interceptor

Novas mensagens, análises etc. irão se concentrar a partir de agora em interceptor.
O presente blog, Geografia Conservadora servirá mais como arquivo e registro de rascunhos.
a.h

Friday, August 31, 2007


Porto Alegre, 31 de agosto de 2007 - http://www.videversus.com.br/ - nº 787


ARGENTINA PODE TER UM PRIMEIRO GOVERNADOR SOCIALISTA
O opositor Hermes Binner, favorito nas pesquisas, pode se tornar o primeiro governador socialista da Argentina nas eleições deste domingo na província de Santa Fé, onde está competindo com um aliado do presidente Néstor Kirchner, quando faltam 56 dias para as eleições presidenciais. leiamais
[Beleza... Não bastasse a tradição peronista na Argentina que levou Kirchner à presidência, só o que falta agora para atolar ainda mais as contas do país é um presidente socialista. Sem planta industrial diversificada, o que o país espera? Mais uma distribuição de renda quando não há renda a distribuir?]


GRUPELHOS ESQUERDISTAS CONVOCAM PLEBISCITO PARA REVERTER PRIVATIZAÇÃO DA VALE DO RIO DOCE
Grupelhos esquerdistas que se autodenominam representantes de movimentos sociais brasileiros anunciaram nesta quinta-feira que no próximo final de semana começará uma campanha para exigir que o governo Lula reverta a privatização da Vale do Rio Doce, uma das maiores mineradoras do mundo. leiamais
[Esta é a torpe mentalidade latino-americana, uma das mais emblemáticas e geradoras de emprego das empresas brasileiras, conhecida pela competitividade que a singulariza, preservadora do meio ambiente está sob ameaça. Porca miséria de ideologia estagnadora e enganadora...]

Thursday, August 30, 2007


30/8/2007
Cachoeirinha adota sinaleira inteligente
Tecnologia


A Secretaria de Trânsito e Transportes (SMTT) de Cachoeirinha está investindo em tecnologia para melhorar o trânsito local.
Novos semáforos, controle central do sistema e nova sinalização são itens que já podem ser observados na cidade. Um software faz a interligação de todos os conjuntos de sinaleiras, e o controle é feito dentro da SMTT.
O programa controla ainda o tempo das sinaleiras, para que o trânsito possa fluir com mais facilidade. Até novembro, deverão ser instalados caetanos, para controlar o excesso de velocidade e o avanço no sinal vermelho, e duas lombadas eletrônicas.

Por Correio do Povo/RS


As muitas rodovias auto-sustentadas pelo mundo têm gerado experiências diversas que nos mostram que a parceria com a iniciativa privada pode ser feita de várias maneiras e por vários objetivos.
Há países que usam a cobrança de pedágio para diminuir congestionamentos, outros querem também diminuir a emissão de poluentes em áreas centrais da cidade. Mas, o mais comum é que a cobrança de pedágio seja feita por falta de recursos públicos para investimentos em infra-estrutura, como acontece no Brasil.
Aqui, o modelo de concessão de rodovias para a iniciativa privada com cobrança de pedágio existe há mais de dez anos e deve ser ampliado com a concessão de 2.600 quilômetros de rodovias federais para a iniciativa privada e com o pedagiamento do trecho oeste do Rodoanel, entre outros projetos.
Com a expansão do setor no mundo e no Brasil, a troca de experiências com outros países vem sendo fundamental para novos avanços tecnológicos. Em outubro, os profissionais do setor privado e estatal de rodovias terão uma excelente oportunidade para conhecer exemplos internacionais. África do Sul, Alemanha, Estados Unidos, Espanha, Inglaterra e Suécia estarão presentes no 5º CBR&C 2007 – Congresso Brasileiro de Rodovias e Concessões, que será realizado pela Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias - ABCR, com a participação da ITS Brasil - Associação de Sistemas Inteligentes de Transporte do Brasil, de 4 a 6 de outubro, em Campinas (SP), no The Royal Palm Plaza. Ao todo, serão nove palestrantes internacionais.
Os Estados Unidos são o país com maior número de palestrantes no CBR&C, com quatro especialistas. Kevin Charles Abbey, da Penn State Institutes of the Environment, apresentará a experiência do uso de pneus usados como sub-base do pavimento. Maggie Cortez Kirkpatrick e Teresita Garcia, da Miami-Dade Expressway, mostrarão o case “Conversão para um sistema de pedagiamento totalmente eletrônico”. E Chris Winckler, cientista e pesquisador do Instituto de Pesquisa de Transportes da Universidade de Michigan (USA), apresenta a palestra “Combinação de veículos e acoplamentos: características técnicas, dinâmica veicular e aspectos ligados à segurança”.
Da África do Sul virá Paul Nordengen, líder do Grupo de Pesquisa de Sistemas de Gerenciamento de Malha do Conselho para Pesquisa Industrial e Científica em Pretória. Ele será o palestrante da Mesa Redonda que vai discutir “Padrões para auto-regulação e desempenho de veículos: quais as lições aprendidas?”. Nordengen está profundamente envolvido com sistemas de gerenciamentos de pontes, sistemas de controle de sobrecarga em veículos de grande porte e auto-regulação em veículos de transporte pesado, além de ser vice-presidente da Associação de Rodovias da África do Sul e vice-presidente do IFRTT - International Forum for Road Transport Technology para países em desenvolvimento.
Da Espanha virá Antonio Martín Crisenti, da INDRA, empresa de tecnologia de informação. Ele mostrará o case “HORUS – Uma aplicação de ITS (sistemas inteligentes) no Túnel M-12, o mais seguro da Europa”.
David Cebon, da Universidade de Cambridge (Inglaterra), será o palestrante da Sessão Plenária que vai discutir “Interação entre o veículo e a superfície de rolamento: uso de pneus wide-single e o impacto no pavimento”. Cebon é professor de Engenharia Mecânica na Universidade de Cambridge e membro da Real Academia de Engenharia.
Anders Lundström, chefe dos Estudos de Viabilidade e Definição de Veículos do Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento da Scania, em Södertälje (Suécia), estará na Mesa Redonda que vai discutir “Capacidade de tração e frenagem de veículos pesados: tendências internacionais”.
Além disso, Alain Stiot, da empresa alemã Toll Collect, responsável pela arrecadação de pedágio na Alemanha, vai mostrar a experiência do País na cobrança de pedágio de caminhões por distância percorrida. Em 2006, a Toll Collect arrecadou 3,08 bilhões de euros (cerca de R$ 8,2 bilhões) e ultrapassou o valor arrecadado por todas as concessionárias brasileiras no período, que foi de R$ 5,5 bilhões.
CBR&C e BRASVIAS
O CBR&C reunirá dirigentes e técnicos das concessionárias, representantes de órgãos públicos e de empresas de engenharia, fornecedores e representantes do setor em outros países, além de integrantes da comunidade acadêmica. Paralelo ao CBR&C, acontecerá a BRASVIAS 2007 - Exposição Internacional de Produtos para Rodovias, que mostrará o que há de mais avançado em produtos usados na construção, conservação e operação de rodovias. Mais informações sobre o evento podem ser obtidas no site http://www.cbr-c.com.br/.
LOCAL E DATA
O CBR&C 2007 e a BRASVIAS 2007 serão realizados em Campinas (SP), no The Royal Palm Plaza Hotel Resort, que fica a 90 km de São Paulo. Considerado um dos melhores do Brasil, está situado no Estado com a maior rede rodoviária pavimentada e concedida do país. Para conhecer melhor o local do evento, visite o site http://www.theroyal.com.br/.

Por Assessoria de Comunicação - ABCR - Selma Bellini
Link(s) Relacionado(s): http://www.theroyal.com.br/ http://www.cbr-c.com.br/ http://www.abcr.org.br/

Wednesday, August 29, 2007

Porto Alegre, 29 de agosto de 2007 - http://www.videversus.com.br/ - nº 785





A Justiça Federal do Pará interditou 99 assentamentos rurais criados desde 2005 pelo Incra no oeste do Estado por irregularidades no licenciamento ambiental. Com isso, as famílias assentadas estão impedidas de receber recursos públicos e de legalizar os lotes, mas não serão obrigadas a deixar as áreas. Para o juiz de Santarém, Francisco de Assis Garcês Castro Júnior, o licenciamento ambiental de projetos em áreas da União deve ser feito pelo Ibama, e não pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente, como vinha sendo feito. Para a Promotoria, a regularização dos assentamentos atende aos interesse de madeireiros, já que a aprovação dos planos de manejo para retirada de madeira destes locais é mais simples.

...Traduzindo, o que a Promotoria considera "justo" é o licenciamento para quem não opera dentro das regras. Isto é independência da Lei? A regularização dos lotes não interessa somente aos madereiros que atuam legalmente levando em conta critérios de manejo ambiental, mas à toda sociedade brasileira.



Interessante. A fazenda de um grande traficante não pode ser desapropriada para fins de reforma agrária, já uma área da produtiva Aracruz pode!! Isto é ou não é uma inversão de valores? Ou talvez eu que esteja desatualizado e não saiba que cocaína tem uma "função social" mais importante que papel e celulose »»»

MILICIA DO MST DESOCUPA FAZENDA DE TRAFICANTE COLOMBIANO NA BAHIA
Os membros da mílicia do MST desocuparam nesta terça-feira a fazenda Mariad, na Bahia, que pertencia ao traficante colombiano Gustavo Duran Bautista, preso no Uruguai há 10 dias, com quase 500 quilos de cocaína. A fazenda era usada pelo traficante como fachada para o tráfico de drogas. As frutas produzidas na fazenda eram enviadas para a Europa em caixas com fundo falso recheado com cocaína. Depois de um protesto dos trabalhadores rurais da fazenda, policiais militares, agentes federais e um delegado da Polícia Federal acompanharam um oficial de Justiça que entregou aos militantes do MST a ordem de desocupação.

O ministro da Justiça, Tarso Genro, decidiu, na segunda-feira, que cerca de sete mil hectares de terras em disputa pela empresa Aracruz Celulose e índios Comboios e Tupiniquins ficarão com os indígenas. A área fica no município de Aracruz, a 79 quilômetros de Vitória, capital do Espírito Santo. A Aracruz diz que ficou surpresa com a decisão do ministro Tarso Genro e que tentará negociar uma nova decisão.


De modo mais efetivo que qualquer órgão público brasileiro é a empresa privada, CVRD, quem protege mais o meio ambiente »»»

VALE DO RIO DOCE PROTEGE 3,1 BILHÕES DE ÁRVORES NO MUNDO
Voluntários ajudam a Companhia Vale do Rio Doce a proteger 1,8 bilhão de árvores em uma área de 1,2 milhão de hectares de sua reserva em Carajás, a maior área de minério a céu aberto do mundo. Ao todo a mineradora ajuda a preservar 3,1 bilhões de árvores nos países onde atua, em uma área de 2,3 milhões de hectares. São 16 árvores para cada brasileiro e quase uma para cada dois dos 6,6 bilhões de pessoas da população mundial. O levantamento foi feito pelo departamento ambiental da Companhia Vale do Rio Doce e considera árvores localizadas em áreas próprias ou protegidas por lei, como unidades de preservação e reservas particulares do patrimônio natural, em Minas Gerais, no Pará e no Espírito Santo. Apenas para a reserva de Carajás, a Vale conta, além de 500 voluntários que denunciam qualquer irregularidade na mata, com um helicóptero, um avião, barcos, veículos e 39 vigilantes especializados. O resultado desse trabalho foi a prisão, ao longo de 20 anos, de 6 mil invasores como grileiros, garimpeiros e madeireiros. No Pará, além de Carajás, estão a Floresta Nacional de Sacará, na região de Trombetas, e do Platô de Miltônia 3 e 5, em Paragominas, perfazendo um total de 2,2 bilhões de árvores em uma área de 1,5 milhão de hectares. Na região, a companhia tem um viveiro de mudas com capacidade de 1,5 milhão de unidades por ano. A Vale é proprietária ainda da Reserva Natural de Linhares, área de Mata Atlântica de 22 mil hectares, no norte do Espírito Santo, reconhecida pela Unesco como sítio do patrimônio natural mundial, A reserva tem o maior viveiro de mudas da América Latina, com capacidade anual de 55 milhões de unidades de mais de 800 espécies tropicais.

2ª Guerra do Golfo

A situação no Iraque pode ser entendida como um erro de antecipação ao tentar trazer a democracia a um país que ainda tem vários focos de insurgência e guerrilha. Segundo a análise da Stratfor o governo faria por bem terminar com uma coisa antes de iniciar outra. Se o NIE (National Intelligence Estimate) diz que em quatro anos de guerra, os alvos estratégicos não foram arquivados, isto parece apontar, contrariamente e subliminarmente, para uma vontade e intenção de seu arquivamento. O que parece querer dizer que a segurança nacional iraquiana (se é que esta era um objetivo estratégico) nunca foi uma prioridade.
Stratfor diz que temos que ter cuidado com que a comunidade de inteligência americana diz, mas é difícil crer que os estrategistas arrisquem suas carreiras por uma administração federal que é passageira, lhe restando apenas 18 meses para ir embora.
Por outro lado, temos que avaliar a fraqueza do rival regional. As negociações entre EUA e Irã pelo final da operação militar iraquiana não são, simplesmente, a imposição dos desejos de um dos lados do conflito. Aos americanos incomoda a perspectiva sombria de um buraco negro a drenar recursos do país indefinidamente sem explicitação objetiva do que se deseja com a guerra. Para Teerã, a possibilidade de sucesso americano com um governo pró-sunita (seu rival) no país vizinho é mais ameaçador do que uma pax americana em si.
Já torci pela ação americana no Iraque, mas o atual cenário não parece animar esta perspectiva.

Tuesday, August 28, 2007

3ª Conferência das Cidades

Vejamos a seguir uma convocação para evento de como se discute a "realidade urbana" em nossa cidade. Meus comentários seguem em colchetes:







· Tema: “Avançando na gestão democrática das cidades”· Lema: “Desenvolvimento Urbano com participação popular e justiça social”. ["Participação popular" não significa um plebiscito sobre como a população enxerga seus problemas, nem como a mesma desejaria que os mesmos fossem solucionados. Mas, sim o que grupos avessos ao desenvolvimento da cidade encaram como "solução". A saber, o simples consenso de que as forças capitalistas e empreendedoras não devem participar da produção do espaço urbano. "Justiça social" significa um processo inquisitório em que a luta de classes é elevada ao status de norma jurídica paralela ao estado de direito, amparada na teoria normativa do "direito alternativo", uma falácia que atenta contra o direito de propriedade visando a expropriação dos que trabalham e produzem para atender anseios dos que querem o subsídio a suas demandas. Estas consistem, basicamente, na legitimação do direito de invadir áreas impróprias à ocupação de modo desenfreado para depois exigir "reparações" através dos Termos de Ajuste de Conduta (TACs).]
O grande desafio: compor um Sistema Nacional de Desenvolvimento Urbano, objetivando a articulação, integração e cooperação dos entes federados com controle social, através das Conferências e Conselhos. Além disso, propõe também a reflexão acerca das políticas e investimentos na área de habitação, saneamento ambiental, mobilidade urbana e planejamento e gestão do solo urbano, no âmbito municipal, estadual e federal, buscando a discussão sobre as especificidades de cada gestão. A partir disto, o debate está estruturado a partir de dois temas centrais: [Qualquer semelhança não é mera coincidência. Por "conselhos" não se segue uma articulação inter-classes, como foi criada a partir dos anos 70 nos países ricos, mas sim os velhos soviets que criaram a base de sociedades totalitárias pútridas que foram e nada trouxeram além do imobilismo na produção e ineficácia na gestão dos recursos públicos. A chave para o bom funcionamento social é a especialização. Na verdade, isto não passa de demagogia e populismo baratos que engessarão ainda mais a capital do estado de Santa Catarina tornando-a um "buraco negro" a drenar os recursos do setor produtivo do estado se postando na contramão da sociedade catarinense e seus interesses. Tudo para alocação indevida e indébita de recursos nas mãos de setores para-estatais que são a miríade de ONGs sem legitimidade alguma, às expensas de um processo verdadeiramente democrático.]
Tema 1. A Política de Desenvolvimento Urbano e as Intervenções nas Cidades: Busca refletir como as políticas e os investimentos nos três níveis de governo estão contribuindo, ou não, para reverter a lógica da desigualdade e da exclusão territorial, bem como, para reverter a lógica de fragmentação e desarticulação das intervenções setoriais e intergovernamentais. ["Desigualdade"... Me digam, sinceramente, como um país no qual 80% ou mais da sociedade vive com menos de USD 3.000 ao ano é desigual? Isto é o mais puro igualitarismo de renda reprimida. O Brasil sofre de muita "igualdade mórbida", isto sim. A tão propalada metodologia da ONU que mede índices sociais (através de seus IDHs) é profundamente obscurantista, pois observa efeitos sem analisar causas... Na verdade, uma sociedade "desigual" é uma sociedade variada, com ampla classe média que porta uma maior variabilidade de renda. Justamente, o oposto do que temos aqui.]
Tema 2. Capacidade e Forma de Gestão das Cidades: Busca refletir em que medida os governos estão estruturados para enfrentar os desafios de seu próprio desenvolvimento, a partir de uma reflexão sobre como as políticas e investimentos nos três níveis de governo estão contribuindo, ou não, para reverter a fragilidade do poder público em planejar o desenvolvimento e as intervenções nas cidades de forma integrada e com participação social. ["Fragilidade do poder público" significa corrupção, nepotismo, fisiologismo, patrimonialismo e não pouca interferência ou poder. Fariam por bem, os diversos níveis do estado brasileiro se nossos municípios, estados e união não achacarem os setores de produção com uma das mais elevadas cargas tributárias do planeta e excesso de burocracia que servem, em última instância, de ensejo que predispõe à venda de licenças para construção. O estado não é a solução, mas o próprio problema. É nele que são geradas as origens dos germes que infestam a falta de direção e autonomia (prestem atenção à esta palavra) que dão força e sustentabilidade verdadeira a uma nação forte.]