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Novas mensagens, análises etc. irão se concentrar a partir de agora em interceptor.
O presente blog, Geografia Conservadora servirá mais como arquivo e registro de rascunhos.
a.h

Saturday, October 29, 2005

O custo natureza

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O custo natureza



Desastres sucessivos mudam a face de cidades e indústrias de várias regiões do planeta, do Caribe à Amazônia. Por trás de cada um deles está a mão do homem
[tanta certeza assim parece coisa de vidente...]
Por Ivan martins e marco damiani

No ano passado o México recebeu 21 milhões de turistas. Eles deixaram no país quase US$ 11 bilhões. Este ano, depois da passagem do furacão Wilma, a conta será outra. Cancún, a pérola artificial do Caribe, foi devastada por ventos de 280 quilômetros por hora. O mar em sua fúria inundou a cidade e levou 90% da areia branquíssima de suas praias. Estima-se um prejuízo material de US$ 2 bilhões. Mas isso não é o pior. Ao reduzir a escombros a zona hoteleira da cidade, erguida do nada em 1970, o furacão Wilma inviabilizou um terço do turismo mexicano. Dezenas de milhares de turistas (entre eles 105 brasileiros) ficaram presos na cidade em condições sanitárias de campo de concentração. Vai levar pelo menos um ano para que as coisas voltem ao normal. Se voltarem.
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A península de Yucatán, onde Cancún foi plantada, encontra-se à margem do maior criadouro de furacões do planeta, o Golfo do México. [Se é assim, então por que deduzir que a influência é antrópica?] Dali saíram sete deles nos últimos 14 meses. Como monstros furiosos eles arrasaram a Flórida, golpearam Cuba, mataram no Haiti. Repetidamente. Desde 1950 não havia tantos deles na mesma estação. Desde a década de 70 eles não eram tão violentos. A natureza parece estar testando novos limites. E não apenas no Caribe. Na Amazônia, a grande reserva florestal e aquática do planeta, a pior seca em 100 anos faz com que os rios desapareçam e deixa toneladas de peixes apodrecendo ao Sol. [Clique aqui para uma opinião verdadeiramente científica sobre o fenômeno.] Do outro lado do Atlântico, a expansão da área de secas na África ameaça engolir as colheitas e tornar inútil a ajuda humanitária despejada no Continente. Na Antártida, a súbita elevação em um grau centígrado da temperatura da água promete exterminar a fauna marinha e derreter as geleiras. Por trás de todos esses fenômenos encontra-se o aquecimento do planeta. E por trás dele, o homem.
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“A temporada de furacões nos Estados Unidos está diretamente relacionada à seca na Amazônia”, explica o meteorologista Fernando Nunes, do Centro de Pesquisas de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos, em Cachoeira Paulista. Quando há muita chuva num hemisfério, diz ele, a compensação da natureza é muita seca no outro. Um artigo publicado recentemente na revista Nature, o veículo de ciência mais prestigioso do mundo, informa que os furacões se tornaram mais destrutivos nos últimos 30 anos. A principal explicação para o fenômeno é a elevação da temperatura dos oceanos. Quando ela passa de 26,5° C, os furacões começam a se formar. É o que tem acontecido nos últimos meses, por uma boa razão: a Nasa acredita que 2005 pode ser o ano mais quente desde o século 17. “Há uma forte tendência de aquecimento nos últimos 30 anos, que se deve primeiramente ao acúmulo de gases poluentes na atmosfera”, afirma James Hansen, da Nasa. Eis o ponto. Depois de 50 mil anos servindo ao Homo sapiens, a natureza está cobrando o preço da agressão. E ele é alto.
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Ao varrer a Flórida, o furacão Wilma deixou atrás de si prejuízos de US$ 25 bilhões. O Katrina, que acabou com Nova Orleans, e o Rita, que devastou o Texas, custaram juntos US$ 50 bilhões. Foi a maior conta de seguros da história. Na Amazônia o cenário é diferente. Além da seca, opera contra a floresta a mão humana e a incompetência do governo. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais descobriu com seus satélites que entre 2003 e 2004 desmatou-se 26.100 quilômetros quadrados de floresta. Isso significa que no governo do PT foram cortadas nada menos do que 1,3 bilhão de árvores. Diante desse recorde, a ministra Marina Silva, ex-militante ecologista, limitou-se a responder, em mais um arroubo de auto-complacência, que “este governo é o que mais agiu contra o desmatamento”. Sem nenhum resultado, como se percebe.
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Desde 2003, mais de 60 servidores do Ibama foram enquadrados por crimes de corrupção. Esses delinqüentes legalizaram 197 planos de “manejo” em terras indígenas e áreas de preservação. Permitiram a extração ilegal de 4,5 milhões de metros cúbicos de madeira. O equivalente a 52 mil campos de futebol. Ou 66 mil caminhões de madeira. Talvez seja hora de trocar de métodos ou de ministra, antes que seja tarde. O cientista Carlos Nobre, respeitadíssimo especialista em clima amazônico, sustenta que a combinação de seca e desmatamento pode ser letal. “Se a Amazônia continuar perdendo a sua cobertura vegetal, chegaremos ao ponto em que será impossível evitar que a maior floresta do planeta se transforme em savana”, diz ele. A queima das florestas é a grande contribuição brasileira ao efeito estufa global.
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Na semana passada, a combinação de furacões e secas, com evidências brutais de interferência humana, exasperaram o diplomata Jan Egeland, coordenador de serviços de assistência a emergências da ONU. “Isso é um aviso claríssimo”, disse ele. “Em apenas duas semanas tivemos os dois piores furacões da história atingindo os Estados Unidos. Já não há dúvida de que o clima está mudando.” O que ainda não se sabe, e é preciso descobrir, é como evitar que o flagelo continue. Ecologistas e cientistas do mundo inteiro estão insistindo que diante dos malefícios do efeito estufa é preciso reagir rapidamente. Pedem aos governos que se comprometam com reduções drásticas na emissão de dióxido de carbono. Isso poderia proteger a diversidade biológica e a vida de milhões de pessoas afetadas pelas súbitas mudanças climáticas. Até agora, o presidente da nação mais rica e mais poluidora do planeta se recusa a assinar sequer o Protocolo de Kyoto, que impôs meditas moderadas de proteção ambiental. Talvez seja preciso um furacão em Washington ou uma seca devastadora no Texas para que George W. Bush acorde para a realidade.
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Colaborou Adriana Nicácio
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Torrente de prezuízos

Quanto custou a passagem dos últimos furacões pelos Estados Unidos
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Katrina (2005) - US$ 63,0 bilhões
Andrew (1992) - US$ 43,7 bilhões
Wilma (2005) - US$ 25,0 bilhões
Charley (2004) - US$ 15,0 bilhões
Ivan (2004) - US$ 14,2 bilhões
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A atual série de furacões é a maior desde 1950
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Fontes: Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais/Centrode Pesquisas de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos
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Somente em seguros, a passagem dos furacões Rita e Katrina deixou uma conta de US$ 50 bilhões

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http://www.terra.com.br/istoedinheiro/425/economia/custo_natureza.htm
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Friday, October 28, 2005

Pradarias americanas: perspectiva conservacionista

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America's Prairies: a historic opportunity for conservation action





America’s tallgrass prairie once rivaled Africa’s Serengeti for its richness in wildlife; a staggering number of pronghorn, bison and elk made their home in our wide, open grasslands. Shoulder-high grasses stretched west from Indiana, into Kansas and Nebraska, north into Minnesota and the Dakotas, and south into Texas.
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Today, less than 1 percent of this once-expansive tallgrass prairie remains, making it one of the most imperiled natural systems in the world. With so little remaining, The Nature Conservancy and its partners are trying to address threats to grasslands, while protecting remaining grasslands and restoring some of what was lost.
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Amid America’s tallgrass prairie landscape, a tremendous diversity of plant and animal life once thrived—so much it is almost hard to comprehend. In an area the size of an acre, up to 300 different plant species and up to 3 million individual insects lived.
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The Tallgrass Aspen Parkland stretches from Northern Minnesota north into Canada.
© John Gregor

Grasslands then and now provide numerous ecological benefits—from controlling erosion, to protecting water quality and providing essential habitat for wildlife.

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Beginning a century ago, however, America began to lose its grasslands. Many of the species that thrived in them suffered, including grassland birds.
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Grasslands Face Many Threats
The loss of the world’s grasslands began thousands of years ago with the advent of farming and intensified with the development of the steel plow and industrial-scale farming. The deep roots of prairie plants are responsible for making Midwest soils tremendously rich, which helped turn this region into an economic powerhouse for agriculture. Millions of people depend on the corn, soybean and other crops grown here, making these grasslands, in many ways, the breadbasket of the world.
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A complex system of government agriculture policies also affects grassland loss. New technologies—such as herbicide-tolerant soybeans that allow planting into prairie sod—also encourage conversion.
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The challenges to grasslands, however, extend beyond agriculture. They include the encroachment of harmful, non-native species, changes in how fire shaped this landscape, and pressures from development. Roads, fences and urban sprawl, for example, fragment what once was a whole, inter-related ecosystem into small, isolated remnants, making it more difficult for plants and animals to thrive.
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Despite existing threats, the Conservancy believes that by working together, in partnership, both humankind and nature can thrive.
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A male Greater prairie chicken "booming" on the prairie.

© The Nature Conservancy

Download video and audio of the Greater prairie chicken's elaborate courtship displays.Video
Low Resolution (1.7mb)
High Resolution (3.2mb)
(All files, Windows Media Video)
AudioMP3 Format (5mb)
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Restoring What Was Lost and Protecting What Remains
Because so little native grassland remains, prairie restoration is critical, though expensive. A higher quality restoration can cost as much as $5,000 an acre, according to Princeton, Minn.-based Prairie Restorations Inc., which helps the Conservancy with various restoration projects throughout the state.
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The benefits, however, are many. By strategically restoring lands that connect with existing prairies, the Conservancy and its partners can create larger landscapes that are capable of supporting a diversity of life, which science tells us is important for the long-term health of plants and animals.
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The Conservancy is making great strides toward connecting existing prairies to create these larger landscapes, exemplified by the recent formation of the 35,000-acre Glacial Ridge National Wildlife Refuge, which has at its center the Conservancy’s Glacial Ridge project.

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Apagão Ambiental

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"Fator ambiental" pode casuar novo apagão

Rio, 22/ago/05 – Agora, o alerta vem diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o insuspeito Mário Santos: o Brasil vai precisar da entrada de pelo menos 13.426 MW de energia nova até 2009 para não ficar no escuro.
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O alerta, feito por Santos em entrevista durante o evento Energy Summit, realizado no Rio, se baseia nas 34 usinas hidrelétricas que estão sendo construídas ou que estão projetadas e outras sete unidades térmicas (biomassa, carvão e gás natural). "Eu digo que não vai faltar energia até lá com base nessas premissas que me dão. Eles dizem que tem isso sendo construído, planejado ou pronto. Eu confio quando me falam das obras de ampliação e de construção de usina e reporto isso. Mas se algo der errado nisso tudo, que ninguém venha me acusar lá na frente de não ter avisado do problema com antecedência", disse Santos, acrescentando candidamente que "Como cidadão, eu quero acreditar que tudo isso será implementado. Como operador, eu tenho que acreditar nisso. O governo tem estes quatro anos para fazer isso funcionar. O prazo é curto, mas não tem outro jeito". Por outro lado, nem mesmo o imprevisível “fator ambiental” tira o otimismo do Ministério de Minas e Energia em disponibilizar 16 hidrelétricas (cerca de 2,5 mil MW) no próximo leilão de energia nova, em dezembro. Segundo o secretário executivo do Ministério, Nelson Hubner, o cronograma está em dia e até o dia 15 de setembro devem ser liberadas as licenças ambientais das usinas. [1]
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A realidade, porém, tem se mostrado bem diferente como demonstra o caso da hidrelétrica de Estreito (1087 MW), no rio Tocantins, licitada em 2001 mas até agora sem licenciamento ambiental. Em abril passado, por exemplo, a então ministra de Minas e Energia Dilma Roussef anunciou com otimismo similar ao agora demonstrado por Hubner que o Ibama havia, finalmente, concedido a licença ambiental prévia para a usina; só que, lamentavelmente, um novo obstáculo foi colocado pelo Ministério Púbico. [2]
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Este quadro de incertezas quanto ao licenciamento ambiental conjugado a outros custos, como o de transmissão, levaram alguns grandes consumidores, como a Vale do Rio Doce e a BHP Billington, a tentar “passar para a frente” algumas de suas participações em projetos hidrelétricos já licitados. A primeira quer vender sua participação de 40% na hidrelétrica de Foz do Chapecó, onde é sócia da CPFL Energia e da estatal gaúcha CEEE (um projeto de R$ 1,8 bilhão ) e a segunda quer se desfazer dos 16,48% que detém na hidrelétrica de Estreito, um projeto de R$ 2,5 bilhões. [3]
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Por exemplo, levantamento feito pela Associação Brasileira dos Auto-Produtores de Energia (Abiape) mostra que nos últimos dois anos, as tarifas de uso da infra-estrutura elétrica (tarifa fio), mais alguns encargos do setor elétrico como a Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) e a Conta de Desenvolvimento energético (CDE) aumentaram em sete vezes. Simulação feita pela Abiape com um associado na área de concessão da Light mostra que em 2002, esses custos representavam R$ 7,27 por megawatt hora (MWh) e agora passaram para R$ 69 por MWh.
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A sociedade brasileira não pode permitir que o "fator ambiental" seja, novamente, uma das principais causas de um apagão como o de 2001. [050822c]

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[1]"ONS alerta sobre apagão", Tribuna da Imprensa, 22/08/05

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[2]"Obras da hidrelétrica de Estreito é novamente embargada", Alerta Científico e Ambiental, 17/06/05

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[3]"Grandes empresas saem de projetos hidrelétricos", Valor, 16/08/05

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http://www.alerta.inf.br/08_2005/050822c.htm
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Álcool combustível: ignorância dos dois lados

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Uma coisa é questionar a ingerência ambientalista no caso da produção de álcool combustível, outra bem diferente é o questionamento à política de subsídios acertada só na medida em que a carga tributária é alta.
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Impressionante ver que representantes da dita 'direita' brasileira como o texto abaixo demonstra são tão cegos quanto a chamada 'esquerda' ao questionar o que chamam, ignorantemente, de 'neoliberalismo'.
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O fato é que 'direita' e 'esquerda' no Brasil são ambas ESTATISTAS. A ditadura militar brasileira teria sido tão diferente quanto os neoesquerdistas do PT?
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Gostaria que me provassem como um país com quase 40% de tributos é, de alguma forma, liberal?!

a.h


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Álcool brasileiro no radar do WWF

Rio, 22/ago/05 – Nos informa o jornal Estado de São Paulo que o importante setor sucroalcooleiro brasileiro deverá ser alvo de uma inusitada investida crítica do Banco Mundial por meio de um relatório da instituição, a ser apresentado em setembro próximo na Índia, afirmando sem meias palavras que o uso do álcool como combustível no Brasil nos últimos 30 anos, desde o início do Proálcool, só deu certo por causa da concessão de subsídios, o que ocorreria até hoje, pelo desrespeito a questões ambientais, fundiárias e trabalhistas.
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O documento foi elaborado pelo Grupo Temático para a Qualidade do Ar do Banco Mundial e deveria ser confidencial mas, em julho passado, o governo brasileiro tomou conhecimento do teor das críticas e o estudo vazou.
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O Estadão teve acesso ao pré-relatório com 125 páginas que diz em um de seus trechos: “Se o governo brasileiro deixasse a indústria de bioetanol operar sem o suporte governamental por um bom tempo, tanto em períodos de alta como de baixa seria uma inestimável contribuição informativa para outros países que pensam em adotar programas de biocombustíveis" e, adiante, que "Questões fiscais à parte, outras conseqüências negativas do programa incluem a exacerbação dos problemas trabalhistas, contaminação hídrica e atmosférica pela queimada de resíduos e a competição com outros produtos agrícolas e alimentares". [1]
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Tanto o governo brasileiro quanto representantes empresariais do setor estão se movendo para reverter ou amenizar o teor final do documento antes da sua divulgação. Os usineiros, temendo a repercussão negativa do documento no atual cenário de crescimento de exportações e do mercado mundial do álcool, contrataram, por meio da Única (União da Agroindústria Canavieira), um estudo contestatório assinados por especialistas da área. Há duas semanas, uma comitiva brasileira se reuniu na sede do Banco Mundial em Washington (EUA); segundo a Única, a reunião foi boa e houve um entendimento de que os autores do esboço tinham pouca informação sobre o programa do álcool brasileiro.
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Até mesmo o secretário paulista do Meio Ambiente, José Goldemberg, disse que cada ponto do relatório será rebatido, e tem a impressão de que os autores "se basearam em relatos obsoletos para obterem as informações": "Há uma interpretação maligna, sustentada pelo lobby do petróleo, uma neoliberal, baseada na política de subsídios que o Banco Mundial sempre condenou, mas eu acho que há mesmo um forte componente de ignorância”, disse ele.
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Contudo, seria prudente que setor sucroalcooleiro brasileiro colocasse suas barbas de molho. Por uma estranha coincidência, o WWF e a International Finance Corporation (IFC), um dos braços do Banco Mundial, patrocinaram uma reunião em 23-24 de junho passado realizada emblematicamente na sede londrina da empresa Tate & Lyle, líder mundial da produção de açúcar, e segundo as regras da famosa Chatham House, cujo propósito declarado foi identificar os principais impactos ambientais e sociais da produção de cana de açúcar bem como discutir a “melhor maneira” para enfrentá-los, eufemismo para designar a campanha “socioambiental” a ser desencadeada contra o setor.
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O modelo proposto para ser adotado na campanha é o mesmo que vem sendo utilizado para a produção de soja na “Amazônia”, ou seja, imposições de selos “socioambientais” contemplando exigências ambientais, questões fundiárias, trabalho “escravo”, direitos indígenas, etc. O modelo, por sinal, tem o pomposo nome de Better Management Practices (BMPs). [2]
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Não surpreende, portanto, que o governador Zeca do PT, de Mato Grosso do Sul, esteja encontrando tanta dificuldades em aprovar um projeto de lei na Assembléia Legislativa para permitir a instalação no entorno do Pantanal de usinas de álcool e de açúcar. Essa é a terceira tentativa de Zeca, em dois anos, de mudar a lei. [3] A intenção do governo é ampliar as nove usinas já existentes no Estado e instalar ao menos outras cinco até 2010, com um investimento previsto de R$ 1,1 bilhão, mas conta com a oposição ferrenha do aparato ambientalista comandado, no caso, pela Coalizão Rios Vivos, um aglomerado de ONGs fundado sob os auspícios do WWF em 1994 para impedir a implantação da hidrovia Paraguai-Paraná. [050822a]
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[1]"Governo rebaterá críticas do Banco Mundial ao Proálcool", Agência Estado, 19/08/05

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[2] "Better Sugar Meeting", Sugar Quay, London, 23/24 June 2005, WWF

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[3]"Governador de MS quer liberar usina perto do Pantanal", Folha de São Paulo, 22/08/05

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http://www.alerta.inf.br/08_2005/050822a.htm
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Thursday, October 27, 2005

Santa Maria da Boca do Monte

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Está decidido que o Centro Gestor de Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia, a fração civil que se desligou do Projeto Sivam, mas subordinada ao Gabinete de Segurança Institucional, instalará três poderosas antenas de controle por satélites de observação da terra. O projeto todo soma US$ 12,5 milhões.
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As duas antenas que realmente contam serão as de Manaus e de Santa Maria.
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A Universidade de Santa Maria assinou o convênio que lhe permitirá administrar os serviços da antena instalada no RS. Seus pesquisadores fizeram a primeira reunião com os técnicos do Centro, nesta terça-feira, em Manaus.
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Acessando os serviços dos seis satélites de órbita polar, Manaus cobrirá a área que vai até a América Central e Santa Maria cobrirá a área que vai até a Patagônia. "Temos muito a definir ainda sobre a exploração dos serviços, mas eles abrangerão interesses enormes, que vão dos recursos hídricos ao controle florestal, passando pela meteorologia, com dados que recolheremos em tempo real", disse a esta página, nesta quinta-feira, o reitor da UFSM, Paulo Jorge Sarkis. O editor desta página almoçou com Sarkis.
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A Universidade Federal de Santa Maria nasceu em 1960. É o segundo maior orçamento entre as universidades públicas do Estado e o quinto entre todos os entes públicos do RS. Seu orçamento anual é de R$ 296 milhões, mais R$ 109 milhões de recursos próprios.
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No total, a UFSM atende 16 mil alunos de 100 municípios, com seus 2.656 funcionários, 1.300 dos quais são professores.
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O reitor Paulo Jorge Sarkis está concluindo seu segundo mandato de 8 anos. A partir de janeiro, ele voltará para sua consultoria de engenharia civil.
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O novo reitor é Clóvis Lima. Ele assumirá no dia 26 de dezembro.
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Tuesday, October 25, 2005

Suécia lança primeiro trem 'movido a vacas'

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[Isto é que é "ambientalismo de resultados"...]

Uma vaca dá origem a biogás suficiente para percorrer 4 km

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O primeiro trem movido a biogás fez sua viagem inaugural nesta segunda-feira na Suécia.
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EUA no Paraguai: ameaça não é militar, visa integração sul-americana

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A presença de Rumsfeld em Assunção, poucas semanas após a chegada dos primeiros grupos de fuzileiros navais estadunidenses que participarão de uma série de exercícios conjuntos com militares paraguaios, atiçou ainda mais as especulações sobre as intenções de Washington, já insufladas pela decisão do governo paraguaio de conceder imunidade diplomática aos militares estadunidenses durante a sua estada no país. Em especial, multiplicaram-se os rumores sobre a suposta transformação do aeroporto de Mariscal Estigarribia, a 550 km da capital paraguaia, em uma base militar permanente dos EUA. A preocupação com a “base” estadunidense se alastrou rapidamente por toda a região, juntamente com as suspeitas de que com ela os EUA pretenderiam controlar importantes recursos naturais da região, como o gás natural da Bolívia e o Aqüífero Guarani, além de vigiar a Tríplice Fronteira Argentina-Brasil-Paraguai, sobre a qual certos funcionários de Washington insistem em lançar suspeitas de abrigar terroristas islâmicos. Conseqüentemente, o assunto foi objeto de várias reportagens na imprensa da Argentina, Bolívia, Brasil e Chile.
Em um editorial na edição da quarta-feira 14, o jornal ABC Color disparou contra os críticos externos e internos do acordo militar: “A ninguém ocorreu pensar que o Paraguai é um país soberano e que, portanto, pode estabelecer relações militares com quem quiser. Até poderia, se fosse conveniente aos seus interesses, autorizar a instalação de bases militares de terceiros países, embora não seja o caso... Tampouco, nenhum dos que aqui expressaram o seu alarme disse alguma coisa sobre a verdadeira ameaça que pende sobre nossa soberania, uma ameaça real, concreta, atual e comprovada todos os dias com os fatos. Nos referimos à exercida pelo Brasil sobre o Paraguai, desde há décadas, com efeitos irreparáveis sobre a nossa economia... É necessário pisar na terra e avaliar onde estão os verdadeiros interesses nacionais e qual é o ‘imperialismo’ que já está nos espoliado.
Na verdade, a ameaça real representada por Washington está longe de ser militar, mas a possibilidade real de cravar uma estaca no coração da integração regional. Em termos estritamente militares, uma base avançada em território paraguaio não representaria a propalada ameaça aos países vizinhos. Trata-se, assim, de uma questão geopolítica e econômica. O fato é que a insatisfação paraguaia que ensejou a investida de Washington se baseia na realidade incontestável de que a integração regional está deixando muito a desejar. Neste particular, a responsabilidade maior cabe ao Brasil, cujas classes dirigentes se obstinam em aferrar-se ao rentismo e à ilusão “globalista” da onisciência e onipotência dos mercados financeiros. O resultado é que, como este Alerta tem enfatizado ad nauseam, os avanços da política de integração regional são incompatíveis com a política econômica comandada com mão de ferro pelo Ministério da Fazenda e o Banco Central, concentradora de renda, antiprodução e desintegradora. Essa incompatibilidade está na raiz dos desencontros com a Argentina, com a falta de apoio de Brasília à reestruturação da dívida pública capitaneada pelo ministro da Economia Roberto Lavagna, da crescente insatisfação dos bolivianos com as atividades da Petrobrás em seu país e com o igualmente ascendente descontentamento paraguaio. Assim, sem uma efetiva uma mudança de rumo na política econômica brasileira, a já travada integração regional verá as suas possibilidades grandemente reduzidas.
No caso do Paraguai, salta aos olhos que o país precisa receber dos sócios maiores do Mercosul um tratamento semelhante ao proporcionado pela União Européia aos países ibéricos e à Grécia, com investimentos de qualidade que lhe proporcionem uma efetiva modernização econômica, baseada em um processo seletivo de industrialização. Além disto, é necessário que os governos brasileiro e argentino proporcionem uma solução urgente para o problema das bilionárias dívidas decorrentes da construção e operação das usinas hidrelétricas binacionais de Itaipu e Yaciretá, cujo serviço tem estrangulado de forma brutal a capacidade financeira do governo paraguaio e que constitui uma das principais causas da insatisfação local com os vizinhos maiores. Com a devida determinação política nas três capitais, uma alternativa “hamiltoniana” poderia ser articulada para transformar parte dessa dívida em títulos de longo prazo, os quais, por sua vez, poderiam ser usados como capital inicial de uma entidade trinacional especificamente criada para fomentar o desenvolvimento paraguaio, com investimentos em projetos de infra-estrutura, industriais, capacitação de mão-de-obra e outros – algo como um “BNDES guarani”. Quiçá, outras entidades poderiam associar-se à iniciativa, como a Corporação Andina de Fomento (CAF), o Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (Fonplata) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) (embora este último esteja atualmente controlado por um tecnocrata colombiano estreitamente alinhado com Washington).

[050914a]
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Esta é a Glock que dizem que a Globo tem ações dela.

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Porque o governo brasileiro está trocando as armas Taurus pelas austríacas Glock
Por Hugo Studart

O caso já está sendo chamado pelas raras autoridades de Brasília de "o duelo das pistolas". Envolve a Taurus, indústria brasileira que conquistou um terço do mercado de armas leves dos Estados Unidos, e a Glock, da Áustria, fábrica de pistolas que mais cresce no mundo graças a uma agressiva política de merchandising. Lançada em 1982, a Glock logo se tornou um ícone de poder entre terroristas e bandidos - mas também a arma predileta dos policiais que os combatem. Isso porque é fabricada em polímero, um plástico especial que, rege o mito, permitiria atravessar o raio X dos aeroportos e o detector de metais dos bancos. Na ficção, o agente James Bond deve empunhar uma Glock em seu próximo filme. O austríaco Arnold Schwarzenegger, no clímax de Fim dos Dias, declama: "Só confio em Deus e na minha Glock". Tommy Lee Jones, em O Fugitivo, vai mais longe no duelo pelo mercado e obriga seu parceiro a jogar uma Taurus no lixo. É o que decidiu fazer o Gabinete de Segurança Institucional do Palácio do Planalto, o GSI, comandando pelo general Armando Félix. Os agentes de segurança do presidente Lula começaram a trocar a Taurus nacional, modelo 92, pela Glock austríaca, modelo 19. O primeiro carregamento, com 88 pistolas, já chegou. Mais 80 armas devem chegar nos próximos dias, para delírio dos agentes secretos. O próximo lance do duelo envolve cifrões.
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Neste momento, a Glock tenta obter autorização do Exército para fabricar pistolas no Brasil. A Taurus, por sua vez, prepara-se para abandonar de vez o País e instalar toda sua linha de produção na filial de Miami, nos Estados Unidos.
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O plano da Glock é usar o Brasil como base de produção e exportação para América Latina, África e parte da Ásia, especialmente a China. Isso porque a legislação da União Européia, da qual a Áustria faz parte, não permite vender armamentos para países em conflito. Esses mercados seriam deixados para a futura filial brasileira. Além disso, há o mercado interno, onde a Glock pode vender para as Forças Armadas (250 mil homens), polícias militares nos Estados (900 mil homens) e para os guardas de segurança privados (mais de 1 milhão, e crescendo). "Está tudo pronto, podemos iniciar o processo de produção em setembro", anuncia Luís Antônio Horta, diretor-geral da Glock Américas, instalada no Uruguai, e presidente da Glock do Brasil. Ele aguarda apenas uma autorização do Exército. O projeto é ambicioso. Já foram investidos US$ 2 milhões. Isso dá para importar as partes da matriz e montar as pistolas num galpão nas imediações de Campinas. Seriam fabricadas 10 mil pistolas no primeiro ano, oferecidas a preço médio de US$ 600 cada. Só a América Latina compra mais de 25 mil Glock por ano. Num período de sete anos, diz Horta, a produção de 250 mil pistolas com índice de nacionalização de 95% deve movimentar US$ 350 milhões. "A indústria no Brasil será mais moderna do que a da matriz na Áustria", promete Horta.
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Ao saber dos planos austríacos, o presidente da Taurus, Carlos Murgel, ficou desconcertado. Ele foi procurado recentemente pelo dono de uma grande indústria bélica nacional. O industrial queria cooptá-lo para entrar no lobby contra a campanha de desarmamento do governo.
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Murgel era um poço de mágoas. Reclamou da decisão da segurança de Lula de trocar Taurus por Glock. "É o que faltava para nos destruírem em casa", disse. Murgel lembrou que mais de 90% dos negócios da Taurus estão nos Estados Unidos - a empresa vendeu mais de 100 mil armas por lá em 2004 e 7 mil no Brasil por causa da campanha do desarmamento. Revelou, por fim, que decidira fechar a fábrica no País e se mudar de vez para Miami. O colega empresário tentou convence-lo resistir. "Quero mais é que o Brasil se dane", teria dito um exaltado Murgel. "Acabou!".

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Procurado por DINHEIRO, Murgel avisou que não vai se pronunciar. "Nunca pensei que a Glock fosse tão respeitada pelos concorrentes", ironiza Horta, que é brasileiro.

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"Esperávamos competir pelo mercado, jamais imaginei que a Taurus fosse fugir antes do duelo começar".
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Uma autoridade militar diz que o duelo não está resolvido. Ainda são fortes as pressões da indústria bélica nacional para que o Exército vete a entrada dos austríacos.
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As cifras
US$ 600 é o valor da arma 25 mil é a venda anual 95% será o índice de nacionalização 1 milhão de seguranças atuam no País

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Defesa @ Net

Análise do especialista Fernando Diniz

Duelo de Pistolas.
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Realmente, o jogo de interesses é grande. O Luiz Horta (Tatai) é conhecido e respeitado, no tiro esportivo no Brasil.
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Foi o primeiro brasileiro a competir no exterior, e foi também várias vezes campeão brasileiro de Tiro Prático - IPSC - inclusive no I Sul-Brasileiro de Tiro Prático, realizado no Tiro 4 (Porto Alegre - RS).

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Analisemos o seguinte :

Podemos dividir as pistolas semi-automáticas, de acordo com seus projetos, em quatro fases distintas :

Fase I - As pistolas sem cão e de percussor lançado. São as primeiras desta categoria, onde o percussor (agulha) interno, ficava retido por uma peça, e ao puxar-se o gatilho, esta peça o liberava, e uma mola lançava-o para a frente, atingindo a espoleta e deflagrando o tiro. Armas pouco seguras, que deviam ser transportadas com a câmara vazia, ou corriam o risco de disparos acidentais. Exemplo : FN 1900.
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Fase II - Pistolas de cão externo e ação simples, ou seja, o cão deveria ser armado manualmente, como se fosse um revolver, para que golpeasse o percussor e o lançasse contra a espoleta. Armas também pouco seguras, pelas razões anteriormente expostas. Exemplos : Colt M1911.45ACP.
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Fase III - As pistolas ditas de ação dupla, ou seja, possuíam um mecanismo interno semelhante ao de um revolver, onde se puxava o gatilho que armava o cão, até que este se soltasse e percutisse o percussor, e este atingiria a espoleta da bala na câmara.

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Sistema revolucionário, iniciado com as Walther PP e PPK alemãs, antes da II Guerra Mundial. Exemplos : Beretta 92, Taurus, etc.
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Fase IV - O surgimento do revolucionário sistema Glock, onde embora a arma seja de percussor lançado, como as da fase um, um engenhoso sistema mecânico, evita que o percussor se solte por acidente. Arma extremamente segura de portar, mesmo com bala na câmara. Além do fato de ser de polímero, o que a torna extremamente leve e confortável para transporte, porém NÃO INVISÍVEL aos raios-x, pois o cano e as peças internas são de aço, portanto visíveis ao raio-x e detectores de metais.

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A Glock apresenta uma melhor portabilidade, em longos períodos de transporte, como é o caso de guarda-costas e policiais, pelo pouco peso apresentado; sua ergonomia de empunhadura é melhor, e seu sistema de segurança, que permite o disparo apenas quando o gatilho for realmente apertado, fazem dela uma boa escolha. O fato de ser de polímero resolve o problema de oxidação externa, especialmente quando for usada junto ao corpo, por longos períodos de tempo. Porém é uma vantagem sutil, pois usando o mesmo calibre 9mmP da Taurus, o resultado final será o mesmo, e se usarem calibres mais potentes, como o .40SW ou mesmo o .45ACP, o recuo é mais " ardido", por ser justamente a arma mais leve.
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Assim a preferência de uso pessoal, de cada usuário e quais são os requisitos da operação, devem ditar a escolha.

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Fernando Diniz

Especialista em Armas Leves e Forças Especiais

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Fuga de Cérebros

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'Brain drain' seen hurting world's poorest countries
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By Celia W. Dugger The New York Times

TUESDAY, OCTOBER 25, 2005 Poor countries across Africa, Central America and the Caribbean are losing sometimes staggering portions of their college-educated workers to wealthy democracies, according to a World Bank study released Tuesday. The study's findings document a troubling pattern of "brain drain" - the flight of skilled, middle-class workers who could help lift their countries out of poverty, some analysts say. And while the exact effect of such migration is still little understood, there is a growing sense among economists that it plays a crucial role in a country's development. The findings are based on an extensive survey of census and other data from the 30 countries in the Organization for Economic Cooperation and Development, which includes most of the world's richest countries. The World Bank study, published Tuesday in a book with the title "International Migration, Remittances & the Brain Drain," found that from a quarter to almost half of the college-educated nationals of poor countries like Ghana, Mozambique, Kenya, Uganda and El Salvador live abroad in an OECD country - a fraction that rises to more than 80 percent for Haiti and Jamaica. In contrast, less than 5 percent of the skilled nationals of the powerhouses of the developing world, like India, China, Indonesia and Brazil, live abroad in an OECD country. These patterns suggest that an extensive flight of educated people is damaging many small to medium-sized poor countries, while the largest developing countries are better able to weather relatively smaller losses of talent - and even benefit from them when their skilled workers return or invest in their native lands, said Frédéric Docquier, a lead researcher for the bank and an economist at the Catholic University of Louvain in Belgium. "For a country with a third of its graduates missing, one has to worry," said Alan Winters, director of the World Bank's development research group. Some of the bank's data on brain drain have brought debate. Mark Rosenzweig, a Yale University economist, argues that the bank's measurement of the phenomenon is inflated because it does not exclude immigrants who moved to a rich country as children, or who got their college educations there. Most experts agree that the exodus of skilled workers from poor countries is a symptom of deep economic, social and political problems in their homelands, and it can prove particularly crippling in much-needed professions in health-care and education. Some scholars are asking whether the brain drain may fuel a vicious downward cycle of underdevelopment - and cost poor countries the feisty people with the spark and know-how to resist corruption and incompetent governance. Devesh Kapur and John McHale argue in their book, "Give Us Your Best and Brightest," published last week by the Center for Global Development, a research group in Washington, that the loss of institution builders - hospital managers, university department heads and political reformers, among others - can help trap countries in poverty. "It's not just the loss of professionals, it's also the loss of a middle class," said Kapur, an associate professor of government at the University of Texas at Austin. The question of what can be done to lessen the damage is vexing and gets into difficult questions of whether to limit the migration of skilled workers. Many experts say they oppose efforts to curtail the movement of migrants, but debate possible ways to help poor countries cope. Editors of the World Bank's book say policies may be needed to bolster the incomes of professionals in their home countries. Others, including Kapur and McHale, who is an economist at the business school of Queens University in Kingston, Canada, say that rich countries should consider setting up limited visas that would allow professionals to work for a few years before taking their expertise, and savings, back home.

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Monday, October 24, 2005

O dia seguinte: Chegou a hora da tolerância zero para a bandidagem

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CLIQUE AQUI para assistir uma bem humorada representação do que seria um confronto entre bandidos e policiais, caso o "Sim" tivesse vencido.
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Chora, Glória Maria


por Sandro Guidalli em 25 de outubro de 2005
Resumo: A expressão do rosto da jornalista Glória Maria foi o retrato perfeito do desconforto dos jornalistas da TV Globo com a virada do NÃO. Pois nunca um grupo de funcionários de uma emissora atuou de forma tão harmônica em favor de uma idéia, ora adulando seus defensores, ora tratando seus opositores como a "bancada da bala".
© 2005 MidiaSemMascara.org

A falta de imparcialidade de grande parte dos jornalistas brasileiros em temas como o do Desarmamento é tão escandalosa que nem mesmo os próprios jornalistas fazem questão de esconder, num descaramento abjeto e malicioso no manejo das notícias, suas reais preferências. O caso mais flagrante desta falta de pudor ético e profissional foi dado ontem pela apresentadora do Fantástico, Glória Maria que, de má-vontade, foi obrigada a ler a notícia da vitória do NÃO para milhões de espectadores. De cara fechada, ela parecia querer pedir desculpas aos que votaram SIM pela surra que os pacifistas levaram nas urnas. Glória Maria, voluntariamente, acabou dando sua cara para o retrato perfeito do desconforto dos jornalistas da TV Globo com a virada do NÃO. Pois nunca um grupo de funcionários de uma emissora atuou de forma tão harmônica em favor de uma idéia, ora adulando seus defensores, ora tratando seus opositores como a "bancada da bala", expressão cotidianamente usada, por exemplo, pelo jornalista Anselmo Góis, colunista de O Globo, do mesmo grupo empresarial dos irmãos Marinho. O que este senhor dirá agora? O que ele escreverá? Será que perceberá a distância entre sua coluna e a opinião da maioria de seus leitores? Terá humildade para reconhecer a derrota? Obviamente não. Seguramente ele e seus colegas darão um jeito de encontrar uma saída, um atalho que os tire dessa enrrascada. Provavelmente irão culpar alguém ou diminuir suas responsabilidades. Será um show de dissimulação, um espetáculo de sem-vergonhice explícito.
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Pois os artistas da TV Globo também seguirão pelo mesmo caminho. Irão louvar a democracia mas ao mesmo tempo lamentarão a escolha de seus fãs que a eles desta vez não deram ouvidos. Como os promotores de justiça defensores do desarmamento, irão dizer algo do tipo "tomara que não se arrependam". Na verdade, estarão sedentos por novos acidentes com armas de fogo a fim de mostrar a necessidade do desarmamento em momento tão especial para a garantia dos direitos individuais do povo brasileiro, como está sendo este, o da bofetada no governo Lula e nas ong´s desarmamentistas.
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Mas não se enganem quanto aos jornalistas ou artistas de outras emissoras e de outros jornais. Se alguns estão contentes é porque a Rede Globo perdeu. No fundo, optou a maioria pelo SIM. Mas não podem dizer isso abertamente. É preciso fazer de conta que a escolha foi a mais certa e tripudiar sobre a TV Globo. São todos do mesmo balaio, estatólatras cordeirinhos, petistas desamparados. Ser brasileiro é um triste destino. Mas às vezes, até que vale a pena. Como é bom quando o leitor ensina o jornalista a tomar vergonha na cara.

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Sandro Guidalli, 38 anos, nasceu em Lages, principal município da serra catarinense a 200 quilômetros de Florianópolis. É jornalista desde 1989, tendo prestado serviços para inúmeros jornais e publicações do país, entre eles a Folha de S. Paulo e O Globo. Foi editor deste Mídia Sem Máscara entre fevereiro e julho de 2003. Depois de residir por dez anos no Rio de Janeiro, mora em Balneário Camboriú (SC).

guidalli.blogspot.com

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Sunday, October 23, 2005

SECA NA AMAZÔNIA EM 2005

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O CPTEC (Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos) juntamente com o INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) traz de forma sucinta ao público informações esclarecedoras sobre a problemática da seca na Amazônia durante o ano de 2005
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A Seca de 2005: A atual seca que está afetando boa parte da região Amazônica, especialmente o setor sudoeste do Amazonas e Estado do Acre, caracteriza-se por possuir o menor índice pluviométrico nos últimos 40 anos, ultrapassando períodos como os de 1925-1926, 1968-1969 e 1997-1998, até então considerados os mais intensos. Ao se analisar os dados de precipitação no setor sul da Amazônia, verificou-se que durante a estação chuvosa de 2005, que na realidade estendeu-se de dezembro de 2004 a março de 2005, as chuvas apresentaram-se com valores de até 350 mm menores que a média histórica. Isto contribuiu para que os níveis dos rios desta região estivessem com valores bem abaixo da média no final da estação chuvosa de verão e no início do período de estiagem, que ocorre de maio a setembro. Em 2005, notou-se uma estiagem mais severa durante todos os meses do ano. Na análise dos níveis médios do Rio Negro em Manaus, desde 1903 até setembro 2005, observa-se que valores muito baixos aconteceram também nos anos de 1925-26 (ano de El Nino), e em 1963-64. Nos meses de verão de 2005 os níveis do Rio Negro foram em média de 1.5 a 2 metros acima do normal, e a partir de agosto os valores chegaram até 4 metros abaixo do normal.
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REGIME DE CHUVA NA REGIÃO: Climatologicamente, a região Amazônica possui precipitação média anual de aproximadamente 2.200 mm por ano, embora tenham regiões (na fronteira entre Brasil, Colômbia e Venezuela) e próxima a Foz do Rio Amazonas em que o total anual pode ultrapassar 3.500 mm por ano. O setor sul da região, que compreende a região afetada pela seca, tem período de chuvas compreendido entre novembro e março, sendo que o período de seca ocorre entre os meses de maio e setembro. Os meses de abril e outubro são meses de transição entre um regime e outro. A distribuição de chuva no trimestre Dezembro-Janeiro-Fevereiro (DJF) apresenta uma região de precipitação alta (superior a 900 mm) situada na parte oeste e sul da Amazônia. O período de Março-Abril-Maio (MAM) representa a estação chuvosa na região central da Amazonia próxima ao equador; já no trimestre Junho-Julho-Agosto (JJA) acontece o período de estiagem na Amazônia e o centro de máxima precipitação desloca-se para o norte, situando-se sobre Roraima e o Norte da América do Sul. Neste período de estiagem em JJA, a região Amazônica, principalmente na parte central, está sob o domínio do ramo descendente da Célula de Hadley (célula de circulação atmosférica com ventos ascendentes no Atlântico Tropical Norte e descendentes na região Amazônica), induzindo um período seco bem característico que perdura até aproximadamente os meses de setembro e outubro no sul da Amazônia e um mês mais tarde na Amazonia central.
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QUAIS SÃO AS POSSÍVEIS CAUSAS DA SECA DE 2005? O fenômeno de deficiência de chuvas na região do Sul foi observado também em 2004, onde as vazões dos rios e as chuvas foram menores que o normal, mas sem atingir os valores extremamente baixos observados em 2005. Um dos possíveis fatores responsáveis por esta seca intensa de 2005 estaria provavelmente relacionado ao comportamento médio da temperatura da superfície do mar (TSM) nos últimos meses na bacia do Atlântico Tropical Norte, que tem se apresentado mais quente que o normal nos últimos 12 meses. Como é característico desta época do ano, o movimento ascendente do ar que normalmente ocorre no Atlântico Tropical Norte, associado à célula de Hadley, está mais intenso este ano e a zona de convergência intertropical ainda está no Hemisfério Norte. Conseqüentemente, esta intensificação da circulação atmosférica faz com que os movimentos descendentes especialmente sobre o sudoeste da Amazônia sejam mais intensos do que a média, o que dificulta a formação de nuvens e, portanto, de chuva na região. Adicionalmente, nos últimos dois meses a seca tem se agravado devido ao anticiclone do Atlântico Sul que se tornou mais intenso, estendendo-se até o continente e gerando uma região de estabilidade atmosférica que não favorece a formação de chuva no Sul da Amazônia.
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Há especulações de que o prolongado período de estiagem nestas regiões mais afetadas pode estar ocasionando um efeito local que contribuiu mais ainda para a diminuição das chuvas. Este efeito seria uma diminuição da reciclagem de vapor d’água pela vegetação devido à própria estiagem, implicando um “feedback” positivo reduzindo possivelmente as chuvas locais. Além disso, a queima de biomassa que produz fumaça pode alterar a física da formação de chuva no sul da Amazônia, e possivelmente adiar o inicio da estação chuvosa. Não se tem evidências de que esta seca de 2005 seja um indicador de mudanças climáticas na região, associadas ao desmatamento ou aquecimento global. A Seca de 2005 parece ser parte de uma variabilidade natural de clima, onde anos secos e úmidos alternam-se na escala interanual.
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A PREVISÃO: A previsão sazonal de clima (tendência média do estado da atmosfera), em caráter experimental, para os próximos 3 meses (Novembro-Dezembro/2005 e Janeiro/2006) indica:
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- Para o sudoeste do Estado do Amazonas e Acre: tendência de continuação de chuvas abaixo da média climatológica (previsão com baixa confiabilidade),
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- Para o centro-norte dos Estados de Roraima, do Amapá e no noroeste do Pará: chuva variando de normal a ligeiramente acima da média climatológica (previsão com confiabilidade média), e
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- Para o restante da Região Norte: tendência de chuvas próximas da média climatológica (previsão com confiabilidade média).
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Em relação a previsão de temperatura para o mesmo período, a previsão indica tendência de temperatura de normal a acima da média histórica em toda a Região. O CPTEC/INPE e o INMET continuarão monitorando o quadro de estiagem na Amazônia e voltará a divulgar boletins oportunamente.
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CPTEC/INPE e INMET
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Atualizado : 19/10/2005
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http://www.cptec.inpe.br/cgi-bin/webpub/noticia.cgi?3971
Acessado em 24/10/05 às 18h.
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