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Novas mensagens, análises etc. irão se concentrar a partir de agora em interceptor.
O presente blog, Geografia Conservadora servirá mais como arquivo e registro de rascunhos.
a.h

Thursday, May 04, 2006

Tendências do aquecimento global

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Tendências do aquecimento global

Warming Trends

Some scientists believe warmer ocean temperatures have contributed to increased frequency and intensity of hurricanes. And at the present rate of retreat, it is predicted that in 30 years there will be no ice in Glacier National Park in the US.


Over the last 40 years, the temperature increased by about 0.3°Celsius (0.5 º F).

Warming in the 20th century is greater than at any time during the past 400-600 years.

The earth's surface temperature is projected to rise by up to 5.8° C (10° F) in the next 100 years if mankind continues to emit greenhouse gases at our present rate.

The year 2004, punctuated by four powerful hurricanes in the Caribbean and deadly typhoons lashing Asia, was the fourth-hottest on record, extending a trend since 1990 that has registered the 10 warmest years. 1998 was the hottest year since reliable instrumental temperature measurements began.

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http://www.agcert.com/climate.html

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1. Se 1998 foi o ano mais quente, isto pode ter sido pontual. O dado é insuficiente para demonstrar qualquer tendência se a alta da temperatura não se mantiver.

2. O mesmo vale para os ciclones do Caribe ou da Ásia. Veremos se a tendência se mantém neste ou nos próximos anos.

3. A temperatura média global aumentou 0,3o C em 40 anos a partir de quais estudos, se levarmos em consideração que antes o problema não era notado? Ou seja, tais estudos anteriores tinham o mesmo grau de precisão e abrangência? Creio que não. Daí não podermos falar na elevação da temperatura com segurança.

4. Se tomarmos a temperatura do século XX como referência aos últimos seis séculos, é de se perguntar qual o papel da humanidade nisto tudo. Especialmente, se considerarmos que a Revolução Industrial (gatilho teórico do aquecimento) se inicia em fins do século XVIII e se expande para valer nos séculos seguintes.

5. A projeção de 5,8o C a mais para os próximos 100 anos é tão segura quanto avaliarmos o passado, quando as temperaturas foram maiores ainda (período quente medieval), isto é, pode ser perfeitamente natural. Os modelos atuais levam apenas fatores antrópicos em consideração. Por isto são falhos.

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Menos trabalho infantil no mundo

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O trabalho infantil diminuiu no mundo inteiro. De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o número de crianças trabalhadoras com idades entre 5 e 17 anos regrediu 11%, para 218 milhões, em relação às estatísticas de quatro anos atrás.
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http://amanha.terra.com.br/

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Fuego amigo, muy amigo

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por Benedicto Ferri de Barros em 05 de maio de 2006
Resumo: Que auto-suficiência de petróleo é essa, quando, além da dependência de gás petrolífero dependemos da importação de outras qualidades de óleo mais fino para misturar ao óleo grosso dos poços de nossas bacias?
© 2006 MidiaSemMascara.org

É típico do comportamento de ideologistas da esquerda. Não deveria surpreender Lula que o " fuego amigo " venha agora do seu " compañero " do exterior, Evo Morales. Foi o mesmo que aconteceu aqui dentro de casa, onde os próceres petistas foram os primeiros a lhe desfechar as rajadas do mensalão e as últimas do caso Nildo, sem lhe pedir licença, nem que ele soubesse de nada. Quem sabe para, mantendo-o na pureza virginal de sua ignorância, preservá-lo como mero coringa na manutenção do poder. O que levou seu ex-companheiro Roberto Freire a qualificá-lo de "bestalhão ou ladrão bonzinho". Expressões até polidas, diante do F.d.P. que um petista aplicou a outro, o presidente da CPI dos Correios.


Evo Morales compartilha e segue a mesma linha ideológica e política dos petistas e, no caso do petróleo, também de Lula. Candidato que "sem querer" se declarou, Lula vem desde há muito usando estatais (como no caso do mensalão) para financiar sua ilegalmente antecipada campanha de re-eleição. A demonstração mais escancarada é a da maciça propaganda da autonomia petrolífera que vem sendo veiculada pela Petrobrás. O que o " fuego amigo " de Morales desmente, deixando claro a extrema dependência do Brasil em matéria de gás de petróleo.*


Isso é apenas parte da história. Essa "independência" não foi conquistada pelo investimento dos últimos três anos, mas inclusive atrasada pela decisão de Lula de querer construir as plataformas P-51 e P-52 no País, quando nossas docas não ofereciam condições para isso. (Jarbas Passarinho, Estadão , 2/5). E que auto-suficiência proclamada é essa, quando, além da dependência de gás petrolífero dependemos da importação de outras qualidades de óleo mais fino para misturar ao óleo grosso dos poços de nossas bacias? E ainda mais, para que serve essa suposta autonomia, se o preço do "petróleo que é nosso" fica atrelado ao do mercado internacional?


O caso do petróleo boliviano é, porém, apenas um dos desastres da filosofia que vem orientando a política e a diplomacia internacional brasileira, na linha do anti-americanismo lulista e nas suas pretensões megalomaníacas de liderar blocos sul-americanos, erigir-se como guru da inclusão mundial, de se mostrar bonzinho com a China, essas e outras.


Qualquer prognóstico sobre mais essa crise promovida por toda essa embrulhada é, entretanto, prematuro. Ninguém é capaz de imaginar o que passa pela cabeça e que ações poderão resultar quando um torneiro mecânico e um índio erigidos** em presidentes se abraçam, se beijam, têm pensamentos e ideologias geminados. É esperar para ver.

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Publicado pelo Diário do Comércio em 04/05/2006

http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=4831

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*O autor equivocou-se, a dependência aludida e exposta pelo "fogo amigo" é de gás sim, mas gás natural. Não o GLP, obtido através do refino de petróleo.
**O problema não é o presidente ser ex-torneiro mecânico, nem o outro ser "índio", mas suas posições ideológicas e ações políticas.
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O Petróleo é nosso. E a ilusão também

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por João Luiz Mauad em 05 de maio de 2006
Resumo: Todos os indicadores, contábeis e financeiros, demonstram, cabal e insofismavelmente, que a Petrobras sempre esteve anos luz atrás da concorrência e o seu desempenho ao longo dos anos é pífio quando confrontado com o das petrolíferas privadas mundo afora.
© 2006 MidiaSemMascara.org

Como já era previsto, um novo turbilhão propagandista da Petrobrás infestou a mídia. Misturando uma boa dose da velha xenofobia nacionalista com a indefectível idolatria estatista, esse marketing agressivo visa a criar uma atmosfera de ufanismo em volta da famigerada auto-suficiência na produção de petróleo, além de prestar, é claro, contribuição dissimulada à campanha de reeleição do Grande Líder Prestidigitador dessa nação de ingênuos chamada Brasil.


Pândegas e solenidades diversas foram programadas. As mais importantes, obviamente, serão comandadas pelo Sumo Ilusionista Lula da Silva, com direito a púlpito, mãos sujas (literalmente) e todos aqueles rapapés característicos. O engraçado é que, nessas horas, ninguém se lembra que a única contribuição do indigitado cavalheiro para a façanha em tela tenha sido o resultado medíocre da atividade econômica durante o seu governo, fato que determinou o cruzamento das curvas de produção e demanda (de petróleo) mais cedo que o previsto.


Páginas inteiras de jornais e revistas têm sido cobertas com as cores da bandeira brasileira, realçando a risonha figura do simpático operário “BR”. “Pop-Up’s” pululam nas telas de nossos computadores a cada nova página aberta na Internet. Na televisão e no rádio não há um só intervalo comercial que não seja tomado pelas imagens fulgurantes das plataformas marítimas ou pela voz marcante e grave do locutor, anunciando o “feito extraordinário” desse “colosso” estatal, “orgulho da nossa gente”.


Malgrado todo esse estardalhaço – quase uma lavagem cerebral -, cada vez que vejo, leio ou escuto essas manifestações de triunfo, fico a perguntar, do alto da minha ranzinzice: “que vantagem Maria leva” nisso tudo? Que benefícios para a patuléia se escondem por trás de tão “extraordinário feito”? Qual o preço pago pela sociedade para que ele fosse possível? O que há, afinal, para comemorar?


Na busca de respostas a essas perguntas, a primeira coisa que me vem à mente é tentar estabelecer uma correlação entre auto-suficiência em petróleo e prosperidade. Faço então uma lista dos grandes produtores e exportadores: Arábia Saudita (77), Irã (99), Iraque (n/r), Rússia (62), Venezuela (75), México (53), Kuait (44). Logo de cara, sobrevém a primeira decepção. Ora, se produzir “ouro negro” é essa coisa tão maravilhosa, por que todos os países acima listados detêm índices de desenvolvimento - tanto econômicos quanto humanos (ranking de 2003 entre parênteses) - tão medíocres? Até mesmo Kuait, México e Rússia, os três mais destacados dessa turminha, parecem estar muito longe dos primeiros da classe. Começo a achar que “tem carne debaixo desse angu”.


Resolvo mudar o enfoque da pesquisa. Quem são os maiores PIB’s do planeta? Eua, Japão, Alemanha e China. Outra desilusão. Todos eles são grandes importadores e estão muito longe de tornarem-se auto-suficientes. Como isso é possível? Como podem prosperar enquanto reféns do petróleo estrangeiro? Qual será a mágica? Será que a megera M. Thatcher tinha razão? Será que o velho discurso do “produto estratégico” não passa de puro diversionismo, voltado exclusivamente para a obtenção e manutenção de privilégios?


Faço então a lista dos países com os maiores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH): Noruega, Islândia, Austrália, Luxemburgo, Canadá, Suécia, Suíça, Irlanda, Bélgica, EUA, Japão, Países Baixos, Finlândia, Dinamarca, Reino Unido. Alvíssaras! O primeiro do ranking é auto-suficiente e exportador. Mas felicidade de pobre dura pouco. Exceto a própria Noruega e o Reino Unido, parece que todos os demais são bastante dependentes do petróleo importado, o que me faz deduzir que a abundância do “ouro negro” não deve ser o fator determinante para o elevado IDH norueguês.


Acho que não será por aí que eu vou compreender o porquê de tanta rejubilação. Mudo o foco. Penso nos preços que pagamos pelo combustível que consumimos. Mais uma decepção. Historicamente, o preço da gasolina brasileira é praticamente o dobro da norte americana, ainda que eles importem mais da metade do petróleo que consomem. Bem, provavelmente agora, que nos tornamos auto-suficientes, essa relação vai mudar, especulo. Ledo engano! Leio entrevista do senhor Gabrielli, presidente do “Colosso Verde e Amarelo”, onde o mesmo diz, com todas as letras, que os preços internos devem acompanhar os do mercado internacional, já que a empresa precisa se manter competitiva, etc., etc. Acho até que faz sentido, mais ainda se houvesse realmente competição aqui no nosso mercado. Mas esse é um outro papo. Sigo adiante.


Sou teimoso. Deve haver algo para comemorar. Não é possível que se faça tanto barulho por nada. Ah! Todos falam da dádiva que é termos uma empresa pública (supostamente de todos os brasileiros) no comando de uma atividade tão complexa e estratégica quanto a produção e refino de petróleo. Afinal, dizem, não fosse a eficiência e abnegação dos dirigentes e empregados da Petrobrás, talvez jamais tivéssemos alcançado este estágio. Tivéssemos deixado as coisas nas mãos dos gananciosos empresários da iniciativa privada, das multinacionais, e nunca chegaríamos à tão almejada auto-suficiência. Pode ser, por que não?


Vã esperança. Todos os indicadores, contábeis e financeiros, demonstram, cabal e insofismavelmente, que a “gloriosa” sempre esteve anos luz atrás da concorrência. Visto sob quaisquer ângulos, o seu desempenho ao longo dos anos é pífio quando confrontado com o das petrolíferas privadas mundo afora (malgrado alguns números “enormes”, se comparados com o restante da tísica economia brasileira, possam ser extraídos de seus balanços).


Mesmo operando com uma margem bruta muito acima do razoável para os padrões internacionais - resultado de um monopólio perverso para o consumidor - a produtividade dos seus fatores de produção, especialmente da mão de obra, é desalentadora. Durante a maior parte de sua vida, o retorno do principal acionista (o Tesouro Nacional) sobre o patrimônio foi insignificante, ficando, muitas vezes, abaixo até do rendimento da poupança. (É verdade que, de meados da década passada para cá, quando ocorreu uma ligeira abertura do mercado, alguns índices de desempenho melhoraram significativamente).


Mas será que ninguém lucrou com tudo isso? Afinal, foram mais de cinqüenta anos de investimentos maciços – muitas vezes desviados da saúde, da educação e da infra-estrutura, diga-se de passagem e a bem da verdade. Sim. Sem dúvida, alguns ganharam. E muito. Em primeiro lugar, lucraram os políticos, de hoje e de ontem, que fizeram da estatal um verdadeiro balcão de negócios espúrios e clientelismos vários – quase sempre contrários ao interesse dos acionistas e dos consumidores.


Ganharam também os empregados da dita cuja que, além dos salários (será que ainda são 15 por ano?) acima do mercado, mais os benefícios extras (as famosas conquistas), ainda contam com polpudas participações nos lucros e outras benesses estatutárias. Sem falar das aposentadorias, garantidas por um fundo de pensões cujas contribuições foram, durante muito tempo, bancadas quase que exclusivamente pela empresa, em proporções que superavam de 4 a 5 vezes os dividendos recebidos pelo Tesouro. Não é outra a razão por que Roberto Campos, falando da “Petrossauro” cunhou a famosa frase: “O Brasil descobriu uma nova forma de capitalismo. É o ‘capitalismo de transferência’. Uma forma de capitalismo selvagem em que o Tesouro e seus contribuintes são explorados por uma nova classe - a burguesia do Estado”.


É, pensando bem, não há muito o que comemorar. Ao contrário, o mais provável, de acordo com a lógica e a observação dos fatos, é que já teríamos alcançado essa tal auto-suficiência há muito tempo - e a um custo bem menor - caso tivéssemos deixado a tarefa nas mãos mais eficientes da iniciativa privada, nacional e estrangeira, sob um regime de livre concorrência. No entanto, no país do carnaval festejamos até desgraças e cantamos loas aos nossos algozes. Que venham então os rega-bofes; os iludidos pagarão a conta de bom grado.


Sobre o assunto leia também Petrobras x Bancos



http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=4832

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Pseudo-Nacionalismo

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Análise escrita por Rodrigo Constantino, em 04/05/2006.


Evo Morales fez ressurgir do fundo do baú um debate saudável sobre nacionalismo, ao invadir com tropas ativos de uma empresa brasileira na Bolívia, objetivando a sua expropriação. Uma medida claramente populista, já testada - e totalmente fracassada - na América Latina. Sempre com embalagens nobres, como a defesa do "interesse nacional" e o "argumento" de setor estratégico, no fundo esta postura mascara somente um desejo de poder. Trata-se de um pseudo-nacionalismo.

Na mesma Bolívia, em 1937, o governo militar acusou a subsidiária da Standard Oil de evasão fiscal e confiscou suas propriedades. O resultado foi catastrófico, como não poderia deixar de ser. No México, em março de 1938, Cárdenas disse que pretendia assumir o controle da indústria de petróleo, e assinou uma ordem de expropriação. Tal ato foi o símbolo de uma resistência passional ao controle estrangeiro. O governo inglês reagiu de forma bastante dura, insistindo que as propriedades retornassem aos seus donos legítimos. Mas o México simplesmente ignorou, dificultando as relações diplomáticas entre ambos os países.

Após o racha, o México encontrou nos nazistas alemães e fascistas italianos os seus maiores clientes. Foi estabelecida uma empresa estatal de petróleo, a Pemex, que controlava praticamente toda a indústria no México. O negócio de petróleo deixou de ser orientado para exportação, e o país perdeu enorme importância no mercado mundial. A indústria sofreu bastante também por falta de capital para investimentos, assim como dificuldade de acesso à tecnologia moderna e gente qualificada. A exigência do elevado aumento salarial, que havia sido o casus belli na expropriação dos ativos, acabou cedendo espaço para a realidade econômica, sendo adiado indefinidamente. O estrago tinha sido feito, e as cicatrizes iriam acompanhar o México por longo período. O trauma causado na indústria seria o maior desde a Revolução Bolchevique na Rússia, que expulsou diversos investidores do país, forçando inclusive a fuga da família Nobel, importante controladora de ativos de petróleo.

No Chile de Allende, o primeiro aspecto de seu programa de governo foi um assalto às propriedades privadas agrícolas, na medida conhecida como tomas. As expropriações eram carregadas de violência, por bandos armados, normalmente membros do MIR. Entre novembro de 1970 e abril de 1972, mais de 1.700 fazendas foram tomadas por bandos armados. Em seguida, Allende iniciou um programa de nacionalização de diversos setores da economia, como mineração e têxtil. Seu governo utilizou pequenas brechas na lei para infernizar a vida das empresas, e conseguir assim expulsar o capital estrangeiro do país. Os resultados são conhecidos, com queda drástica na produção industrial, elevado desemprego e hiperinflação.

Como fica claro, a expressão "interesse nacional" é utilizada como escusa para a concentração de poder nas mãos do Estado. O povo brasileiro não escapou ileso desta irracionalidade demagógica. Brizola, por exemplo, sempre foi um grande defensor da expropriação de ativos estrangeiros, supostamente na defesa do tal "interesse nacional". Com tal mentalidade, os políticos criaram as reservas de mercado, a Lei da Informática, expulsaram multinacionais do país e tudo o mais que poderia afastar investimentos produtivos que geram o progresso de uma nação. Em nome do nacionalismo, prejudicaram justamente o avanço da nação.
As lições deveriam estar amplamente aprendidas. Estado não é sinônimo de povo. Governo não tem que ser empresário. Interesse nacional não é o mesmo que interesse de alguns políticos poderosos. Investimento estrangeiro não é o mesmo que exploração. A manutenção de contratos é conditio sine qua non para a prosperidade. Um ambiente amigável para os negócios, inclusive para multinacionais, é fundamental para o progresso. Ser patriota não é aderir ao pseudo-nacionalismo, que fecha a nação para o mundo e concentra no Estado um poder arbitrário.

Evo Morales não luta pelos "interesses nacionais" da Bolívia. Pelo contrário: suas medidas populistas prejudicam a grande maioria de indivíduos bolivianos. Os resultados são sempre terríveis quando a lógica é trocada pela ideologia dogmática. E não há como se alegar surpresa na medida de Morales. Afinal, é o que o Foro de São Paulo prega, o que defendem Fidel Castro, Hugo Chávez e demais socialistas que tomaram o poder na região, com os aplausos e apoio do presidente Lula, que também faz parte do Foro fundado em 1990. Fica difícil imaginar como Lula irá lutar pelos interesses dos indivíduos brasileiros desta forma.

O pseudo-nacionalismo é o caminho da desgraça, da miséria, da escravidão. O aprendizado está disponível para quem quiser. O povo tem a escolha: ou adota este conhecido rumo "nacionalista", que leva inexoravelmente à catástrofe; ou abraça com força a idéia de liberdade individual, que vai na contramão desse populismo que tomou conta da América Latina.


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http://www.if.org.br/?action=doExibirAnalise&inCodigo=56

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Wednesday, May 03, 2006

Crise do gás; Gerdau

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Federações industriais do Sul se reunirão para debater crise do gás
O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, já garantiu que não haverá um “apagão” de gás no país – decorrente da nacionalização dos campos de petróleo da Bolívia. Mesmo assim, um possível aumento no preço do insumo é encarado como um risco para a indústria da Região Sul. Não por acaso, os representantes das Federações das Indústrias dos três estados do Sul vão se reunir na próxima sexta-feira (05), na sede da Fiesc, em Florianópolis, para debater as perspectivas de abastecimento de gás. “Não há perspectiva de interrupção no fornecimento. No entanto, estamos em permanente contato com o Ministério das Minas e Energia e com a Diretoria da Petrobras para acompanhar o desdobramento da medida do governo boliviano”, afirmou Walter Fernando Piazza Júnior, presidente interino da SC Gás, em nota à imprensa. No Rio Grande do Sul, cerca de 75 indústrias e 28 postos de GNV sofreriam o impacto imediato de um aumento nos preços ou de uma eventual paralisação no abastecimento. Segundo dados da Secretaria de Energia, Minas e Comunicação do Rio Grande do Sul, o estado importa 2,2 milhões de metros cúbicos de gás por dia da Bolívia. No Paraná, a Companhia Paranaense de Gás (Compagas) depende integralmente do gás boliviano. A empresa distribui 750 mil metros cúbicos de gás natural por dia, tendo 90 indústrias como clientes. “O momento é de cautela. O fato mais importante é que a Petrobras garantirá o abastecimento normal do gás natural", destaca Luiz Carlos Meinert, presidente da Compagas.Tranqüilidade na Refap – Para a Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), de Canoas (RS), os efeitos de uma crise do gás seriam sentidos apenas na fabricação dos solventes – que representam menos de 1% do total de derivados produzidos pela empresa. Foi o que garantiu Hildo Henz, diretor-presidente da Refap, em um reunião-almoço realizada nesta quarta-feira (03), na sede da Federasul, em Porto Alegre. "Não é algo que nos preocupe, pois não dependemos dessa fonte energética", destacou Henz. "Por outro lado, o gás natural já é responsável por 10% da energia gerada no Brasil", completou. (Guilherme Damo)
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Gerdau vai extrair seu próprio minério de ferro
O Grupo Gerdau encerrou o primeiro trimestre de 2006 com uma receita líquida de R$ 5,6 bilhões. O valor é 3,7% inferior ao registrado no mesmo período de 2005. Em audioconferência realizada nesta quarta-feira (03), o vice-presidente executivo de finanças e diretor de relações com investidores da empresa, Osvaldo Schirmer, explicou que a redução foi causada, principalmente, pela desvalorização do dólar – que acumula queda de 10% nos três primeiros meses do ano. O lucro líquido da companhia ficou em R$ 832,5 milhões, 2,7% superior ao verificado no primeiro trimestre de 2005. As vendas internas do grupo cresceram 13%, influenciadas, principalmente, pelo aquecimento da construção civil no Brasil. “Entre os fatores que motivaram esse crescimento estão a MP do Bem, o aumento da oferta de emprego, a redução das taxas de juros e a redução do IPI”, destaca Schirmer. Neste ano, a Gerdau também deu mais um passo importante na consolidação de sua governança corporativa. No final de abril, os acionistas minoritários da Gerdau elegeram um representante para o Conselho de Administração da companhia. Desta forma, dos sete conselheiros eleitos, um passa a ser o representante dos minoritários.Produção de minério de ferro – O vice-presidente da Gerdau também lembrou que a empresa já atua de forma discreta na exploração de minério de ferro – uma de suas matérias-primas – em uma mina localizada no município de Miguel Bournier, em Minas Gerais. Segundo o executivo, a mina tem capacidade para gerar apenas 50 mil toneladas de minério, volume insignificante perto da demanda da Gerdau, que é de 4 milhões de toneladas por ano. Porém, a expectativa da empresa é que a exploração própria abasteça 40% de suas necessidades no futuro.
Investimentos – Schirmer destacou que a companhia está de olho na movimentação no continente asiático. “Não temos nada em vista, mas estamos estudando o mercado. Estaremos atentos a qualquer oportunidade aberta”, declarou Schirmer. Ele relembrou que o plano de investimentos do Grupo até 2008 conta com um orçamento de US$ 3,8 bilhões. Neste ano, a empresa deve aplicar US$ 1,7 bilhão. Em 2007, serão US$ 1,4 bilhão, e em 2008, US$ 700 milhões.
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Tuesday, May 02, 2006

Não peide!

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01/05/2006
Governo canadense diz que não tem interesse no Protocolo de Kyoto

O novo Governo conservador do Canadá confirmou nesta segunda-feira (01) que perdeu o interesse no Protocolo de Kyoto e que busca uma alternativa local para o tratado estabelecido para reduzir as emissões de dióxido de carbono na atmosfera.
"A diferença entre o acordo de Kyoto e a nossa solução é que os liberais estavam preparados para gastar bilhões de dólares no exterior. Nossa solução, elaborada no Canadá, se nega a fazer isso", disse a ministra do Meio Ambiente, Rona Ambrose.
Ambrose fazia menção aos Governos do Partido Liberal, que dirigiu o país entre 1993 e janeiro de 2006 e que negociaram e aprovaram a incorporação do Canadá ao Protocolo de Kyoto.
"Investiremos em soluções canadenses, em comunidades canadenses, em tecnologias canadenses. Em nossos planos o Canadá está primeiro lugar", disse Ambrose.
Os Estados Unidos se negaram a participar do Protocolo de Kyoto, acordo que o Governo do ex-presidente Bill Clinton ajudou a negociar.
Desde a chegada de George W. Bush à Casa Branca, os EUA se negaram a envolver o país na redução de emissões de dióxido de carbono - que provocam o chamado "efeito estufa" - por afirmarem que estas medidas prejudicariam a economia do país.
No dia 25 de abril, Ambrose disse que o Canadá apoiava o grupo de seis países (Austrália, China, Coréia do Sul, EUA, Índia e Japão) que formaram a Aliança Ásia-Pacífico para o Desenvolvimento Limpo e o Clima, e que defende objetivos voluntários de redução. A União Européia diz que a criação desta aliança é uma tentativa dos EUA de derrubar o Protocolo de Kyoto. (Efe/ Terra)
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http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=24453

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À propósito do refluxo da moda de Kyoto:

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A fria perspectiva dos cientistas sobre o aquecimento global
por Jennifer Harper em 02 de maio de 2006
Resumo: Enquanto estudos sérios colocam em dúvida as supostas "verdades" do aquecimento global - onde até a flatulência é apontada como responsável pelo aumento do efeito estufa -, a esquerda americana continua apostando na desinformação de massa para levar vantagens.
© 2006 MidiaSemMascara.org

O aquecimento global pode não ser tão dramático como alguns cientistas predizem.

Utilizando leituras de temperatura dos últimos 100 anos, 1000 simulações de computador e a evidência deixada pelos anéis de árvores antigas, cientistas da Universidade Duke anunciaram ontem que a “magnitude do futuro aquecimento global estará longe das melhores previsões correntes”.

Apoiados pelo National Oceanic and Atmospheric Administration, pelo Departamento de Energia e pela National Science Foundation, os pesquisadores da Duke observaram que alguns estudos previram que a temperatura da Terra poderia aumentar até quase 16 graus neste século por causa de um aumento no dióxido de carbono ou outros assim chamados gases estufa.

As estimativas da Duke mostram que a probabilidade de a temperatura aumentar mesmo até 11 graus é de apenas 5%, que se alinha com previsões passadas, menos alarmantes, que meteorologistas fizeram há quase três décadas.

Em anos recentes, muitas pesquisas acadêmicas indicaram o contrário, freqüentemente em termos carregados e citando os EUA como o maior culpado pelo aquecimento global. Este mês, um cientista da Universidade de Toronto predisse que um quarto das plantas e animais do planeta seriam extintos até 2050 devido ao aumento de temperatura global. Quarta-feira passada, dois geofísicos professores da Universidade de Chicago alertaram àqueles que comem carne vermelha que o aumento de sua flatulência contribui para os gases estufa.

No ano passado, pesquisa da Universidade do Estado de Oregon relacionou futuras “rupturas sociais” ao aquecimento global, enquanto a Carnegie Institution relatou que a influência isolada das florestas do norte aumentariam a temperatura da Terra em 6 graus. Em 2004, cientistas de Harvard informaram ao Congresso que o aquecimento global havia condenado o planeta a “choques e surpresas” climáticos.

A pesquisa da Duke, no entanto, encontrou altos e baixos na temperatura da Terra antes dos tempos modernos, opondo-se a outros estudos que confinam aumentos significantes de temperatura à era da industrialização. Mudanças de clima marcantes em outros séculos resultaram de “forças externas”, diz a descoberta da Duke, citando erupções vulcânicas e outras influências.


“Nossa reconstrução utiliza muito da variabilidade do passado”, afirma a diretora de pesquisa Gabriele Hegerl da Duke’s Nicholas Scholl of the Environment and Earth Sciences.

Embora seu estudo mostre que a Terra estaria realmente aquecendo, Hegerl desconsidera previsões catrastróficas de aumentos abruptos de temperatura. A probabilidade de que a “sensibilidade” climática a gases estufa resultaria em aumentos drásticos de temperatura é “substancialmente” reduzida, afirma.

Hegerl e sua equipe de quatro pesquisadores basearam suas conclusões em leituras termométricas abrangendo todo o século passado, juntamente com “registros antigos de temperatura”, incluindo aí estudos dos anéis de árvores e amostras de geleiras que revelaram registros de altas e baixas temperaturas, bem como particulas aéreas de um período de 700 anos. Criaram também, 1000 simulações computadorizadas do clima dos últimos 1000 anos.

“Evidências antigas e modernas sugerem limites ao futuro aquecimento global”, conclui o estudo, publicado na revista Nature.

O assunto do aquecimento global, enquanto isso, será abordado dramaticamente em “Uma verdade inconveniente”, documentário de 94 minutos com a participação do ex-vice presidente Al Gore, que acredita que o caso é uma “emergência planetária”. A produção hollywoodiana irá estrear nos cinemas em maio e é anunciada pelo produtor Davis Guggenheim como “o filme mais terrificante que você verá em toda sua vida”.

A produção também recomenda que espectadores tomem uma “ação política”. Terça passada, Mr. Gore pagou US$40.000 a Roy Neel, um consultor democrata de longa data, para ajudá-lo a criar um programa de alcance público sobre aquecimento global, anunciou o New York Daily News.

Artigo originalmente publicado no

The Wasington Times em 21 de abril de 2006

Traduzido exclusivamente para o MSM por Gerson Faria
http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=4812
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Enquanto Hollywood vende, não cometam indignos atos de flatulência.
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Bolívia: M.A.S. vs. Multinacionais Petroleiras 2

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02/05/2006 - 08h00
Petrobras promete "reação forte" contra decisão da Bolívia

PEDRO SOARES

Enviado da Folha de S.Paulo a Houston

O presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, disse ontem que a decisão do governo da Bolívia de nacionalizar as reservas de gás e as refinarias da estatal naquele país foi "unilateral" e "não amistosa" e que pode levar a "situações dramáticas".

"O decreto, a nosso ver, coloca muitas definições e, ao mesmo tempo, indefinições muito grandes que podem levar a situações dramáticas", disse.

Apesar do tom de preocupação, Gabrielli disse que, a principio, os campos da estatal na Bolívia estão operando normalmente e que o gás está sendo enviado para o Brasil. Antes de discutir como ficarão os ativos da companhia na Bolívia depois do decreto de nacionalização, Gabrielli disse que "a principal preocupação é manter a regularidade do fornecimento de gás ao Brasil".

Para Gabrielli, a decisão exige uma "reação forte" da companhia. "O governo da Bolívia tomou medidas unilaterais, de forma não amistosa, que nos obrigam a reagir", afirmou.

Ele não descartou a possibilidade de a Petrobras ir à Justiça para assegurar o direito de propriedade dos campos e dos ativos na Bolívia. "A Petrobras tomará todas as medidas que foram necessárias para preservar seus direitos. Todos. Quaisquer que sejam, em todos os níveis", afirmou Gabrielli.

O presidente da Petrobras se disse surpreso com o teor do decreto e que em nenhum momento das negociações a empresa foi avisada de que haveria o risco ver seus ativos nacionalizados.

Gabrielli afirmou ainda que o decreto tem vários pontos obscuros e indefinidos, como se haverá ou não ressarcimento pela retomada da propriedade dos campos e das duas refinarias que a Petrobras controla na Bolívia.

Outro ponto indefinido, segundo Gabrielli, é o preço do gás, que, pelo decreto, passará a ser fixado pelo governo boliviano.

Gabrielli soube do decreto ontem durante um almoço em Houston (EUA) com a imprensa brasileira e executivos da empresa, que visitaram a refinaria recém-adquirida de Pasadena.

No almoço, o diretor Paulo Roberto Costa ironizou a decisão de Morales: "Hoje é 1º de Maio [Dia do Trabalho] e ele tinha de fazer uma festa. E fez uma festa."

Em razão da crise na Bolívia, Gabrielli antecipou em um dia a volta ao Brasil e retornaria ontem.

GNV mais caro

Para desestimular o consumo no país de gás natural --produto que importa da Bolívia--, a Petrobras fez proposta ao governo brasileiro para reduzir a tributação sobre a gasolina e aumentar sobre o GNV (Gás Natural Veicular), cujo consumo atual cresce a taxa de cerca de 20% ao ano e já atinge 3 milhões de m3/ dia.

O Brasil consome cerca de 32 milhões de m3 de gás por dia, sendo 26 milhões da Bolívia.

Segundo o diretor de Exploração e Produção da companhia, Guilherme Estrella, não faz sentido estimular o consumo de gás veicular se existe hoje sobra de gasolina no país, produto que o Brasil exporta.

"O GNV é um produto que o Brasil ainda não tem em abundância, enquanto temos gasolina, que pode ser seu substituto, sobrando", disse ele.

Na visão de Estrella, se o mercado de GNV continuar aumentando no atual ritmo, a necessidade de importação de gás natural crescerá nos próximos anos -ao menos enquanto a Petrobras não começar a explorar as reservas dos campos da bacia de Santos.

Mantido o ritmo, a Petrobras estima que em 2010 o consumo de gás natural no Brasil será de 115 milhões de m3 por dia, dos quais 70 milhões seriam atendidos pela produção dos campos nacionais. Outros 30 milhões viriam da Bolívia. Haveria um déficit potencial de 15 milhões de m3.

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Especial
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Leia mais sobre o petróleo e gás na Bolívia
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http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u107302.shtml

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Sim sim, há gasolina "de sobra", mas a que preço, mesmo?! Só o dobro do gás.

A Petrossauro recebe a lição que aplicou nas cias. petrolíferas estrangeiras, mas não é ela quem paga o preço.
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Colhendo o que se plantou

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Martes 02 de mayo, 2006
Lula asegura que diferencias con Bolivia se resolverán negociando(AméricaEconomía.com)

El presidente Luiz Inacio Lula da Silva declaró el viernes que toda divergencia, como el caso de la siderúrgica brasileña EBX expulsada de Bolivia, debe ser resuelta en una mesa de negociaciones y sin pelear. "Nos sentaremos en una mesa y resolveremos el problema", dijo Lula a los periodistas en la inauguración de una feria de exposiciones en Sao Paulo. "Si usted tiene divergencias, sentémonos en una mesa y hagamos un acuerdo. Es así que vamos a resolver el problema", añadió Lula consultado sobre el caso de las operaciones de EBX en la frontera boliviano-brasileña. Al ser consultado por las declaraciones del mandatario boliviano, quien manifestó que ''no puede creer'' que su colega brasileño Lula da Silva ''defienda a empresas que no cumplen'' las leyes, Lula respondió que el presidente Evo Morales “necesita decir lo que cree que es mejor para su pueblo".

“Es un indio que llegó al poder y eso es una cosa extraordinaria”, agregó el mandatario brasileño.

A lo largo de tres años y cerca de culminar su mandato de cuatro, en enero de 2007, dijo Lula, hasta ahora "no peleé con nadie". "Cuando asumí el cargo decían que yo me pelearía con los Estados Unidos. Nunca peleé con los Estados Unidos. ¿Por qué me pelearía ahora con Evo Morales?, ¿por qué me iría a pelear con (el presidente de Argentina, Néstor) Kirchner?, ¿por qué me iría a pelear con (el mandatario de Venezuela, Hugo) Chávez. No", concluyó el mandatario brasileño.

La compañía brasileña EBX ya comenzó a desmantelar en Bolivia dos hornos, según ha dicho su presidente Eike Batista, después que el gobierno de Morales la acusara de operar en una zona de frontera, lo que viola normas constitucionales bolivianas, y de haber iniciado operaciones sin licencia ambiental. La compañía niega las acusaciones.
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Chile e seu risco

Martes 2 de mayo, 2006

Chile obtiene la mejor clasificación de riesgo país en la región(AméricaEconomía.com)

Con una clasificación A2, Chile logró la mejor marca de América Latina en el estudio Riesgo País 2006 de la consultora de finanzas multinacional, Coface.

Según explicó el CEO de la organización, Louis des Cars, los favorables resultados del país sudamericano obedecen a sus positivos fundamentos macroeconómicos, como inflación, excedente del presupuesto fiscal, crecimiento y desempleo.

El ejecutivo destacó que Chile está en un índice de impagos menor que el promedio de América Latina e, incluso, que el promedio mundial, hecho que demuestra que Chile es un socio confiable y que las empresas en general cumplen con sus compromisos de pago. Una circunstancia que, según De Cars está permitiendo a Chile “crecer más fácilmente, a través de sus exportaciones a nivel mundial”.

En cuanto al panorama de América Latina, el informe de Coface revela que la mayoría de los países de la región ha mejorado su clasificación de riesgo país debido a fuertes alzas en los precios de los commodities. En este sentido, la consultora de finanzas internacional destacó que la dependencia hacia los commodities es alta en la región y los casos más destacables son los de Venezuela (83%), Perú (70,7%), Colombia (46,3%), Argentina (38%), Brazil (30%) y México (14,6%).De acuerdo al informe de Coface, entre las empresas latinoamericanas aún existe cierta fragilidad asociada a su comportamiento de pago. Entre las razones, el informe de la consultora financiera destaca una fuerte presión en los márgenes de las empresas por alzas en los precios de las materias primas, en las tasas de interés a nivel mundial y en la fuerte competencia derivada de la globalización. Un entorno que según las conclusiones de Coface, aún representa un factor de riesgo para la situación financiera de las empresas de la región.

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Ainda restam dúvidas sobre que modelo adotar?
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Monday, May 01, 2006

Bolívia: M.A.S. vs. Multinacionais Petroleiras

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Estatização boliviana

01/05/2006 - 14h24
Exército ocupa campos de petróleo e gás na Bolívia

da Folha Onlineda France Presse, em La PazO presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou nesta segunda-feira a nacionalização da exploração de petróleo e gás, e ordenou a ocupação dos campos de produção das empresas estrangeiras no país, entre elas a estatal brasileira Petrobras.
Além da Petrobras, operam na Bolívia as petrolíferas Repsol YPF (Espanha e Argentina), British Gas e British Petroleum (Reino Unido), Total (França), Dong Wong (Coréia) e Canadian Energy. A partir de hoje, elas ficam obrigadas a entregar as propriedades para a empresa estatal Yacimientos Petrolíferos Fiscales Bolivianos (YPFB), que assumirá a comercialização da produção, definindo condições, volumes e preços tanto para o mercado interno quanto para exportação.A Petrobras já injetou, desde 1996, US$ 1,5 bilhão na Bolívia, além de US$ 2 bilhões para trazer o gás ao Brasil. Ela explora os dois principais campos de gás do país --os quais já teriam sido ocupados pelo Exército boliviano hoje-- e tem duas refinarias, entre outros. É a maior empresa na Bolívia e responde por 15% do PIB do país."A hora chegou, o dia esperado, um dia histórico no qual a Bolívia retoma absoluto controle sobre nossos recursos naturais", discursou Morales. Ele disse que, com essa medida, serão resolvidos os problemas econômicos do país, porque serão gerados mais postos de trabalho.RegrasA YPFB tomará o controle dos campos de produção de petróleo e gás, enquanto as companhias estrangeiras que exploram os produtos deverão regularizar sua situação no país com novos contratos em um prazo de 180 dias. Aquelas que não aceitarem as novas normas de exploração e comercialização terão que deixar a Bolívia. Para garantir a continuidade de produção, a YPFB se responsabilizará pelas operações dos campos das companhias que discordarem.Pelo período de 180 dias de transição, 82% do valor da produção serão destinados ao governo e 18%, às companhias, "porcentagem que cobre os custos de operação e amortização de investimentos", segundo Morales. O ministério de Hidrocarbonetos determinará, caso a caso, os investimentos realizados pelas companhias e suas amortizações, custo de operação e rentabilidade obtida em cada campo. Os resultados dos estudos servirão como base para a YPFB determinar a participação definitiva das companhias nos novos contratos.Em La Paz, o vice-presidente Alvaro García Linera disse que "a partir de hoje, [as multinacionais] têm que entregar 82% do total da produção para os bolivianos e somente 18% para as empresas estrangeiras". "Antes [na década de 90], a Bolívia obtinha [com a exploração de gás] US$ 140 milhões. Com a nova lei [aprovada em maio de 2005 pelo Congresso], aumentamos para US$ 460 milhões, e hoje subimos para US$ 780 milhões no ano que vem", disse.A Bolívia, que atualmente produz 400 mil barris de petróleo por dia, é a nação mais pobre da América do Sul, sendo que a miséria afeta 70% da população. O país possui ainda reservas de 48,7 trilhões de pés cúbicos de gás, as segundas em importância do continente, depois das da Venezuela, que tem o triplo.OcupaçãoApós o anúncio da decisão, as tropas do Exército tomaram o controle dos campos bolivianos, segundo o Comando Geral do Exército da Bolívia. A medida "busca assegurar o funcionamento das estruturas de produção a fim de garantir o normal aprovisionamento de recursos energéticos para o cumprimento tanto de compromissos internacionais como para o abastecimento do mercado interno", informou um documento divulgado pelo Exército.O documento militar classificou a determinação do governo de nacionalizar os recursos energéticos como uma "nacionalização inteligente, o que deve levar as companhias petroleiras a um negociação sob termos de igualdade e justiça."Ex-dirigente do Movimento para o Socialismo (MAS) e líder dos produtores de coca, Evo Morales, o primeiro índio eleito à presidência da Bolívia, havia anunciado várias vezes sua intenção de nacionalizar o petróleo e o gás, uma exigência expressada várias vezes pela população indígena.Com agências internacionaisLeia mais
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Bolívia nacionaliza reservas pela terceira vez em 70 anos
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http://www1.folha.uol.com.br/folha/mundo/ult94u95485.shtml

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Siderúrgica EBX sai da Bolívia; novo destino será Brasil ou Paraguai
RIO DE JANEIRO (Reuters) - O grupo EBX, do empresário brasileiro Eike Batista, ex-marido da modelo Luma de Oliveira, está deixando a Bolívia, depois que o presidente da nação vizinha, Evo Morales, acusou a companhia de operar ilegalmente e ameaçou, por meio da imprensa, expulsar a empresa do país.
Segundo Batista, além de uma siderúrgica, o grupo deixa de construir uma termelétrica, o que somaria investimentos em torno de US$ 450 milhões.
O executivo, que também atua em mineração no Brasil e no Chile, negou o descumprimento de leis para se instalar no país, justificando que já havia recebido a licença de construção e aguardava para 17 de março último a licença de operação do primeiro alto-forno para produção de ferro-gusa, que foi negada.
Ele alega que o projeto estipulava US$ 30 milhões em investimentos no meio ambiente e já havia iniciado a construção de um viveiro para plantio de 13 milhões de mudas, que estariam maduras em sete anos, para produção do carvão vegetal que alimentaria a usina.
Até lá, a usina compraria carvão vegetal produzido pela população, em uma área que, segundo ele, já era determinada pelo próprio governo boliviano para desmatamento.
O projeto da siderúrgica, estimado em US$ 150 milhões, consistia em quatro altos-fornos, dois já construídos, para produzir 800 mil toneladas de ferro-gusa (matéria-prima do aço) a partir de 2007. A partir deste final de semana, de acordo com Batista, será iniciada a desmontagem dos altos-fornos, que serão trazidos para o Brasil.
"As obras dos fornos 3 e 4 já foram suspensas. Vamos desmontar e trazer os fornos já construídos para algum Estado no Brasil que nos queira", informou o empresário, ressaltando que alguns candidatos são Amapá ou Mato Grosso, mas também pode ocorrer uma transferência para o Paraguai.
Batista creditou a reação de Morales, que assumiu o governo em janeiro, ao fato de o projeto ter como parceiros a família boliviana Monasterio, dona da zona franca onde a EBX se instalou. "Os Monasterio são inimigos número 1 de Morales", afirmou.
O empresário já havia investido US$ 60 milhões no local e empregava 900 bolivianos para a fase de construção. Para transpor os alto-fornos para o Brasil ou Paraguai, deverá gastar em torno dos US$ 20 milhões.
Térmicas
Além da siderúrgica, que teria mais duas fases -a construção de uma aciaria de US$ 180 milhões e uma usina de ferro esponja, com valor ainda não definido-, a EBX planejava construir uma térmica de 170 megawatts no lado boliviano e outra de 44 megawatts no lado brasileiro, a Termo Pantanal.
"Esse projeto também foi suspenso. Íamos ofertar essa energia no próximo leilão do governo brasileiro, no dia 12 de junho, mas não vamos mais", informou.
Nas térmicas, os desembolsos de Batista já alcançavam entre US$ 6 milhões e US$ 8 milhões, que não serão ressarcidos. "Nunca processei ninguém e não vai ser agora que vou começar."
Junto das futuras térmicas a EBX construiu um gasoduto que poderá ser arrendado por outras empresas, segundo ele, "que queiram assumir esse risco".
A Bolívia vem enfrentando uma queda-de-braço com empresas estrangeiras desde que o cocaleiro Morales assumiu o governo. A Petrobras, que já investiu US$ 1,5 bilhão, discute com o governo sobre as condições de operação no país, diante de planos de nacionalização das reservas de gás anunciadas por Morales.
(Por Denise Luna)
UOL Busca - Veja o que já foi publicado com a(s) palavra(s)
Petrobras
Evo Morales
Eike Batista
EBX
http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/reuters/2006/04/25/ult29u47463.jhtm

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Então, meus 'camaradas', como se pode ver, esta é a triste sina da América Lat(r)ina que governo vai governo vem, déspota vai déspota vem, tudo que se sabe fazer é 'nacionalização', eufemismo não muito imaginativo para roubo.

Vamos ver quantos milhares de empregos o líder cocalero criará. Sem capacidade de gestão e com um reduzido mercado interno, quero só ver...

E assim vai, de populismo em populismo, o mesmo enredo sem criação, sem produtividade empresarial e sem lisura administrativa do setor público - quantas escolas e hospitais serão criados com os lucros (declinantes) das empresas 'nacionalizadas'??

a.h
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