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Novas mensagens, análises etc. irão se concentrar a partir de agora em interceptor.
O presente blog, Geografia Conservadora servirá mais como arquivo e registro de rascunhos.
a.h

Tuesday, September 13, 2005

RS 4

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Produção industrial gaúcha desaba
A atividade da indústria do Rio Grande do Sul continua em queda livre. Nesta terça-feira (13), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que a produção industrial do Estado caiu 8,7% em julho deste ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. A queda nesse mês foi puxada, principalmente, pelos setores do fumo (-20,9%) e máquinas e equipamentos (-25,8%). Os números do IBGE mostram que o Rio Grande do Sul apresenta, no ano, a pior variação entre as 14 regiões pesquisadas. A queda acumulada entre janeiro e julho já chega a 4%. "A indústria gaúcha ainda sofre os reflexos na quebra da safra de verão", afirma Maria Lucrécia Calandro, analista da Fundação de Economia e Estatística do RS (FEE). "Os setores de máquinas também estão sofrendo com a queda do dólar, que prejudica as exportações", diz ela.
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Pausa no crescimento - Os números referentes a Santa Catarina e Paraná também são pouco animadores. A indústria paranaense apresentou uma queda de 1% na produção - puxada, principalmente, pelo mau desempenho no setor de alimentos (-6,8%). O acumulado de janeiro a julho, no entanto, é positivo: 6,6%. No caso de Santa Catarina, a produção apresentou queda de 7,5% em relação ao mesmo período do ano passado. O principal responsável pelo mau desempenho foi o setor de máquinas e equipamentos (-27,8%) - pressionado, principalmente pela menor fabricação de compressores e freezers. Nos sete primeiros meses de 2005, o índice catarinense também é positivo, ficando em 4,2%. (Erik Farina)
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Link relacionado:FEE
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Katrina e devastação moral

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Reconstruindo New Orleans – e os EUA

por Thomas Sowell em 13 de setembro de 2005
Resumo: Para superar os piores momentos de uma crise são necessárias as grandes tradições morais da sociedade – aquelas tão elegantes de escarnecer, tão moderninho violar e as quais nossas próprias escolas ensinam os jovens a subestimar.
© 2005 MidiaSemMascara.org

A devastação física causada pelo furação Katrina revelou, dolorosamente, a devastação moral de nosso tempo que levou aos saques generalizados em New Orleans, aos assaltos nos abrigos, aos estupros de garotas e aos tiros nos helicópteros de salvamento.
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Quarenta anos atrás, houve um grande blackout em New York e em cidades do nordeste americano. Os cidadãos comuns foram para as interseções das ruas para controlar o tráfego. Todos se ajudaram mutuamente. Depois do blackout, a experiência deixou em todos sentimentos muito positivos em relação a seus semelhantes.
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Anos mais tarde, outro blackout em New York levou a uma situação muito pior. E o que aconteceu agora em New Orleans foi ainda pior. Existiria uma tendência em tudo isso?
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Medo, dor, desespero seriam justificáveis em pessoas cujas vidas fossem devastadas por eventos além de seu controle. Pesar pode ser compreensível naqueles que foram instados a evacuar a área e escolheram ficar. Ainda assim, a palavra que se houve daqueles que permaneceram é "raiva".
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Isso pode ser uma pista, não só para a ruptura da decência em New Orleans, mas para uma ampla degenerescência na sociedade americana, em décadas recentes. Por que as pessoas estão com raiva? E de quem?
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Aparentemente, estão com raiva das autoridades governamentais, por não terem sido resgatadas mais cedo, ou melhor cuidadas, ou pela ruptura da lei e da ordem.
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Não há dúvida de que, depois que a situação emergencial passar, surgirão muitas coisas que poderiam ter sido mais bem feitas. Mas, quem pode olhar para trás, honestamente, para sua própria vida, sem perceber muitas coisas que poderiam ter sido tratadas de forma mais conveniente? Apenas pensar sobre todos os erros que você cometeu na vida pode ser uma experiência de humildade, se não de humilhação.
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Afinal, o governo é apenas um conjunto de seres humanos – políticos, juízes, burocratas, etc. Talvez, a razão pela qual ficamos tão freqüentemente desapontados é que esse grupo de pessoas tem feito promessas demais, aproveitando-se de nossa excessiva credulidade.
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O governo não pode resolver todos os nossos problemas, mesmo em tempos normais, muito menos durante catástrofes da natureza que lembram ao homem o quão pequeno ele é, a despeito de todo o seu eloqüente discurso.
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A função mais elementar do governo, a manutenção da lei e da ordem, se rompe quando enchentes e blackouts paralisam o sistema.
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Durante os bons ou os maus tempos, a polícia não consegue policiar todo mundo. Ela pode, no máximo, controlar um pequeno segmento social. A vasta maioria das pessoas tem de controlar a si mesmas.
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E é aí que entram as grandes tradições morais da sociedade – aquelas tradições morais de que é tão elegante escarnecer, tão moderninho violar e as quais nossas próprias escolas ensinam os jovens a subestimar, dizendo que eles têm de desenvolver seus próprios padrões, ao invés de seguirem o que velhos bobões, como seus pais, lhes dizem.
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Agora podemos ver o quanto custa esses padrões, "criados sob medida", na crueldade e na anarquia de New Orleans.
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Num mundo em que as pessoas exibem sua "independência", seu "direito" de desprezar a autoridade moral e, algumas vezes, também a autoridade legal, a tragédia de New Orleans nos lembra o quanto somos, cada um de nós, dependentes, em nossas vidas, de milhões de outras pessoas que sequer vemos.
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Milhares de pessoas de New Orleans serão salvas porque milhões de outras pessoas, delas desconhecidas, sentem-se obrigadas moralmente a virem em seu socorro, de todas as partes do país. As coisas que os "inteligentes" e os "sofisticados" escarnecem, são, em última análise, tudo que se interpõe entre nós e a completa devastação.
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Qualquer um de nós poderia ter estado em New Orleans. E do que dependeríamos para salvar-nos? Ética situacional? Filosofia pós-moderna? A imprensa? Os advogados? A retórica da intelligentsia?
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Não, nós dependeríamos das coisas que vão salvar os sobreviventes do furação Katrina, as mesmas coisas que os "inteligentes" vivem difamando.
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New Orleans pode ser reconstruída e os diques podem ser reerguidos. Mas, podem os diques morais ser reerguidos, não só em New Orleans, mas em todo o país?
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Publicado por Townhall.com
Tradução: Antônio Emílio Angueth de Araújo.
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Katrina e ignorância latino-americana

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Estou enjoado

por João Luiz Mauad em 12 de setembro de 2005
Resumo: A cobertura da mídia brasileira sobre os acontecimentos envolvendo o furacão Katrina foi de uma ignorância nauseante.
© 2005 MidiaSemMascara.org

A grande imprensa tupiniquim tem dado um show de arrogância, incompetência, desinformação e falta de respeito na cobertura dos fatos que envolvem a passagem do Furacão Katrina pelo sul dos Estados Unidos e a conseqüente devastação de várias cidades, principalmente Nova Orleans. Quando leio determinados jornais e assisto determinados canais de TV, parece que vejo o sangue escorrendo pelo canto da boca dos redatores, muito mais preocupados em esculhambar o governo federal dos EUA (Bush à frente), a cultura daquele país e até mesmo o seu povo, do que realmente informar. Misture a já tradicional inveja da esquerda terceiro-mundista com aquele ranço ambientalista panfletário e teremos a receita para uma cobertura, no mínimo, indigesta (eu, pelo menos, sinto o estômago embrulhar toda manhã, quando abro os jornais). Com raríssimas exceções, a grande imprensa brasileira tem colocado a culpa pelo desastroso acontecimento não na natureza, mas na "imprevidência", na "inércia" e na "ganância" dos próprios norte americanos. Fundamentam a sua esdrúxula tese, dentre outros, nos seguintes fatos:

a) A cidade de Nova Orleans foi construída em local pouco recomendável, uma vez que fica entre um lago, um grande rio e o mar, além de situar-se abaixo do nível do mar;

b) As autoridades do país negligenciaram os inúmeros alertas dos institutos de meteorologia sobre o furacão;

c) Ao se recusarem a ratificar os termos do Protocolo de Kioto, os americanos teriam se colocado (e ao resto do mundo) à mercê das forças devastadores da natureza, já que há fundadas razões para acreditar que a força do Katrina está diretamente relacionada com o aquecimento global.

Acostumados a escrever todo tipo de abobrinhas para leitores cujo nível de informação é quase nenhum e, por isso mesmo, incapazes de qualquer questionamento mais profundo, os responsáveis pelas afirmativas acima passam por cima de fatos e dados históricos, bem como da mais rudimentar pesquisa científica. Em primeiro lugar, Nova Orleans não foi fundada por americanos, mas por franceses, no tempo em que o estado da Luisiana ainda não fazia parte da federação norte americana. Esquecem-se, também, que a fundação desta cidade, como de resto da imensa maioria das cidades, deu-se de forma espontânea, não foi resultado do planejamento de governos. Aliás, muito provavelmente a proximidade com o rio e o mar foi fator determinante para o nascimento da comuna naquele local. A alegada negligência das autoridades na promoção da evacuação das cidades é um argumento patético. Todos os jornais estamparam em suas páginas, nos dias imediatamente anteriores à tragédia, fotografias de estradas repletas de automóveis movendo-se num só sentido, além de incontáveis alertas para que as pessoas abandonassem as zonas de risco. Esquecem que num país onde impera a liberdade, as autoridades não podem obrigar os cidadãos a abandonar seus lares. Podem, no máximo, sugerir e alertar. Finalmente, a alegação de que a devastação do Katrina está associada ao famigerado aquecimento global, e, conseqüentemente, à recusa do presidente Bush em assinar essa verdadeira panacéia chamada Protocolo de Kioto, é das coisas mais estúpidas de que já tivemos notícia. Bastaria uma olhada rápida na página da internet do National Hurricane Center para verificar que não há qualquer fundamento nessa afirmação. Pelo contrário, o que se verifica é que, dos vinte furacões mais intensos de todos os tempos, somente dois foram na década de noventa e nenhum após o ano 2000. Mas não precisariam chegar a tão profunda e detalhada pesquisa, bastaria a esses projetos de jornalistas, travestidos de ambientalistas, consultarem a sua fonte preferida, o The New York Times, que publicou, dia desses, o seguinte: “Como os furacões se formam sobre as águas quentes do oceano, é fácil presumir que o crescimento do número de ocorrências se deve ao aquecimento global. Este, porém, não é o caso, dizem os cientistas. Ao contrário, a severidade das tormentas muda com os ciclos de temperatura das águas no Oceano Atlântico, que costumam durar décadas. O recente ataque violento do Katrina é completamente natural, segundo William M. Gray, professor de ciências atmosféricas na Universidade do Estado do Colorado.” Não foram poucas as notícias dando conta, ainda, de que a demora na chegada do auxílio federal seria conseqüência do racismo contra os negros e pobres da região, ou que a onda de saques verificada em várias cidades seria resultado da cultura individualista. Sobre essas asneiras, peço vênia ao estimado leitor para não comentar, pois não conseguiria segurar o vômito antes de chegar ao final. Em tempo: andam dizendo por aí que Nova Orleans é a cidade norte americana que mais se parece com o Brasil. Finalmente vejo uma notícia verdadeira. Trata-se de uma cidade pobre, que fica no estado mais pobre dos EUA. Segundo consta, a corrupção por lá é endêmica (teria a cultura latina algo a ver com isso?); os governos (tanto do Estado, quanto da cidade) são, já faz algum tempo, de esquerda (democratas) e, last but not least, o povo daquela bela cidade é considerado o mais leniente do país.
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O autor é empresário e formado em administração de empresas pela FGV/RJ.

RS 3

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A queda anunciada do PIB gaúcho
Na contramão da economia nacional, o Rio Grande do Sul deverá fechar o ano com o pior desempenho no que se refere à evolução do PIB. A divulgação do IDI-RS dos primeiros sete meses do ano pela FIERGS, que mostrou uma queda de 4,01% em comparação a igual período do ano anterior - um recorde negativo na série histórica, iniciada em 1992 - apenas ratificou algumas projeções..O presidente da Federasul, Paulo Afonso Feijó, por exemplo, não tem dúvidas de que o PIB gaúcho de 2005 deverá ficar em menos 3%, numa inversão do PIB nacional..Feijó atribui ao governo do estado uma relação direta com o desempenho da economia gaúcha de pelo menos dois fatores: o aumento das alíquotas de ICMS dos combustíveis, energia e telecomunicações, o que se soma aos limites impostos aos créditos de exportação do ICMS. As demais causas - a seca e a conjuntura de juros e câmbio - agravaram ainda mais o quadro.. Menos pessimista é a projeção do economista Igor Morais da FIERGS. Para ele, a tendência é de o PIB gaúcho ficar entre 0% e menos 1%. A entidade, que havia estimado em 2,4% a evolução do índice para este ano, depois da seca reviu a projeção para 0%. O último dado do IDI/RS, no entanto, reforça a possibilidade de ocorrer uma redução maior ainda, admite Morais..No ano passado, o PIB gaúcho evoluiu 4,7%, segundo a FIERGS, e 3,6¨%, segundo a FEE. O último dado negativo ocorreu em 1998: menos 0,5%.
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Estado nada contra o encalhe
Hoje é o último dia para a entrega das propostas de dragagem do canal de acesso ao Porto de Rio Grande. A notícia é boa, mas vem com meses de atraso. A profundidade do canal já está abaixo dos 40 pés. . A capacidade de carga de alguns navios está sendo reduzida em até 20% para não encalharem. Outros passam raspando o casco no lodo.. O desassoreamento do canal vai custar R$ 20 milhões ao Governo do Estado..
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Empresas gaúchas lideram ranking das maiores
Quase a metade das 300 maiores empresas da região Sul são gaúchas. O levantamento foi realizado pela Fundação Getúlio Vargas. O Paraná vem em segundo lugar, com 91 empresas. De Santa Catarina, 81 empresas integram o ranking.. Quinze das 128 empresas gaúchas têm faturamento superior a R$ 1 bilhão. O grupo Gerdau, que fatura R$ 10 bilhões/ano, lidera a pesquisa.
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Pelotas pode atrair até R$ 32 milhões em novos negócios
Secretaria de Desenvolvimento da prefeitura de Pelotas fez levantamento exclusivo para a coluna dos empreendimentos a caminho. Neste momento, estão aprovados incentivos para 11 empreendimentos com investimentos de R$ 13 milhões, correspondentes a cerca de 200 novos postos de trabalho. Outros cinco projetos, de cerca de R$ 19 milhões, encontram-se em análise.
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Informática gaúcha mostra cara em Hong Kong
Full Gauge Controls, Urano Indústria de Balanças e Equipamentos Eletrônicos, Novus Electronics, Digistar Telecomunicações, Teikon Tecnologia Industrial, Altus Sistemas de Informática e CP Eletrônica confirmaram presença na Hong Kong Electronics/ Electronic Asia, em outubro. .Zenon Leite Neto, presidente do Simecan de Canoas, coordenador do projeto, diz que esta será a primeira vez que indústrias brasileiras do setor participam como expositoras. .Além presença na Feira de Hong Kong, a comitiva de empresários gaúchos fará visita à feira China Sourcing Far - Electronics & Components, em Shangai, nos dias 10 e 11 de outubro.
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