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Novas mensagens, análises etc. irão se concentrar a partir de agora em interceptor.
O presente blog, Geografia Conservadora servirá mais como arquivo e registro de rascunhos.
a.h

Friday, May 04, 2007

Guy Sorman: “O Brasil não tem nada a aprender com a China”

Nesta entrevista, Sorman toca em pontos essenciais a partir de uma pespectiva liberal que, em grande medida, como vocês sabem, eu endosso... No entanto, há pontos polêmicos, como dizer que a corrupção "não é um problema meu" e, por outro lado, dar pitaco sobre o Brasil não parece sensato. Bem como, advogar uma centralização de projetos políticos para um país das dimensões do nosso vai contra o que o país mais necessita: a aplicação do princípio federativo em profundidade e eficácia maiores do que o conhecido por aqui e atualmente praticado.

a.h


Abril de 2007



Fernanda Arechavaleta

O cientista político Guy Sorman é um francês que foge ao estereótipo. Não é mal humorado, por exemplo. E tampouco se mostra ranzinza com aqueles que tentam puxar uma conversa em inglês em vez do francês. E foi exatamente assim – bem-humorado e em inglês – que Sorman recebeu a reportagem de AMANHÃ para uma conversa de quase 50 minutos na manhã do dia 04 de abril, depois de proferir uma palestra no seminário internacional “Fronteiras do Pensamento”, realizado pela Copesul. Autor de “A Nova Riqueza das Nações”, Sorman acredita que os ideais do liberalismo estão distorcidos na América do Sul. E isso explicaria por que essa corrente de pensamento econômico é, muitas vezes, confundida com uma espécie de ideário perverso que visa ratificar a subordinação dos mais pobres aos mais ricos. Para Sorman, o problema da América Latina, e principalmente do Brasil, é a falta de igualdade de oportunidades. A liberdade de escolha – um dos preceitos do liberalismo clássico – só pode ser exercida por aqueles que têm dinheiro, e o resultado é que parcelas cada vez maiores da população começam a se identificar com correntes ditas anti-liberais. Apesar disso tudo, Sorman se declara um amante do Brasil. Confira por que na entrevista abaixo:

Futuro do Brasil e o governo Lula
Como o senhor vê o futuro do Brasil?
A situação não é ruim. Eu vim aqui pela primeira vez há 25 anos e, se compararmos aquela época e a de hoje, há muitos resultados positivos. Primeiro em termos políticos. Naquela época, era o fim da ditadura militar; agora, é uma democracia. A própria democracia, apesar de não ser perfeita, evoluiu. Vocês têm o Fernando Henrique Cardoso (FHC), que é um centro-direitista, têm Lula, que é um centro-esquerdista. É uma democracia sem violência e com continuidade de política econômica, mesmo com a troca de comando. Isso é um enorme progresso, pois, finalmente, os brasileiros e os investidores sabem para qual direção o país está caminhando. O próximo presidente pode ser de esquerda ou de direita, mas a economia permanecerá a mesma. Em segundo lugar, o lado econômico. Os resultados não são espetaculares, mas também não são ruins. Em vez de levar em consideração apenas o crescimento do PIB, é preciso olhar outros índices, como a queda da taxa de mortalidade infantil. Um dos problemas que ainda não foram resolvidos é que os negros permanecem à margem da sociedade, o que pode ser um resultado do crescimento vagaroso. Mas globalmente o país não está indo tão mal.

Por que o senhor considera que globalmente o país não vai mal?
Globalmente, e também em termos ideológicos, está tudo certo. Trata-se de um país muito mais liberal do que era há 25 anos, tanto política quanto economicamente. Em 1985, era proibido importar computadores no Brasil porque decidiram que eles deveriam ser fabricados aqui. No entanto, os PCs produzidos internamente não funcionavam. Dessa forma, as empresas brasileiras não conseguiam competir com o resto do mundo. Para importar um computador, era uma enorme burocracia, era preciso receber autorização do governo federal, além de corromper políticos. Em 1985, liberalismo significava: eu quero comprar um computador. Hoje, o Brasil está inserido na globalização. Por isso, eu não ligo se as pessoas dizem que são liberais ou anti-liberais: tenho mais interesse nos resultados. Lula não se denomina um liberal, mas ele introduziu uma noção de continuidade na política econômica do Brasil e isto é muito bom. Vindo da denominada “esquerda”, há um sentido de legitimidade do povo: um governo de esquerda, fazendo o que o Lula faz, indo para os Estados Unidos, lidando com Bush, reduzindo despesa dos Estados. Se tudo isso fosse feito por um governo de direita, provocaria uma revolução. As pessoas diriam que estão vendendo o Brasil para Bush. Mas é o Lula, “então deve ser certo”, “é um sistema muito bom”.

Lula faz um bom governo, na sua opinião?
Não estou envolvido no debate político, vejo as coisas com uma distância histórica. Eu encontrei Lula pela primeira vez nos anos 80. Naquela época, ele era leninista, trotskista, era uma espécie de revolucionário de sua época. Eu achava que ele era basicamente um oportunista. Hoje, ele se livrou daquela baboseira ideológica e entendeu que se o Brasil deseja ser um país desenvolvido, deve partir para a globalização, para o mercado livre. Lula foi esperto o suficiente para não se tornar uma espécie de Hugo Chávez, mas muito pragmático para entender que o bom para o Brasil é fazer parte da comunidade global e ter uma zona de livre comércio com os Estados Unidos, já que ali está o maior mercado para os produtos brasileiros e o maior investidor no Brasil. Acho que o Lula está fazendo a coisa certa. Já essa corrupção no dia-a-dia do governo não é problema meu.

No início do ano, o governo brasileiro anunciou um programa para acelerar o desenvolvimento econômico, baseado, principalmente, no investimento em infra-estrutura, como rodovias. O senhor acredita que essa é uma maneira de acelerar o desenvolvimento econômico?
A infra-estrutura é essencial para o desenvolvimento econômico. Quando você constrói uma estrada, ela dá acesso ao mercado da região. Então infra-estrutura é absolutamente necessária. Mas deve ser privada ou pública? Digo que pode ser privada e pode ser pública. Os melhores aeroportos são privados; as melhores estradas, também. Então, às vezes existe uma certa confusão neste debate. Mais uma vez eu digo que o liberalismo é uma questão de liberdade de escolha. O governo deve se perguntar: qual é a melhor maneira? Dinheiro dos pagadores de impostos ou dos consumidores? Na Europa, por exemplo, por muito tempo, todas as estradas e comunicações eram públicas. Hoje, 25 anos depois, elas são privadas. A infra-estrutura pode muito bem ser privada

Política na América Latina
O senhor considera correta a estratégia de fechar acordos bilaterais ou todos os latino-americanos deveriam se unir?
Não acho que todos deveriam se juntar, pois até que todos entrem num consenso pode-se levar séculos. Há uma grande diversidade na América Latina. Os problemas não são os mesmos em todos os países. A Argentina, por exemplo, tem uma grande pedra no sapato que é a dívida. Mesmo quando o país boicotou 75% dela, ainda restaram 25% que precisam ser pagos – e 25% de uma dívida crescente... Os argentinos sofrem uma grande crise financeira e de legitimidade, porque ninguém mais está pronto para investir lá. Por isso, fazer um acordo com o governo argentino é impossível. Já o Chile é um dos países mais avançados na América Latina. Por essas e outras, não vejo problema em cada país negociar diretamente em vez de negociar em bloco.

Mas, recentemente, Lula criticou a negociação direta do Uruguai com os Estados Unidos...
Esse posicionamento faz parte da diplomacia imperialista do Brasil. A crítica a Tabaré Vasquez é totalmente absurda. O grande problema da América Latina não é o Uruguai e sim a crise argentina e a crise na região andina: Venezuela, Equador, Peru e Bolívia. Nesses quatro países, basicamente, há um problema étnico. Na Bolívia, por exemplo, quando Evo Morales foi eleito, as pessoas disseram que um candidato de esquerda ganhou as eleições. Não é um esquerdista, é uma vingança do povo indígena. Nós sempre tendemos a interpretar as eleições políticas com critérios da Europa Oriental. Mas devemos olhar para esses países com um critério relacionado à sua história. A história da Bolívia e do Peru é uma história de uma maioria de indígenas, de pessoas exploradas pelos brancos por muitos séculos. Eles entendem que podem usar a democracia para tentar se vingar, ou, pelo menos, ter oportunidades iguais. Originalmente, a guerra civil na Colômbia foi uma revolta dos negros contra os brancos no poder. Portanto, em toda a América Latina você tem esse tipo de divisão étnica que é frequentemente menosprezada.

Como os governos podem fazer para lidar com essa situação?
Para começar, é necessário colocar o assunto em pauta. Na Bolívia, por exemplo, os presidentes sempre negam a existência de problema racial. No entanto, se você olhar nas ruas, percebe quem é pobre e quem é rico. O problema precisa ser analisado por sociólogos, que tendem a entender qual é o problema. Será que estas pessoas têm acesso às mesmas facilidades educacionais? O país deveria fazer um programa de oportunidades iguais? Tudo isso deveria ser levado em consideração. Até hoje nenhum governo boliviano ou peruano pensou em uma ação afirmativa que pudesse ser aplicada nestes países.

E no Brasil?
No Brasil também existem problemas raciais, mas geralmente não são analisados como raciais. Oficialmente todos são iguais. Espero que chegue o dia em que o Brasil envie um embaixador negro para Paris. Acredito que não exista nenhum embaixador negro no país. Muitas vezes, maquia-se o racismo dizendo que os negros são discriminados não pela cor, mas porque não têm educação. Se essa é a questão, é preciso criar um sistema de educação específica para os negros - talvez uma ação afirmativa no Brasil. Os Estados Unidos têm esse conceito de diversidade. A composição da sociedade brasileira é diversa, mas quando se olha para a universidade, para os altos cargos públicos, não há diversidade. Como a diversidade pode ser incluída no sistema? Não num sistema de cotas. Vamos pensar no problema e achar uma solução.

O Brasil e a China
O que o Brasil tem a aprender com a China?
Nada. Em primeiro lugar, lá não há uma democracia. É um regime bastante autoritário. Não há liberdade individual, tudo é proibido. Religião, liberdade de expressão, mídia: tudo sob o controle do partido comunista. Em segundo lugar, não existe empreendedorismo verdadeiro em território chinês. Os empresários são estrangeiros investindo na China e usando, apenas, mão-de-obra barata – tudo provido pelo partido comunista. Em terceiro lugar, o que a China produz para o mundo não é inovador. Os fabricantes desenham algum produto na Coréia ou no Japão, depois os produzem na China e de lá são exportados. Na prática, o que é “feito na China” só é empacotado lá. Não há inovação. O modelo chinês é lucrável somente para uma pequena elite. Os que pertencem ao “podium” são 200 milhões, mas os outros um bilhão de chineses são mantidos fora do sistema econômico.

O Brasil está bem atrás da China em termos de crescimento econômico...
Sim, o Brasil está atrás, mas porque vive num sistema democrático. E em toda a democracia o crescimento é mais lento, pois o processo de decisão é mais lento. Algumas pessoas vão dizer: então a saída é termos um totalitarismo para caminharmos mais rápido. Mas não se pode levar em consideração apenas fatores econômicos. A democracia é muito importante. Talvez você perca 1% ou 2% de crescimento ao ano, mas você tem outras coisas que os chineses, por exemplo, não têm. Outra razão para o crescimento lento do Brasil é que uma imensa parte da população não está integrada na sociedade porque não tem educação. Os investimentos na educação básica são muito baixos. O Brasil deveria apostar no microcrédito. Toda vez que menciono a falta de microcrédito no país, eu ouço: “Mas nós temos”. Vocês têm, mas como uma forma de corrupção e populismo, não como um processo econômico. O sistema de microcrédito deveria ser gerenciado pela iniciativa privada. É muito importante que os empresários no Brasil entendam que o país está no caminho certo por causa da continuidade econômica.

O que emperra as mudanças na política brasileira?
O problema do Brasil é não ter partidos políticos nacionais e sim organizações regionais, agremiações locais. Assim o processo político é muito lento e existe muita corrupção – porque você tem que comprar os votos dos membros do parlamento. Esse é o Brasil. Acho que as coisas vão mudar e haverá mais partidos nacionais no futuro por causa da migração para outros Estados. Cada vez mais pessoas vão do Nordeste para São Paulo. Então, o comportamento político delas deverá mudar. Por causa da educação, das oportunidades e porque elas pertencem a um país global que é o Brasil. Conseqüentemente, eles vão agir como cidadãos brasileiros e menos como cidadãos do Maranhão, por exemplo. Eu digo “do Maranhão” por causa do José Sarney. Hoje, se você é um cidadão do Maranhão, você vota no Sarney porque ele foi bom para os seus pais e existe uma tradição familiar de apoio a ele. Acredito que com o crescimento da economia, mudanças demográficas e migração interna, pouco a pouco você verá uma redução deste poder local e de partidos locais. No entanto, será lento o processo de substituição dos partidos locais por outros mais nacionais. Neste momento, no Brasil, a pobreza tem a ver com suas origens locais. E muitos Estados no Brasil foram organizados para que os pobres se mantivessem pobres. Desta maneira, você precisa de política nacional para destruir a estrutura feudal no Nordeste do Brasil. Lembre-se que nos Estados Unidos o povo queria manter a escravatura em nome da liberdade do Estado. Aqui não é escravatura, mas é uma espécie de sistema feudal. Então eles dizem para o governo central: vocês não devem interferir nos nossos problemas. Esse problema só pode ser destruído pela nacionalização do corpo político.

Aquecimento global e questões energéticas
Com o aquecimento global em pauta, o senhor acredita que é possível ter proteção ecológica e desenvolvimento econômico ao mesmo tempo?
Não. É preciso escolher se as pessoas querem desenvolvimento econômico primeiro. Estão certos aqueles que colocam o bem-estar pessoal em primeiro lugar. O aquecimento global é uma coisa muito teórica e longínqua para as pessoas comuns. Se elas puderem optar, vão escolher o desenvolvimento econômico. Todo desenvolvimento econômico traz algum impacto no aquecimento global, mas não se tem certeza do quanto. É uma escolha de base teórica. Quando o país se desenvolve, muitas vezes, utiliza técnicas e padrões de consumo de energia que são menos danosos para o clima, certo? Sabemos que os países que produzem muito dióxido de carbono, como Índia e China, é porque usam técnicas muito pobres. Na Europa e nos Estados Unidos, são usadas técnicas evoluídas. Se olharmos por esse ângulo, o desenvolvimento também é uma maneira de melhorar as condições do meio ambiente, porque são usadas melhores técnicas e se consome menos energia para produzir a mesma quantidade.

O que o senhor pensa sobre a anunciada crise do petróleo?
Está em toda parte, mas não quer dizer que seja verdade. Não existe crise de energia. As reservas de petróleo são enormes. O grande problema é que a maioria delas não é explorada, porque é um processo muito caro. Se o preço do petróleo sobe, então, podemos acessar novos recursos que nunca foram explorados. Agora, reservas imensas foram descobertas no Oeste africano. São mais importantes que as da Arábia Saudita e do Iraque. Não foram exploradas até agora porque ficam no fundo do mar e, novamente, é muito caro. Existem várias alternativas para o petróleo. É uma questão de preços. O problema é a relação entre o preço e o tipo de energia que usamos. Também é verdade que todo mundo tem interesse em aumentar a diversidade de fontes de energia. É por isto que todos os países ocidentais são a favor do etanol. O etanol não é uma solução perfeita porque você tem que plantar uma grande quantidade de milho e outros grãos – e isto consome grande quantidade de água. Por isso, não é uma grande solução.

O Brasil está certo quando procura se posicionar como líder na produção de etanol?
Sim. Eu lembro que, quando isto começou, há muitos anos, com o “Pró-álcool”, não parecia ser muito racional, porque o governo brasileiro subsidiava e a mistura de etanol e óleo ficava muito cara para o país. Hoje, parece que uma boa estratégia para o Brasil. Com o aumento do preço, a escolha brasileira está se tornando mais racional. Mais uma vez, não devemos pensar que o Brasil é uma nova Arábia Saudita ou que etanol vai substituir petróleo. É apenas parte do processo de diversificação. A economia do Brasil não deve confiar demais no etanol.

Thursday, May 03, 2007

Moeda Verde



“Moeda Verde” – eis o nome de uma das mais surpreendentes operações deflagradas pela Polícia Federal contra crimes ambientais na história do Sul do país. Ao longo desta quinta-feira (03), a Delegacia de Combate a Crimes Ambientais da PF cumpriu uma série de mandados de prisão contra políticos, empresários e funcionários públicos de Florianópolis que estariam envolvidos em um esquema de venda de licenças ambientais e atos administrativos de conteúdo urbanístico em favor de grandes empreendimentos na ilha. A lista dos que tiveram prisão decretada envolve 22 pessoas, algumas bastante conhecidas no meio empresarial. Uma delas é o empresário gaúcho Péricles Druck, dono do Grupo Habitasul – empresa responsável pela construção da maior parte de Jurerê Internacional. Em nota divulgada à imprensa na tarde desta quinta, o Grupo Habitasul afirma que “todas as etapas e obras de Jurerê Internacional foram implantadas com as devidas, tempestivas e regulares licenças das autoridades competentes”. A empresa diz, ainda, ter convicção de que a evolução das investigações “demonstrará inequivocamente a correção e pertinência de todos os procedimentos da Habitasul, seus diretores e funcionários”.

Dos 22 mandados de prisão, 17 foram executados. Entre eles, os do proprietário do Costão do Santinho, Fernando Marcondes de Mattos e do secretário de Obras de Florianópolis, Aurélio de Castro Remor. A PF ainda procura um dos donos do shopping Iguatemi na capital catarinense, Paulo Cezar Maciel da Silva, e o presidente da Santa Catarina Turismo (Santur), Marcílio Ávila, que também estão na lista. A operação contou com a participação de 170 policiais federais em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul. Os presos responderão por crimes contra o meio ambiente e contra a administração pública, formação de quadrilha, tráfico de influência, corrupção ativa e corrupção passiva.

As investigações da “Moeda Verde” já duravam nove meses. Inicialmente, a PF estava buscando irregularidades em um empreendimento localizado em Jurerê Internacional, no norte da Ilha de Santa Catarina. A partir daí, descobriu outros condomínios em situação irregular – construídos em mangues, restingas e outras áreas de preservação. Todas as áreas receberam licenças ambientais irregulares, afirmou a delegada Júlia Vergara, da PF, em entrevista coletiva realizada nesta tarde, em Florianópolis. Júlia acredita que o líder do grupo era o vereador de Florianópolis Juarez Silveira (sem partido).

http://amanha.terra.com.br/ - Newsletter diária n.º 946 - 03/05/2007




Uma operação da Polícia Federal contra crimes ambientais prendeu hoje 19 pessoas, entre empresários, funcionários públicos e vereadores em Florianópolis e Porto Alegre. A investigação começou depois da notícia da prática de crimes contra o meio ambiente na implantação de um empreendimento imobiliário na cidade de Florianópolis. Com a apuração, segundo a PF, foi descoberta uma organização criminosa infiltrada na máquina administrativa, com ramificações nos Poderes Executivo e Legislativo de Santa Catarina.

(...)

Os presos responderão por crimes contra o meio ambiente, formação de quadrilha e contra a administração pública, tráfico de influência, corrupção ativa e corrupção passiva.

A operação, denominada "Moeda Verde", é comandada pela Delegacia de Combate a Crimes Ambientais e contra o Patrimônio Histórico em Santa Catarina. A ação conta com a participação de 170 policiais federais em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

UOLNews, 3 de maio

Veja aqui, a galeria de fotos sobre as detenções e as apreensões de veículos dados como propina aos funcionários públicos.




Dois dos 22 mandados de prisão expedidos na Operação Moeda Verde deixaram de ser cumpridos hoje pela manhã pela Polícia Federal de Santa Catarina porque os acusados estão viajando. O presidente da Santa Catarina Turismo (Santur), vereador eleito Marcílio Ávila, está na Argentina, enquanto o destino do empresário Paulo Cézar Maciel da Silva – um dos donos do recém-inaugurado Shopping Iguatemi, em Florianópolis – não foi divulgado.
Outros dois acusados, os empresários Péricles de Freitas Druk e Fernando Tadeu Soledade Habckost, ambos do grupo imobiliário Habitasul, foram detidos em Porto Alegre.
Em Florianópolis, o vereador Juarez Silveira (sem partido) alegou problemas de saúde ao saber que seria preso pela PF. Até o início da tarde, ele era o único dos 18 detidos na capital catarinense que não haviam sido levados para a superintendência do órgão, na Avenida Beira-Mar Norte.
Entre os 22 acusados de negociar licenças ambientais estão cinco funcionários públicos, dois vereadores, um secretário municipal, dois diretores de órgãos da prefeitura e pelo menos oito empresários.
A PF também cumpriu 30 mandados de busca e apreensão em órgãos públicos, escritórios de empresas e residências. As primeiras informações davam conta que entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão em dinheiro foram apreendidos.
Os policiais também apreenderam documentos, computadores e carros, dois deles na casa do vereador Juarez da Silveira.








CONFIRA OS NOMES
Juarez Silveira (vereador)
André Luiz Dadam (servidor da Fatma)
Hélio Scheffel Chevarria (grupo Habitasul)
Fernando Tadeu Soledade Habckost (grupo Habitasul)
Renato Juceli de Souza (Susp)
Marcelo Vieira Nascimento (Floram)
Rubens Bazzo (Susp)
Francisco Rzatki (Floram)
Péricles de Freitas Druk (grupo Habitasul)
Fernando Marcondes de Mattos (Costão do Santinho)
Amílcar Lebarbechon da Silveira (restaurante do Amílcar)
Paulo Cezar Maciel da Silva (shopping Iguatemi)
Gilson Junckes (hospital Vita)
Rodrigo Bleyer Bazzo (filho de Rubens Bazzo)
Marcílio Guilherme Ávila (vereador eleito e atualmente presidente da Santur)
Percy Haensch (Colégio Energia)
Margarida Emília Milani de Quadros
Aurélio de Castro Remor (secretário de Obras de Florianópolis)
Paulo Toniolo Júnior
Itanoir Cláudio (chefe de gabinete de Juarez Silveira)
Sérgio Lima de Almeida
Aurélio Paladini
Fonte: PF




ClicRBS, 3 de maio


CBN/DIÁRIO, 4 de maio

Porto Alegre, 4 de maio de 2007 - Videversus nº 703

POLICIA FEDERAL PRENDE EMPRESÁRIOS E POLÍTICOS GAÚCHOS E CATARINENSES POR CRIMES AMBIENTAIS
A Polícia Federal desenvolveu desde a manhã desta quinta-feira a Operação Moeda Verde, prendendo políticos, empresários e funcionários públicos em Florianópolis e Porto Alegre, todos acusados de negociar licenças ambientais de maneira fraudulente e ilegal. Essas licenças foram expedidas em favor de grandes empreendimentos imobiliários na ilha de Florianópolis. leiamais

VEREADOR E EMPRESÁRIO VÃO SE APRESENTAR NA TIO PATINHAS DA POLÍCIA FEDERAL
O presidente da Santur e vereador eleito por Florianópolis, Marcílio Guilherme Ávila, deve se apresentar à Polícia Federal nesta sexta-feira. Ávila é um dos suspeitos de participar do esquema de vendas de licença ambiental e tem mandado de prisão expedido em seu nome. Além do vereador, Paulo Cezar Maciel da Silva, um dos donos do recém-inaugurado Shopping Iguatemi, também se apresenta à Polícia Federal nesta sexta-feira. leiamais
PREFEITO DE FLORIANÓPOLIS AFASTA DOS CARGOS OS ENVOLVIDOS NA OPERAÇÃO MOEDA VERDE
O prefeito de Florianópolis, Dário Berger (PSDB), afastou três secretários municipais e quatro servidores até que as investigações da operação Moeda Verde sejam concluídas. Renato Joceli de Souza, secretário de Urbanismo, Aurélio Remor, de Obras, e Francisco Rzatki, diretor da Floram (órgão que emite licenças municipais), foram afastados após terem sido presos na manhã desta quinta-feira. leiamais

Porto Alegre, 10 de maio de 2007 - Videversus nº 707

JUSTIÇA FEDERAL EM SANTA CATARINA AUTORIZA QUEBRA DE SIGILOS DE PRESOS DA OPERAÇÃO MOEDA VERDE
A Justiça Federal determinou a quebra do sigilo bancário e fiscal de seis presos pela Operação Moeda Verde, entre as 19 pessoas detidas em Santa Catarina e duas no Rio Grande do Sul, pela Polícia Federal. A autorização para as quebras de sigilo foram dadas nesta quarta-feira. leiamais

Wednesday, May 02, 2007

Biorremediação de solos e remediação de empresa



A Empresa Sapotec Sul Soluções Ambientais Ltda desenvolve tratamento para recuperação de solos. Detalhe curioso é que foi a única empresa no Rio Grande do Sul a receber Licença de Operação para beneficiamento de resíduos industrais classe I, para a Unidade de Biorremediação de Solos e Borras contaminados por hidrocarbonetos através de processos biológicos, concedida pela Fepam (no. 7719/2006-DL, datada em 03/10/2006, com validade até 2010). A empresa realizou evento em Nova Santa Rita/RS para apresentação de suas novas instalações para o prefeito, vereadores e outros convidados. Acontece que o município não está entre os que apresentam derramamento acidentais de produtos que contenham contaminantes, como hidrocarbonetos de petróleo, benzeno, tolueno, etilbenzeno, xileno – BTXE, hidrocarbonetos aromáticos policíclicos – PAH e outros de mesma natureza.

Se o município não faz parte da lista dos que tenham tido acidentes com esses produtos, é porque tais rejeitos provêm de outros municípios. De acordo com a Lei Orgânica do Município de Nova Santa Rita, desde 1993, consta a proibição de que esse município receba produtos tóxicos de outras cidades e mais detalhes. Mas, uma emenda alterou em 2006 a Lei Orgânica do Município.

A empresa vinha tentando a licença junto a Fepam desde 2001, mas sua concessão foi firmada na data de 03/10/2006, ano da emenda que alterou a Lei Orgânica.

Coincidência?

Diretor da UTRESA está foragido há 157 dias



O engenheiro Luiz Ruppenthal, nascido em 17 de janeiro de 1955 na cidade de Agudo (RS), é procurado pela Justiça do Rio Grande do Sul, suspeito de ser um dos responsáveis pela mortandade de peixes no rio dos Sinos. Ruppenthal está foragido desde 28 de novembro de 2006 quando o juiz Nilton Filomena, da comarca de Estância Velha (RS), decretou a prisão preventiva por crime ambiental. O engenheiro Ruppenthal atuou como diretor técnico da UTRESA, que trata resíduos dos setores coureiro-calçadista, de alimentação, celulose e metalurgia. A UTRESA (União dos Trabalhadores em Resíduos Especiais e Saneamento Ambiental) que fica localizada no município de Estância Velha (RS), jogava produtos tóxicos diretamente nos arroios Cascalho e Portão que deságuam no rio dos Sinos. No ano passado em 15 de dezembro o MP denunciou a UTRESA como responsável pelo maior desastre ambiental do Rio Grande do Sul nas últimas décadas, que resultou no morticínio de quase 90 toneladas de peixes no rio do Sinos, por 20 crimes ambientais. A organização da sociedade civil de interesse público e o diretor técnico Luiz Ruppenthal, são acusados de abuso do direito de licença da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM), órgão responsável pelo meio ambiente do Rio Grande do Sul. Luiz Ruppenthal está foragido há 157 dias.


Brasil, quinta-feira
03/05/2007
No.122-245NEWSLETTERMÁFIA DO LIXOANO 4

Estratégia e investimentos

A Petrobras se expandir interna e externamente é algo bom. O problema é quando outros investimentos não têm o mesmo tipo de apoio. Por outro lado, aliar-se a déspotas do Oriente Médio não é uma estratégia adequada com vistas à longo prazo.
A estratégia de investimentos do governo brasileiro para garantir a disponibilidade de gás e atender a crescente demanda interna se dá, como seria de esperar, via controle monopolístico.
Mas, será que estes terão a chance de viabilizar sua demanda?

A partir de 2008, a Petrobras investirá na Nigéria, cujas reservas são mais do que o dobro das jazidas brasileiras:

A empresa brasileira investirá US$ 500 milhões neste ano, o maior aporte desde 1998, quando chegou ao país. Desde então já foram investidos US$ 1,5 bilhão. Em projetos sociais, a Petrobras investe anualmente cerca de US$ 50 milhoes. Rudy disse que os investimentos sociais tendem a crescer com o avanço dos projetos.

E será que o governo brasileiro terá a mesma conduta que teve com a Bolívia no caso do confisco das instalações da Petrobras com relação ao governo americano, ou agirá de modo a afirmar sua "soberania" até então inexistente?

CVRD e a China

A Vale também fechou acordo para a construção de um outro graneleiro, com capacidade de 300 mil toneladas, com a japonesa Nippon Yusen Kaisha. O contrato de 20 anos também prevê entrega do navio em 2011. Em separado, a Vale fechou outro contrato com a Bergesen para que essa companhia converta um navio petroleiro de grande porte em embarcação graneleira. Ela deve entrar em operação em 2008 e fará o transporte exclusivamente na rota Brasil-China. No anúncio realizado hoje, a Vale ainda informa que revogou a decisão de vender três de seus navios capesize. Segundo a empresa, esses contratos e a decisão de não vender suas embarcações têm o objetivo de desenvolver o transporte de minério de ferro para a China e são condizentes com o compromisso de longo prazo da companhia assinado com seus clientes.

Por Valor OnLine
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Do canavial à universidade


2/5/2007
Biocombustível movimenta novo curso superior nas Missões
Eventos e Cursos


URI lança curso para formar profissionais especializados na produção de biocombustível.
Dos canaviais e destilarias, a produção de álcool combustível passa a ser assunto também nos bancos acadêmicos. Em julho, um curso superior pioneiro no Estado começa a preparar profissionais para atuarem nos processos de obtenção de álcool e de açúcar. É o Tecnólogo em Produção Sucroalcooleira, da unidade de São Luiz Gonzaga da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI). O nome pode ser difícil, mas o campo de trabalho é amplo e promissor, já que o biocombustível brasileiro desperta interesse mundial.
Depois de três anos e meio de curso, sairá da universidade um profissional habilitado para trabalhar desde a assessoria a produtores de cana-de-açúcar até em usinas. Ele se diferenciará do agrônomo por se concentrar na produção de açúcar e álcool. No Brasil, há cursos semelhantes no Nordeste, em São Paulo e no Paraná.
De acordo com a diretora da unidade, Sonia Bressan Vieira, o curso atende a uma solicitação da comunidade feita no ano passado. De clima mais quente e solo favorável ao cultivo da cana, a região das Missões vê na cultura uma possibilidade de crescimento econômico.
- Vai se falar muito em cana. Vai mudar o perfil da região. Nosso solo tem grande capacidade de uso, boa fertilidade. O clima é favorável para a cana - diz o coordenador do curso, Otelio Busanello.
Na região, há 300 mil hectares de área propícia à cultura. Além disso, a cana é mais tolerante à escassez de chuva, ao contrário da soja, que frustrou agricultores safras atrás.
No currículo do curso, estão disciplinas básicas, como português instrumental e sociologia do desenvolvimento rural. E específicas, como variedades de cana, extração de caldo e fermentação. As aulas teóricas serão na unidade. As práticas, nas lavouras de cana e em laboratórios de usinas da região, como a Coopercana, de Porto Xavier, a Noroesthe Bioenergética, que deve começar a produzir álcool entre 2009 e 2010, e a Brasil Ecodiesel.
Mesmo que o processo seletivo ainda não esteja aberto, o curso desperta interesse de estudantes. Sem poder começar o Ensino Superior neste ano, a estudante do 3º ano do Ensino Médio Catiane Pilecco, 16 anos, já planeja para 2008 tentar uma vaga no curso.
- É um assunto bastante falado. Por ser o primeiro no Estado, vai ter bastante campo de trabalho - comenta.
Campos de atuação
O tecnólogo estará capacitado a:
- Assumir pesquisas para difundir a tecnologia sucroalcooleira (açúcar e álcool)
- Atuar em parceria com o setor industrial e o de fornecedores de cana
- Operar projetos sucroalcooleiros e/ou agroindústrias
- Prestar assessoramento técnico a produtores de cana
- Assessorar projetos de pesquisa e de sistemas de produção sucroalcooleira nas propriedades familiares
- Supervisionar o manejo de matérias-primas e processos de produção
- Controlar a qualidade dos produtos nas propriedades e nas agroindústrias
- Empreender negócios que envolvam formas de biodiesel
Saiba mais
- O que: curso superior de Tecnólogo em Produção Sucroalcooleira
- Inscrições: 5 de junho a 4 de julho
- Seleção: 8 de julho (prova escrita e entrevista)
- Matrículas: 10 e 11 de julho
- Início das aulas: 30 de julho
- Vagas: 45 vagas
- Duração: três anos e seis meses (sete semestres)
- Informações: (55) 3352-4220

Por SILVANA DE CASTRO/ Missões/Casa Zero Hora

Inveja francesa


É por isso que os americanos têm uma resposta para os franceses, quando esses os criticam. "It's ok, friend. We have bailed you out twice: in WWI and WWII. Just let us know when we have to bail you out again." Os alemães entraram em Paris dentro de poucas semanas de guerra. Os franceses abriram as pernas. Pior ainda, se conformaram e se tornaram colaboradores. Os famosos maquis foram membros do PC francês, que resistiram, por ordens de Moscou, depois que os alemães e russos se desentenderam. Antes disso, ninguém fez a menor resitência aos invasores. São uns grandes covardes, e malagradecidos.
D.
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Por Patricia M. Geral
Via A Arte da Fuga, que por sua vez tirou do EU Rota, que por sua vez tirou do Boortz. Traducao minha.
Se algum dia voce ja tentou imaginar como a imprensa mundial (e por extensao natural a esquerda) reagiria ao Dia D durante a Segunda Guerra Mundial, nao precisa procurar mais:
COMO A INVASAO DO DIA D SERIA REPORTADA PELA IMPRENSA DE HOJENORMANDIA, FRANCA (6 de Junho de 1944) - Trezentos civis franceses foram mortos e milhares foram feridos hoje nas primeiras horas da invasao da Europa continental pelas forcas americanas. As baixas foram mais pesadas entre mulheres e criancas. A maior parte das baixas francesas deveu-se ao fogo de artilharia disparado pelos navios dos Estados Unidos tentando derrubar fortificacoes alemas antes do desembarque de centenas de milhares de tropas americanas. Dados reportados por um hospital improvisado na cidade francesa de St. Mere Eglise informam que a carnificina foi muito maior do que os franceses haviam antecipado, e que a reacao contra a invasao americana estava chegando ao pico. “Nos estamos morrendo por razao nenhuma”, disse um frances, sob condicao de anonimato. “Os americanos nao conseguem nem atirar direito. Eu nunca pensei que diria isso, mas a vida era melhor com Adolph Hitler”.
A invasao tambem causou serios danos ambientais. As tropas americanas, tanques, caminhoes e maquinarias destruiram milhas de litoral primitivo e milhares de acres de vegetacao ecologicamente sensivel. Acredita-se que o habitat do caranguejo sem espinha desapareceu por completo, ameacando assim a sobrevivencia dessa especie em extincao. Uma representante do Greenpeace disse que sua organizacao, que tentou barrar a invasao por mais de um ano, estava mortificada com a destruicao, mas nao surpresa. “Este eh apenas outro exemplo de como os militares destroem o meio ambiente sem sentirem remorso” disse Christine Moanmore. “E tudo isso se deve `a ganancia corporativa.”
Contactado em seu apartamento em Manhattan, um membro do governo frances no exilio, que abandonou Paris quando Hitler a invadiu, disse que a conquista americana foi baseada puramente em interesses financeiros. “Todo mundo sabe que o Presidente Roosevelt tem ligacoes com a grande industria cervejeira”, disse Pierre LeWimp. “Uma vez que a industria alema de cerveja for conquistada, os baroes de Roosevelt controlarao o mercado mundial e farao uma fortuna.”
Os governistas disseram que as acoes agressivas por parte dos americanos se devem em parte `as afirmacoes de um controverso cientista, chamado Albert Einstein, o qual enviou uma carta a Roosevelt especulando que os alemaes estariam desenvolvendo uma arma secreta — chamada de “bomba atomica”. Essa arma seria capaz de produzir baixas em uma escala nunca vista anteriormente, e causar danos ambientais que poderiam durar por milhares de anos. Hitler negou ter essa arma e inspetores internacionais nao conseguiram localizar as armas mesmo depois de passarem dois longos fins de semana na Alemanha. Pouco apos o inicio da invasao, reportagens mostraram que prisioneiros alemaes estavam sendo abusados por soldados americanos. Houve rumores acerca do mau tratamento de judeus pelos alemaes em seus tao chamados “campos de concentracao”, mas ate o momento nao ha provas concretas de que existem.
Milhares de soldados americanos morreram durante as primeiras horas da invasao, e oficiais franceses estao preocupados com o fato de que cadaveres nao recolhidos poderao causar um risco `a saude publica. “Os americanos deveriam ter se preparado para isso”, eles disseram. “A bagunca eh deles, e nos nao pretendemos ajuda-los a limpar.”
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E eu digo, God bless America!

Eco-freaks



Eco-Freaks: Environmentalism Is Hazardous to Your Health! (Hardcover) by John Berlau (Author)
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Começam as publicações que se contrapõem ao "consenso científico" em torno do aquecimento global e já não era sem tempo. Mas, enquanto não temos um debate real neste campo, boa parte do planeta se solidariza com a idéia/teoria aquecimentista por duas razões, basicamente:
1º) Uma conveniência política com interesses econômicos em responsabilizar os países ricos pelo suposto problema:
2º) E, obviamente, uma base psico-social que, convenientemente, atribui a outrem, um mal externo, o "grande Satã", todos os problemas da sociedade.
Pobreza de raciocínio.

Simpatia ambientalista pelo etanol brasileiro

Em um estudo divulgado no começo deste ano, a organização não-governamental alemã Global Nature Fund sugere que o cultivo de cana-de-açúcar para produção de etanol está causando desmatamento na região do Pantanal.
Mas segundo Singer, da WWF, o etanol brasileiro não é a principal causa do desflorestamento. Ele aponta a indústria pecuária como razão do problema e defende a produção sustentável do biocombustível.
“Nós fazemos campanha para que o etanol vendido na Europa tenha um certificado de qualidade atestando que não é proveniente de áreas desmatadas.”
“Se o Brasil se esforçar para produzir etanol de maneira sustentável para o mercado europeu, e ele é capaz disso, acredito que há uma grande oportunidade de se gerar riqueza no Brasil com isso”, conclui Singer.





Em detrimento do americano...


Segundo Stephan Singer, chefe da unidade de políticas energéticas da organização não-governamental WWF, o Fundo Mundial para a Natureza, o etanol proveniente do milho é claramente mais nocivo ao meio ambiente do que o feito da cana.
“A produção do etanol feito do milho depende de agricultura intensa e utiliza muitos pesticidas, fertilizantes, que liberam gases causadores do efeito estufa como N2O (óxido nitroso).”
“Algumas pesquisas tem indicado que em termos de emissões de carbono, na média, o etanol americano produzido do milho pode ser até pior que o petróleo”, disse Singer à BBC Brasil.

A convenient lie - 1

Localização do extinto Mar de Aral, entre as repúblicas do Cazaquistão e Uzbequistão na Ásia Central.



Ao lado, a redução de seu espelho d'água devido a evolução da cotonicultura irrigada sem planejamento adequado.



Abaixo, uma clássica imagem do que restou da agricultura socialista.








Ainda não assisti ao filme do Gore, mas tem uma cena que vi na net que aparece o desolado (ex)Mar de Aral, que é uma aterradora imagem de impacto ambiental.

Conferir o segundo slide em http://www.climatecrisis.net/

ORA, aquilo lá não teve nada a ver com temperatura... foi causado por irrigação excessiva de algodão no Cazaquistão!


Conferir http://www.utexas.edu/cola/orgs/hemispheres/content/resources/PDF/geo/aral_sea.pdf

Tuesday, May 01, 2007

Clima de medo vs. Tecnologia





Beck's take: The real answer to the problem of global warming is innovation, not government regulation. Henry Ford embodies America’s spirit of innovation: Nearly a century ago, he combined innovation and capitalism to give people what they wanted, and needed, at the same time. This kind of innovation will make a real difference.


America should embrace nuclear power. It is nearly emission-free and has the potential to replace fossil fuels for electricity production, thereby reducing fossil fuel consumption. The last nuclear power plant to be completed in the United States came on line in 1996. No new licenses have been granted since the 1970s. Why? Environmental panic.



The Tesla, an entirely electric sports car that is nearing production, helps solve two major problems: carbon dioxide emissions and the male midlife crisis. However, the Tesla doesn’t look eco-friendly, which is why people actually want to buy it. This hybrid is not only environmentally friendly – it’s also cool to drive!





Bill Lord’s home in Maine is completely solar-powered, with water and heat running through photovoltaic roof panels. Lord essentially generates as much as he uses, and his only fees for electricity are the basic hook-up charges: about $7 a month



Tenet: Al-Qaida's Nuclear Threat Real

http://www.newsmax.com/archives/ic/2007/4/30/195256.shtml?s=al

Monday, April 30, 2007 7:50 p.m. EDT

The intelligence community has real concerns that al-Qaida will acquire nuclear weapons to use in a terrorist attack on the U.S., former CIA Director George Tenet confirms.
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Tenet – author of the controversial new book "At the Center of the Storm: My Years at the CIA” – also believes it’s likely that al-Qaida already has operatives in the U.S., he disclosed in an interview with CBS’ "60 Minutes” Sunday night and in other tv interviews Monday.
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Tenet told CBS interviewer Scott Pelley that in 2003, terrorists in the U.S. were prepared to launch an attack in the New York City subways when the operation was called off by Osama bin Laden’s second in command, Ayman al-Zawahiri, in favor of "something larger.”
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Story Continues Below
A clue to what that "something” could have been is that bin Laden has been trying to acquire nuclear material since 1993, according to Tenet.
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"Are these people gonna have a nuclear capability? This confers superpower status on a networked organization that is not a state,” Tenet told Pelley.
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"Is it gonna happen? Look, I don’t know. But I worry about it. Because I’ve seen enough to tell me that there’s intent. And when there’s intent, the question is, when does the capability show up? If al-Qaida were to acquire nuclear capability, the thousands of weapons we have would be irrelevant.”
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Asked if al-Qaida is in the U.S. right now, Tenet said: "My operational presumption is that they infiltrated a second wave or a third wave into the United States at the time of 9/11. Now can I prove it to you? No. It’s my operational intuition.”
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Tenet’s worries about al-Qaida’s nuclear desires seem to corroborate a new book by former FBI consultant Paul Williams due out later this month. The book, ”The Day of Islam,” claims al-Qaida has been preparing a spectacular nuclear attack in the American homeland. [Editor’s Note: More info on "The Day of Islam” Click Here Now.

Os limites da justiça social internacional

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por Anselmo Heidrich


“Justiça”, hoje em dia, tornou-se um termo inflacionado na cultura política nacional e internacional ultrapassando o próprio âmbito jurídico e se estendendo para o econômico e o cultural. Na verdade, uma grande fonte de irracionalismo, a palavra “justiça” tem sido mal utilizada e soa como mero clichê para ressentidos que utilizam seus sentimentos como base para uma pretensa (e falaciosa) compreensão dos problemas mundiais.
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Vivemos tempos confusos neste Bravo Novo Mundo onde a Cultura Ocidental é posta em cheque, de dentro de sua própria sociedade, como se o germe da desconstrução partisse de sua própria sanha civilizatória. O fato do chamado "Primeiro Mundo" demonstrar preocupações com a chamada "questão social internacional", não significa se ver encurralado (e admitir esta posição intelectual) numa posição de culpa por fatos passados que, mal explicados, atribuem à Europa e, mais ostensivamente, aos Estados Unidos a carga de toda culpa pelos insucessos cometidos no chamado "Terceiro Mundo".
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Reivindicações até justas de países em desenvolvimento não devem ser confundidas com um "tribunal imaginário", substancialmente ilegítimo, que pretende julgar a História como se nela houvesse "réus" e "vítimas". Os casos são vários, mas no que toca especificamente aos fatos mais atuais, tomemos como exemplo a oposição Ocidente X Islã. Huston Smith em The World's Religions[1] se indaga por que a Cristandade teve tantos choques com o Islã, uma vez que tais crenças têm uma origem comum no Judaísmo e não se observa o mesmo com, por exemplo, Cristianismo X Hinduísmo. A razão é mais simples do que podemos imaginar: domínio territorial, um imperativo geopolítico. Mais do que templos, são civilizações em choque. Muito antes das Cruzadas, os árabes já chegavam às portas francesas nos Pirineus para estender a influência do Crescente. Julgarmos toda uma complexa teia de relações históricas a partir de um único vetor - a Igreja Católica -, como se esta fosse a única a ter uma culpa no “cartório das humanidades” é, no mínimo, desrespeito pelo intelecto, para não dizer pura má fé mesmo.
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No entanto, o debate ideológico, culturalista e, em certa medida, religioso mesmo, contém mais mentiras, falsidades do que a saudável busca pela Verdade. O fato é que ruim com ele, pior sem ele... Analogamente, não podemos nos esquecer que até bem pouco tempo em termos históricos, nos países capitalistas, as muitas reivindicações trabalhistas (por vezes, claramente exageradas) tiveram efeitos benéficos através de um processo contínuo de negociações. Contudo, apesar de certas incongruências contábeis que mais tarde cobrariam seu preço através dos inexoráveis déficits públicos, pode-se dizer que foram menos perniciosas do que teriam sido uma guerra civil.
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Há várias formas de procurar atingir um objetivo não tão evidente por si. A crítica que se faz hoje em dia, no seio do próprio capitalismo, não procura resolver antigas querelas sócio-civilizacionais, outrossim tem seu combustível ideológico na própria desconstrução do capitalismo. Basta pensarmos por que a maioria dos protestos tem seu epicentro no cenário europeu. Não é à toa que em muitos daqueles países, cerca de ¼ dos trabalhadores é constituído por funcionários públicos e segurados que vivem da transferência de renda indireta[2], assolados que estão pelas constantes revisões da máquina pública européia em transformação e que vivem sob o espectro dos saudosos Margaret Thatcher e Helmut Kohl. E isto, mesmo com o governo de oposições episódicas como a de Tony Blair que não ousam desfazer tudo que os liberais arrumaram. Nessa cizânia de interesses corporativos que a Social-Democracia semeou no continente, tudo vale para a crítica do Capitalismo, inclusive a ressurreição de antigos fantasmas históricos. Os mais extremados órfãos do socialismo tentam ressuscitá-lo em uma forma mais palatável, falsamente democrático, sob os auspícios de uma heterodoxia marxista que advogava a ocupação de instâncias estratégicas do estado e da sociedade para a formação de um corpo hegemônico que a guiaria para a construção do “Novo Homem”. Mais do que “justiça internacional”, erigindo um fácil e evidente bode-expiatório configurado no Tio Sam, o que essa gente quer é a desestruturação da locomotiva capitalista para daí sim, no day after, prejudicar a sociedade como um todo, mesmo que isto não se torne, a princípio, evidente por si próprio.
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O “modelo” socialista é substituído, mesmo que intuitivamente, por uma abstração sem pé nenhum na realidade, chamada de “socialismo democrático”. Questões inescapáveis como a maior produtividade e criatividade inerente ao Capitalismo, as quais já tinham sido propostas por Schumpeter há mais de meio século permanecem soterradas por um manto de irracionalismo que põe a eficácia econômica como um verdadeiro palavrão.
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Quando jovens, muitos segurados pelo Welfare State, saíam às ruas em Davos para protestar contra a Globalização estavam, sem muitas novidades, repetindo ad nauseaum, um movimento sindicalista que mobilizou a classe operária européia até a II Guerra Mundial. Suas proposições, caso tomados à sério pelo oportunismo político, não nos trariam nada além do desastre. Basta lembrar que o sindicalismo que antecedeu a guerra mundial levou ao congelamento dos salários, os métodos de produção permaneceram arcaicos e os regimes políticos sucumbiram ao discurso demagógico do “operariado”, mais ansioso por provocar cataclismos políticos do que por obter vantagens materiais à própria classe que diziam defender.
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Do outro lado do Atlântico, no país mais conhecido (e incompreendido) do mundo, os Estados Unidos, o movimento sindical teve a chance de escapar, afortunadamente, do controle de socialistas e anarquistas dogmáticos se consagrando, antes de qualquer coisa, à direção patronal e sua orientação com o objetivo real de melhorar a situação material dos operários. Através da redução da jornada de trabalho e aumento real da renda, diga-se de passagem. A pressão sindical econômica e não ideológica consagrou a seleção natural do empresariado americano. A crise americana dos anos 80, por exemplo, foi extremamente benéfica em proveito dos homens de visão. Cidades como Detroit pagaram com a desindustrialização. Inversamente, São Bernardo se desindustrializou graças à ação da CUT que nos mascarou o verdadeiro culpado ao atribuir responsabilidades a outrem, ao FMI etc.
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A inveja mundial de um país bem-sucedido se explica facilmente, no entanto o que não tem justificativa é a submissão intelectual de nossos homens públicos às contingências de um discurso de ocasião que procura opor “Norte” e “Sul”, sem que de fato, o “Sul” tenha efetivamente chegado a enxergar como o “Norte” funciona. Tudo ancorado num raciocínio simplista de “jogo de soma zero” de que nos fala Paul Krugman em seu Internacionalismo Pop, onde no cérebro do leitor incauto, uns ganham por que outros perdem. Nada mais conveniente, nada de “lavar a roupa suja em casa”, mas atribuir nossos insucessos e o ressentimento fundamentalista de regiões como o Oriente Médio à pujança capitalista. Assim, é chegada a hora de cobrar a conta pelo serviço não prestado: “Ressentidos do mundo: uni-vos!”
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A produção de escala, a visão de homens como Henry Ford são escassas nas latitudes tropicais, temo em dizer. Mas aventuras de Guevaras, demagogias Castristas, ódios de Husseins e Ladens, esses sim, são valorizados e tomados como palavra última e, em nome deles, multidões amedrontadas com a dinâmica produtiva se levantam e clamam pela manutenção da estagnação tecnológica. “Tecnofobia” de ecofascistas soma-se à devassa cultural em busca de notoriedade para seus apologistas, enquanto que problemas reais como a produção agrícola é discutida em base ideológica. Tudo vale no discurso persecutório que procura culpar não um, alguém, mas uma entidade, o “Capital”. A estratégia consiste em demonizar uma fantástica realização da Civilização e esquecer-se de sua relação destruidora/criadora.
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Os críticos do Ocidente não desejam mais que destruir o “Capital” objetivamente, sem perceber que nunca chegariam sequer a ter os instrumentos materiais de comunicação que utilizam. "Comunicação" esta que serve, em última instância, para expressar suas paranóias, bem explicado. Os numerosos críticos que vivem, muitas vezes, de transferências de rendas via bolsas pagas com o erário público ou em suas sinecuras acadêmicas a tripudiar em disputas por poderes nos departamentos das faculdades, não desejam verdadeiramente soluções pacíficas para os problemas do mundo subdesenvolvido. Mas, suas atitudes apontam cada vez mais para hábitos que acumulam sentimentos de frustração e rancor para com o mundo capitalista desenvolvido. Odeiam o que desconhecem.
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Mesmo que muitos digam que a saída não se daria mais por vias “socialistas tradicionais” e que esse sistema não mais se configura como uma alternativa, o fato é que as premissas irracionais que o fundaram na cabeça de um filósofo alemão continuam vivíssimas, assim como outras formas de patologia social. A verdade desagradável é que uma boa parte dos países atrasados (me perdoem a ausência de eufemismo), por motivos estritamente culturais pouco faz para a adoção de comportamentos individuais e de ação coletiva favorável ao desenvolvimento econômico e, sobretudo, a uma oportunidade de se reconhecer na diferença. Apenas exploram essa diferença em prol de um discurso que torna os individuais iguais sim, mas na ignorância.
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Notas:
[1] SMITH, Huston. The World’s Religions. Harper San Francisco. 1991.
[2] DAHRENDORF, Ralf. O Conflito Social Moderno. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed.; São Paulo: Edusp, 1992, p. 139.

Monday, April 30, 2007

A hipótese e a infalibilidade dogmática

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Now imagine two lines on a piece of graph paper. The first rises to a crest, then slopes sharply down, then levels off and rises slowly once more. The other has no undulations. It rises in a smooth, slowly increasing arc. The first, wavy line is the worldwide CO2 tonnage produced by humans burning coal, oil and natural gas. On this graph it starts in 1928, at 1.1 gigatons (i.e. 1.1 billion metric tons). It peaks in 1929 at 1.17 gigatons. The world, led by its mightiest power, the USA, plummets into the Great Depression, and by 1932 human CO2 production has fallen to 0.88 gigatons a year, a 30 per cent drop. Hard times drove a tougher bargain than all the counsels of Al Gore or the jeremiads of the IPCC (Inter-Governmental Panel on Climate Change). Then, in 1933 it began to climb slowly again, up to 0.9 gigatons.
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And the other line, the one ascending so evenly? That's the concentration of CO2 in the atmosphere, parts per million (ppm) by volume, moving in 1928 from just under 306, hitting 306 in 1929, to 307 in 1932 and on up. Boom and bust, the line heads up steadily. These days it's at 380.There are, to be sure, seasonal variations in CO2, as measured since 1958 by the instruments on Mauna Loa, Hawai'i. (Pre-1958 measurements are of air bubbles trapped in glacial ice.) Summer and winter vary steadily by about 5 ppm, reflecting photosynthesis cycles. The two lines on that graph proclaim that a whopping 30 per cent cut in man-made CO2 emissions didn't even cause a 1 ppm drop in the atmosphere's CO2. Thus it is impossible to assert that the increase in atmospheric CO2 stems from human burning of fossil fuels.
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As Hertzberg readily acknowledges, the carbon dioxide content of the atmosphere has increased about 21 per cent in the past century. The world has also been getting just a little bit warmer. The not very reliable data on the world's average temperature (which omit most of the world's oceans and remote regions, while over-representing urban areas) show about a 0.5Co increase in average temperature between 1880 and 1980, and it's still rising, more sharply in the polar regions than elsewhere. But is CO2, at 380 parts per million in the atmosphere, playing a significant role in retaining the 94 per cent of solar radiation that's absorbed in the atmosphere, as against water vapor, also a powerful heat absorber, whose content in humid tropical atmosphere, can be as high as 2 per cent, the equivalent of 20,000 ppm. As Hertzberg says, water in the form of oceans, clouds, snow, ice cover and vapor "is overwhelming in the radiative and energy balance between the earth and the sun Carbon dioxide and the greenhouse gases are, by comparison, the equivalent of a few farts in a hurricane." And water is exactly that component of the earth's heat balance that the global warming computer models fail to account for.
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