em poucas respostas, ele é capaz de arrancar risadas de todos os que o ouvem e age de maneira tão espontânea que o assunto logo deriva de mercado de ações para o drinque que ele tomou durante o almoço. Esse mesmo tom acessível e bem-humorado foi um dos motivos pelos quais Dubner e seu parceiro no livro, o economista Steven Levitt, conseguiram vender 2 milhões de exemplares de Freakonomics, só no Estados Unidos. O estilo informal não impede a dupla de fazer críticas sérias à maneira como os economistas mais conservadores excluem o fator humano de suas análises. De passagem por São Paulo, nesta terça-feira (11/09), Dubner afirmou em entrevista ao Portal EXAME que a racionalidade – uma das premissas da Economia clássica – nem sempre é o padrão no comportamento humano e explicou por que acredita que a observação do comportamento de massa às vezes pode ser mais útil para explicar o movimento das bolsas do que os tratados de Finanças.
Portal EXAME – Desde o seu lançamento, em 2005, Freakonomics foi alvo de muita discussão e tornou-se best seller em diversos países, inclusive no Brasil. O livro produziu algum impacto na maneira como hoje pensamos a economia?
Dubner - Provavelmente não. A maior parte das pessoas continua a ver a economia como prescrição do futuro e, nesse sentido, nosso trabalho é menos ambicioso. No livro, nós tentamos explicar o passado a partir da análise de dados. É algo mais simples e talvez mais eficiente do que tentar adivinhar o futuro com base em experiências anteriores.
Portal EXAME – Um dos aspectos mais marcantes em Freakonomics é a tentativa de mostrar como a irracionalidade interfere na economia. De que maneira os governos e as empresas podem levar o comportamento irracional em conta ao fazer suas análises?

Dubner - Muitos de nós agimos de maneira mais irracional do que gostaríamos de acreditar. Os especialistas hoje observam aspectos complexos da economia, fazem modelos matemáticos, mas quase sempre acabam ignorando aquilo que não pode ser medido, justamente por não ser possível quantificar esses fatores. Acontece que eles também interferem na maneira como nos comportamos. Veja o exemplo das emoções: não se costuma discutir a felicidade ou a raiva dos indivíduos como um fator decisivo da realidade. Um ganhador de um Prêmio Nobel de Economia provavelmente acharia sem sentido o fato de um economista começar a estudar, por exemplo, o efeito do número de divórcios no Texas sobre a maneira como as mulheres daquele Estado agem, mas isso pode fazer mais diferença para entender aquela realidade do que alguma equação aplicada a todos os lugares. Hoje, já se vê pesquisadores atrás de avaliar a felicidade de uma determinada população e esse é um passo positivo. Em cinco anos, é provável que estejamos medindo a felicidade como se ela fosse uma ação ou um bem palpável.
Portal EXAME – Onde é possível identificar sinais dessa irracionalidade no cenário atual?
Dubner – Um bom exemplo é o mercado de ações nos Estados Unidos. É uma área onde freqüentemente incorporamos sentimentos relativos, de comparação com os demais, e na qual muitas vezes desafia-se a lógica, em termos absolutos. Um investidor que observa suas ações se valorizarem 2%, quando a Bolsa subiu 4%, pode sentir-se um fracassado e retirar seus investimentos de onde aplicou, apesar de ter ganhado dinheiro. Quando esse comportamento se multiplica para um grande número de investidores, acabamos chegando a situações pouco previsíveis e é isso que se vê no mercado financeiro. Em situações de massa, quando há muitos pessoas interessadas numa mesma coisa, a psicologia pode ser mais poderosa do que uma aposta em modelos econômicos tidos como regra.
Portal EXAME – Essa irracionalidade explica o que se vê na crise das hipotecas nos Estados Unidos, hoje?
Dubner – Não. Nesse caso, a única irracionalidade é que as pessoas tenham ficado tão surpresas com a crise. Todos os atores agiram de maneira racional, desde os tomadores de empréstimo, que aproveitaram o crédito fácil para conseguir os financiamentos que desejavam, até as empresas que emprestavam dinheiro a quem não possuía bom histórico de pagamento e, com isso, esperavam lucrar. Só que essa aposta evidentemente era muito arriscada. Havia boas chances de que o resultado a longo prazo fosse a incapacidade de manter esse ritmo e foi o que aconteceu.
Portal EXAME – Vocês afirmam em Freakonomics que o comportamento das pessoas e da própria economia baseiam-se em boa medida nos incentivos positivos ou negativos para agir daquela maneira. As empresas têm conseguido aplicar bem esses incentivos em busca de produtividade?

Dubner - As companhias, em sua maioria, não são muito boas com incentivos. Em geral, imagina-se que o incentivo econômico é o mais eficiente, mas às vezes há motivações não-financeiras que explicam por que as pessoas produzem mais ou menos. Não se pode imaginar que o estímulo que funciona numa situação vá funcionar em todas. Elas precisam experimentar formas diferentes de interagir.
Portal EXAME – Existe, então, uma maneira de criar melhores incentivos à produtividade e à criatividade?
Dubner – As empresas ainda são muito fracas em experimentação. Elas podiam, por exemplo, esquecer um pouco os brainstormings e as grandes reuniões em busca de um consenso. Gasta-se horas fazendo brotar dez idéias para depois eliminar nove delas e apostar em apenas uma. Por que não deixar que os autores dessas dez idéias desenvolvam separadamente e em escala menor seus projetos, para então optar por aquele que melhor funciona? Pode parecer sem sentido, mas no Google a rotina deles funciona um pouco assim, cada funcionário usa boa parte de seu tempo nos projetos dos quais mais gosta e eles conseguem bons resultados dessa maneira.
Portal EXAME – Seu parceiro no livro, Steven Levitt, e você estão preparando uma segunda versão do Freakonomics, a ser lançada em 2009. Sobre o que será o novo livro?
Dubner - O estilo será o mesmo. Vamos continuar analisando pequenos problemas em busca de soluções. Olhamos para as grandes questões econômicas mundiais e pensamos que, se já há gente muito mais esperta tentando resolvê-las, podemos contribuir procurando respostas rigorosas para as pequenas. Dessa vez, porém, temos um material muito interessante sobre prostituição e a maneira como ela funciona. Também vamos abordar a idéia do talento, para questionar o senso comum de que nascemos com a predisposição para fazer algo. Qualquer aspecto que se relacione à maneira como as pessoas podem ganhar a vida é um bom campo de estudo para o Freakonomics.
PortalExame - Domingo, 16 de setembro de 2007


Top officials in the U.S. are pushing for a military strike against Iran, Fox News James Rosen reported Wednesday.
Citing a "recent decision by German officials to withhold support for any new sanctions against Iran," Fox said senior Bush administration officials have been left with no other option than to "to develop potential scenarios for a military attack on the Islamic regime."
[Editor's Note: 6 Days of Hell: the Coming War with Iran - get the story we broke first - Click Here Now.]
German Chancellor Angela Merkel’s government recent refusal to support additional sanctions against the rogue state has made the sanctions effort useless.
Fox reported: "Political and military officers, as well as weapons of mass destruction specialists at the State Department, are now advising Secretary of State Condoleezza Rice that the diplomatic approach" has failed, and that the U.S. must now "actively prepare" for a military option.
Noting a "well-placed Bush administration source," Fox said senior policy makers are reviewing the military option and say "the likely timeframe for any such course of action being over the next eight to 10 months, after the presidential primaries have probably been decided, but well before the November 2008 elections."
The behind-the-scenes military preparations may be shadowed by a growing war of words between Washington and Tehran.
Last month President Bush raised the specter of a new "holocaust" if the Iranians are not checked.
He told a meeting of veterans, "Iran has long been a source of trouble in the region. It is the world's leading state sponsor of terrorism... And Iran's active pursuit of technology that could lead to nuclear weapons threatens to put a region already known for instability and violence under the shadow of a nuclear holocaust."
Editor's Note: 6 Days of Hell: the Coming War with Iran - get the story we broke first - Click Here Now.
Terror Chatter High: Be Prepared with this Incredible Emergency Radio.
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Thursday, September 13, 2007

Não é à toa que empresas importantes tenham fechado suas malas e saído do RS. Após QUATRO gestões do PT na capital gaúcha e uma no governo estadual, o RS acabou economicamente. Agora, como besteira pouca é bobagem, o pior governador e prefeito que já tomou posse no estado e sua capital ameaça voltar a se candidatar à prefeitura de Porto Alegre.

a.h


Porto Alegre, quinta-feira, 13 de setembro de 2007



Cerâmicas Del Porto (ex-Vista Alegre) decidiu ir embora do RS


Na década de 90 o grupo português Vista Alegre comprou a Porcelanas Renner, mas em 2005 foi vendida para seu principal executivo, o gaúcho Ricardo Bercht. A partir daí, virou Cerâmica Del Porto, fabricando toda a linha de louças sob a griffe Vista Alegre.
Agora, a Del Porto decidiu ir embora do RS.
A equipe desta página tentou contato com a empresa durante três dias (o pessoal da Del Porto é muito low profile) e descobriu que a sede e a fábrica vão para Mossoró, no Rio Grande do Norte [originalmente, este post dizia Ceará, ao que agradeço a Marcello Anderson pela observação]. A empresa está investindo R$ 37 milhões na empreitada. Em Mossoró serão produzida sete milhões de peças/ano.
A nova fábrica começará a operar em 18 meses, com foco nos mercados de São Paulo e Rio de Janeiro.
O PT vai emplacar o ex-governador Olívio Dutra como seu candidato a prefeito de Porto Alegre.
A idéia é evitar uma luta fratricida entre Miguel Rosseto e Maria do Rosário.
A história verdadeira é que só Olívio Dutra tem condições de disputa verdadeira dentro do PT.
Quem viver, verá.
México:
Diputados aprueban artículo clave para reforma fiscal
Se trata del nuevo Impuesto Empresarial a Tasa Única (Ietu), que permitirá al Estado mexicano elevar su recaudación tributaria.
Leer Artículo


Mais alguma dúvida sobre as razões do retrocesso latino-americano?

A grande farsa do Aquecimento Global 1

Neste interessante vídeo há uma introdução a um documentário que desmonta a farsa da teoria aquecimentista que é de interesse de ambientalistas, governos e empresas às expensas da verdade e do procedimento científico.

Evil Morales, o cocalero bem que poderia ter prometido a redenção aos seus compañeros incas através do mote "a coca é nossa!" Mas, não se fazem mais idiotas típicos como antigamente nesta Latino-América... Os populistas perceberam que este negócio de estatizar tudo não dá certo, o lucrativo é tributar, tributar e tributar. Ou também existe a possibilidade de rescindir contratos sem aviso prévio. Basta que não seja mais interessante ao governo em questão e dane-se a empresa contratada.

A questão é por que o contrato da Bolívia com a construtora brasileira não se tornou mais interessante?

Posso estar enganado, mas não vejo racionalidade... econômica nas ações bolivianas. Por outro lado, há muito partidarismo. Como o vínculo à Venezuela, que é uma concorrente na oferta de hidrocarbonetos. Não seria mais lógico, portanto, se vincular ao principal consumidor, o Brasil do que a um concorrente na produção e distribuição?

Outro passo neste sentido é sua aproximação com o Irã. Alegam que o Chile e a Colômbia o têm. Mas, têm como? Através do comércio externo ou em algum nível de consultoria?

BOLÍVIA RESCINDE CONTRATO DE OBRA DA QUEIROZ GALVÃO
O governo da Bolívia confirmou nesta quarta-feira sua decisão de rescindir contrato com a construtora brasileira Queiroz Galvão, devido a problemas técnicos em uma estrada do sul do país. O novo ministro de Obras Públicas da Bolívia, José Antonio Kinn, anunciou ainda a criação de uma comissão interministerial para analisar o processo de ruptura contratual. Horas antes da declaração do ministro, fontes da estatal ABC (Administradora Boliviana de Estradas) disseram que a entidade está estudando um relatório emitido pela Queiroz Galvão. O documento é uma resposta aos argumentos do governo boliviano para rescindir o contrato, assinado com a construtora no final de 2003. No final de agosto, as autoridades bolivianas disseram que foram encontradas fissuras na estrada construída pela Queiroz Galvão nos Departamentos de Chuquisaca, Tarija e Potosí. Segundo a empresa, porém, a construção avançou 77% em mais de três anos. A Queiroz Galvão está encarregada desde 2003 de pavimentar 420 quilômetros de estradas no sul da Bolívia, o que permitiria ao país melhorar suas conexões viárias com o Paraguai e a Argentina. A ABC justifica a rescisão do contrato com o "descumprimento" do cronograma de obras por parte da companhia brasileira, "levando em conta a suspensão dos trabalhos de pavimentação, de terraplanagem e o atraso na correção dos trabalhos defeituosos”. Um relatório divulgado pela construtora indica que as mudanças de curvatura na estrada são causadas pela umidade da região. Para a ABC, no entanto, os problemas são "de construção”. A administradora boliviana disse ainda que a empresa brasileira Ecoplan Noronha, encarregada do controle da construção, "não fez uma supervisão efetiva", já que teria começado os trabalhos seis meses depois do início das obras, quando foi contratada através de decreto do ex-presidente Carlos Mesa. No início de agosto, a ABC apresentou à Promotoria de Potosí, no sudeste do país, uma ação penal contra as duas firmas brasileiras e contra o ex-presidente da entidade estatal, José María Bacovick. A decisão de processá-los foi tomada após a realização de três avaliações técnicas do trabalho da Queiroz Galvão. Os relatórios determinaram que o processo de contratação "foi discricionário e pouco transparente", que houve uma "mudança unilateral das especificações técnicas por parte da empresa" e que as fissuras "estão ligadas a trabalhos de construção”. "Durante as visitas às obras, observamos que havia elementos orgânicos misturados ao cimento, como raízes e galhos, e que os sacos com o material não estavam protegidos da chuva", afirmou uma fonte da ABC. O presidente da Bolívia, Evo Morales, criticou na terça-feira a Queiroz Galvão, destacando que a obrigação de seu governo é "impedir que haja empresas enganando o Estado”.

COCALEIRO EVO MORALES JUSTIFICA AS RELAÇÕES DE SEUS GOVERNO COM O ESTADO DO IRÃ
O presidente da Bolívia, o trotskista cocaleiro Evo Morales, justificou nesta quarta-feira o início das relações diplomáticas com o Estado terrorista do Irã, com o argumento de que até nações pró-imperialistas como Chile e Colômbia as têm, além de Venezuela e Cuba. Morales disse isto durante um discurso pronunciado na localidade de Quillacollo, pelos 102 anos da província do mesmo nome, na região central de Cochabamba. Segundo ele, quando o ministro de Relações Exteriores, o indígena aimara David Choquehuanca, falou do início da relação diplomática com o Irã, causou surpresa em "alguns dos colaboradores próximos ao Palácio", que "se assustaram". Entretanto, Choquehuanca, acrescentou Morales, disse que se Chile, Colômbia ou França têm relações com o governo terrorista iraniano, “por que a Bolívia não vai poder fazer o mesmo?” O embaixador iraniano na Venezuela, Abdollah Zifan, assinou na última semana, em La Paz, "uma carta de intenções" para desenvolver a cooperação no setor petrolífero e em outras áreas industriais, como a produção de leite.


Porto Alegre, 13 de setembro de 2007 - Videversus nº 794

Wednesday, September 12, 2007

“PAC da Defesa” é válido para a proteção da Amazônia?

Para os ambientalistas "defender a Amazônia" significa impedir investimentos na região?

Maior parte dos leitores aprova restrição ao Ecoturismo em algumas categorias de Unidades de Conservação

Beleza... a principal forma de preservar gerando empregos consiste na atividade turística e é a ela que os ambientalistas se opõem!

Principais marcos históricos mundiais da educação ambiental
Articulista mostra como foi se construindo o conceito de educação ambiental e como esse movimento se refletiu no Brasil.

Ou seja, criando o mito da natureza intocada como pré-condição necessária à sustentabilidade. Educação?


Mundo deve passar limite perigoso do aquecimento, diz estudo
Cientistas prevêem que o aquecimento de 2º C seria suficiente para iniciar o degelo das calotas polares.

Depois do inverno rigoroso na América do Sul fica difícil acreditar nesta história...


Finlândia poderá comprar emissões de carbono no Brasil
O Brasil pode receber parte dos cerca de 200 milhões de euros (US$ 276 milhões) que os finlandeses devem investir em projetos de desenvolvimento limpo nos países emergentes nos próximos anos.

Posta aí a razão de tanta "crença" na teoria aquecimentista.


Biocombustíveis podem ser remédio pior que doença, diz OCDE
Para a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico, "a pressão atual para ampliar o uso de biocombustíveis está criando tensões insustentáveis que vão abalar os mercados sem gerar benefícios ambientais significativos".

Para estes catastrofistas, nada, simplesmente nada serve.


Embrapa investe em monitoramento por satélite das áreas destinadas à agroenergia
O sistema está em estruturação e permitirá visualizar, planejar e prever a produção de mamona, dendê, cana-de-açúcar e outras que podem se transformar em combustíveis.

Mas, a realidade produtiva e alternativa se impõe. Graças!


Preservação do Cerrado ajuda a evitar o aquecimento global
Segundo a secretária de Biodiversidade e Florestas do MMA, Maria Cecília Wey de Brito, o cerrado e outros ecossistemas "acabam influenciando nas mudanças climáticas porque proporcionam a liberação daquele carbono que estava estocado nas vegetações".

Bem mal explicada esta chamada. Se liberam carbono, de acordo com a teoria, ajudam a aquecer. Se, de acordo com a teoria, a biomassa retém carbono, então a substituição do cerrado por florestas seria útil para conter a liberação de carbono e o suposto aquecimento.


Predadores da biodiversidade
Estudo destaca que predação e diversidade das espécies seriam fatores ligados intimamente na evolução animal há pelo menos 480 milhões de anos.

Então, os vegetarianos seriam anti-evolutivos...


Movimento dos Atingidos por Barragens bloqueia acesso a obras de hidrelétrica em Tocantins
De acordo com o MAB, 500 pessoas bloqueiam, desde a madrugada de segunda-feira (10), a estrada que dá acesso ao canteiro de obras da Hidrelétrica de São Salvador, em Tocantins.

Inacreditável como um movimento de meliantes, criminosos ao estilo MST têm crédito. Só mesmo neste país...


Transgênica e nacional
Embrapa e empresa alemã desenvolvem primeira planta de soja geneticamente modificada desenvolvida inteiramente no Brasil.

Pelo menos, a 2ª boa notícia deste boletim.


Feira em Frankfurt expõe frotas verdes e lucros gordos
Em vez de serem acuados pelo aumento das pressões para diminuir as emissões de dióxido de carbono, as fabricantes de automóveis partiram para a ofensiva no início da feira que espera milhões de visitantes até o dia 23 de setembro.

Esta é a única forma de preservar o meio ambiente: com tecnologia.


América Latina al Día

Este governico populista de Néstor Kirchner é mesmo demagógico. Tão logo a Shell se comprometera investir USD 60 milhões no país em "medidas ambientais", a clausura (fechamento) da empresa foi abolida.

Tal punição se deu devido à divergências entre a empresa com o governo.

a.h





Edición 631
Miércoles 12 de septiembre, 2007

Américas:
Monsanto compra Agroeste por US$ 100 millones
La firma estadounidense con sede en Missouri anunció ayer la compra de 100% del paquete accionario de la productora de semillas de maíz, la brasileña Agroeste Sementes.
América del Sur:
Masisa construiría planta en Brasil por US$ 119 millones
La firma chilena de tableros de madera anunció que esta nueva unidad sería la primera fábrica que elabora madera aglomerada en Brasil.

Argentina:
Levantan clausura a refinería de Shell
Luego de que la compañía se comprometiera a invertir US$ 60 millones en medidas ambientales, el gobierno argentino resolvió levantar el cierre de su refinería ubicada al sur de Buenos Aires.
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Perú:
La firma peruana está interesada en asociarse con las empresas chilenas de retail para abrir una tiendas en el nuevo centro comercial en Lima.
México:
Autoridades confirmaron que los estallidos en los gasoductos de la petrolera fueron provocados por el Ejército Popular Revolucionario.

EPE vs. WWF

** Round 1 - WWF lança a "Agenda Elétrica Sustentável 2020" em 14/9/2006.
O estudo prevê economia de R$ 33 bilhões para os consumidores, diminuição no desperdício de energia de até 38% da expectativa de demanda, geração de 8 milhões de empregos, estabilização nas emissões dos gases causadores do efeito estufa e afastar os riscos de novos apagões se o cenário Elétrico Sustentável for aplicado no Brasil até 2020.
** Round 2 - Presidente da EPE critica o documento durante o evento de lançamento.
Já o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, questionou os índices utilizados para embasar a pesquisa, como taxas de crescimento e potencial energético de usinas hidrelétricas. "Acreditar que é possível crescer sem construir novas usinas é uma utopia que levará o país ao não-desenvolvimento", disse. "São estudos perigosos para o país. Nós não podemos iludir a população brasileira."
** Round 3 - WWF envia uma carta aberta à EPE em 9/10/2006, respondendo as críticas e fazendo acusações ao Presidente da empresa.
Através deste comunicado público o WWF-Brasil e seus parceiros buscam esclarecer as dúvidas e rechaçar as afirmações feitas pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética do Ministério de Minas e Energia.
** Round 4 - EPE envia Ofício em resposta à carta da WWF, em 19/10/2006.
Inicialmente, manifesto minha surpresa pela carta aberta divulgada pelo WWFBrasil, que atribui a mim idéias que, absolutamente, não condizem com a verdade. É bastante estranha a visão de participação democrática dessa instituição, que pretende contribuir para o debate sobre o planejamento energético do país, mas não aceita críticas.


Compilado por Fábio.

Tuesday, September 11, 2007

Bebês de hoje, empregos de amanhã




Taxas mais baixas de natalidade podem reduzir o futuro desemprego

O que causa o desemprego? A maioria dos argumentos se concentra em fatores macroeconômicos -- taxas de juros e de câmbio, crescimento do PIB ou salário mínimo -- que levam as empresas a contratar ou demitir funcionários. A escolaridade, as leis trabalhistas e a tecnologia são também invocadas como possíveis causas do desemprego.

Mas e as taxas de natalidade? Em um recente seminário na sede do BID em Washington D.C., os economistas do BID Suzanne Duryea e Miguel Székely apresentaram um estudo em que argumentam que as tendências no comportamento reprodutivo podem ter um impacto significativo retardado sobre o desemprego.
Considere-se o papel dos jovens entre 15 e 25 anos que estão procurando emprego pela primeira vez ou em busca de novos empregos. O desemprego é tipicamente mais elevado nessa faixa etária, que tem habilidades e experiência limitadas para vender no mercado de trabalho. Portanto, se aumentar a proporção de jovens de 15 a 25 anos em relação aos demais grupos etários da força de trabalho, o desemprego geral também tenderá a subir.

Na América Latina, as provas desse argumento aparecem em locais surpreendentes. A Argentina, país que durante muito tempo teve uma das taxas de natalidade mais baixas da região, experimentou recentemente um surto considerável na proporção de sua população em idade de trabalhar composta de jovens entre 15 e 25 anos de idade (ver gráfico abaixo). A razão? Entre 1967 e 1975, a Argentina experimentou um modesto "baby boom", equivalente a um aumento de 10% na taxa de fertilidade. A taxa voltou subseqüentemente a seu nível anterior, mas a grande safra de bebês nascidos naquele período começou a procurar emprego no início da década de 90. Entre 1990 e 1996, a proporção de jovens de 15 a 25 anos no mercado de trabalho argentino pulou de 37% para 41%. Mesmo que todos os outros fatores fossem excluídos, Duryea e Székely calculam que esse surto no suprimento de trabalhadores teria aumentado o desemprego na Argentina em um ponto porcentual entre 1990 e 1996. Processo semelhante, embora menos pronunciado, é evidente no vizinho Uruguai.
No Brasil e na Colômbia, ao contrário, a proporção de jovens na força de trabalho vem caindo regularmente nos últimos anos, depois de ter atingido o seu pico na década de 80. Isso reflete a diminuição aguda da taxa de fertilidade nesses países, que começou no final dos anos 60 e continua até hoje. Embora o desemprego nesses dois países não tenha caído nos anos 90 (porque outros fatores macroeconômicos o empurrarram para cima), de acordo com os autores ele seria maior se a proporção de jovens entre 15 e 25 anos não tivesse diminuído. Embora seja impossível predizer as tendências do emprego no futuro, as atuais tendências da fertilidade indicam que os quatro países do gráfico experimentarão menos pressão na oferta de emprego para os jovens nos anos vindouros.