interceptor

Novas mensagens, análises etc. irão se concentrar a partir de agora em interceptor.
O presente blog, Geografia Conservadora servirá mais como arquivo e registro de rascunhos.
a.h

Friday, April 03, 2009

Rússia e narcotráfico - 2

Em Criminals of the world, unite and take over


"For Misha Glenny, a journalist specializing in the Balkans and author of the new book 'McMafia: A Journey Through the Global Criminal Underworld,' the smuggling operation was a prime example of what he calls the "internationalization of organized crime," a phenomenon that has flourished over the past two decades. Estimates suggest that crime accounts for almost one-fifth of the planet's gross domestic product, he reports, and "McMafia" is a sprawling, pell-mell tour of the world's shadow economies, ranging from Russia to Israel to the Mideast, as well as India, Africa and Latin America. Glenny even makes it to western Canada, a seemingly mellow region that, due to the proliferating industry of marijuana cultivation, "is home to the largest per capita concentration of organized criminal syndicates in the world."
(...)
The reasons for this outrageous blossoming of so many flowers of evil are, according to Glenny, essentially twofold. 'The collapse of ... the Soviet Union is the single most important event prompting the exponential growth of organized crime around the world in the past two decades,' he writes. A key event in that breakdown was the bizarrely selective deregulation of the Soviet economy. The officials under Boris Yeltsin who executed this 'reform,' for reasons not entirely clear, liberalized the prices of everything but Russia's natural resources: oil, gas, diamonds and metals. Those lucky enough to get ahold of these commodities at the artificially low, state-mandated prices could turn around and sell them at market rate to the rest of the world. The result was the overnight creation of a generation of Russian oligarchs and 'quite simply the grandest larceny in history.'"

Moscou já está começando a abrir as perninhas...

Por Defesa Brasil 02 de Abril de 2009 Londres (Inglaterra) - Os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e Rússia, Dmitri Medvedev, começaram hoje com pé direito a nova relação entre os dois países, ao anunciar na primeira reunião que tiveram um acordo para reabrir as negociações sobre o armamento nuclear
O presidente americano anunciou que eles voltarão a se encontrar em julho, após aceitar um convite de Medvedev para visitar Moscou.
Em breves declarações à imprensa que acompanha a Obama em sua primeira viagem europeia, ambos os governantes expressaram satisfação por firmar o acordo de negociação, que deverá firmar um novo tratado sobre armamento nuclear antes que o acordo atual se encerre, em dezembro.
Segundo afirmou Obama, as relações entre os dois países registraram "grandes progressos".
Por sua vez, Medvedev afirmou que o acordo de hoje firmará as bases para novos progressos em outras áreas da relação bilateral.Ambos os presidentes emitiram dois comunicados conjuntos ao término de seu encontro, um deles dedicado exclusivamente ao novo tratado.Nele, Obama e Medvedev disseram que o atual Tratado para a Redução e Limitação de Armas Ofensivas Estratégicas (Start) "cumpriu seu propósito e os níveis máximos de armamento estipulados no acordo foram alcançados há muito tempo".
Segundo eles, o futuro acordo buscará níveis de redução armamentista menores do que o atual Tratado de Moscou sobre Reduções de Armamento Estratégico Ofensivo de 2002, e imporá medidas de verificação.
(...)

Thursday, April 02, 2009

Taleban chama de "lunática" proposta de Hillary por reconciliação


Os insurgentes da milícia fundamentalista Taleban rejeitaram a proposta norte-americana de uma "reconciliação honrosa", disse nesta quarta-feira um alto porta-voz do grupo que comandou o Afeganistão até ser derrubado pela aliança liderada pelos Estados Unidos em outubro de 2001, após os ataques de 11 de Setembro.
O Taleban dá abrigo no país à rede terrorista Al Qaeda, responsabilizada pelos atentados. O porta-voz Zabihullah Mujahid disse que a proposta norte-americana é uma "idéia lunática" e que a única forma de encerrar a guerra na região é as tropas estrangeiras se retirarem do território afegão. Obama vai rapidamente se dar conta de que essa política demagógica de aproximação com terroristas não dá certo.
A única linguagem que essa gente entende é a da força.

Sunday, March 29, 2009

Rússia: vitimização geopolítica



Este Eric Margolis é engraçado... Em Russia: Big Threat or Paper Bear? Faz pouco da Rússia e de seu plano de expansão militar. Quer dizer então que basta confiar na palavra do ministro da defesa russo para saber há quantas anda o arsenal bélico do país? E a modernização de seu estoque em 30% até 2015 não me parece pouca coisa, não. Como rir disto? Que a Rússia tenha necessidades de defesa não tenho dúvidas, mas também não tenho dúvida nenhuma de que isto representa um potencial de conflito e disputas na Ásia Central, Oriente Médio e Europa Oriental muito maior do que já temos.

Dizer que Washington traiu o acordo com Mikhail Gorbachev de não levar as forças da OTAN mais para leste, ao passo que os russos tiraram o Exército Vermelho da Europa Oriental observando que a única violação partiu dos EUA é de uma ingenuidade (para dizer o mínimo) ou desonestidade (para ser justo) atroz. Quer dizer então que a pressão para que a Geórgia permanecesse dentro da Comunidade dos Estados Independentes (C.E.I.), organização pós-soviética, mas russa, não conta? Sua influência e pressão na Bielo-Rússia e na Ucrânia não são igualmente significativas?

Sem falar na malandragem semântica de nosso libertário... Do lado americano foi “Washington” quem fez o acordo, para dar um ar de perenidade; do lado russo foi Gorbachev, para não levar em conta o que Yeltsin ou Putin fizeram. Por que não citar Ronald Reagan, então? Porque levaria a conclusão que as condições mudaram com Bush e Clinton.

Claro que “nos últimos anos, os EUA vêm expandindo sua influência no Cáucaso, em estados da Geórgia, Armênia e Azerbaidjão”, mas por quê? Para alinhavar acordos de livre comércio com estas nações. Não parece justo, ainda mais para um anarcocapitalista que publica no http://www.lewrockwell.com/? Haveria razão mais legítima do que esta? E, é claro, os negócios não são seguros sem a presença militar, ainda mais naquelas paragens...

E esse eterno temor da China... “Existem de 20 a 25 milhões de russos étnicos no distante e vulnerável extremo oriente russo, enquanto que as províncias chinesas têm 1,3 bilhão”. Só esqueceu de dizer que o grosso dessa população (90%) encontra-se numa faixa próxima ao litoral.

Assim como a concentração de suas forças militares também se encontra nesta região porque é aí que estão seus problemas de ordem geopolítica (Taiwan, Coréias, Japão).

[Continua...]