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Novas mensagens, análises etc. irão se concentrar a partir de agora em interceptor.
O presente blog, Geografia Conservadora servirá mais como arquivo e registro de rascunhos.
a.h

Friday, January 06, 2006

O cartel do álcool

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EMPATE NO TANQUE

O álcool carburante verde-amarelo de orgulho já subiu 7% em média nesta primeira semana do ano novo, lucro novo. Mais 7% sobre o reajuste acumulado de 28% no ano que passou, na soma do anidro com o hidratado. Para a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) trata-se, no caso, de um mero capricho de mercado. A forte remarcação de 7% para um Brasil que já pensa em inflação abaixo de 5%. Não tem nenhuma justificativa pelo lado da demanda nem pelo lado da oferta.
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O consumo interno, mesmo com a explosão do bicombustível, em três de cada quatro carros novos, não tem passado de 6% ao ano. E a produção, por cima de quebras de safra, acaba de emplacar nova tiragem recorde de 17 bilhões de litros em todo o País. Com expectativa de 19 bilhões no ano-safra 2006/2007. leia Affaire álcool.
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A exportação tem crescido, mas ainda abaixo de 2 bilhões de litros em 2005. E mais: os custos gerais de produção, segundo a FGV, na safra encerrada, subiram 12% em média, contra o reajuste de 28% nos preços finais.
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Fechando a roda quadrada: os preços alternativos da gasolina contentaram-se com reajuste anual abaixo de 10%. Resultado: na balança do tanque do carro bicombustível, o álcool acaba de alcançar empate técnico com a gasolina.
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Assim sendo, eu vou de gasolina. (05/01/2006)
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AFFAIRE ÁLCOOL

Semana que vem, governo federal e usineiros se reunirão em Brasília para analisar a evolução do preço do álcool combustível nesta entressafra da cana-de-açúcar, visando encontrar forma consensual para impedir elevações do preço ao consumidor de combustível. O assunto está sendo examinado pelo Departamento de Cana-de-Açúcar e Agroenergia, do Ministério da Agricultura, pela Secretaria de Direito Econômico, do Ministério da Justiça, e pelo Ministério das Minas e Energia. Espera-se estabilização de preços, com queda de 30% até abril, com o início da nova safra de cana-de-açúcar. Atualmente as usinas vendem o litro do álcool anidro a R$ 1,10 e a R$ 1,00 o hidratado, com custo entre R$ 0,75 e R$ 0,80. Leia Empate no tanque.
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Informa a Única, entidade que reúne as usinas, que o preço médio do álcool hidratado em 2005 foi o segundo menor em seis anos. O preço médio pago ao produtor foi de R$ 0,74 por litro, deflacionado pelo IGP-M, e, de acordo com a professora e pesquisadora da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), Miriam Bacchi, da USP, "esse preço só está acima da média de 2004, de R$ 0,61 o litro. O preço médio de 2003 foi de R$ 0,78; enquanto o de 2002 foi de R$ 0,74; e os de 2001 e 2000, R$ 0,82 o litro". No site da entidade, as cotações desta semana para o litro de álcool hidratado são R$ 1,007 para o produtor, R$ 1,244 para o distribuidor e R$ 1,407 para o consumidor. O produtor recebe R$ 1,094 por litro de álcool anidro. Nota conjunta do MA e do MME, divulgada dia 4, diz não haver motivo para aumento nos preços do álcool e reitera-se a disposição do governo de buscar com os produtores meios para minimizar os impactos das elevações sazonais do produto, de forma que não interfiram no preço final do combustível ao consumidor. Diz a nota que s estoques existentes são suficientes para atender o mercado até o início da próxima safra. O estoque do setor privado é estimado em cerca de 4 bilhões de litros. Além disso, calcula-se que a cana-de-açúcar na safra 2005/2006 tenha chegado a 436,8 milhões de toneladas - a maior da história, 5,1% maior que a de 2004/2005. Do total, 394,4 milhões de toneladas destinam-se à indústria sucroalcooleira: 216 milhões de toneladas para a fabricação de 26,7 milhões de toneladas de açúcar e 178,4 milhões para a produção de 17 bilhões de litros de álcool (9,1 bilhões de litros de anidro e 7,75 bilhões de hidratado). Outros 42,4 milhões de toneladas serão usados para fazer cachaça, rapadura, açúcar mascavo etc. Esta previsão é do terceiro e último levantamento da safra de cana-de-açúcar, divulgado nesta quarta-feira, 4, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), e realizado na primeira quinzena de dezembro por 76 técnicos que percorreram 305 municípios nas principais regiões de cultivo do produto, visitando 370 usinas e 60 entidades de classe para apurar o volume da colheita de cana. Foi usado o sistema Geosafras, de pesquisa por satélite, para estimar a produção. A seca reduziu a produção no Nordeste, no Paraná e Mato Grosso do Sul, baixando em 3% a previsão inicial, de 450,1 milhões de toneladas, divulgada em maio do ano passado. Os 5,1% a mais na produção representam 21,1 milhões de toneladas mais de cana sobre a colheita passada, que foi de 415,6 milhões de toneladas. A área plantada cresceu 4,5%, passando de 5,62 milhões hectares em 2004/2005 para 5,87 milhões em 2005/2006, enquanto a produtividade aumentou 0,60%, saindo de 73,8 para 74,3 toneladas por hectare. A região Centro-Sul fornece 85,7% da safra (374,4 milhões de toneladas) e a Norte-Nordeste, 14,3% (62,4 milhões de toneladas). O Estado de São Paulo lidera o setor, produzindo 266,5 milhões de toneladas. A Conab também estimou as exportações do setor sucroalcooleiro: embarques de açúcar em 2005 devem ter somado 17,5 milhões de toneladas, representando US$ 3,3 bi, e as vendas externas de álcool, 2,1 bilhões de litros (US$ 756 milhões). (05/01/2006)
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www.joelmirbeting.com.br
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Wednesday, January 04, 2006

Cachoeirinha, pólo tecnológico!!

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Quem diria...

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Irá a R$ 20 milhões o investimento que a Cientec, a Fundação de Ciência e Tecnologia do RS, fará na implantação do Parque Tecnológico de Cachoeirinha, que utilizará 25 dos 80 hectares onde já operam 11 dos seus 27 laboratórios. "Queremos tocar a primeira fase de R$ 5 milhões ainda este ano", avisaram ao editor desta página o Presidente da Cientec, Paulo Roberto Lucho, e o Secretário da Ciência e Tecnologia, Deputado Kalil Sehbe.
A Cientec, 27 anos, 600 empregados, estagiários e terceirizados, orçamento anual de R$ 25 milhões, já busca 45% dos recursos fora do setor público, realizando serviços de análises, testes, calibrações e ensaios. "São medições calcadas em normas técnicas nacionais e internacionais", explicou o Presidente da Cientec.
Somente a produção de laudos para o setor privado da economia (90% dos clientes são indústrias), propiciou-lhe faturamento de R$ 7,2 milhões no ano passado. Foram 12 mil laudos, contra a média histórica anual de 8 mil.
Atualmente as indústrias contam com um leque de 3.350 tipos de ensaios diferentes um do outro, 647 dos quais estão credenciados junto ao Inmetro, a Anvisa ou a Rede Metrológica. O Inmetro credenciou 8 dos 27 laboratórios da Cientec. "Se alguém quer fabricar um amortecedor de carro ou um cano de esgoto para a Prefeitura, terá que obter a nossa certificação", explicou Paulo Roberot Lucho.
A demanda é grande e por isto estamos em expansão.
Inscrita no Programa Nacional de Qualidade da Associação Brasileira de Instituto de Pesquisa Tecnológica Industrial, a Abipt, a Cientec concluiu 2004 na segunda posição entre as 165 entidades brasileiras do gênero.

www.polibiobraga.com.br

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Monday, January 02, 2006

Rússia vs. Ucrânia

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Aqui sofremos com o MAS boliviano, lá os ucranianos sofrem com o monopólio russo...
a.h

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02 de janeiro, 2006 - 17h41 GMT (15h41 Brasília)
Entenda a crise do gás entre Ucrânia e Rússia

A decisão da Gazprom, empresa estatal de gás da Rússia, de cortar o fornecimento para a Ucrânia por causa de uma disputa em torno de um aumento de preços afetou países da União Européia (UE).


O gás para a Europa Ocidental é transportado pelo mesmo gasoduto e existe espaço para confusão sobre de quem é o produto. Entenda o problema:


Por que o fornecimento foi cortado?


A Gazprom cortou o fornecimento para a Ucrânia no dia 1º de janeiro deste ano depois que expirou o prazo para que fosse feito um acordo sobre o preço do produto.


O governo ucraniano rejeitou uma oferta de última hora da Rússia de manutenção dos preços por três meses e entrada em vigor do reajuste depois disso.


A Ucrânia argumentou que está pronta para pagar os "preços de mercado", mas quer uma transição gradual e não uma mudança repentina.


O gasoduto que passa pela Ucrânia está sendo usado para transporte de gás da Rússia para consumidores em outros países, apenas a parcela dos consumidores ucranianos foi cortada.


Que impacto isso terá sobre a Europa Ociental?


A Gazprom assegura que o gasoduto tem gás em volume suficiente para seus demais clientes, contanto que nenhuma parcela do produto seja desviada no meio do caminho.


A Rússia abastece cerca de 20% do gás usado na União Européia como um todo. Apesar das garantias da Rússia, seria possível que problemas no fornecimento tivessem efeito sobre a União Européia.


Poucas horas depois de confirmado a interrupção para a Ucrânia, alguns países da Europa Central anunciaram que houve cortes no volume de gás que recebem da Rússia. Outros países, incluindo a Alemanha que é a maior economia da Europa, alertaram que não está afastada a possibilidade de cortes para a indústria.


A Ucrânia está desviando gás destinado à Europa?


A Ucrânia disse que não fará isso, mas existe espaço para confusão ou desentendimento sobre a quem pertence o gás no gasoduto.


A Ucrânia importa gás do Turcomenistão por meio da rede russa de gasodutos e autoridades ucranianas dizem que continuam a receber esse gás.


A Rússia, porém, diz que cortou a entrada do gás do Turcomenistão no sistema e que o único gás no gasoduto pertence a seus clientes na Europa central e do Leste.
Além disso, o governo da Ucrânia diz que os contratos existentes prevêem que seu país tem direito a 15% do gás que passa no gasoduto como pagamento pelo transporte para a Europa.


Segundo o governo ucraniano, o país não está usando esse gás no momento, mas vai começar a usar se a temperatura cair abaixo de -3º C. A temperatura na Ucrânia anda em torno de 0º, elevada para essa época do ano.


O que a Europa Ocidental pode fazer?


A Europa Ocidental tem opções. Existem reservas que podem ser usadas para cobrir problemas temporários de fornecimento e outros fornecedores, especialmente a Noruega, podem aumentar o volume de gás que vende para outros países da Europa.


A Polônia diz que quer que a Rússia mande mais gás por outro gasoduto que passa pela Belarus para compensar a redução em fornecimento do gasoduto ucraniano.


Pelo menos um país europeu, a Hungria, pediu a grandes empresas que troquem para óleo quando possível.


A UE marcou uma reunião para discutir a questão para o dia 4 de janeiro, mas o comissário de Energia da UE, Andris Piebalgs, já disse que a situação é preocupante.


Qual o impacto sobre a Ucrânia?


O Turcomenistão é o maior fornecedor de gás para a Ucrânia, mas o gás da Rússia ainda atende a 30% do total de consumo ucraniano. A perda dessa parcela pode ser um problema no inverno.


Autoridades do setor de gás da Ucrânia disseram que as necessidades de aquecimento serão atendidas pela produção do próprio país, mas poderá haver cortes para consumidores industriais.


Que outras fontes tem a Ucrânia?


Atualmente cerca de 22% do consumo de gás na Ucrânia é atendido pelo produto local, extraído de reservas nacionais. Pode haver ainda algum uso de capacidade não utilizada, mas o impacto seria marginal.


Turcomenistão e Cazaquistão podem ser fontes alternativas de gás para a Ucrânia. No entanto, eles não poderiam compensar a perda completa do suprimento da Rússia, que chega a 25 bilhões de metros cúbicos por ano.


Além disso, o gás desses países teria que ser entregue por meio da rede de gasodutos da Rússia e parece que esse sistema não está funcionando muito bem neste momento.

["Não está funcionando muito bem..." desde que não paguem!]


O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Boris Tarasyuk, disse à BBC no domingo, 1º de janeiro, que a Ucrânia, de fato, não precisa de suprimento da Rússia no momento. O que precisa, segundo ele, é de entrega garantida de gás do Turcomenistão através dos gasodutos russos.


A longo prazo, a Ucrânia pode melhorar sua segurança de energia aumentando seus níveis de eficiência de uso de energia, que são baixos.


Por que a Rússia está exigindo um aumento elevado dos preços?


Autoridades russas dizem que é uma questão puramente comercial. Eles dizem que os atuais preços do gás fornecido para a Ucrânia são subsidiados e que querem um valor indexado aos preços do mercado internacional.


A Rússia queria aumentar o preço de US$ 50 para US$ 230 por 1 mil metros cúbicos. O preço médio na UE é de US$ 240. Para alguns países europeus que estão longe da Rússia, o valor pode ser mais alto por causa dos custos do transporte.


Líderes ucranianos dizem que a exigência de aumento do preço do gás pela Rússia tem motivação política. As relações entre os dois países estão tensas desde a chamada "Revolução Laranja", em 2004, que resultou na eleição para a Presidência da Ucrânia de Viktor Yushchenko, que é favorável ao Ocidente.


Quais as evidências que existem de que a demanda da Rússia é política e não comercial?


As evidências são circunstanciais. A mais forte delas são os baixos preços que continuam a ser cobrados de outras ex-Repúblicas soviéticas. Contratos recentes com a Belarus fixam um preço de US$ 47 e acordos com a Armênia e a Geórgia são para um valor em torno de US$ 110.


Também levantou suspeitas um acordo da Gazprom com o Turcomenistão, maior fornecedor de gás da Ucrânia. A Gazprom se comprometeu a comprar 30 bilhões de metros cúbicos de gás do Turcomenistão, mais do que compra normalmente, e isso pode limitar as opções da Ucrânia. [Monopólio em formação, isto é que é...]

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Gazprom (em inglês)
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Incêndio florestal na Austrália

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02 de janeiro, 2006 - 11h50 GMT (09h50 Brasília)
Incêndio florestal ameaça residências na Austrália

Um incêndio florestal destruiu mais de uma dúzia de residências e ameaça atingir outra centena de casas no sudeste da Austrália.


Ventos fortes e altas temperaturas estão empurrando gigantescas chamas na direção de várias comunidades.


Um membro de equipes de emergência morreu depois de ajudar na evacuação de residentes da região, quando temperaturas locais atingiam 47º C.


A chuva ajudou bombeiros em ação no norte de Sidney, mas o fogo continua queimando em dezenas de outras áreas.


Fuga pelo mar

O incêndio se alastrou por florestas de eucaliptos na área costeira ao norte de Sidney.


Várias residências foram destruídas, e centenas de moradores foram obrigadas a deixar suas casas, na medida em que o fogo avançava.


Um homem, voluntário que trabalhava em uma ambulância, morreu de ataque do coração, quando ajudava moradores na cidade de Woy Woy.


Várias estradas ficaram intransitáveis. Para muitas famílias, a única rota para escapar do fogo era de barco.


Investigadores dizem que alguns dos incêndios podem ter sido causados por ação criminosa.


O sudoeste da Austrália é tido como uma das regiões mais vulneráveis à incêndios florestais do mundo.[Mas, Sidney fica à sudeste!!]


Metereologistas prevêem mais calor e fortes ventos nos próximos dias.

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Iraque 7

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Ué?! A guerra não era pelo petróleo?! Será que o Pentágono cometeria um equívoco destes???


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02 de janeiro, 2006 - 12h51 GMT (10h51 Brasília)
Exportações de petróleo do Iraque têm menor nível do pós-guerra

As exportações de petróleo do Iraque caíram em dezembro para seu nível mais baixo desde o fim oficial do conflito em 2003, segundo dados oficiais do governo interino do país.


As exportações totalizaram no mês passado 1,1 milhão de barris por dia, contra 1,2 milhão de barris diários em novembro.


Shamkhi Faraj, diretor-geral de economia e marketing de petróleo do governo, disse que a situação de segurança é a principal razão para a queda.


Ele disse ainda que o mau tempo nos portos do sul do país também contribui para o problema. Os problemas climáticos provocaram a interrupção das exportações por mais de uma semana no mês passado.


Refinaria fechada

Os problemas de segurança no Iraque provocaram o fechamento da maior refinaria de petróleo do país no final de dezembro.

A refinaria na cidade de Baiji, no norte do país, fechou após o recebimento de ameaças de morte por motoristas de caminhões.


“As exportações caíram por causa da situação de segurança”, disse Faraj. “As exportações do norte estão completamente suspensas.”


Na última sexta-feira, o ministro do Petróleo do Iraque, Ibrahim Bahr al-Uloum, foi afastado temporariamente de seu cargo em meio a uma disputa sobre a política de preços da gasolina.


Bahr al-Uloum havia criticado a decisão do governo iraquiano de triplicar os preços da gasolina.


Ele deve ser substituído por 30 dias pelo vice-primeiro-ministro, Ahmed Chalabi.

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Governo interino do Iraque (em inglês)
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Iraque
Leia notícias sobre a ocupação dos EUA e a transição no país.
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Música: Marrocos

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No álbum Morocco - crossroads of time da Ellipsis arts consta o seguinte:



Composer Paul Bowles traveled some twenty-five thousand miles around Morocco during the last six months of 1959, recording examples of every major musical genre to be found within the boundaries of the country. He observes, “Moroccans have a magnificent and highly evolved sense of rhythm which manifests itself in the twin arts of music and dance. The quality of the material was uniformly splendid. It was a very difficult task indeed, to make the recordings. The newly formed Moroccan government had no intention of letting a non-Muslim make recordings of Moroccan music. They wanted to be in complete control of the situation and became very upset when I expressed an interest in Berber music. They did not want the material outside of Morocco. To them, it was the music of savages and they were quite embarrassed about Westerneers being afforded the chance to hear it.” (p.9)
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Alca, múltis, Gerdau

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Porto Alegre, terça-feira, 03 de janeiro de 2006


Gerdau, mudando, vai também para a India
Este ano, os Gerdau promoverão mais um delicado movimento de rotação na sua cadeia de mando principal, arredondando o processo de sucessão, que colocará na direção dos negócios a quarta geração dos Gerdau (João, Curt e Jorge são as anteriores), mas significará sobretudo a profissionalização do Grupo do RS.
Isto ocorre simultaneamente ao processo de veloz globalização do Grupo, que já o levou a plantar siderúrgicas em vários Países da América Latina, nos Estados Unidos e Canadá, além da Espanha.
Numa esclarecedora entrevista que concedeu ao jornal Zero Hora deste domingo, o Presidente do Grupo, Jorge Gerdau, mira a Ásia, quando os repórteres querem saber seus próximos passos. A China ?
"Pode ser a India", desvia, pensativo, Jorge Gerdau.
Mas pode ser a China, sim, como também podem ser a Rússia e a Ucrânia.


Brasil exporta 11% menos calçados em 2005
Os calçadistas deixaram de vender 38 milhões de pares no ano passado, o que significa que exportaram 11% menos em 2005, razão principal da redução de 20 mil empregos no setor e o fechamento de 60 indústrias somente no RS.
As importações dobraram. As exportações saltaram de 8 milhões para 15,5 milhões de pares, 68,8% dos quais apenas da China. O setor quer salvaguardas contra a China.
Os dados são da Abicalçados, que responsabilizou o Governo Lula pela crise.
O RS exportou 90 milhões de pares até novembro, 28 milhões do que no mesmo período do ano anterior.
Existe uma boa notícia sobre as exportações de calçados brasileiros: o preço médio do par subiu de US$ 10,49 para US$ 12,64.
Menos entusiasmado do que o editor desta página sobre os efeitos da liberação da compra de dólares pelos bancos comerciais, a GlobalInvest desta segunda-feira não acha que o dólar subirá de modo vigoroso em 2006.
"A autoridade monetária quer dólar comportado para manter o IPCA em 4,5% este ano", avisaram os técnicos da GlobalInvest no seu briefing do início da semana.
Talvez você nem saiba, distinto leitor que quer ver a globalização no inferno, mas 70% das exportações brasileiras dependem das empresas estrangeiras instaladas no Brasil, tipo GM e Bunge.
Os dados são da Associação de Comércio Exterior do Brasil.
São empresas que vendem manufaturados, portanto nada a ver com a venda das riquezas da terra, como faziam os portugueses e os ingleses quando colonizaram o Brasil.
Isso mostra o tamanho da nossa dependência em relação ao nível de atividades da economia mundial – da globalização.
E demonstra o tamanho da dívida do Governo Lula com os estrangeiros.


Agora, Lula quer a Alca
Lula está agora a fim da Alca. Ele tirou o boquirroto Embaixador Adhemar Bahadian da co-Presidência com a Embaixadora Susan Schwab, dos EUA, e pediu reunião.
Bahadian foi o diplomata que comparava a Alca a uma "odalisca de cabaré barato".
O Governo do PT caiu na real.
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Jornalista Polibio Braga / polibiob@plugin.com.br
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