interceptor

Novas mensagens, análises etc. irão se concentrar a partir de agora em interceptor.
O presente blog, Geografia Conservadora servirá mais como arquivo e registro de rascunhos.
a.h

Saturday, November 05, 2005

Israel 3

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Este artigo é excelente, porisso volto a divulgarlo, para aclarar algumas mentes contrarias a realidade das trágicas relações entre Israel e os árabes.

Num mundo que não consegue suportar a existência do único Estado judeu, e que se mostra solidário aos palestinos que se explodem no “desespero” de acrescentar mais um, às dezenas de Estados árabes existentes.
QUE se explodem não somente para acrescentar mais um Estado árabe no mundo, mas e principalmente, pelo prazer de exterminar judeus.
Vejam até a extinção de Israel do mapa ja fizeram , tal como se pode constatar no sítio Palestina 1
(http://www.palestina1.com.br/index.php?id=8)
O que ocorre na Palestina não tem comparação com outros fenômenos históricos. Há décadas educado na intolerância e no obscurantismo em campos de refugiados, os palestinos acabaram por constituir-se num povo de terroristas, que finge lutar por um Estado para obter solidariedade mundial.
Sempre que vê surgir uma oportunidade de criação de um Estado para si, impõe exigências impossíveis de serem atendidas, para que a oportunidade escape, pois a única cultura que desenvolveu foi uma cultura de propaganda militar, mobilização civil, seqüestro, intifada, martírio, terrorismo, guerra.
Reescrevendo a História ao seu bel prazer, esse povo sonha com o extermínio dos judeus para poder apossar-se de Israel (o Estado palestino que já vem pronto) preferindo, até a realização desse sonho, acalentado pelos líderes, viver em estado permanente de refugiado.
Ainda que, angariando doações mundiais, tenha nível de vida melhor que o de nossos favelados, que não contam com tanta solidariedade nacional e mundial. E somente enquanto se mantêm em estado permanente de refugiado pode o povo palestino desenvolver sua cultura, praticando resistências, heroísmos e sacrifícios (a cultura do terror) com o apoio do mundo árabe, da ONU, dos neo-stalinistas, dos neonazistas, dos pacifistas e dessa “nova” Europa franco-germânica que, condenando Israel, tenta limpar suas mãos sujas do sangue judeu no Holocausto.

Luiz Nazario
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Taí a razão do sucesso da China!!!

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China privatizou 60.000 empresas industriais públicas em 10 anos

Pequim, 5 nov (EFE).- A China privatizou quase 60.000 empresas estatais do setor industrial entre 1996 e 2005, dentro da estratégia do Governo de sanear a economia e adaptá-la cada vez mais às leis do mercado, informou hoje, sábado, a agência Xinhua.
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Em 1996, a China tinha 114.000 empresas industriais estatais, e em 2005, o número ficou reduzido a 27.000.
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Das 87.000 empresas afetadas pela reforma, mais de 70% foram privatizadas parcial ou totalmente, enquanto 26% se fundiu com outras, ou foram liquidadas, segundo um recente relatório da Corporação Financeira Internacional.
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Nos últimos anos, a China acelerou seu processo de reforma do setor estatal, que passou de dominar toda a produção econômica a dar maior protagonismo ao setor privado ou de propriedade múltipla (cooperativas).
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A maior parte das corporações reformadas se transformaram ao cair em quebra, sair da bolsa, serem leiloadas ou vendidas a empresas ou indivíduos privados, nacionais ou estrangeiros.
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Entre as medidas menos populares que tiveram que ser adotadas está a demissão ou aposentadoria antecipada de milhões de trabalhadores públicos, que em sua maioria seguirão recebendo pensão por toda a vida.
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A piada pode ser engraçadinha, mas...

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ESTUDO IMPORTANTÍSSIMO

No Japão, são consumidas poucas gorduras e o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA. Em compensação, na França se consomem muitas gorduras e, ainda assim, o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA.
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Na Índia, se bebe pouco vinho tinto e o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA. Em compensação, na Espanha se bebe muito vinho tinto e o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA.
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Na Argélia, se trepa muito pouco e o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA.
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Em compensação, no Brasil se trepa muuuito e o índice de ataques cardíacos é menor do que na Inglaterra e nos EUA.
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CONCLUSÃO
Beba, coma e trepe sem parar, pois o que mata mesmo é falar inglês! Eu já parei meu curso...
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A piada pode ser engraçadinha, mas...

No Japão, a expectativa de vida é de 81.15 years; no Reino Unido (que inclui a Inglaterra) são 78.38 years e nos EUA é de 77.71 years; já na França 79.6 years.

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Na Índia, 64.35 years; na Espanha, 79.52 years; na Argélia, se trepa muito? Como? Se há uma dura repressão a mulher muçulmana? Só se estiver pensando no sexo do ponto de vista, exclusivamente, masculino, com a poligamia, mas enquanto isto a expectativa de vida é de parcos 73 years. Mas, ainda assim, é maior do que países mais atrasados na saúde pública, como o Brasil com meros 71.69 years.
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Mas, não se desespere. Há sempre os que estão pior do que nós, como no Níger, com 43.5 years. Logo, o governo Lula não é tão ruim assim...
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Fonte: http://www.cia.gov/cia/publications/factbook/geos/ng.html#People
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CONCLUSÃO
Se os EUA e o RU quisessem ultrapassar os outros, bastaria bloquear seu fluxo imigratório, elevando assim, por exclusão, indivíduos com menor acesso a saúde de qualidade.

Beba, coma e trepe sem parar, pois o que mata mesmo é a ignorância.

PS: Outrossim, pode ser que o estudo seja falso, fruto de uma conspiração imperialista-capitalista-monopolista-financeira etc. e tal para denegrir nossa ‘boa imagem’!!!



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Terrorismo: nova política externa americana

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Bush declara guerra ao Islã radical


por Daniel Pipes em 04 de novembro de 2005
Resumo: Um discurso corajoso de George W. Bush inaugurou na semana passada uma nova fase do que ele chama de “guerra ao terror”. © 2005 MidiaSemMascara.org

Um discurso corajoso de George W. Bush inaugurou na semana passada uma nova fase do que ele chama de “guerra ao terror”.

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A compreensão plena do que significam as palavras do presidente requer alguma história. Os islamistas (adeptos do Islã radical) deflagraram sua guerra aos Estados Unidos em 1979, quando o aiatolá Khomeini tomou o poder no Irã e mais tarde, no mesmo ano, seus seguidores invadiram a embaixada americana em Teerã.

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Nos vinte e dois anos que se seguiram, contudo, os americanos julgaram enfrentar um problema de ordem criminal e não perceberam que uma guerra lhes tinha sido declarada. Em 1998, por exemplo, quando islamistas atacaram duas embaixadas americanas no leste da África, a reação de Washington foi enviar equipes de investigação, prender os criminosos, levá-los a Nova York, providenciar-lhes advogados de defesa, depois condená-los e colocá-los na prisão.

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A segunda fase teve início na noite de 11 de setembro de 2001. Naquela data, Bush declarou uma "guerra contra o terrorismo" e rapidamente o governo dos Estados Unidos entrou em estado de guerra, adotando, entre outras medidas, a Lei Patriótica. Apesar de favorável às modificações, por quatro anos critiquei o conceito de guerra contra uma tática militar, o da “guerra contra o terrorismo”, por considerá-lo eufemístico, impreciso e obstrutivo. Insisti com o presidente para que, em vez disso, abrisse uma terceira fase pela admissão de que essa é uma guerra contra o Islã radical.

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Bush chegou a mencionar o Islã radical algumas vezes — para ser exato, nove dias após o 11 de Setembro —, mas não com a freqüência e os detalhes necessários para provocar uma mudança de opinião. O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, também fez avançar o debate, ao enfatizar em julho, depois dos atentados a bomba em Londres, a existência de “uma ideologia religiosa, uma força influente dentro da religião islâmica mundial”.

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Mas a terceira fase começou de fato em 6 de outubro, com o discurso de Bush ao National Endowment for Democracy. Ele não só deu vários nomes à retaguarda do terrorismo (“Alguns chamam esse mal de radicalismo islâmico; outros, de jihadismo militante; outros ainda, de islamo-fascismo”), como foi minucioso na análise do tema. A destacar, ele:


- Apresentou a “ideologia assassina” dos islamistas radicais como “o grande desafio do nosso novo século”.


- Distinguiu-a da religião islâmica.


- Traçou paralelos entre o Islã radical e o comunismo (ambos são elitistas, implacáveis, totalitaristas, desdenhosos de sociedades livres e inapelavelmente contraditórios), para em seguida ressaltar que o Islã radical “assemelha-se à luta contra o comunismo no século passado”.


- Aludiu às três etapas da escalada islamista ao poder: acabar com a influência ocidental no mundo islâmico, assumir o controle de governos muçulmanos e estabelecer “um império islâmico radical da Espanha à Indonésia”.


- Explicou que a “violenta visão política” do Islã radical compreende um programa para “desenvolver armas de destruição em massa, destruir Israel, intimidar a Europa, atacar o povo americano e constranger nosso governo ao isolamento através de ameaças”.


- Definiu o objetivo final da ideologia islamista: “escravizar nações inteiras e intimidar o mundo.”


- Observou que cabe aos próprios muçulmanos a pesada responsabilidade de envidar os “esforços mais essenciais” contra o Islamismo.


- Pediu “a todos os líderes islâmicos que se juntem na denúncia” dessa ideologia e determinem providências contra ela.

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O conteúdo farto em detalhes do discurso de Bush altera a visão oficial americana sobre a identidade do inimigo, levando-a da noção superficial e inadequada de “terrorismo” ao conceito muito mais exato de “radicalismo islâmico”. Essa alteração pode ter uma importância efetiva se, vinte e seis anos depois, enfim convencer os politicamente corretos a nomearem o inimigo.

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Isso implica, por exemplo, que as autoridades de imigração e as forças de segurança levem em conta o Islã ao decidir quem deixarão entrar no país ou quem investigar por atos terroristas. Centrar a atenção nos muçulmanos como a origem exclusiva do radicalismo islâmico fará com que elas desempenhem suas tarefas de maneira adequada.

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Não obstante os progressos, o discurso de Bush esteve longe do perfeito. Ao citar o Alcorão, ele retrocedeu a 2001, quando esclareceu os muçulmanos sobre a verdadeira natureza da fé islâmica; ao comentar que os extremistas distorcem “a idéia de jihad”, ele infelizmente transmitiu a noção de que a jihad é positiva.
Mais sério, porém, foi ele ter limitado o “império islâmico extremista” (ou califado) à região que vai da Espanha à Indonésia, pois os islamistas, segundo a visão global que os caracteriza, devem exercer o controle também sobre países não-muçulmanos — e especificamente sobre os Estados Unidos. É certo que suas ambições universalistas podem ser frustradas, mas antes é necessário entendê-los e opor-lhes resistência. Só quando os americanos compreenderem que os islamistas pretendem substituir a Constituição dos Estados Unidos pela shariah estarão prontos para a quarta e última fase dessa guerra.

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Publicado pelo New York Sun. Também disponível em danielpipes.org
Tradução e adaptação: Márcia Leal

Daniel Pipes é um dos maiores especialistas em Oriente Médio, Islã e terrorismo islamista da atualidade. Historiador (Harvard), arabista, ex-professor (universidades de Chicago e Harvard; U.S. Naval War College), Pipes mantém seu próprio
site e dirige o Middle East Forum, que concebeu junto com Al Wood e Amy Shargel — enquanto conversavam à mesa da cozinha de sua casa, na Filadélfia — e que hoje, dez anos mais tarde, tem escritórios em Boston, Cleveland e Nova York. Depois do MEF, vieram o Middle East Quartely, o Middle East Intelligence Bulletin e o Campus Watch, dos quais ele participa ativamente. Juntos, esses websites recebem mais de 300 mil visitantes por mês. Por fazer a distinção sistemática entre muçulmanos não-islamistas e extremistas islâmicos, Daniel Pipes tem sido alvo de ataques contundentes. A polêmica gerada por sua nomeação, em 2003, para o Institute of Peace pelo presidente George Bush apenas confirmou o quanto as idéias de Pipes incomodam as organizações islamistas e outros interessados em misturar muçulmanos e terrorismo. Daniel Pipes é autor de 12 livros, entre eles, Militant Islam Reaches America, Conspiracy, The Hidden Hand e Miniatures, coletânea lançada em 2003.

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América Latina: entre o populismo e a inserção mundial

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ALCA NÃO DESALCA

A Cúpula das Américas, instalada em Mar del Plata, vai acabar em pizza ao meio dia deste sábado. Hora marcada para o encerramento solene da conferência de 34 chefes de Estado das três Américas, seguido do banquete de confraternização. Aí é que vai rolar a pizza do pimentão. A cúpula foi pautada para discutir (e apenas discutir) como promover o crescimento econômico da América Latina com distribuição de emprego e de renda. Ela não está conseguindo dar carona à reabertura das negociações da Alca. Alca que, segundo disse o companheiro Hugo Chávez, nasceu morta e pode ser enterrada agora em Mar del Plata em esquife de segunda classe.
Sinal verde para que o Brasil passe a liderar a costura da ampliação do Mercosul para toda a América do Sul - vulgo Amercosul.
E sinal verde também para que o presidente Bush passe a acelerar a carpintaria de expansão do Nafta, para todo e qualquer interessado ao sul do México.
O bloco ampliado para a América Latina já tem nome registrado: de Nafta, passa a Naftalina... (04/11/2005)
www.joelmirbeting.com.br

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O que querem os líderes da Venezuela e Argentina?

A mim, me parece que Hugo Chávez quer ressucitar a política da Opep de elevação dos preços do petróleo tendo como base a 4a maior reserva mundial e, indiretamente, se tornar um líder latino-americano impregnado de ideologia terceiro-mundista.

Assim, no plano interno, concomitantemente, adquire poderes cada vez maiores à exemplo de um Fidel Castro.

A Argentina pega carona neste movimento ao adquirir 'força' para sua moratória e enfrentamento com o FMI. Coisa de populista, uma vez que no plano interno não traça nenhuma reforma significativa que alavanque sua economia - o crescimento de 7% do PIB no ano passado não foi nada além de recuperar o que o país tinha perdido em anos anteriores.

Seu crescimento logo estancará. O do Brasil, embora menor, mostra-se mais sustentável no longo prazo. Mas, o crescimento brasileiro é pífio, principalmente se levarmos a conjuntura internacional favorável que traria maiores benefícios ao país se este reformulasse sua tributação.

No plano externo, Lula se configura em potencial aliado estratégico de Bush ao servir de interlocutor entre EUA e Venezuela. No entanto, nosso chefe de estado, como bem sabemos, não tem estofo intelectual, nem assessoria para tanto.

a.h


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Friday, November 04, 2005

A transposição do rio São Francisco

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por Mário Ivan Araújo Bezerra em 03 de novembro de 2005
Resumo: Depois de quase dois séculos de debates sobre a transposição do rio São Francisco, não há mais o que debater. A hora é de fazer.
© 2005 MidiaSemMascara.org

Mais uma vez, a sonhada transposição das águas do rio São Francisco é postergada, dessa vez em virtude da greve de fome do bispo de Barra/BA. Enquanto isso, mais e maiores empreendimentos são criados contando com a utilização do generoso “rio da integração nacional”. A persistirem as tendências atuais, dentro de mais alguns anos os estados do Nordeste Setentrional terão de se contentar apenas com uma torneira de meia polegada.

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Devo dizer, de início, que nunca concordei com o que chamam de “transposição” do rio São Francisco. “Transposição” significa tirar o curso d’água – ou sua maior parte – de sua posição natural e levá-lo para outra. Não é disso que os estudiosos do assunto tratam, mesmo porque tal trabalho implicaria indiscutivelmente uma tremenda catástrofe sob os pontos de vista ecológico, político e econômico. Bem melhor fariam os defensores da idéia se falassem apenas em “captação das águas do São Francisco”. Assim, não assustariam as populações ribeirinhas nem despertariam sua imediata e feroz reação.

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Na década de 90, quando comandei o 1º Grupamento de Engenharia de Construção (João Pessoa/PB), fiz questão de ir à sede do DNOCS, em Fortaleza, para tomar conhecimento do projeto da grande obra, que diziam ser “faraônica”. Lá, fiquei sabendo que não havia apenas um, mas vários projetos e que a última versão custara 10 milhões de dólares. Ora, tal circunstância é de se esperar num país em que obras desse porte são tratadas quase sempre com interesse político-eleitoral. Se um projeto é elaborado e não é executado de imediato, o ambiente sócio-econômico se altera com o tempo e, evidentemente, após alguns anos tudo necessita ser refeito. A importância paga pelo estudo, entretanto, pareceu-me exagerada. E fiquei imaginando quantos projetos já teriam sido pagos ao preço de US$10 milhões... E é importante lembrar que o projeto de hoje não é o mesmo que vi em 1995.

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Quanto à classificação de empreendimento “faraônico”, quero dizer que discordo totalmente dessa adjetivação. Um país que já construiu Itaipu – e tão bem – não pode considerar faraônica uma obra de uns poucos bilhões de dólares. Pensar dessa forma é pensar pequeno demais. A verdade, que ninguém quer dizer, é que a obra nunca saiu do papel por razões políticas. Ou será que já saiu?

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Quem visita o vale do São Francisco, quem conhece as usinas que geram a energia elétrica que alimenta o Nordeste, quem já viu as monumentais obras de irrigação na margem pernambucana, quem já constatou o valor econômico de sua navegação e de sua fauna sabe muito bem que aquele potencial está prestes a se esgotar. Essa é a verdade. Hoje não é mais possível retirar um grande volume de água para abastecer as bacias hidrográficas da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Ceará. Os cearenses sabem disso e já se estruturaram para resolver seus problemas com os recursos que a natureza lhes deu. Lá, não existe a paixão com que vejo o tema ser tratado na Paraíba. Lá, eles não estão parados, esperando pela água que não sabem se vem.

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Os estados que são banhados pelo rio têm se empenhado – com justa razão – no aproveitamento de seu potencial. Além da judiciosa exploração de sua capacidade de geração de energia elétrica – motivo de orgulho da engenharia brasileira – enchem nossos olhos as culturas de soja surgidas a partir da cidade baiana de Barreiras e as exitosas fruticulturas do sertão pernambucano, entre Petrolina e Petrolândia. Nossos aplausos para essa capacidade empresarial. É evidente, todavia, que está na hora de realizar um balanço de tudo o que foi feito e pensar seriamente na preservação ecológica do manancial, a fim de evitar prejuízos às demais atividades, principalmente as que afetam os estados de Alagoas e Sergipe. Nesse sentido, muitos estudos já foram realizados e diversas obras já foram iniciadas com vistas à revitalização do rio.

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Não é o caso, todavia, de retardar ainda mais o projeto de captação de águas para os estados do Nordeste Setentrional, projeto esse que já foi extremamente prejudicado pela demora na execução, o que, como foi dito, exigiu numerosas reformulações, sempre acompanhadas de redução da vazão a aduzir. O projeto atual – cujo aspecto técnico não convém aqui discutir – foi elaborado no governo anterior, pelo preço de R$40 milhões e, além de prever o abastecimento de municípios pernambucanos, inclusive Recife, estabelece que serão transportados, em regime contínuo, 26 metros cúbicos de água por segundo para os estados da Paraíba, do Rio Grande do Norte e do Ceará, o que, diga-se de passagem, permitirá apenas o abastecimento para consumo humano. É importante frisar que não estamos falando em irrigação.

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Para que o leitor possa fazer comparações, adianto que a vazão do São Francisco no local onde se pretende fazer a captação é da ordem de 2.100 metros cúbicos por segundo. Acresça-se, a tudo o que foi dito, que o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) foi devidamente aprovado pelos órgãos competentes. Em outras palavras, não há mais o que se estudar.

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Assim sendo, a minha geração, que construiu Itaipu, a Transamazônica, a ponte Rio-Niterói, a usina de Tucuruí e tantas outras obras compatíveis com o tamanho do país, não compreende um Brasil que, por incompetência, incúria ou ideologia, não consegue sequer fazer a manutenção do patrimônio que recebeu e que se engasga com um trabalho do porte dessa malsinada captação de águas, orçada em 4,5 bilhões de reais, ou seja, menos de 2 bilhões de dólares.

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Os de minha geração anseiam por ver um Governo capaz de conduzir seu planejamento estratégico com determinação, apesar das greves de fome. Depois de quase dois séculos de debates, não há mais o que debater. A hora é de fazer. Afinal, o rio da integração nacional precisa integrar ao país o Nordeste Setentrional... antes que seja tarde demais.

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O autor é General de Divisão Reformado.

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RS 5

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O RS consolida sua posição entre os quatro Estados mais ricos

Em raros momentos da história dos últimos 50 anos a participação da economia gaúcha no bolo do PIB, o Produto Interno Bruto que mede a renda nacional, foi superior a 8%. O IBGE revelou nesta sexta-feira que ao analisar as contas regionais de 2003, constatou que entre as quatro maiores economias do País, o RS foi o que apresentou o melhor resultado.
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A participação da economia gaúcha no PIB do Brasil, subiu de 7,8% para 8,2%.
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O valor do PIB gaúcho é de R$ 128 bilhões.
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A outra boa notícia é que a economia gaúcha começa a ameaçar a economia de Minas e se distancia da economia do Paraná e da Bahia, que estavam a morder-lhes o garrão.
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Mas não vale a pena soltar fogos, porque no ano passado, como se sabe, a economia gaúcha foi a que teve a pior performance entre os quatro maiores Estados.
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O ranking dos 10 Estados mais ricos do Brasil, de acordo com a participação de cada um na formação do PIB é a seguinte:
São Paulo, 31,8%;
Rio, 12,2%;
Minas, 9,3%;
RS, 8,2%;
Paraná, 6,4%;
Bahia, 4,7%;
Santa Catarina, 4%;
Pernambuco, 2,7%;
Distrito Federal, 2,4% e Goiás, 2,4%.
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A maior surpresa é São Paulo, que registrou a maior queda da história, pelo menos desde 1985, quando a série começou a ser tabulada. O IBGE explica que a queda deve-se ao menor peso da indústria paulista no PIB brasileiro, que caiu de 51,6% naquele ano, para 40,4% atualmente.
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A desindustrialização de São Paulo está fazendo bem para o Brasil.
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O que os gaúchos gostariam de perguntar a Lula

Esta página também promoveu uma enquete entre os leitores, para saber quais as perguntas que os jornalistas deveriam fazer segunda-feira a Lula, no Roda Viva, que no RS será transmitido pela TVE.
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Eis as perguntas preferidas:
1) 48,04%%: Lula, você já tomou sua cervejinha hoje ?
2) 33,33%: quem foi que o traiu no PT ?
3) 8,82%: é verdade que as estatais abasteciam os cofres do PT ?
4) 7,85%: as Farcs e Fidel financiaram sua campanha eleitoral ?
5) 1,96%: você sabia que seu irmão, Vavá, fazia lobby no seu Governo ?
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Roda Viva foi agendado para esta segunda-feira, 22h. Será o programa número 1.000.
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Tríplice Fronteira: eles estão entre nós

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MIDIA JUDAICA INDEPENDENTE
Não existe Hamas no Brasil. Então quem foi preso?

Não existe Hamas no Brasil. Não existem grupos terroristas muçulmanos atuando no Brasil. Este sempre foi o discurso oficial em relação à Tríplice Fronteira 1 (Argentina, Paraguai e Brasil), já que temos um monte de tríplices fronteiras.

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Só que no sábado, de uma forma que devia ter sido muito divulgada, mas não foi, a Polícia Federal brasileira declarou que prendeu o líder do Hamas na região, em Foz do Iguaçu. Junto com ele, mais 21 pessoas. Essa prisão ocorreu alguns dias depois de ser desbaratada a quadrilha libanesa de tráfico internacional de drogas que operava em São Paulo e no litoral paulista, com mais um monte de árabes. A queda de uma deve ter levado ao encontro da outra.

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Enquanto a primeira operação foi para todos os jornais e TVs, a segunda está sendo enviada para o mundo inteiro pelo caminho mais inesperado: a agência de notícias oficial do Irã, a IRNA, como você pode ver neste link do serviço noticioso dela em espanhol.

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http://www.irna.ir/es/news/view/line-80/0506190450140002.htm

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A vinculação dos libaneses de São Paulo com o Hezbollah era tão óbvia que a TV chegou a mostrar uma imensa foto do sheik Nasrallah, líder do Hezbollah, que ficava na parede da casa do chefão do tráfico. Uma grande quantidade de documentos falsos e em branco foi apreendida junto mais de uma dúzia de celulares clonados, algumas armas e 300 mil dólares em dinheiro além de cocaína no apartamento e num barco no litoral.

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Em Foz do Iguaçu a busca era também por documentos falsos e sistemas para falsificação de cartões de crédito, só que o peixe foi maior. Segundo as PFs do Brasil e do Paraguai Saiel Bashar Yahya Al Atary, apontado como líder do Hamas na Tríplice Fronteira caiu junto com seus comparsas. Ele também é apontado como sendo um dos líderes anti-israelenses mais radicais da região. Mas o Hamas não atua no Brasil...

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Entre os presos está o sócio dele, Said Al Taijen, líder espiritual muçulmano na região e esse monte de gente aqui: Hicham Abdul Rahman, Khalil Badrum, Mahmoud Bachar Atary, Mohamad Hassan El Said, Bilal Saki Abdel Fatah Shejade, Mamoun Ismail Shejade, Moustapha Ismail Shejade, Jihad Baalbaki, Alal Jamal Yamil Amer e Nadauf Al Moutylrl, todos simpatizantes do grupo islâmico.

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Neste mesmo sábado, um analista sobre terrorismo nos EUA declarou em entrevista que a al Qaeda está estabelecida em todos os países americanos (Norte, Centro e Sul) e estão aliados a traficantes de drogas, principalmente no México, aproveitando o sistema de imigração ilegal para conseguir entrar nos EUA. Também neste fim de semana foram encontrados túneis de passagem do México para os EUA, muito parecidos com os do Egito para Gaza, indicando outra forma de entrada ilegal nos EUA.

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Os números que a mídia americana dá é de mais de 2 milhões de imigrantes ilegais tendo entrado no país em 2004. Também na semana passada 134 criminosos imigrantes ilegais foram presos no mesmo dia nos EUA para serem deportados para seus países. A entrada ilegal nos EUA parece ser tão simples para alguns grupos que um dos presos, de Trinidad & Tobago, está sendo deportado dos EUA pela vigésima terceira vez... É inacreditável!

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Se juntarmos estas notícias numa só, como esta, o quadro está muito claro. O que o americano falou foi simultâneo e até mesmo antes de ocorrerem as operações no Brasil.

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Para um grupo que não existia oficialmente no Brasil até que está bom. Agora, será que você vai finalmente acreditar que Hezbollah, Hamas e al Qaeda estão entre nós?

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http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mundo

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BRASIL

Entre os detidos está o líder de uma associação palestina

PF prende em Foz 22 suspeitos de vínculos com terrorismo islâmico

LÉO GERCHMANN

DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE

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A Polícia Federal do Paraná prendeu no último dia 7, o presidente da Associação Palestina de Foz do Iguaçu, Saiel Bashar Al Atary, 43, e o investiga por suspeita de vínculo com o terrorismo islâmico. Ele seria integrante do grupo terrorista Hamas.

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Jordaniano de nascimento, Al Atary foi preso junto com outras 21 pessoas em uma investigação sobre fraudes em cartões de crédito, falsificação de documentos e narcotráfico. Agora, a PF investiga sua suposta ligação com o extremismo islâmico. As apurações correm sob sigilo.

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A PF investiga se os presos faziam remessas de dinheiro para organizações terroristas no Oriente Médio. Tais remessas são a atividade mais investigada pela polícia para localizar células terroristas na região da Tríplice Fronteira -entre Brasil, Paraguai e Argentina.Mesmo vivendo em Foz, Al Atary freqüentava uma mesquita em Ciudad del Este, no Paraguai. Em seu poder, foram achados documentos brasileiros, paraguaios, libaneses e jordanianos. A autenticidade está sendo investigada.

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A Folha procurou integrantes da comunidade árabe de Foz do Iguaçu. Alguns deles, que não quiseram se identificar, disseram que Al Atary não tem vínculos com o Hamas e é um comerciante da cidade que foi preso por ter alugado um imóvel para alguém que clonava carros. Os integrantes da comunidade o definem como uma pessoa tranqüila.

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As outras pessoas também presas pela PF na região de Foz do Iguaçu estão igualmente sendo investigadas pelo vínculo com o extremismo islâmico.

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Alguns são acusados de ligações com outro grupo extremista -o Hizbollah, que é acusado de terrorismo por Israel e EUA, mas é partido político reconhecido no Líbano. Na sua maioria, os detidos comerciantes com negócios em Ciudad del Este, cidade paraguaia que fica do outro lado da fronteira com o Brasil, na divisa com Foz.

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A Tríplice Fronteira é formada, além de Foz e Ciudad del Este, pela cidade argentina de Puerto Iguazú. A região atrai suspeitas de conter células do terrorismo islâmico, em razão da grande comunidade árabe existente nas três cidades e da facilidade para transitar entre as diferentes fronteiras.

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É de lá que a Justiça da Argentina suspeita que se tenha originado a logística para os atentados contra a Amia (associação mutual israelita, em Buenos Aires), em 1994, e contra a Embaixada de Israel, em 1992. Nos dois atentados, ainda não esclarecidos, foram mortas mais de cem pessoas.

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Com freqüência, autoridades americanas citam a Tríplice Fronteira como fonte de recursos para grupos terroristas no Oriente Médio. Em relatório divulgado em março, o governo americano diz que "os EUA [...] continuam preocupados com o fato de área da Tríplice Fronteira [...] não ter pré-requisitos para controlar a circulação de dinheiro e o fluxo na fronteira e é suspeita de ser fonte de financiamento ao terror".

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Terrorismo Islâmico e a política de avestruz

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Negar el terrorismo
por Daniel Pipes
Libertad Digital8. Febrero 2005
Original en Inglés: Denying [Islamist] Terrorism

Cualquiera que siga las investigaciones de la masacre de la familia armenia a mediados de enero (marido, esposa, dos hijas jóvenes), coptos residentes en Jersey City, Nueva Jersey, sabe quiénes son los presuntos sospechosos: islamistas furiosos porque un inmigrante egipcio cristiano se atreva a implicarse en polémicas de internet contra el islam e intente convertir musulmanes al cristianismo.

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Las autoridades, sin embargo, se han cegado ante las abundantes pruebas circunstanciales, insistiendo en que "ningún hecho hasta la fecha" apunta una motivación religiosa para los asesinatos.

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De alguna manera, el fiscal no se dio cuenta de que los cuatro miembros de esta familia tranquila fueron ejecutados salvajemente al estilo islamista ritual (múltiples puñaladas y casi decapitación completa); que Jersey City posee un historial de activismo islamista y violencia jihadista, y que una página web islamista contenía múltiples amenazas contra los Hossam armenios con postings como: "Vamos a seguiros el rastro como a un pollo y a mataros".

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Las fuerzas del orden parecen más preocupadas por evitar una respuesta anti musulmana que por encontrar a los culpables.

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Esta actitud de negación encaja en un patrón demasiado frecuente. Documenté previamente la reticencia de la cercana New York City a ver como terrorismo el ametrallamiento del Puente de Brooklyn de 1994 ("ira de carretera" fue la descripción preferida por el FBI) y del Empire State de 1997 ("muchos, muchos enemigos en su mente", decía Rudolph Giuliani). Y los crímenes del LAX de junio del 2002 fueron tratados inicialmente como "un conflicto laboral" y el alboroto de octubre del 2002 de los francotiradores de Beltway pasó sin explicación, dejando que la prensa lo atribuyera a factores tales como "una relación [familiar] tempestuosa".

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Estos casos son parte de un patrón aún más amplio.

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El asesinato en 1990 del rabino Meir Kahane por el islamista El Sayyid Nosair fue adscrito inicialmente por la policía a "una droga recetada para, o asociada a, la depresión".

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El accidente aéreo del EgyptAir 990 en 1999, que mató a 217 pasajeros - por parte de un copiloto que se suponía que no estaba cerca de los controles de la nave en un momento en el que repetía 11 veces "me encomiendo a Alá" mientras dirigía el avión en picado - continuó sin explicación por parte de la National Transportation Safety Board.

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El impacto a propósito de una pequeña avioneta contra un rascacielos de Tampa por parte del simpatizante de bin Laden Charles Bishara Bishop continuó sin ser explicado; la familia lloriqueó culpando a la medicación para el acné Accutane.

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El asesinato y casi decapitación en el 2003 en Houston de un israelí a manos de un ex amigo saudí que se había convertido en islamista se encontró con una policía incapaz de discernir "cualquier prueba" de que el crimen tuviera algo que ver con la religión.

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Tampoco es éste un problema único de las autoridades norteamericanas.

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El ataque de 1993 contra los huéspedes extranjeros que cenaban en el Semiramis Hotel de El Cairo, que mató a cinco, acompañado del grito islamista "Alahu Akbar", inspiró al gobierno egipcio a desdeñar al asesino como enfermo mental.

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El ataque del 2000 contra un autobús escolar visiblemente judío cerca de París por un norafricano blandiendo un martillo al grito de "¡no estáis en Tel Aviv!" incitó a la policía a describir el asalto como el producto de un incidente de tráfico.

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El incendio del 2003 que redujo a cenizas el instituto judío Merkaz HaTorah en un suburbio de París, que precisó de 100 bomberos para apagar las llamas, fue descrito por el ministro del interior francés como simplemente de "origen criminal".

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El asesinato en el 2004 de un judío hasídico sin antecedentes penales cuando transitaba por una calle de Amberes cerca de un área predominantemente musulmana dejó a las autoridades belgas perplejas: "No hay muestras de que haya relación con el racismo".

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He citado 13 casos aquí y proporcionado información acerca de otros incidentes en mi weblog. ¿Por qué esta inquietud repetida en reconocer el terrorismo islamista por parte de las autoridades, por qué tan vergonzosa negación?

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Y a ese respecto, ¿por qué una reticencia similar a la hora de afrontar los hechos relativos a extremistas de derechas, como en el crimen del 2002 de un judío hasídico en el exterior de una pizzería kosher de Toronto por un skinhead berreando obscenidades, que la policía no encontró apropiado clasificar como un crimen de odio?

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Porque el terrorismo tiene implicaciones mucho mayores que las drogas recetadas que van mal, la ira de carretera, los lunáticos que se hacen pasar por pirados o los accidentes de trabajo anormales. La importancia de esas se puede minimizar. El terrorismo islamista, en cambio, exige un análisis jihadista de los motivos y un enfoque en los musulmanes, medidas altamente incómodas para las autoridades.

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Y por eso, la policía, los fiscales y los políticos se desvinculan de las realidades claras, hacia clichés suaves e inexactos. Este comportamiento de avestruz conlleva un alto precio; los que rehúsan reconocer al enemigo no pueden derrotarle. Fingir que el terrorismo no está ocurriendo casi garantiza que volverá a ocurrir.

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Thursday, November 03, 2005

Baixa renda e grandes negócios

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Baixa renda representa um mercado de US$ 15 trilhões 01.11.2005C.K. Prahalad, especialista indiano em consumo de baixa renda, diz que o Brasil deveria tratar os pobres com mais crédito e menos assistencialismo


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http://portalexame.abril.com.br/negocios/conteudo_101182.shtml
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Bush, Chávez e Lula

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Jueves 03 de noviembre, 2005
Lula puede ser el puente entre Bush y Chávez
(Dow Jones Newswires)


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Votorantim no RS

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Votorantim anuncia investimento de R$ 3,2 bilhões no RS

Esta página já tinha prevenido que a Votorantim Celulose e Papel (VCP) anunciaria um mega-investimentode US$ 1,3 bilhão ou R$ 3,2 bilhões no RS. É mais do que a GM botou no Estado. Serão gerados 8 mil novos empregos diretos.
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É até surpreendente que o grupo paulista tenha confirmado seus planos com tanta antecedência.
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O Governo espera anunciar mais dois outros mega-investimentos do gênero antes do final de março do ano que vem.
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Os grandes empreendimentos que estão chegando ao Estado devem-se ao novo ambiente positivo que Rigotto e seu Secretário da Sedai, Luiz Ponte, criaram no Estado.
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O Governador Germano Rigotto e o Diretor-Presidente da Votorantim Celulose e Papel (VCP), José Luciano Penido, anunciaram, nesta quinta-feira, o início do processo de licenciamento socioambiental para construção de uma fábrica de celulose branqueada de eucalipto na Metade Sul do Estado. A nova planta ocupará uma área de 400 a 500 hectares, no eixo Rio Grande-Pelotas-Arroio Grande, e deverá produzir 1 milhão de toneladas de celulose por ano. Durante o período de implantação, serão gerados 8 mil postos de trabalho e, a partir do início da operação, 2 mil novos empregos diretos e indiretos. O investimento na unidade industrial e na base florestal que vai gerar a matéria-prima para a produção de celulose totatlizará US$ 1,3 bilhão.
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A VCP vem investindo no Rio Grande do Sul desde o primeiro ano do governo Germano Rigotto, quando passou a comprar terras para o cultivo de florestas. Já foram adquiridos 67 mil hectares em 14 municípios. Ao todo, 30 municípios se beneficiam dos projetos desenvolvidos no Estado. Somente em 2004, a empresa plantou 11,5 mil hectares de eucalipto em terras próprias no Rio Grande do Sul.
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Desde que optou pelo Rio Grande do Sul para instalar sua base florestal, a VCP já aplicou R$ 220 milhões no Estado. No final deste ano, os recursos terão alcançado R$ 310 milhões. Foram criados, nesses quase três anos, 900 empregos diretos e 2,5 mil indiretos. Para os próximos cinco anos, a meta da VCP é chegar a 140 mil hectares cultivados, utilizando 50% da área para plantio de eucaliptos e reservando a outra metade para preservação. Em áreas de terceiros, a empresa planeja plantar ainda outros 30 mil hectares. Está em fase de conclusão pela empresa, no Rio Grande do Sul, o maior viveiro florestal coberto do Brasil, de 20 hectares, de onde sairão 30 milhões de mudas por ano.
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"Estados Fora-da-Lei"

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Eis o original: é mais forte que a sacarinada tradução de bandidos por foras-da-lei

http://www.timesonline.co.uk/article/0,,11069-1855418,00.html

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Bush heads into bandit country

By Gerard Baker, US Editor
03/11/2005

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Today the embattled President arrives in South America, which has become yet another foreign policy headache after Iraq. Our correspondent says Bush is disliked there more than anywhere outside the Arab world

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WHEN George W. Bush came to Washington five years ago — before 9/11, the Iraq war and his bold plan to remake the Middle East — he had one overriding foreign policy interest: Latin America.
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As Governor of Texas he had enjoyed warm relations with Mexican governments. He spoke Spanish (after a fashion) and had campaigned in the 2000 election in part on improving US relations within the hemisphere, where many governments had been disappointed by what they saw as the Clinton Administration’s neglect.
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In an unusual move, within a month of taking office in January 2001 Mr Bush made Mexico the destination of his first overseas trip as President. On September 5 that year, a week before the world changed, the first state dinner he hosted at the White House was for President Fox of Mexico.
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That was then. Now Latin America is just another headache on Mr Bush’s onerous foreign policy agenda. He is disliked more there than perhaps anywhere outside the Arab world. A poll last week for Latinobarómetro, a Chile-based polling organisation, found that in every single South American country favourable impressions of the US have declined sharply in the five years of Mr Bush’s presidency. To his chagrin, his approval ratings in the region trail those of Hugo Chávez, the rumbustious President of Venezuela who has made himself popular mainly by the vigour of his anti-Bush rhetoric.
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Across the region political winds are much less favourable to the US than at any time since the continent emerged from the darkness of dictatorship in the 1990s. So it is an inauspicious moment for Mr Bush to be making his first visit to the largest South American countries and attending a meeting of the leaders of the hemisphere, including Señor Chávez.
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He arrives in Argentina today for the triennial Summit of the Americas in Mar del Plata. At the weekend he visits Brazil and then makes a brief stopover in Panama on the way back to Washington early next week.
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As he prepared for the trip, the President was on his best diplomatic form. He told reporters from Latin American newspapers: “I’ve never been to Argentina. I’m looking forward to going . . . I hear it’s a spectacular country . . . I ’m looking forward to going to Brazil. And I’ve never been to Panama. So this will be a great experience for me to continue visiting these magnificent countries in our neighborhood.”
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He will need more than Texan charm to make his trip a success, however. In Argentina and Brazil official events will be overshadowed by massive anti-Bush protests. The footballer Diego Maradona will lead the demonstrations in Mar del Plata.
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Mr Bush’s problems in Latin America are in some ways no different from those he encounters almost everywhere in the world. His portrayal in the Latin American media as a unilateralist, war-mongering, half-witted religious bigot would be instantly recognisable to viewers and readers of television and newspapers in Europe or the Middle East.
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But in this region, that image is overlaid with historical vestiges of powerful anti-American sentiment, a traditional mistrust of Yankee power laced with a lingering fear — in the past, at least, justified — of covert US activity aimed at toppling domestic governments.
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These historical currents have been joined by a widening divergence between North and South America over economics. The success of President Kirchner’s pro-growth policies in Argentina, in defiance of the US Treasury’s and IMF’s strictures about sound fiscal and monetary policy, has fuelled a slightly mesmerising and unfamiliar sense of empowerment against the American behemoth. In Brazil, President Lula da Silva, though currently hurt by scandals, has also pursued a left-wing economic agenda. This growing willingness to stand up to the US is reflected in hostility towards US proposals for a Free Trade Area of the Americas.
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The US and South American countries have been unable to agree on a communiqué for the summit meeting, with Señor Chávez leading resistance to a US-backed call for freer markets and freer trade in the region.
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All this turbulence represents an irony for Mr Bush. The President has made the promotion of democracy around the world the main aim of his foreign policy. But with the exception of America’s 50-year-old nemesis, Cuba, whose leader, Fidel Castro, is not invited to the summit, Latin America is wholly democratic. And yet relations between Washington and its neighbours to the south are much more complex and fraught now than they were when the US had reliable dictators as friends throughout the region.
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CVRD vs. Índios

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Índios ameaçam parar produção da Vale em Carajás

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Índios da comunidade Xikrin, com guerreiros armados, invadiram no dia 30 de outubro a área urbana das instalações da Companhia Vale do Rio Doce em Carajás, no Pará, e ameaçam invadir as instalações operacionais e paralisar a produção, informou a Vale em comunicado nos jornais nesta quarta-feira.

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A maior produtora de minério de ferro do mundo lembra que a produção de Carajás --34,7 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2005-- é destinada à exportação e a eventual paralisação pode causar impacto na balança comercial brasileira.

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A Vale é o maior saldo exportador do país, tendo registrado no primeiro semestre deste ano exportações líquidas (exportações menos importações) de 3 bilhões de dólares.

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"A quem interessa tais movimentos radicais? Governo e empresários não podem ficar parados assistindo à destruição da competitividade da indústria brasileira", questionou a empresa em nota, informando que "está adotando as providências judiciais preventivas cabíveis".

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Sem especificar as exigências feitas pelos índios para evitar a invasão da mina, a empresa informou que em anos anteriores as exigências passaram por pedidos de "avião bimotor; milhares de litros de gasolina (quando a maioria dos veículos da comunidade utiliza diesel); carros de luxo; contratação de empreiteiras impostas pelas próprias comunidades indígenas para a construção de casas a preços bem acima dos praticados", entre outras.

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"São pleitos estranhos que nada têm a ver com a busca de condições dignas de vida para a comunidade, em torno dos quais a CVRD pauta sua atuação voluntária", afirmou a companhia.

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A Vale informou que em 2005 já destinou 19 milhões de reais para comunidades indígenas localizadas na área de influência das sua atividades no Pará e no Maranhão. Somente para a comunidade Xikrin foram destinados 6 milhões de reais, segundo a mineradora.

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Não havia ninguém disponível na Funai para comentar o assunto por causa do feriado de Finados.

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http://noticias.uol.com.br/ultnot/2005/11/02/ult27u52096.jhtm

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Peru vs. Chile

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SANTIAGO (Reuters) - O Congresso do Peru aprovou na quinta-feira uma lei para redesenhar sua fronteira marítima com o Chile e negociar um melhor acesso às ricas águas do Pacífico, aumentando a última disputa diplomática entre os dois países andinos.

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Os parlamentares em Lima aprovaram a lei por 98 votos a favor e nenhum contra. Desse modo, o Congresso peruano dá luz verde ao projeto que fixa as bases para negociar uma fronteira marítima com o Chile em águas que o governo chileno considera ser parte de seu território, argumentando que estão em vigor acordos firmados em 1952 e 1954 pelo Peru, Equador e Chile.

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O Chile disse na quinta-feira ter recebido com calma a aprovação da lei polêmica e insistiu que a medida não vigora no âmbito internacional e que é preciso respeitar os acordos existentes.

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"Isso era algo previsível," disse a jornalistas o ministro porta-voz do Chile, Osvaldo Puccio, depois da aprovação do projeto no Congresso peruano.

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"Trata-se, como já dissemos, de um ato unilateral que não tem efeito jurídico no âmbito internacional. E o governo o recebeu com calma."

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Segundo o Peru, os acordos firmados com o Chile são acordos pesqueiros e não constituem uma delimitação formal da fronteira marítima. A área sob disputa é rica em peixes e importante para a indústria de farinha de peixe. O Peru é o principal fabricante mundial do produto, e o Chile seu segundo maior produtor.

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"O governo do Chile repete que continuará exercendo os direitos que correspondem aos espaços sob sua soberania e jurisdição," afirmou a chancelaria chilena em um comunicado.

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Os dois países travaram uma guerra no final do século 19 e, em consequência dela, o Peru perdeu parte de sua costa sul, que ficou sob controle dos chilenos. Desde então, as relações entre os dois países passaram por várias fases tensas.

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O presidente do Chile, Ricardo Lagos, deve realizar uma reunião com seu gabinete ainda na quinta-feira para discutir, entre outros assuntos, a lei de fronteira marítima aprovada pelo Congresso peruano.

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http://noticias.uol.com.br/ultnot/reuters/2005/11/03/ult729u51719.jhtm
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Tuesday, November 01, 2005

Números do Terror

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Los números del terror

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El Reloj

2005-07-20 11:11:00

Según la información que entregó ayer el Director del Servicio de Inteligencia Interior (Shabak o Shin Bet) Yuval Diskin durante su aparición frente al Comité de Defensa y Relaciones Exteriores de la Knesset

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Estas son las estadisticas del terror de los ultimos cinco años:

ATENTADOS: 25.375

ATENTADOS SUICIDAS: 142

ISRAELÍES ASESINADOS: 1048

INVOLUCRADOS EN EL TERROR: 18.000 palestinos (16.200 de entre 16 y 35 años)

MUJERES INVOLUCRADAS: 83, de ellas 67 en atentados suicidas.

MUJERES TERRORISTAS SUICIDAS: 8

LOS MENORES DE 15 AÑOS INVOLUCRADOS EN EL TERROR: 30(Lista tomada de Yediot Ajaronot)

PORQUE A MIDIA DESINFORMA, DISTORCE, MISTIFICA E O MUNDO SILENCIA, NAO CONDENA, ATE JUSTIFICA, QUANDO SE MATAM ISRAELIS/JUDEUS??

PORQUE NOS ATENTADOS ONDE MORREM CRISTAOS, QUE DEVERIAM SER OS SEGUIDORES DO JUDEU JESUS, A MIDIA CONDENA OS TERRORISTAS??

25375 ATENTADOS NA QUE CHAMAM DE "TERRA SANTA" E DEMAIS PARA SILENCIAR

1048 CORRELIGIONARIOS DE JESUS E DOS APOSTOLES TODOS JUDEUS ASSASSINADOS EM ATENTADOS TERRORISTAS E DEMAIS

ISTO ME FAZ LEMBRAR QUE QUANDO JESUS FOI CRUCIFICADO PELOS TIRANICOS IMPERIALISTAS ROMANOS, COM ELE FORAM TAMBEM CRUCIFICADOS PELOS ROMANOS, UNS 399.999 JUDEUS, COMO ELE
ACREDITO QUE ESTA NA HORA DAS PESSOAS INTELIGENTES, NORMAIS, SE LIBERTAREM DOS MENTIROSOS PRECONCEITOS ANTIJUDEUS, DIVULGADOS POR MILENIOS PELAS FALSAS IGREJAS, QUE NAO RECONHECEM COMO JUDEUS, JESUS E SEUS SEGUIDORES, E DEFENDEM UMA "CULTURA CRISTA" ANTIJUDAICA, COM OUTRO JESUS, NAO O DE BELEM/NAZARETH/JUDAH/ISRAEL

PORQUE SERA QUE DOS QUE CONTINUAM MORANDO NA TERRA DE ISRAEL E QUE TEM A MESMA RELIGIAO QUE TINHA JESUS O MUNDO NAO GOSTA?

PENSEM, SE LIBERTEM DOS PRECONCEITOS, SEJAM MAIS JUSTOS, E O QUE JESUS E A SUA RELIGIÃO ESPERAM DE VOCÊS!!!

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Democracia venezuelana em números

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http://oglobo.globo.com/jornal/opiniao/145578376.asp

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A ‘democracia’ de Chávez

A vitória de Hugo Chávez no referendo do dia 15 encheu de alegria seus simpatizantes. Foi um mar de declarações saudando a robustez da democracia venezuelana, a prova definitiva de que Chávez é um democrata convicto, que o povo venezuelano o adora, essas coisas. Para mim, a História recente da Venezuela deve ser vista como uma lição: todo cuidado é pouco. Porque, se os democratas se descuidam, a democracia, que não deve ter adjetivos, rapidamente pode se transformar numa democracia bolivariana. E isso lá é democracia? Depois de passar dois anos na cadeia por tentar tomar o poder, em 1992, com um golpe de Estado, o tenente-coronel Chávez abraçou a política, sem muito êxito. Um ano antes das eleições de 1998, fundou o seu Movimento V República e concorreu à Presidência, sem apoio de nenhuma das forças políticas tradicionais. Mas encontrou o terreno ideal, com um país envolto numa de suas piores crises econômicas. O preço do barril de petróleo, principal produto do país, caíra em menos de um ano de US$ 21 para US$ 8 (hoje está acima dos US$ 55) que provocou uma profunda recessão e um desemprego batendo em 20%. Com um discurso messiânico de refundação da República, extinção total da corrupção e reformas econômicas radicais para melhorar a vida dos mais pobres, Chávez ganhou a eleição. Seus adeptos adoram afirmar: ganhou com 56,4% dos votos! Mas se esquecem de contar que a abstenção foi de 40%, mesmo num país onde o voto é obrigatório. Fazendo as contas, pode-se dizer que Chávez chegou à Presidência com 33,8% dos votos dos venezuelanos. A título de comparação, Fernando Henrique, em 1994, ganhou no primeiro turno com 54,3%, com uma abstenção de apenas 17,7%. Em 98, reelegeu-se também no primeiro turno com 53% dos votos e abstenção de 21%. E nem por isso se sentiu no direito de promover uma ruptura institucional, como fez o venezuelano. No poder, Chávez tratou de acalmar o mercado: não reviu as privatizações como ameaçara, manteve a política cambial, promoveu um forte ajuste fiscal e prometeu reforçar a autonomia funcional do Banco Central. Preferiu, inteligentemente, atacar na política. O Congresso, eleito apenas um mês antes de Chávez, era de maioria oposicionista, dominado pelos tradicionais Ação Democrática (social democrata) e Copei (democrata cristão). Chávez, por decreto, convocou um plebiscito para que o povo aceitasse ou não a convocação de uma Constituinte que teria por objetivo implantar a “revolução pacífica bolivariana”. O Congresso tentou resistir, mas a Suprema Corte, para agradar a Chávez, não somente autorizou o plebiscito como deu ao Executivo o direito de ditar as regras eleitorais, caso a Constituinte fosse aprovada. Os fãs de Chávez vivem dizendo que, no plebiscito, os venezuelanos aprovaram a convocação da Constituinte por 70% dos votos, mas, novamente, esquecem-se de dizer que a abstenção foi de 61%. A Constituinte, portanto, foi convocada com o apoio de apenas 27,3% dos venezuelanos. As regras para a eleição dos constituintes foram desenhadas de modo a beneficiar os chavistas. Antes, as eleições para o Congresso eram feitas pelo sistema proporcional através de listas, com os partidos políticos as encabeçando. Cada partido tinha, no Congresso, o número de assentos proporcional aos seus votos. Pelas novas regras, os eleitores teriam de votar em nomes ou números, sem menção a partidos. E mais: o método era “o ganhador leva tudo”. Assim, os adeptos de Chávez obtiveram 55% dos votos, mas levaram 92% dos assentos: os chavistas ganharam 121 das 131 cadeiras da Constituinte. Novamente, a abstenção foi altíssima, 46,3%: era a minoria decidindo pela maioria. E decidindo autoritariamente. A primeira medida dos constituintes foi inviabilizar o recém-eleito Congresso, que cometeu erros primários: para evitar o confronto, entrou em recesso. E, no recesso, viu-se extinto pelos constituintes, que, então, voltaram-se contra o Judiciário. De saída, cerca de um terço do juízes foi cassado, sem direito à defesa plena. Sem o Congresso, com o Poder Judiciário imobilizado, Chávez fez a festa. Aprovou a Constituição que quis, dando-se poderes excepcionais. É verdade que ele se submeteu a nova eleição e venceu, com 59% dos votos, mas, novamente, com uma abstenção recorde de 54%, ou seja, foi, mais uma vez, eleito pela minoria. O novo Congresso, eleito aos moldes chavistas, concedeu ao presidente o poder de legislar por decretos por um ano. No último dia do prazo, sem consultar nenhum dos segmentos da sociedade, anunciou 49 novas leis. Foi o estopim da crise. Chávez esqueceu-se da moderação inicial no campo econômico e pôs em marcha o seu programa radical de reformas. Quando a oposição acordou, já era tarde. Tentou a via golpista, e se igualou ao Chávez de 92. Tentou a via eleitoral, mas usando os instrumentos da Constituição chavista, e, de certa forma, igualou-se também a ele ao chancelar um instrumento que ele próprio criou. A lição? Ou se luta, desde o início, ao mínimo sinal de autoritarismo, pela manutenção da democracia sem adjetivos ou, depois, a democracia adjetivada cria raízes que podem levar anos para desaparecer.

ALI KAMEL jornalista.

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Agricultura e Ecologia na Amazônia

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Produtores do Mato Grosso se unem a ONG para recuperar áreas de conservação

O Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM) desenvolve no Mato Grosso um projeto de pesquisa que garante a preservação do meio-ambiente em áreas agrícolas ao mesmo tempo em que garante competitividade aos produtores. Esse trabalho vem sendo desenvolvido, em parceria, com a Aliança da Terra, uma nova organização não-governamental dedicado ao fomento da gestão sócio-ambiental em propriedades rurais em Mato Grosso.

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Em todo o mundo, é cada vez maior a exigência da qualidade sócio-ambiental dos produtos agrícolas – grãos ou carne. Compradores internacionais exigem que os produtores apresentem uma evidencias de que a produção não implica em danos ao meio-ambiente.

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Produtores agrícolas de Mato-Grosso começam a se conscientizar da importância da adoção de “boas práticas” de gestão sócio-ambiental das suas propriedades através da percepção de que um melhor manejo ambiental de suas propriedades, bem como o cumprimento das leis trabalhistas, potencializará o acesso a grandes mercados, um melhor preço de seus produtos e a proteção de suas propriedades contra a reforma agrária.

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O resulto dessa nova consciência ambiental por parte dos agricultores-industriais é a efetiva redução ou reversão dos impactos ecológicos negativos do agro-negócio.

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O IPAM, com o objetivo de documentar as práticas ecológicas adequadas, iniciou uma análise intensiva de campo em uma fazenda de 82.000 hectares, a Fazenda Tanguro, de propriedade do Grupo André Maggi. O objetivo do trabalho é medir o desempenho ambiental de diversas práticas de manejo e identificar formas de melhorar esse desempenho. Neste monitoramento esta incluindo a restauração de APPs-Áreas de Preservação Permanentes, e o maior experimento de incêndios florestais tropicais do mundo. Um componente central da “Campanha de Boas Praticas na Agropecuária” do IPAM.

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Entrevistas de campo na região de Canarana documentaram diversas práticas de manejo para proteger seus recursos naturais já empregadas por produtores. Como exemplo, criação de zonas de 500 metros ao redor das APPs de produtores de soja onde a aplicação de compostos químicos aéreos é proibida.

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A princípio, o IPAM iniciou seu trabalho de boas práticas em apenas uma fazenda. Hoje, já têm o compromisso de estar iniciando o trabalho em mais três fazendas que querem ser incluídas na rede de propriedades modelos de boas práticas.

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Nos seminários que o IPAM tem participado e apresentado o seu trabalho de boas práticas de manejo de recurso natural em propriedade de agroindústria, o número de proprietários interessados em adotar essas práticas tem sido crescente.

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A Amazônia no caminho da transição agrícola mundial - OBS: disponível para download em nosso servidor no formato Adobe Acrobat PDF. (download)

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Campanha de Boas Práticas na Agropecuária do Mato Grosso - OBS: disponível para download em nosso servidor no formato Adobe Acrobat PDF. (download)

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Neste documento, o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), em colaboração com o Woods Hole Research Center, apresentam um breve resumo do contexto global do desmatamento na Amazônia e identificam as oportunidades atuais para se ordenar o uso de recursos naturais na região através do mercado global. As considerações explicitadas aqui são complementares àquelas relacionadas ao ordenamento da expansão da fronteira agrícola na Amazônia e apresentada em publicação do IPAM em 2004.

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Fonte: Ipam

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http://www.ipam.org.br/noticias/ler_novidades.php?l=1&nid=125&session_id=9b5193502b808e6e4144e19c0fc32c58
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