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Porto Alegre, 30 de março de 2007 - Videversus nº 680
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Friday, March 30, 2007
Thursday, March 29, 2007
Wednesday, March 28, 2007
Incoerências
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Téllez diz que:
"Já no final do século XIX os Estados Unidos eram a maior potência no âmbito regional das Américas. A sua intervenção militar na Europa foi decisiva para o resultado da Primeira Guerra Mundial e o país emergiu desse conflito com o status de maior credor líquido do mundo (posição ocupada, atualmente, pelo Japão). A nova situação dos Estados Unidos, no início do mundo moderno, significava, de imediato, que o país encontrava-se diante de novas responsabilidades para com o sistema internacional."
http://www.if.org.br/?action=doExibirAnalise&inCodigo=122
Só tem um "probleminha": os EUA entraram na I Guerra Mundial em 1917 (o que não foi "decisivo" para o conflito) e o presidente Wilson clamou por sanções leves à Alemanha, no que ajudou em sua reestruturação bélica.
Cf.: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_dos_Estados_Unidos_da_Am%C3%A9rica
Isto é o que eu chamo de um raciocínio fanático. Para justificar a posição atual dos EUA no mundo, o autor deturpa fatos históricos, ocultando situações para tirar suas esperadas conclusões.
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Outro dia ouvi de uma professora da USP que "a América Latina está se fortalecendo como bloco" para formar uma verdadeira comunidade, o que até dá vontade de rir...
Mundo:
Chile y Japón firman Tratado de Libre Comercio
"Este acuerdo contribuirá a incrementar el intercambio comercial de bienes y servicios, y a mejorar el clima de los negocios entre ambos países", explicó Alejandro Foxley, ministro de Relaciones Exteriores de Chile.
Leer Artículo
Américas:
Demócratas de EE.UU. piden revisar TLCs con países andinos
La iniciativa liderada por los diputados Sander Levin y Charles Rangel busca dar mayor énfasis a temas como acceso a medicamentos, protección laboral y medioambiental en los pactos comerciales de EE.UU. con Perú, Colombia y Panamá.
Leer Artículo
O primeiro caso só demonstra que o Chile só está como "membro especial" do Mercosul na medida em que espera aprovação do congresso americano para se tornar um membro efetivo do NAFTA, a virar ALCA. O país não pode esperar pela redução da Tarifa Externa Comum (TEC) no Mercosul para fazer negócios, então incentiva os acordos bi-laterais que desautorizam qualquer compromisso intra-bloco como hierarquicamente superior.
No segundo caso, a ALCA sofre um certo retardo devido a oposição americana interna. Mas, se bem observado, os rigores exigidos pelos democratas nos EUA não são inúteis. Eles podem dar um novo status em qualidade de vida aos latino-americanos.
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Téllez diz que:
"Já no final do século XIX os Estados Unidos eram a maior potência no âmbito regional das Américas. A sua intervenção militar na Europa foi decisiva para o resultado da Primeira Guerra Mundial e o país emergiu desse conflito com o status de maior credor líquido do mundo (posição ocupada, atualmente, pelo Japão). A nova situação dos Estados Unidos, no início do mundo moderno, significava, de imediato, que o país encontrava-se diante de novas responsabilidades para com o sistema internacional."
http://www.if.org.br/?action=doExibirAnalise&inCodigo=122
Só tem um "probleminha": os EUA entraram na I Guerra Mundial em 1917 (o que não foi "decisivo" para o conflito) e o presidente Wilson clamou por sanções leves à Alemanha, no que ajudou em sua reestruturação bélica.
Cf.: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_dos_Estados_Unidos_da_Am%C3%A9rica
Isto é o que eu chamo de um raciocínio fanático. Para justificar a posição atual dos EUA no mundo, o autor deturpa fatos históricos, ocultando situações para tirar suas esperadas conclusões.
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Outro dia ouvi de uma professora da USP que "a América Latina está se fortalecendo como bloco" para formar uma verdadeira comunidade, o que até dá vontade de rir...
Mundo:
Chile y Japón firman Tratado de Libre Comercio
"Este acuerdo contribuirá a incrementar el intercambio comercial de bienes y servicios, y a mejorar el clima de los negocios entre ambos países", explicó Alejandro Foxley, ministro de Relaciones Exteriores de Chile.
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Américas:
Demócratas de EE.UU. piden revisar TLCs con países andinos
La iniciativa liderada por los diputados Sander Levin y Charles Rangel busca dar mayor énfasis a temas como acceso a medicamentos, protección laboral y medioambiental en los pactos comerciales de EE.UU. con Perú, Colombia y Panamá.
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O primeiro caso só demonstra que o Chile só está como "membro especial" do Mercosul na medida em que espera aprovação do congresso americano para se tornar um membro efetivo do NAFTA, a virar ALCA. O país não pode esperar pela redução da Tarifa Externa Comum (TEC) no Mercosul para fazer negócios, então incentiva os acordos bi-laterais que desautorizam qualquer compromisso intra-bloco como hierarquicamente superior.
No segundo caso, a ALCA sofre um certo retardo devido a oposição americana interna. Mas, se bem observado, os rigores exigidos pelos democratas nos EUA não são inúteis. Eles podem dar um novo status em qualidade de vida aos latino-americanos.
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Empresa britânica compra usina no Paraná
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http://www.amanha.com.br/ - Newsletter diária n.º 922 - 28/03/2007
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A Clean Energy Brazil (CEB), empresa criada com a finalidade exclusiva de investir em usinas de açúcar e álcool no Brasil, anunciou na última terça-feira (27) a compra da participação no grupo Usaciga, de Cidade Gaúcha (PR), por cerca de US$ 130 milhões. "O investimento compreende participações em uma usina produtora de açúcar e etanol, projetos greenfield que começam do zero –, um terminal de açúcar no Paraná Operações Portuárias S/A (Pasa) e uma empresa de trading de etanol (CPA)", disse a CEB num comunicado divulgado em Londres. A companhia lançou ações em Londres em dezembro de 2006, obtendo cerca de US$ 200 milhões. A compra de 49% da Usaciga é o primeiro investimento feito com os recursos obtidos no mercado londrino. O capital restante pertence à família Barea, segundo a assessoria de imprensa da companhia no Brasil. Os valores serão investidos prioritariamente na conclusão de uma usina termoelétrica, que entrará em operação durante a atual safra de cana (2007/08), além da construção de duas novas unidades: Santa Mônica, no Paraná, e a Rio Paraná, em Mato Grosso do Sul. Ambas terão capacidade para moer 2 milhões de toneladas de cana por ano, entrando em operação em 2009. Também será ampliada a capacidade da usina Usaciga, das atuais 1,7 milhão de toneladas/ano para 2,2 milhões até 2008. O grupo tem participação no Pasa, com 13% do capital, na Central Paranaense de Álcool (CPA) e no terminal de líquidos Álcool Paraná.
Outros negócios – A CEB informou ainda que, além da compra de parcela da Usaciga, outros dois negócios estão sendo avaliados e devem ser concluídos nos próximos meses. "A Usaciga agora está preparada para aumentar de modo significativo sua capacidade de esmagamento da cana nos próximos dois ou três anos utilizando o investimento da CEB, a experiência em gerenciamento e refinanciamento de dívidas", disse a CEB.
(Com informações da Agência Estado)
http://www.amanha.com.br/ - Newsletter diária n.º 922 - 28/03/2007
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