interceptor

Novas mensagens, análises etc. irão se concentrar a partir de agora em interceptor.
O presente blog, Geografia Conservadora servirá mais como arquivo e registro de rascunhos.
a.h

Friday, December 30, 2005

Governo Bush

.
.

da Folha Online

Os Estados Unidos mantêm, desde os ataques de 11 de setembro de 2001, o maior programa secreto de espionagem e prisões de estrangeiros desde o fim da Guerra Fria, informa nesta sexta-feira o jornal americano "The Washington Post". Isso inclui permissões da CIA [agência de inteligência americana] de prender suspeitos terroristas vinculados à rede Al Qaeda em qualquer país do mundo, e usar técnicas de tortura condenadas como violações aos direitos humanos.

.

O programa, batizado pela sigla GST, também permitiria à agência americana estabelecer uma rede de inteligência com serviços secretos de vários países, manter prisões clandestinas fora dos Estados Unidos, e mover prisioneiros para qualquer lugar do globo.

.

Nos últimos dois anos, vários aspectos dessa operação secreta vieram a público, e provocaram vários protestos de civis contra a ação do governo Bush e também em países que colaboram com os EUA.

.

Apesar disso, todos os programas continuam a operar, de acordo com membros do governo ouvidos pelo jornal americano. Tais fontes afirmam que Bush está "comprometido pessoalmente" em manter o programa GST, e dizem que ele "acredita" na legalidade do esquema, e que "vai resistir" a qualquer pressão para mantê-lo.

.

"No passado, presidentes se afastavam de programas secretos", afirmou John Radsan, assistente-geral do conselho da CIA de 2002 a 2004. "Mas esse presidente, que está rompendo os limites entre as ações secretas e a guerra convencional, e parece gostar das descobertas secretas e os detalhes sujos das operações".

.

Tortura

Em junho passado, a CIA suspendeu temporariamente seu programa de interrogatórios, após uma controvérsia causada pela divulgação de um documento de agosto de 2002. O memorado do Departamento de Justiça americano, definia a tortura de forma "não convencional". As técnicas autorizadas incluíam afogamento, usado para fazer prisioneiros "pensar", sessões de ofensa e surras; isolamento, privação do sono, dietas baseadas apenas em líquidos e a manutenção dos detentos em posições físicas extremamente cansativas.

.

"Nos bastidores, o diretor da CIA, Porter J. Goss --que até o ano passado foi o diretor republicano do Comitê de Inteligência do Congresso-- reunia munição para defender o programa", afirma o jornal. Logo depois do memorando vir à tona, Goss, em uma tentativa de validar tais práticas, pediu para especialistas em segurança verificarem a "validade" das ações, sobre o prisioneiros, e a efetividade na obtenção de confissões.

.

Advogados

A decisão da administração de Bush em confiar apenas em um pequeno grupo de advogados para fazer interpretações legais que justifiquem os programas secretos americanos e não consultar o Congresso americano tem ajudado em aumentar o furor contra o governo americano, afirmam fontes ligadas ao programa.

.

Um exemplo disso é a monitoração que a Agência de Segurança Nacional americana fazia secretamente de vários civis residentes nos Estados Unidos.

.

Segundo publicou o jornal americano "The new York Times", o monitoramento passou a ser feito meses após os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001, não teve autorização da Justiça americana, geralmente necessária para realizar esse tipo de espionagem.

Com "The Washington Post"

.

Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Al Qaeda
Leia o que já foi publicado sobre George W. Bush
Leia o que já foi publicado sobre a CIA



.

.

.

Aquecimento global OU resfriamento global???

.
Estranho... e o aquecimento global, a quantas anda???

.
.
.

Subiu nesta sexta-feira para pelo menos 30 o número de mortos em decorrência da onda de frio que atinge a Europa, provocando acidentes nas estradas, apagões e atrasos nos aeroportos.


A região central da Europa foi a região mais afetada, com a temperatura chegando a superar os -35ºC nos Alpes suíços.


Clique aqui para ver fotos da neve na Europa


Apenas na Polônia, pelo menos 22 pessoas morreram congelados nos últimos dias. De acordo com as autoridades do país, muitos deles eram sem-teto.


Na Hungria, pelo menos uma pessoa morreu em um engavetamento envolvendo cerca de 60 veículos em uma das principais estradas do país, ligando a capital húngara, Budapeste, à capital da Áustria, Viena.


Outro acidente gigante, envolvendo pelo menos 40 veículos, ocorreu na capital da Eslováquia, Bratislava, deixando também pelo menos um morto.


Itália e França


Florença, na Itália, teve a sua maior nevasca em duas décadas, com a neve chegando a 25 cm em alguns locais.


Mais ao sul, em Roma, pelo menos duas pessoas morreram, uma delas um homem que foi encontrado em uma plataforma de uma das principais estações de trem da cidade.


Na França, pelo menos quatro pessoas morreram.


Duas delas eram britânicos que se envolveram em um acidente de carro em uma estrada tomada pelo gelo no norte do país.


Neve na estrada


Na própria Grã-Bretanha, o inverno já é o mais rigoroso em dez anos, com a temperatura tendo chegado aos -11ºC em partes do país. Na cidade de West Bromwich, no centro da Inglaterra, um homem não resistiu ao frio e morreu.


Na região leste do Condado de Yorkshire (centro-norte da Inglaterra), até 200 veículos ficaram entalados na neve nesta sexta-feira em uma estrada.


Equipes dos bombeiros e da polícia passaram seis horas trabalhando para limpar a neve da estrada entre as cidades de Market Weighton e Beverley, que atingiu cerca de um metro de altura.


No Condado de Kent, no sudeste do país, a polícia registrou inúmeros acidentes nas estradas perto das cidades de Ashford, Canterbury e Dartford, as mais afetadas pela neve na região.

.
.
.

Thursday, December 29, 2005

Projeto de Lei sobre florestas públicas

.
.

29/12/2005
Na gestão florestal, PL de Florestas Públicas foi o líder na geração de polêmicas

Mônica Pinto e Redação AmbienteBrasil
Um dos temas mais polêmicos em 2005, no campo da gestão florestal, foi o projeto de lei 4776/05. Integrante do chamado “Pacote Verde do Executivo”, o PL propõe-se a regulamentar a gestão de florestas públicas, abrindo a possibilidade de que estas sejam exploradas pela iniciativa privada.
.
Encaminhado ao Congresso no dia 17 de fevereiro, o PL pressupõe que sejam disponibilizados até 13 milhões de hectares de florestas na Amazônia para a concessão de uso sustentável nos próximos dez anos. Seu objetivo apregoado é combater a grilagem e impedir a privatização das terras.
.
Em junho, o PL recebeu aprovação unânime na comissão especial que analisou a matéria na Câmara dos Deputados. O relator da matéria, deputado Beto Albuquerque (PSB-RS), acatou 133 das 305 emendas apresentadas pelos parlamentares. No total, Albuquerque sugeriu 20 mudanças na proposta do Executivo.
.
.
ALGUMAS VOZES A FAVOR
Em março, o pesquisador titular do Imazon - Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia -, Adalberto Veríssimo, avaliou que o PL de Gestão das Florestas Públicas vai contribuir para reduzir o desmatamento no Brasil e melhorar a imagem internacional do País.
.
Ainda em março, Carlos Aguiar, presidente da Abraf -Associação Brasileira dos Produtores de Florestas Plantadas -, que reúne setores como papel e celulose, energia, painéis e produtos sólidos de madeira, manifestou apoio ao Projeto. "Só vejo essa forma para regulamentar o avanço sobre a Amazônia, gerando recursos e empregos".
.
No Rio de Janeiro, em maio, o PL foi elogiado pelo coordenador da Área de Meio Ambiente e Ciência da Unesco - Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura - no Brasil, Celso Schenkel. Engenheiro florestal, ele comentou que as concessões florestais em países como o Canadá, por exemplo, são uma forma de disciplinar a exploração florestal e fazer com que o Estado legisle sobre isso, comandando as ações e controle e otimizando técnicas de manejo sustentável.
.
"O projeto é um instrumento eficaz para acabar com as indústrias das ATPFs (Autorizações para Transporte de Produtos Florestais), as empresas fantasmas e o envolvimento de servidores que muitas vezes lançavam mão da instituição (no caso, o Ibama) para cometer práticas ilícitas", defendeu a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva.
.
.
ALGUMAS VOZES CONTRA
Desde que lançado, porém, o PL enfrentou duras críticas, vindas dos mais variados setores. Em 19 de abril, em audiência pública na Câmara dos Deputados promovida pela Comissão Especial de Gestão de Florestas Públicas, o representante da Confederação Nacional da Agricultura – CNA -, Agamenon Menezes, afirmou que a proposta não dá preferência às empresas locais, o que poderia privilegiar as multinacionais. Além disso, haveria lacunas no texto, como a não-definição do que são comunidades tradicionais e do que são florestas públicas, florestas ocupadas e em processo de ocupação.
.
Já o presidente do Sindicato das Indústrias de Transformação de Madeiras de Ji-Paraná (RO), Jurandir Almeida, afirmou que é preocupante "constatar que o projeto mantenha a filosofia burocratizante do Ibama, que não ajuda a reduzir a corrupção no setor".
.
Mas foi em junho que o combate ao PL ganhou mais contundência, sobretudo porque liderado pelas Associações de Servidores do próprio Ibama. As Asibamas divulgaram um “Manifesto à Nação”, assinado por gente como o geógrafo e professor Aziz Ab’ Saber, ex-presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC (leia a íntegra clicando aqui). Em setembro, o jornalista ambiental Washington Novaes, ex-secretário de Meio Ambiente e Ciência e Tecnologia do Distrito Federal e um dos mais respeitados especialistas[!] do país na questão ambiental, disse que o PL “tem muitos méritos e direções corretas, mas a prática não tem acompanhado exatamente o que está lá”. Segundo ele, sem um aumento da fiscalização, a concessão de uma terra pública para exploração pode ser apenas um incentivo à depredação. "Não há sinal de melhoras na fiscalização, por isso não há razão para ser otimista".
.
.
TRAMITAÇÃO
Em 07 de julho, a Câmara dos Deputados aprovou o substitutivo do deputado Beto Albuquerque (PSB/RS) ao PL 4776/05. O texto recebeu 140 emendas. Entre as modificações na proposta original, estão a restrição do Serviço Florestal Brasileiro às florestas públicas e o fim da possibilidade de renovação dos contratos de concessão até um máximo de 60 anos. O teto para concessão de matas é de 40 anos.
.
Em 21 de setembro, as Comissões de Meio Ambiente e de Assuntos Econômicos do Senado aprovaram pareceres favoráveis ao Projeto de Lei, o mesmo ocorrendo, em 04 de outubro, na Comissão de Constituição e Justiça da Casa.
.
.
ANSIEDADE DO SETOR MADEIREIRO LEGAL
Enquanto o Senado não leva o PL à votação, empresas madeireiras que operam com base em planos de manejo certificados pelo FSC ( Forest Stewardship Council ) viram-se impedidas de trabalhar, o que ocasionou falências no setor.
.
“Qual o estímulo que um empresário que trabalha atualmente na ilegalidade vai ter para migrar para um sistema FSC, se as empresas que se aventuraram neste mundo estão hoje com mais dificuldades de aprovação de suas autorizações de exploração que eles próprios?”, questionou a AmbienteBrasil Carlos Alberto Guerreiro, presidente do Grupo de Produtores de Madeira Certificada FSC (leia matéria completa: EXCLUSIVO: Setor de extração legal e sustentada de madeira sofre com burocracia e demite centenas de trabalhadores)
.
Em 07 de dezembro, o presidente do FSC - Conselho Diretor do Conselho de Manejo Florestal no Brasil, Rubens Gomes, pediu, na abertura da 4ª Assembléia Geral do FSC, em Manaus (AM), que os 317 delegados, vindo de 60 países, apoiassem o Projeto de Lei que trata da Gestão de Florestas Públicas.
.
Seu principal argumento foi que hoje o grande entrave legal ao aumento da área de manejo florestal certificado no país reside no fato de 75% da Amazônia ser composta de florestas públicas, cuja exploração por particulares só pode acontecer por processo de licitação (que não inclui fatores ambientais na concorrência e limita o prazo dos contratos a cinco anos).
.
"Precisamos criar dificuldades para a exploração ilegal e facilidades para as boas práticas de manejo. A Amazônia não pode virar um deserto porque não tivemos força política suficiente para defendê-la", alertou Gomes.
.
.
AMAZÔNIA SOB AMEAÇA
Em maio, o anúncio de um recorde nos índices de desmatamento na Amazônia - 26.130 quilômetros quadrados, entre 2003 e 2004 -, a segunda maior área desde 1995, acirrou críticas quanto ao trabalho do Governo Lula neste setor.
.
Logo após a divulgação dos dados, o Partido Verde retirou-se da base aliada, alardeando seu descontentamento (leia em EXCLUSIVO: Partido Verde faz duras críticas à política ambiental vigente)
.
Em dezembro, o Governo informou que cerca de 18,9 mil quilômetros quadrados foram desmatados na Amazônia entre agosto de 2004 e julho de 2005, número 30% menor que o registrado no período anterior de 12 meses (entre agosto de 2003 e julho de 2004). Os dados foram obtidos por satélites do Inpe - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais -, que realizaram a medição em 87% da região amazônica.
.
A redução foi atribuída à ofensiva do Governo, junto com o Ministério Público e a Polícia Federal, na chamada Operação Curupira, que ocorreu em 16 municípios de Mato Grosso, Distrito Federal e mais seis Estados.
.
A operação foi resultado de 20 meses de investigação. A quadrilha – composta por madeireiros, despachantes e funcionários do Ibama no Mato Grosso – atuava havia 14 anos. Apenas nos últimos dois anos, teria sido responsável pela extração ilegal de quase 2 milhões de metros cúbicos de madeira, o equivalente a 76 mil caminhões carregados do produto. Só no Mato Grosso, foram identificadas 431 empresas fantasmas, que existiam apenas no papel.
.
O trabalho prosseguiu em agosto, com o desencadear da Operação Curupira II, em Mato Grosso, Rondônia, São Paulo e Santa Catarina. Mais de 148 pessoas, dentre elas 59 empresários e 49 servidores do Ibama, foram presas.
.
.
DESCRENÇA
Organizações não-governamentais não receberam a notícia da redução do ritmo do desmatamento na Amazônia com tanto entusiasmo, conforme registrou O Estado de São Paulo. Apontaram que a área anual desmatada, embora tenha sido menor de um ano para outro, continua enorme: quase do tamanho de Sergipe. "Desmatamento não é emprego. Se tiver 8% de desemprego em certo mês e 6%, em outro, podemos dizer que diminui o desemprego, ou seja, alguns desempregados passaram a ser empregados", disse a ONG Amigos da Terra, num editorial publicado online. Já no caso do desmatamento, a floresta que estava desmatada não voltou a crescer. Pelo contrário, a área total desmatada aumentou 2,5%, segundo o diretor da ONG, Roberto Smeraldi.
.
.
SECA
Em agosto, a Amazônia também começou a enfrentar a pior seca dos últimos 40 anos. As conseqüências do fenômeno foram a ocorrência de incêndios, doenças e a morte de peixes. O nível dos rios chegou a patamares tão críticos que vários municípios e comunidades ficaram isolados. Governos estaduais e o Exército auxiliaram a população de 61 municípios castigados pela falta de chuva.
.
.
Confira também:
.
.
Leia amanhã:
Hidrelétricas e impacto ambiental: o custo/benefício dessa opção energética foi uma discussão que não calou
.
.
.
.
.

Sunday, December 25, 2005

Saiba como o RS combate a máfia dos combustíveis

.
.
Tem razão o Secretário da Habitação do RS, Deputado Alceu Moreira, quando considera normal que um Deputado acompanhe um empresário até uma repartição pública para ajuda-lo a resolver pendências. Isto é até um dever. Os casos da Refinaria Ipiranga e da Varig são típicos, envolvendo lobby de todos os Partidos. Onde foi, então, que pisou na bola o sr. Alceu Moreira ? É que
1) seu ex-Diretor Geral foi grampeado e comprometeu Moreira.
2) o Deputado intercedeu pelo registro de uma distribuidora paranaense de combustíveis junto à Secretaria da Fazenda, quando até o servente do Governo sabe que o Governador Rigotto proibe a concessão de inscrição estadual nova nessa área, justamente para evitar a bandidagem. "Antes que delinqüem, eu não os deixo entrar no Estado", avisou Rigotto aos seus subordinados da Secretaria da Fazenda. As distribuidoras que já operam são tratadas a pão e água pela fiscalização da Secretaria da Fazenda. A Operação Estradeira, do Ministério Público, ao flagrar o ex-auxiliar de Moreira, cumpriu o seu dever. Faria bem ao Governo se o Deputado Alceu Moreira entregasse logo o cargo, defendendo-se das acusações na Assembléia, antes que apareça algum Roberto Jefferson pela sua frente.
.
www.polibiobraga.com.br

.
.
.

Empregados do Sonae recebem biografia de Sam Walton

.
.
Os 500 empregados que ocupam cargos de chefia no Grupo Sonae e que estiveram na reunião de segunda-feira na Fiergs com Vicente Trius, receberam a biografia de Sam Walton, o fundador do Wal-Mart. Vicente Trius é o Presidente do Grupo dos EUA no Brasil. . O livro de 240 páginas é da Editora Campus.. O Wal-Mart é a maior empresa do mundo.
.
www.polibiobraga.com.br

.
.
Cf. também A Trajetória de Sam Walton
.
.
.

Comparece os custos dos serviços do seu Estado

.
.
Se você quiser comparar os grandes números sobre os serviços que presta o setor público gaúcho e o setor público dos outros Estados, vá até o site www.scp.rs.gov.br/estadoscomparados. No site estão os gastos com cada serviço, a oferta dos serviços e o resultado final.
.


www.polibiobraga.com.br

Energia eólica: RS

.
.

Maior investimento gaúcho deste ano é uma usina de R$ 670 milhões

O maior e mais importante investimento em execução este ano no Rio Grande do Sul é a Usina Ventos do Sul, que está instalando 75 torres de aerogeradores, cada uma de 800 toneladas, com seus megacataventos de 35 metros de diâmetro, que no final do ano que vem gerarão 150 MW no município de Osório. O investimento de R$ 670 milhões é da espanhola Enerfin/Enerven, do Grupo Elecnor (90%), mais a alemã Weobben e a CIP Brasil. Não há nada semelhante no País.
.
Será a maior usina de produção de energia eólica (movida pelos ventos) do Brasil e a segunda maior do mundo.
.
A capacidade de geração da usina é semelhante à das usinas Dona Francisca e Jacuí, da CEEE.
.
Quem atraiu o negócio para o Brasil e para o RS foi a CIP, que é dos consultores gaúchos Telmo Magadan e Alberto Martins Costa Pinto). A CIP possui escritórios no Brasil, Bélgica e Espanha.
.
O negócio só foi possível porque o investimento saiu pelo Proinfa e resultou incluído na quota de 1.100 Megawatts leiloados pela Eletrobrás para os projetos de energia alternativa. A usina venceu a licitação. Outra usina menor, de 50 MW, a Ventos Sul quer erguer em Palmares do Sul, mas só conseguiu autorização para 7,5 MW e a usina sairá assim mesmo.
.
A participação da Wobben foi fundamental para o negócio, porque ela é a fabricante dos aerogeradores. Os alemães tiveram que montar uma fábrica em Sorocabana, porque o Proinfa exige que 70% dos equipamentos das usinas sejam nacionais.
.
Osório ganhará muito com a Usina Ventos do Sul. A empresa, a partir do final do ano que vem, quando será inaugurada, faturará R$ 130milhões por ano. Nenhuma outra empresa da região faturará tanto. Um ganho enorme será a atração turística que os 225 megacataventos das 75 torres dos aerogeradores produzirá.
.
www.polibiobraga.com.br
.

Manejo ambiental: camarão

.
.

Um projeto de manejo comunitário do camarão iniciado com 30 famílias da Ilha das Cinzas, em Gurupá (PA), aumentou a renda média mensal delas de meio para 1,2 salário mínimo. Cada família pescou, beneficiou e vendeu cerca de 1,32 tonelada de camarão de água doce em 2005, com tamanho médio de nove centímetros por animal. O preço obtido por essas famílias pelo quilo do camarão aumentou de R$ 0,80 em 2000 para R$ 3,00 neste ano. "Tirar os camarões menores e vender os maiores. Esse é o segredo do sucesso", disse o técnico da Fase - Federação de Órgãos para Assistência Social e Educacional, Carlos Augusto Ramos, em entrevista ao quadro Meio Ambiente, que todas as sextas-feiras é veiculado no programa Ponto de Encontro , da Rádio Nacional da Amazônia. A iniciativa ganhou o prêmio Tecnologia Social da Fundação Banco do Brasil. Ela se baseia em um procedimento desenvolvido pelos comunitários: os camarões são pescados por meio de armadilhas conhecidas como matapis, gaiolas cilíndricas feitas de tala de juruti (palmeira local). Depois da despesca, eles ficam em um viveiro – uma caixa de madeira colocada dentro do rio, com espaços que possibilitam a saída dos camarões menores. O tempo máximo que os camarões podem ficar nos viveiros é de oito dias, porque depois disso eles trocam a casca e se comem uns aos outros. Por fim, o camarão é beneficiado: sem cabeça nem casca, ele é cozido durante cerca de 20 minutos em água com sal. A experiência-piloto foi iniciada em 1997 pela Fase-Gurupá. Em 2002, recebeu apoio do ProVárzea/Ibama - Projeto Manejo dos Recursos Naturais da Várzea - um subprograma do PPG7 - Programa Piloto para Proteção das Florestas Tropicais do Brasil, coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente e financiado com verba da cooperação internacional. Neste ano, o ProVárzea/Ibama lançou uma cartilha que conta de forma didática, com ilustrações, a história do projeto e ensina como o manejo de camarão pode ser realizado. A iniciativa está sendo expandida para outras 120 famílias que vivem em sete comunidades de Gurupá. Associações de Abaetetuba, Igarapé-Mirim e Cametá, no baixo rio Tocantins, também no Pará, já demonstraram interesse nela. A Amazônia possui 23 espécies de camarões de água doce, sendo três as mais exploradas comercialmente. A poluição, a pesca predatória e a destruição das áreas de reprodução (manguezais) vêm diminuindo a quantidade e o tamanho dos camarões da região. Isso é preocupante para quem vive da pesca deles e para o equilíbrio do ecossistema, porque os camarões são considerados os "lixeiros da natureza" (alimentam-se de restos de animais e vegetais). "O manejo de camarões parte de uma idéia bem simples: mais vale capturar um camarão grande do que um punhado de camarões pequenos. Para isso é preciso deixar a ganância de lado e pensar no rio como um grande viveiro, onde nascem e crescem camarões todos os dias", ensina a cartilha do ProVárzea/Ibama. As famílias que participam do projeto também recebem estímulo à comercialização conjunta, por meio de cooperativa, orientações de como controlar os recursos financeiros e aulas de educação ambiental.
(Thaís Brianezi/ Agência Brasil)
.
www.ambientebrasil.com.br
.
.