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Novas mensagens, análises etc. irão se concentrar a partir de agora em interceptor.
O presente blog, Geografia Conservadora servirá mais como arquivo e registro de rascunhos.
a.h

Saturday, July 01, 2006

Biodiesel no Ceará

30/06/2006
Usina vai produzir 100 litros de biodiesel por hora no Ceará, a partir da mamona

O Ceará ganhou nesta sexta-feira (30) uma usina produtora de biodiesel. Fica em Tauá, a 400 quilômetros de Fortaleza, perto da divisa com o Piauí, uma das regiões mais secas e pobres do estado. A nova usina tem capacidade para produzir 100 litros de biodiesel por hora, um volume total de 876 mil por ano. O ministro da Integração Nacional, Pedro Britto, participou da inauguração.

O combustível será extraído basicamente da mamona, que deve ser plantada em 400 hectares de terra e gerar emprego para cerca de 300 produtores rurais. Além de vender matéria prima, eles vão participar do esmagamento da semente para fazer o óleo e da transformação do óleo em biodiesel. A usina pode processar outras oleaginosas, como semente de girassol, mas a prioridade é para a mamona.

A usina de Tauá é uma das duas do projeto-piloto de produção de biodiesel instaladas no Ceará, através de convênio entre o Departamento Nacional de Obras contra a Seca e o Instituto Centro de Ensino Tecnológico. Segundo o ministro, a instalação "vai contribuir para a revitalização da cadeia produtiva da mamona e a conseqüente inclusão social no semi-árido, gerando emprego e renda".

As áreas de plantio de mamona estão sendo ampliadas em todo o Brasil de forma rápida para atender à demanda por biodiesel, considerado o combustível do futuro por trazer importantes benefícios para o país: geração de renda no meio rural, redução da emissão de gás carbônico, diminuição da poluição nas cidades e menor dependência do óleo diesel, entre outros. (Olga Bardawil/ Radiobrás)


http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=25444

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Friday, June 30, 2006

Reciclagem de pneus

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29/06/2006
EXCLUSIVO: Invento brasileiro transforma pneus usados em mourões de cercas e dormentes de ferrovias
Mônica Pinto / AmbienteBrasil
Um problema ambiental da maior relevância – o descarte de pneus usados – pode estar com seus dias contados. E o que é melhor, gerando renda para comunidades e poupando milhares de árvores a cada ano.
O ex-empresário Reynaldo Teixeira do Amaral Júnior, hoje silvicultor no município de Bragança Paulista, observava em sua propriedade que os pneus de tratores e caminhões tornavam-se um transtorno assim que retirados dos veículos. Muito curioso – como se auto-define -, ele começou a aproveitar as carcaças para fazer tubulações pelas quais se escoavam as águas da chuva. “Tem quase vinte anos que eu venho batalhando nisso”, diz Reynaldo. Há seis, ele chegou enfim ao sucesso, patenteando técnicas simples, capazes de transformar pneus inservíveis em mourões de cercas, em dormentes de ferrovias e em cruzetas para fios de alta tensão.“Não existe no mundo coisa semelhante à que criei”, diz o inventor, que se diverte com sua assumida falta de modéstia, sobretudo agora, na expectativa de ter, até outubro, suas patentes estendidas a todos os países da Organização Mundial do Comércio - OMC.
O orgulho é justificável. O invento de Reynaldo foi levado por ele à Universidade de Campinas há cerca de um ano. “Professores da Faculdade de Engenharia Agrícola, Engenharia Civil, Engenharia Mecânica e Centro de Tecnologia da Unicamp opinaram sobre o projeto, confirmando sua característica simples e inovadora”, atesta o gestor de Projetos Danuzio Gil Bernardino da Silva.
A instituição foi solicitada a elaborar um estudo de viabilidade para o produto Mourão de Pneus, bem como desenvolver um equipamento para sua produção em escala comercial.
O gestor Danuzio é um entusiasta da idéia. “É um produto que não gera nenhum resíduo. Não necessita moagem, trituração, queima, adição de compostos químicos, ou gastos significativos de energia”, diz ele, classificando a solução como “ecologicamente simples e tecnicamente eficiente”. Por essa razão, o Ibama já deu seu aval à iniciativa do projeto.
Mais vantagens
Um segundo aspecto a se destacar é a substituição dos mourões de madeira, que só traz vantagens ao consumidor. “O ponto de incandescência de um mourão de pneu é muito superior ao de madeira, demorando mais tempo a se inflamar em caso de incêndio”, explica Danuzio, antecipando que a Unicamp busca hoje alternativas para tornar o risco de "pegar fogo" do mourão menor ainda.“O que se corta de árvore para fazer cerca é de cair para trás”, diz o inventor Reynaldo. “O Brasil usa dois bilhões de mourões por ano”, contabiliza.
Igualmente estarrecedores são os números fornecidos por ele em relação aos dormentes de ferrovias, que consumiriam 800 mil árvores de madeira de lei a cada ano.
Afora poupar tais recursos, o projeto tem ainda o mérito de atuar como potencial gerador de renda em meio a comunidades carentes, já que o equipamento está sendo pensado com o menor uso possível de componentes eletrônicos, tornando-o simples, eficiente e barato.
“É um produto que tira o pneu inservível da natureza, tem uma durabilidade fantástica em sua nova utilização, dá um uso inteligente para um produto considerado lixo, diminui consideravelmente a necessidade de uso de madeira para essa finalidade, ou seja, age de forma transversal em vários aspectos ecológicos ao mesmo tempo”, enumera o gestor de Projetos Danuzio.
Parcerias importantes
Como seria previsível, a tecnologia já despertou o interesse das empresas produtoras de pneus, sejam novos ou remoldados, obrigadas a cumprir a Resolução do Conama nº 258/99 (veja link para o resumo no final da matéria), que obriga os fabricantes e importadores de pneumáticos a coletar e destruir, de forma ambientalmente adequada, os pneus inservíveis existentes no território nacional, na proporção em que cada um participa do mercado brasileiro.
O que se faz hoje nem de longe se enquadra como destruição “de forma ambientalmente adequada”. O destino de milhares de pneus recolhidos está, quase sempre, nas indústrias cimenteiras, onde eles acabam incinerados. “Não é, nem nunca será, uma destinação ecologicamente adequada, tendo em vista que não há filtros que garantam níveis seguros de filtragem de poluentes tóxicos e cancerígenos gerados na queima desses pneus”, pondera Danuzio. “Inúmeros paises do mundo já criaram legislações específicas contra a queima que, no final das contas, atende a um interesse de poucos”, completa.
A Associação Nacional das Indústrias de Pneus – Anip – e a BSColway, líder de mercado em remoldagem de pneus do Brasil, já se manifestaram favoráveis à iniciativa da Unicamp e do inventor Reynaldo do Amaral Júnior.
Com matéria-prima e mercado garantidos, a viabilidade econômica dos produtos feitos de pneus inservíveis mostra-se promissora. No momento, a Unicamp está prospectando investidores. “Principalmente uma empresa da área de metal/mecânica, metalúrgica ou de equipamentos de reciclagem para desenvolver conosco o equipamento que vai permitir a produção em escala e com um padrão de qualidade adequado ao mercado”, informa Danuzio Gil.

Foto dos mourões de pneus cedida pela Assessoria de Comunicação da Unicamp.
Legislação associada:
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Thursday, June 29, 2006

Nossa primavera silenciosa

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Neste artigo polêmico, o autor defende que o clássico ambientalista anti-DDT, Primavera Silenciosa é um embuste, não tendo validade científica. Como conheço a tese apenas através do que foi divulgado (e vulgarizado) ao grande público, prefiro me abster e procurar entender melhor. O assunto é controverso mesmo.

a.h


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Our Own Silent Spring

by
Llewellyn H. Rockwell, Jr.by Llewellyn H. Rockwell, Jr.

Let there be no doubt that the war on malaria has failed. It is estimated that 800,000 children in Africa die from the disease every year, and as many as three million people altogether every year.

We know how people contract it: from mosquitoes. We know how to control it: kill the carrier mosquitoes. And we know what kills them: DDT.

So why has the war on malaria failed? Because governments banned the cure. Now they claim to wonder why people are sick and dying.

DDT was discovered during World War II to be a great means of stopping infection from typhus and malaria. Its inventor, Paul Hermann Mueller, won the Nobel Prize in 1948.

It was used throughout the 1950s and 60s and was on the verge of wiping out mosquito-borne diseases from the planet. Then something very peculiar came along. A book called Silent Spring by Rachel Carson was published in 1962, and eventually it created a fantastic backlash against progress. The spring was silent supposedly because of the lack of birds, killed off by DDT.

The only problem is that Carson's claims were never scientifically validated. Indeed, it was a hoax. Studies pumped primates full of DDT with no effect. Human volunteers ingested the stuff with no effect. Workers with 600 times the typical exposure to DDT showed no increased side effects. (Some details
here.) What's more, she never once mentioned in her book that DDT had saved hundreds of thousands of lives.

Even so, governments acted. First in Norway and Sweden in 1970. The US banned it in 1972. The UK acted in 1984. The Stockholm Convention of 2001 called for the complete elimination of DDT. Of course, the US enforced its opposition through its foreign aid programs.

Here it is 2006 and what happens? People are stunned that malaria is back with a vengeance. Every 30 seconds, someone dies of malaria, and three-quarters of the victims are under the age of 5. Survivors can be left with horrific mental and physical ailments. So far as I know, neither governments nor greens were ever held liable.

Today, the big bucks are looking to fix the problem. Nearly $1 billion was spent last year alone. Warren Buffett ($31 billion) and the Gates Foundation have gotten in the act. Where is the money going? Only a tiny portion will be spent on DDT spraying, the restrictions on which are only now being slightly loosened, provided it is sprayed in homes and not on crops.

Mostly the money is going to nets. Nets! As if this were the 19th century! It's obvious that the agencies involved in this struggle are reluctant to reach for the spray can, or even discuss it.

The hidden hand behind this horror is none other than the environmentalists. The frenzy against DDT launched their movement. It is what emboldened them, and gave their political agenda momentum. In some ways, their campaign against DDT perfectly sums up their political bent: using state power to ban products and services that help humans, and thereby cause history to roll backward.

The extent to which the green movement is wrapped up in this history is obvious from the fact that we are living through a genuine silent spring, with the press ignoring the causes of malaria. The New York Times presents the epidemic as "mystifying," and most people know nothing about the role of the environmentalists who are responsible for millions of deaths by malaria, and in Africa, of all places, the continent that the left claims to love to help.

Does no one at the New York Times read back issues? The full case is presented in the zillion-word magazine masterpiece from Tina Rosenberg, "
What the World Needs Now Is DDT" (April 11, 2004).

The politics of the environmentalists are increasingly predictable and obvious. They oppose all forms of capitalistic innovation. Indeed, they represent a special kind of danger to the human race that socialism never did. At least the socialists favored human progress, or at least said they did. These greens are against all that. They claim that we should be happy to live amidst disease, filth, and death, if only the bugs and birds can be left alone to thrive and kill us.

It's as if the socialists discovered that their plan created poverty, and so decided to change their names to environmentalists and make poverty their goal.

And note how their agenda fits so well with the state agenda. The state hobbles and hinders productivity in millions of ways through its taxing, regulating, and warmongering. But that makes little difference to the state, which prefers the exercise of power to the good of society. So too do the environmentalists pursue their agenda without regard to the effects on human society.

Currently, there are many environmental issues alive in the policy world, from the debate over sprawl to the frenzy over global warming. The environmentalists have the upper hand in all of them, which is a crying shame, given that they’re responsible for millions of lost lives – in just one of their conquests. More victories for them are sure to make life worse for all of us.

June 29, 2006

Llewellyn H. Rockwell, Jr. [
send him mail] is president of the Ludwig von Mises Institute in Auburn, Alabama, editor of LewRockwell.com, and author of Speaking of Liberty.

Copyright © 2006 LewRockwell.com

Lew Rockwell Archives

http://www.lewrockwell.com/rockwell/silent-spring.html

Sunday, June 25, 2006

Rios nos EUA

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24/06/2006

Centenas esperam por conferência sobre rios nos EUA

Centenas de pessoas de todo o mundo esperam para participar da Conferência Internacional sobre Rios e Civilização, que começa neste domingo, de acordo com o informações divulgadas pela mídia. O evento é patrocinado pela Universidade de Winsconsin-La Crosse, o Museu Nacional de Rios do Mississipi, e o aquário de Dubuque, em Iowa. O evento, que deve atrair 400 pessoas, será realizado até quarta-feira.

O presidente da Conferência, Ron Rada, disse ao jornal La Crosse Tribune Daily que ecologistas e engenheiros falarão com historiadores e arqueólogos sobre ensaios de rios. "Ou é uma conferência única ou é algo bem próximo disso", afirmou.

A conferência é a terceira em uma série de encontros mundiais sobre rios. O primeiro foi em 2002, na Universidade de Dubna, na Rússia, e o segundo foi em 2003 na Universidade de Assiut, no Egito. Palestrantes e líderes de sessões vêm de países distantes. Também participam acadêmicos, administradores de rios e ecologistas, líderes de negócios, escritores, músicos, artistas, políticos, especialistas em rios, e muitos outros, para discutir sobre os ensaios contemporâneos.

A conferência começa no domingo à noite com a abertura do palestrante Jared Diamond, professor de geografia na Universidade de Califórnia, e ganhador do prêmio Pulitzer pelo seu livro: "Armas, germes e aço: os destinos da sociedade humana" (em tradução literal).

(Fonte: AP / Estadao.com.br)

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http://www.ambientebrasil.com.br/noticias/index.php3?action=ler&id=25337

Drogas na Colômbia

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20 de junho, 2006 - 18h45 GMT (15h45 Brasília)
Colômbia registra aumento no cultivo de coca

A Colômbia recebe US$ 600 milhões por ano em ajuda dos EUA para combater o tráfico


A produção de coca na Colômbia registrou um crescimento de 8% em 2005, o primeiro aumento em cinco anos, segundo a Agência de Drogas e Crime da ONU.

A produção de coca, a matéria prima para a fabricação da cocaína, chegou a 86 mil hectares em 2005, segundo a ONU.

Apesar do aumento, este número representa metade do cultivo registrado na Colômbia em 2000, quando chegou a 163 mil hectares.

Anja Korenblik, uma das autoras do relatório, afirmou que a Colômbia precisa de mais ajuda internacional para encontrar alternativas para o sustento de ex-agricultores plantadores de coca.

Desde 2000 os Estados Unidos gastou mais de US$ 4 bilhões na luta contra o tráfico de drogas na Colômbia. Entre as estratégias está a pulverização de herbicidas para exterminar as lavouras e também medidas de segurança.

Mas apesar destes esforços a área cultivada com coca na Colômbia aumentou em 6 mil hectares entre 2004 e 2005, segundo a ONU.

Cartéis

"Na Colômbia, em 2005, encontramos 86 mil hectares de coca, um aumento de 8% em comparação a 2004, quando tínhamos 80 mil hectares", disse Korenblik à BBC.

"Isto é quase a metade do cultivo no ano 2000 quando existiam mais de 160 mil hectares, então é uma queda impressionante", afirmou.


Korenblik disse que a pesquisa mostrou mais que é necessária mais ajuda econômica para agricultores pobres que cultivam coca para os cartéis de drogas.

"O que é necessário é que a comunidade internacional apóie a Colômbia para identificar fontes alternativas de sustento para ex-cultivadores de coca", disse.

"Isto não está acontecendo e, provavelmente, é a razão pela qual é difícil para todos os países andinos consigam manter a redução do cultivo de coca", acrescentou.

A Colômbia ainda é o maior produtor de cocaína. Mas, sua fatia na produção mundial caiu de 74% em 2000 para 54%.

A produção de coca no Peru e na Bolívia caiu em 8% e 4% respectivamente em 2005 segundo o relatório da ONU.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/story/2006/06/060620_colombiadrogasonufn.shtml

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Parece que o governo colombiano gostou e viciou (desculpe-me o trocadilho) no subsídio americano...
a.h
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