Friday, March 08, 2013
Tuesday, March 05, 2013
Crise européia
Fonte: Stratfor |
Europe is the focal point of this crisis. Last week Italy held elections, and the party that won the most votes -- with about a quarter of the total -- was a brand-new group called the Five Star Movement that is led by a professional comedian. Two things are of interest about this movement. First, one of its central pillars is the call for defaulting on a part of Italy's debt as the lesser of evils. The second is that Italy, with 11.2 percent unemployment, is far from the worst case of unemployment in the European Union. Nevertheless, Italy is breeding radical parties deeply opposed to the austerity policies currently in place.
O engraçado não é que um comediante italiano lidere este movimento contrário à austeridade fiscal, mas que mais de 20% do eleitorado italiano tenha sido seduzido por uma panacéia que proponha a retomada da estabilidade e crescimento econômicos sem a austeridade fiscal. Como diz Friedman, editor da Stratfor não é um debate acadêmico, mas um debate sobre quem controla e como controla o Banco Central Europeu. A Alemanha tem reestruturado sua economia há anos, mas grande parte da Europa, sobretudo a periferia mediterrânea não. Por sua vez, a Alemanha pode manter baixas taxas de desemprego graças às suas exportações, bastante agressivas (só ficando atrás de China e EUA no panorama mundial), mas o que sustentará a transição e cortes de gastos de países desequilibrados no cenário europeu? O alerta de Friedman, a partir do mapa de desemprego acima é claro: há um núcleo de baixo desemprego formado por Alemanha, Áustria, Holanda e Bélgica que são, aliás, territorialmente contíguos, enquanto que a medida que nos deslocamos para sua periferia, especialmente o sul piora e muito. O autor não acredita na repetição exata de padrões históricos, como o fascismo, mas chama atenção para o que pode significar a exploração de taxas elevadas de desemprego para o conflito entre países no cenário do continente, cuja união econômica pode se desfazer. E o desemprego de longo prazo já superou a camada habituada a ele e incorporada a economia informal, ele bate na porta da classe média.