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O presente blog, Geografia Conservadora servirá mais como arquivo e registro de rascunhos.
a.h

Thursday, August 04, 2005

Argentina

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Repique
Governo responsabiliza empresários; economistas divergem
Inflação da Argentina vai a 9,6% em 12 meses
Paulo Braga De Buenos Aires Valor Econômico - 04/08/2005 - edicão nº 1317

O índice de preços ao consumidor na Argentina subiu 1% em julho. A alta acumulada nos últimos 12 meses já chega a 9,6%.
A explicação do governo argentino para o aumento da inflação é a de que o empresariado aproveita de maneira oportunista o momento de crescimento econômico para mexer seus preços. A estratégia para conter a escalada da inflação tem sido pressionar por acordos setoriais e ameaçar com aumentos de impostos e aplicação de multas.
Apesar do diagnóstico oficial, economistas dizem que o crescimento dos preços no país é causado por uma lista de fatores que incluem ações do próprio Estado.
Como a moeda desvalorizada tem sido a base do chamado modelo produtivo que permitiu a recuperação da economia, as autoridades se negam a deixar que o dólar se fortaleça, impedindo que a competição dos produtos importados atue como um fator de baixa sobre os preços, no momento em que poucos setores têm capacidade ociosa e não podem ampliar a produção sem realizar mais investimentos.
Ao mesmo tempo, a política de sustentação da divisa americana faz com que o banco central emita mais pesos para comprar dólares no mercado -ontem, foi adquirida a cifra recorde de US$ 172 milhões. Isso gera incremento da liquidez, que também pressiona os preços.
"Terminou o almoço grátis", disse o economista Dante Sica, da consultoria abeceb.com. Segundo ele, o esgotamento da capacidade ociosa faz com que não seja mais possível adotar medidas de estímulo à demanda sem um custo inflacionário.
"A inflação foi contida logo depois da maxidesvalorização simplesmente porque a oferta superava amplamente a demanda", afirmou ao jornal argentino "El Cronista" o analista Walter Molano, da consultoria americana BCP Securities. Ele considerou que a maneira mais fácil de conter a inflação neste momento é permitir uma valorização do peso, o que de alguma maneira está sendo feito com a manutenção de uma cotação nominal do dólar em torno de 2,90 pesos, mas com o valor real da moeda sendo corroído pela inflação.
Outro fator de incremento dos preços é a recomposição das margens de lucro que ficaram deprimidas durante o primeiro período da recuperação. Desde o fim da paridade cambial, em janeiro de 2002, havia ocorrido um baixo nível de transferência dos custos da desvalorização aos preços no varejo, que estavam represados pela baixa demanda.
Do início de 2002 até o final do ano passado, o impacto da desvalorização, que atingiu 197%, foi transferido em 70,8%, para os preços no atacado, e somente em 27,9%, para o varejo, de acordo com a consultoria abeceb.com. No Brasil, por exemplo, o repasse ao varejo dos custos da desvalorização de 1999 chegou a 36%. O fenômeno inflacionário argentino tenderia a compensar esse atraso.
Sica considerou que os acordos setoriais feitos nos últimos meses têm um efeito limitado e de curto prazo para segurar os preços, e a solução de fundo para evitar que o problema inflacionário da Argentina se agrave é ampliar a participação do setor privado no total de investimentos, particularmente de capitais estrangeiros.
De acordo com dados da Cepal, no ano passado o país recebeu apenas 3% do total de investimentos externos diretos destinados à América Latina, em contraste com a média da década de 90, quando a fatia era de 9%.
A previsão de Sica, compartilhada pela maioria dos analistas argentinos, é que a inflação de 2005 chegue a 11%. No ano que vem a taxa cairia para 8%, acompanhando um movimento de diminuição da demanda junto com a "aterrissagem" da economia, que contaria com a ajuda, em um cenário otimista, de um menor ritmo de gasto público. Segundo ele, em 2005 o PIB deve crescer 7,5%, mas no ano que vem a expansão deve ser da ordem de 5%.
O economista Mariano Flores Vidal, da consultoria IBCP, considera que, "no momento, o governo tem a inflação sobre controle", embora considere que não haja razão para celebrar o resultado do mês passado. "A expectativa de que o índice superaria 1% foi transmitida pelo próprio governo, mas não dá para dizer que esse índice seja baixo", afirmou. Na visão dele, as chaves para que o fenômeno inflacionário não se espiralize são conter aumentos salariais que não estejam baseados em incrementos de produtividade e criar um clima propício para a chegada de investimentos.

Tuesday, August 02, 2005

África

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Aqui temos duas notícias versando sobre o mesmo assunto, mas com visões diametralmente opostas sobre a 'Mãe África'.
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01/08/2005 - 15h57
ONU vai alimentar mais 1,3 milhão de pessoas em Níger
TAHOUA (Reuters) - A Organização das Nações Unidas (ONU) nos últimos dias mais que dobrou o número de pessoas que planeja alimentar em Níger, à medida que os estoques de alimentos nos vilarejos estão acabando e as pessoas estão à beira da inanição.
O Programa Mundial de Alimentos da (ONU) agora tem como meta fornecer alimentos básicos emergenciais para 2,5 milhões de pessoas, e não 1,2 milhão, objetivo anunciado na semana passada.
"Estamos aumentando, pois os recursos de mais e mais pessoas estão escassos," disse a porta-voz do Programa Mundial de Alimentos, Stefanie Savariaud, pelo telefone, da capital de Níger, Niamei.
"Nesse tipo de operação emergencial, é inevitável que o número de beneficiários aumente", afirmou ela.
Agentes humanitários, que tratam as crianças que estão morrendo de fome depois que a seca e pragas arrasaram a colheita do ano passado, afirmam que a ONU, o governo de Níger e outras agências deveriam ter começado uma operação emergencial em maior escala muito antes.
Representantes das Nações Unidas afirmaram no início de julho que uma distribuição mais ampla de comida, como a que se planeja agora, seria o último recurso, pois eles temiam que doações prematuras pudessem prejudicar o mercado de alimentos local e estimular dependência em relação à ajuda humanitária.
Normalmente, a ONU distribui a maior parte da sua ajuda em Níger pelos programas "comida por trabalho", que visam melhorar a infra-estrutura das fazendas, ou oferecendo merenda escolar para as crianças.
Agora, as doações serão usadas para ajudar as pessoas a sobreviverem até a próxima colheita em outubro.
"Para nós, é óbvio que a situação não está sob controle. Populações vulneráveis estão sob um risco muito, muito alto", afirmou o chefe do Programa Mundial de Alimentos em Níger, Gian Carlo Cirri, à Reuters.
Em Tahoua, cidade a 500 km da capital, o descarregamento de caminhões de mantimentos começou neste domingo, mas as chuvas e as condições das estradas podem prejudicar a distribuição, prevista para segunda-feira.
UOL Busca - Veja o que já foi publicado com a(s) palavra(s)
ONU
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06/07/2005
"Pelo amor de Deus, parem de ajudar a África!", afirma economista do Quênia

Especialista explica que a ajuda internacional alimenta a corrupção e impede que a economia se desenvolva, o que destrói a produção agrícola e causa desemprego, mais miséria e mais dependência

Thilo Thielke
Em Hamburgo

O especialista em economia James Shikwati, 35, do Quênia, diz que a ajuda à África é mais prejudicial que benéfica. O entusiástico defensor da globalização falou com a SPIEGEL sobre os efeitos desastrosos da política de desenvolvimento ocidental na África, sobre governantes corruptos e a tendência a exagerar o problema da Aids.DER SPIEGEL - Senhor Shikwati, a cúpula do G8 em Gleneagles deverá aumentar a ajuda ao desenvolvimento da África...James Shikwati - Pelo amor de Deus, parem com isso!DS - Parar? Os países industrializados do Ocidente querem eliminar a fome e a pobreza.Shikwati - Essas intenções estão prejudicando nosso continente nos últimos 40 anos. Se os países industrializados realmente querem ajudar os africanos, deveriam finalmente cancelar essa terrível ajuda. Os países que receberam mais ajuda ao desenvolvimento também são os que estão em pior situação. Apesar dos bilhões que foram despejados na África, o continente continua pobre.DS - O senhor tem uma explicação para esse paradoxo?Shikwati - Burocracias enormes são financiadas (com o dinheiro da ajuda), a corrupção e a complacência são promovidas, os africanos aprendem a ser mendigos, e não independentes. Além disso, a ajuda ao desenvolvimento enfraquece os mercados locais em toda parte e mina o espírito empreendedor de que tanto precisamos. Por mais absurdo que possa parecer, a ajuda ao desenvolvimento é uma das causas dos problemas da África. Se o Ocidente cancelasse esses pagamentos, os africanos comuns nem sequer perceberiam. Somente os funcionários públicos seriam duramente atingidos. E é por isso que eles afirmam que o mundo pararia de girar sem essa ajuda ao desenvolvimento.DS - Mesmo em um país como o Quênia pessoas morrem de fome todos os anos. Alguém precisa ajudá-las.Shikwati - Mas são os próprios quenianos quem deveria ajudar essas pessoas. Quando há uma seca em uma região do Quênia, nossos políticos corruptos imediatamente pedem mais ajuda. O pedido chega ao Programa Mundial de Alimentação da ONU --que é uma agência maciça de "apparatchiks" que estão na situação absurda de, por um lado, dedicar-se à luta contra a fome, e por outro enfrentar o desemprego onde a fome é eliminada. É muito natural que eles aceitem de bom grado o pedido de mais ajuda. E não é raro que peçam um pouco mais de dinheiro do que o governo africano solicitou originalmente. Então eles enviam esse pedido a seu quartel-general, e em pouco tempo milhares de toneladas de milho são embarcadas para a África...DS - Milho que vem predominantemente de agricultores europeus e americanos altamente subsidiados...Shikwati - ... e em algum momento esse milho acaba no porto de Mombasa. Uma parte do milho em geral vai diretamente para as mãos de políticos inescrupulosos, que então o distribuem em sua própria tribo para ajudar sua próxima campanha eleitoral. Outra parte da carga termina no mercado negro, onde o milho é vendido a preços extremamente baixos. Os agricultores locais também podem guardar seus arados; ninguém consegue concorrer com o programa de alimentação da ONU. E como os agricultores cedem diante dessa pressão o Quênia não terá reservas a que recorrer se houver uma fome no próximo ano. É um ciclo simples mas fatal.DS - Se o Programa Mundial de Alimentação não fizesse nada, as pessoas morreriam de fome.Shikwati - Eu não acredito nisso. Nesse caso, os quenianos, para variar, seriam obrigados a iniciar relações comerciais com Uganda ou Tanzânia, e comprar alimento deles. Esse tipo de comércio é vital para a África. Ele nos obrigaria a melhorar nossa infra-estrutura, enquanto tornaria mais permeáveis as fronteiras nacionais --traçadas pelos europeus, aliás. Também nos obrigaria a estabelecer leis favorecendo a economia de mercado.DS - A África seria realmente capaz de solucionar esses problemas por conta própria?Shikwati - É claro. A fome não deveria ser um problema na maioria dos países ao sul do Saara. Além disso, existem vastos recursos naturais: petróleo, ouro, diamantes. A África é sempre retratada como um continente de sofrimento, mas a maior parte dos números é enormemente exagerada. Nos países industrializados existe a sensação de que a África naufragaria sem a ajuda ao desenvolvimento. Mas, acredite-me, a África já existia antes de vocês europeus aparecerem. E não fizemos tudo isso com pobreza.DS - Mas naquela época não existia a Aids.Shikwati - Se acreditássemos em todos os relatórios horripilantes, todos os quenianos deveriam estar mortos hoje. Mas agora os testes estão sendo realizados em toda parte, e acontece que os números foram enormemente exagerados. Não são 3 milhões de quenianos que estão infectados. De repente eram apenas cerca de um milhão. A malária é um problema equivalente, mas as pessoas raramente falam disso.DS - E por quê?Shikwati - A Aids é um grande negócio, talvez o maior negócio da África. Não há nada capaz de gerar tanto dinheiro de ajuda quanto números chocantes sobre a Aids. A Aids é uma doença política aqui, e deveríamos ser muito céticos.DS - Os americanos e europeus têm fundos congelados já prometidos para o Quênia. O país é corrupto demais, segundo eles.Shikwati - Temo, porém, que esse dinheiro ainda será transferido em breve. Afinal, ele tem de ir para algum lugar. Infelizmente, a necessidade devastadora dos europeus de fazer o bem não pode mais ser contida pela razão. Não faz qualquer sentido que logo depois da eleição do novo governo queniano --uma mudança de liderança que pôs fim à ditadura de Daniel Arap Mois--, de repente as torneiras se abriram e o dinheiro verteu para o país.DS - Mas essa ajuda geralmente se destina a objetivos específicos.Shikwati - Isso não muda nada. Milhões de dólares destinados ao combate à Aids ainda estão guardados em contas bancárias no Quênia e não foram gastos. Nossos políticos ficaram repletos de dinheiro, e tentam desviar o máximo possível. O falecido tirano da República Centro Africana, Jean Bedel Bokassa, resumiu cinicamente tudo isso dizendo: "O governo francês paga por tudo em nosso país. Nós pedimos dinheiro aos franceses, o recebemos e então o gastamos".DS - No Ocidente há muitos cidadãos compassivos que querem ajudar a África. Todo ano eles doam dinheiro e mandam roupas usadas em sacolas...Shikwati - ... e então inundam nossos mercados com essas coisas. Nós podemos comprar barato essas roupas doadas nos chamados mercados Mitumba. Há alemães que gastam alguns dólares para comprar agasalhos usados do Bayern Munich ou do Werder Bremen. Em outras palavras, roupas que algum garoto alemão mandou para a África por uma boa causa. Depois de comprar esses agasalhos, eles os leiloam na eBay e os mandam de volta à Alemanha -- pelo triplo do preço. Isso é loucura!DS - ... e esperamos que seja uma exceção.Shikwati - Por que recebemos essas montanhas de roupas? Ninguém passa frio aqui. Em vez disso, nossos costureiros perdem seu ganha-pão. Eles estão na mesma situação que nossos agricultores. Ninguém no mundo de baixos salários da África pode ser eficiente o bastante para acompanhar o ritmo de produtos doados. Em 1997 havia 137 mil trabalhadores empregados na indústria têxtil da Nigéria. Em 2003 o número tinha caído para 57 mil. Os resultados são iguais em todas as outras regiões onde o excesso de ajuda e os frágeis mercados africanos entram em colisão.DS - Depois da Segunda Guerra Mundial a Alemanha só conseguiu se reerguer porque os americanos despejaram dinheiro no país através do Plano Marshall. Isso não se qualificaria como uma ajuda ao desenvolvimento bem-sucedida?Shikwati - No caso da Alemanha, somente a infra-estrutura destruída tinha de ser reparada. Apesar da crise econômica da República de Weimar, a Alemanha era um país altamente industrializado antes da guerra. Os prejuízos criados pelo tsunami na Tailândia também podem ser consertados com um pouco de dinheiro e alguma ajuda à reconstrução. A África, porém, precisa dar os primeiros passos na modernidade por conta própria. Deve haver uma mudança de mentalidade. Temos de parar de nos considerar mendigos. Hoje em dia os africanos só se vêem como vítimas. Por outro lado, ninguém pode realmente imaginar um africano como um homem de negócios. Para mudar a situação atual, seria útil se as organizações de ajuda saíssem.DS - Se fizessem isso, muitos empregos seriam perdidos imediatamente.Shikwati - Empregos que foram criados artificialmente, para começar, e que distorcem a realidade. Os empregos nas organizações estrangeiras de ajuda são muito apreciados, é claro, e elas podem ser muito seletivas na escolha das melhores pessoas. Quando uma organização de ajuda precisa de um motorista, dezenas de pessoas se candidatam. E como é inaceitável que o motorista só fale sua língua tribal, o candidato também deve falar inglês fluentemente --e, de preferência, ter boas maneiras. Então você acaba com um bioquímico africano dirigindo o carro de um funcionário da ajuda, distribuindo comida européia e forçando os agricultores locais a deixar seu trabalho. É simplesmente loucura!DS - O governo alemão se orgulha exatamente de monitorar os receptores de suas verbas.Shikwati - E qual é o resultado? Um desastre. O governo alemão jogou dinheiro diretamente para o presidente de Ruanda, Paul Kagame, um homem que tem na consciência a morte de um milhão de pessoas --que seu exército matou no país vizinho, o Congo. DS - O que os alemães deveriam fazer?Shikwati - Se eles realmente querem combater a pobreza, deveriam parar totalmente a ajuda ao desenvolvimento e dar à África a oportunidade de garantir sua sobrevivência. Atualmente a África é como uma criança que chora imediatamente para que a babá venha quando há algo errado. A África deveria se erguer sobre os próprios pés.
UOL Busca - Veja o que já foi publicado com a(s) palavra(s)
Desemprego
Aids
PetróleoTradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
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Sunday, July 31, 2005

GEODESE

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Medição faz parte de projeto que revisou tamanho dos picos brasileiros Monte em RR "perde" 5,2 metros

Marcelo Sayão/EFE
Vista do monte Roraima (2.734 m), no Estado de mesmo nome

DA SUCURSAL DO RIO O monte Roraima (RR), sétimo maior do território brasileiro em altitude, é 5,2 metros menor do que se imaginava. A constatação foi feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que, em parceria com o IME (Instituto Militar de Engenharia), está recalculando a altura dos principais pontos culminantes brasileiros. Segundo o IBGE, não há previsão de revisão de outros pontos.

Com isso, a altitude do monte Roraima "diminuiu" de 2.739,3 metros para 2.734,1 metros. O monte fica no meio da floresta amazônica, próximo da fronteira com a Venezuela e com a Guiana.

Nas novas medições, o IME e o IBGE utilizaram o sistema GPS (sigla em inglês para Sistema de Posicionamento Global) que, com ajuda de satélites, proporciona muito mais precisão.

As medições antigas eram feitas com barômetro, um instrumento feito para medir a pressão atmosférica e que permitia, com isso, estimar a altitude.

Essa foi a sétima expedição desde que os dois institutos iniciaram o projeto para revisão dos pontos culminantes do território nacional. O ponto mais alto do país continua sendo o pico da Neblina (AM), com 2.993,8 metros. Antes, pensava-se que sua altura era de 3.014,1 metros. O segundo ponto é o pico 31 de Março (AM), que, a exemplo do da Neblina, fica também na serra Imeri.

Os demais pontos culminantes do país estão na região Sudeste, nas serras do Caparaó, Mantiqueira e Itatiaia. O ponto que teve a maior alteração entre as duas medições foi o Pico da Pedra da Mina (MG), que "ganhou" 28,4 metros entre as duas medições.

O IBGE explica que essas alterações aconteceram apenas por causa da mudança do método de cálculo. Além de atualizar as informações cartográficas sobre as montanhas, o cálculo mais preciso ajuda na orientação de aeronaves de médio e pequeno porte que sobrevoam essas regiões.

Folha de S.Paulo, 31/07/05.