interceptor

Novas mensagens, análises etc. irão se concentrar a partir de agora em interceptor.
O presente blog, Geografia Conservadora servirá mais como arquivo e registro de rascunhos.
a.h

Saturday, January 15, 2011

Australia's floods: Raging waters | The Economist

Australia's floods: Raging waters | The Economist

acqua alta - exhibition and conference on climate impact and hydraulic engineering Hamburg


acqua alta - exhibition and conference on climate impact and hydraulic engineering Hamburg

Nuestras Ciudades - Urbanismo en LatinoAmerica: Estrés urbano: Las grandes ciudades alteran la salud mental de sus habitantes

Nuestras Ciudades - Urbanismo en LatinoAmerica: Estrés urbano: Las grandes ciudades alteran la salud mental de sus habitantes - isto aqui também me cheira mal. Ora, qual a pesquisa séria comparando a saúde mental entre áreas urbanas e rurais que existe? Isto não deve passar de chute ou pressuposição a partir do mito de que as cidades são caóticas e, portanto, "insalubres para a mente". Não duvido que digam que em países menos desenvolvidos capitalistamente há menos casos de enfermidades ou transtornos mentais, o que deve ser uma clara distorção na medida que não há dados nem pesquisas metodologicamente abrangentes ou homogêneas para casos díspares. Ora, isto não deve ser difícil de aventar na medida que a coleta de dados, pesquisa e questionamentos provem, justamente, de países mais avançados economicamente, cujas sociedades apresentam patamares de reflexão e autocrítica que, em relação a sociedades e países com maior percentual populacional rural, apresentam-se claramente defasadas ou simplesmente nulas. Para mim, está claro que é mais um libelo ideológico anti-desenvolvimentista e com uma boa dose de romantismo reacionário luddita.

Ecologia e premissas


O que se lê aqui é um exemplo de premissa filosófica que está antes da investigação propriamente científica:

O homem, como ser vivo faz parte da biosfera, interage com os outros seres vivos mantendo relações ecológicas com eles, algumas vezes de forma harmônica mas na maioria das outras vezes de forma desarmônica, com isso causando constantes prejuízos para a vida da biosfera em geral. A devastação de até biomas inteiros, a pesca abusiva, a substituição dos ecossistemas naturais por áreas destinadas a monoculturas e pecuária, o agronegócio em geral. Os seres vivos não domesticados dependem uns dos outros nos ecossistemas e mantêm relações específicas entre uns e outros e todos eles também interagindo com o meio ambiente onde vivem, se o meio ambiente desaparece para ceder lugar aos agronegócios humanos todos aqueles seres vivos endêmicos daquela região, são extintos. O homem moderno e civilizado é adaptado apenas para viver em sociedade e dentro das cidades, ele consegue viajar e acampar temporariamente em quase todos os lugares do planeta mas, não consegue mais se adaptar à vida dos indígenas, ficou impossível para o homem moderno voltar a viver nú na natureza. Cada ser vivo tem um ambiente em que se adapta melhor e se o ecossistema em que ele vive for modificado pelo homem, a sobrevivência desses seres vivos fica ameaçada porque eles são dependentes desses ecossistemas que foram montados e organizados em teias alimentares estabelecidas durante milhões de gerações que fizeram a história da evolução genética dessas espécies que vivem por lá há milhões de anos, sendo por isso ecossistemas muito complexos dos quais pouco sabemos como funcionam realmente. Por isso, o homem tem uma responsabilidade acrescida na saúde da biosfera e compreender quão complexas e intrincadas são essas teias alimentares que demoraram milhões de anos em evolução para serem o que são hoje em dia, serem da forma como nós avistamos esses seres vivos que lutam pela sobrevivência nessas florestas e nesses oceanos cheios de vida mas que é uma vida frágil perante ao avanço do homem no afã de conquistar mais territórios para si mesmo sobre esses ecossistemas naturais e com isso causando a destruição deles.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Biosfera

Se a maioria dessas relações homem-natureza fosse realmente desarmônica, então já não teríamos mais a natureza em suas formações originais. E, mesmo parte do que se acha ser ‘original’, como as pradarias não o são. Em grande parte foram moldadas pelos indígenas. Além da própria idéia de harmonia ser contestável, como característica essencialmente ecológica. Depende do que se entende como ‘harmonia’... Na natureza nem todos os momentos, situações e períodos, ciclos são estáveis e harmônicos. Muito do que se compreende são sistemas de extrema competitividade e extinção natural de espécies. Claro que a ação humana pode acelerar e induzir outras espécies a extinção, mas isso não parece ser a regra. É verdade que em áreas habitadas, alterações profundas ocorrem, mas o que se vê também é uma maior devastação (como o desmatamento) justamente onde a sociedade apresenta um menor (mais primitivo) desenvolvimento tecnológico.
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Problema e problema


Aqui, uma pequena matéria relaciona o Aquecimento Global Antropogênico aos desastres ocorridos entre 2010 e 2011 em diferentes partes do globo. Que o aumento da pluviosidade esteja relacionado ao aquecimento faz todo o sentido, mas relacionar o fenômeno global ao efeito local – “ilhas de calor” –, não. Não, porque as chamadas “ilhas de calor” podem existir de modo independente de um fenômeno em escala global. Elas são resultantes de causas locais como o aumento do volume de concreto e impermeabilização de superfícies nas cidades, enquanto que o AGA é resultado do aumento das emissões de carbono. Estas emissões também podem gerar “ilhas de calor”, mas a pavimentação e construções urbanas não provocam um significativo aumento de temperatura no planeta.
Não existem causas únicas para todos nossos problemas e algumas são problemas só porque atingem pessoas que antes não se localizavam em áreas de risco. Ou seja, a demografia, as migrações e concentrações humanas tornam, muitas vezes, o que antes era algo absolutamente natural em um ‘problema’.
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Thursday, January 13, 2011

Videversus: Financial Times ironiza Guido Mantega

Videversus: Financial Times ironiza Guido Mantega

Videversus: Agronegócio ajudou a cobrir deficit de outros setores, diz ministro

Videversus: Agronegócio ajudou a cobrir deficit de outros setores, diz ministro

Portugal's drug policy pays off; US eyes lessons - FoxNews.com

Portugal's drug policy pays off; US eyes lessons - FoxNews.com - Difícil crer que o tratamento seja uma política melhor contra as drogas que a repressão. Acho que funciona como um incentivo. Em todo o caso, se for verdade é algo bom, sem dúvida. É que é difícil acreditar na recuperação, parece um conto de fadas.

Wednesday, January 12, 2011

Análise ambiental - 2

Queimar o lixo reduz a emissão de gases causadores do efeito estufa

Queimar o lixo reduz a emissão de gases causadores do efeito estufa: "Queimar o lixo pode ser mais ambientalmente correto e ajudar mais a diminuir a emissão de gases causadores do efeito estufa do que simplesmente armazená-lo em aterros sanitários. E materiais recicláveis nem sempre mantêm o balanço positivo."

Imagens da Terra na mais alta resolução já vista estão disponíveis

Imagens da Terra na mais alta resolução já vista estão disponíveis: "As imagens serão muito úteis para a comunidade científica internacional em aplicações como modelagem do impacto de mudanças climáticas, estudo de ecossistemas e análises de uso da terra para agricultura."

"Não estamos em um mundo sem esperanças"



Conferir em:

"A conclusão, bastante diferente da literatura catastrofista que tem tomado conta das pesquisas ambientais, é resultado de uma meta-análise de 240 pesquisas independentes feitas por cientistas de todo o mundo."
"Os pesquisadores descobriram que os ecossistemas florestais se recuperam em média em 42 anos, enquanto os fundos oceânicos podem se recuperar em menos de 10 anos."
"Quando examinados pelo tipo de agressão sofrida, os ecossistemas que passaram por múltiplos distúrbios interconectados recuperaram-se em média em 56 anos. Distúrbios menos graves, como invasão de espécies não-nativas, mineração, derramamento de óleo e pesca por arrastão, recuperaram-se em apenas 5 anos."


Análise Ambiental

Georges Bertrand