interceptor

Novas mensagens, análises etc. irão se concentrar a partir de agora em interceptor.
O presente blog, Geografia Conservadora servirá mais como arquivo e registro de rascunhos.
a.h

Saturday, December 18, 2010

Emancipação e sem-vergonhice

Em 67 anos, Brasil criou 3.990 municípios, aponta Atlas do IBGE
Segundo o Censo 2010, país tem hoje 5.565 municípios. Em 2007, Minas Gerais e São Paulo possuíam, juntos, 1.498 cidades


A questão é quantos desses municípios têm receita que lhes garanta auto-suficiência? Tratar os municípios como “pobres coitados” que “se humilham com chapéu na mão” ao pedir recursos ao governo federal é esquecer que, na maioria dos casos, são unidades territoriais que agem pelo signo do clientelismo. Só porque são menores politicamente não quer dizer que não causem, em conjunto, grandes estragos ao orçamento ao buscarem uma “meia emancipação” que só funciona politicamente, mas não economicamente.
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Cuba e o setor privado


 El presidente Raúl Castro dijo hoy que la ampliación del sector privado en Cuba es irreversible y pidió un cambio de mentalidad sobre el papel de los pequeños empresarios en el sistema socialista de la isla.
Castro defendió ante el parlamento un paquete de reformas económicas con el que espera revivir la frágil economía de Cuba y garantizar la supervivencia del socialismo.
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http://www.americaeconomia.com/economia-mercados/comercio/raul-castro-ampliacion-sector-privado-en-cuba-es-irreversible

Democracia e Liberdade: 1º SIMPÓSIO CURITIBANO DE GEOGRAFIA NÃO MARXISTA



Democracia e Liberdade: 1º SIMPÓSIO CURITIBANO DE GEOGRAFIA NÃO MARXISTA: "De acordo com a Wikipedia, 'Simpósio (em grego: συμπόσιον, transl. sympósion) é um termo que se referia, na Grécia Antiga, a uma festa onde ..."

Friday, December 17, 2010

Falência européia


Neste artigo Público - "A Alemanha já não está a agir apenas como um país europeu" da esquerda européia se começa com uma boa avaliação sobre o fracasso do Euro:

(...) Hoje, há muita gente na Alemanha que pensa que nos deu demasiado e que se pergunta por que razão há-de pagar para países sem perspectiva de sobreviverem sem a sua ajuda. Por outro lado, também sabem que, de um ponto de vista estritamente racional, o euro foi uma enorme vantagem para eles. Mas as decisões políticas nem sempre são racionais. 
Em termos políticos, e não económicos, como é que acha que a Alemanha está a olhar para o mundo?
Penso que os alemães ainda não têm uma visão coerente deste mundo. Sentem que devem fazer alguma coisa diferente, porque são um país grande e unido e um grande actor internacional. Já não precisam da Europa como precisaram antes. Algumas pessoas pensam a Alemanha como uma nova potência mundial com relações directas com a China, a Rússia, os Estados Unidos. A Europa pode ser útil para este propósito, mas não é o propósito. 
(...)
Disse que a crise que vivemos é uma crise do Ocidente, que afectava os próprios fundamentos das nossas sociedades, não apenas em termos de poder e de lugar no mundo, mas da sua própria identidade. Quer dizer que a própria democracia liberal pode ser posta em causa? 
Já está a ser. Há muita gente no Ocidente - estou a falar na Europa, e não na África ou na Ásia - e até partidos que pensam que a democracia não é assim tão eficaz e que talvez devêssemos olhar para alternativas. Aliás, a União Europeia não é uma democracia, é um clube de democracias e isso ajudou a alimentar uma cultura não-democrática. Os nossos "pais fundadores" diziam que devíamos fazer a Europa para os europeus e não com os europeus...
Mas isso já mudou imenso. Mudou, mas há efeitos e esses efeitos podem também ser que as pessoas acreditam menos na democracia. E algumas podem muito bem dizer que o sistema chinês pode ser mais eficaz...
Mas ainda somos o maior bloco comercial do mundo. Falta-nos ser um actor mundial? Isso também influencia o estado de espírito dos cidadãos europeus?
Penso que devemos confrontar os nossos povos com um teste. Devemos perguntar às nossas opiniões públicas nacionais: querem ou não querem ter um Estado europeu, com que fronteiras e para fazer o quê. Sim ou não? Se temos uma moeda sem termos um Estado, no fim, acabamos por falhar. Como sabe, para muita gente, o euro seria uma espécie de preparação para uma União Política. Aconteceu precisamente o contrário...

Notem que a observação inicial é uma espécie de lamento sobre a Alemanha estar perseguindo seus próprios interesses enquanto cogita abandonar os pesados subsídios que é obrigada a financiar aos primos pobres europeus. Enquanto que este combalido continente não reformula seus orçamentos, gastando mais do que suas economias suportam, a Alemanha está corretíssima em buscar uma forma alternativa de desenvolvimento.
E claro, a “solução” nada original proposta é um modelo chinês, isto é, centralizado e autoritário de desenvolvimento. Quanto mais falam, mais revelam que são feitos de almas totalitárias, lobos banguelas em pele de cordeiros.
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Thursday, December 16, 2010

Nenhuma novidade


E agora? Nossos típicos idiotas latino-americanos não chamarão isto de "neoliberalismo" ou irão dizer que é diferente? Incentivos tributários com cortes de impostos. Corretíssimo, aliás, o que já vinha sendo feito pelo governo FHC. Na verdade na verdade, o governo Lula só ampliou a política no que há de pior, a mais deslavada corrupção desse país.

Brasil anuncia incentivos tributarios para financiar proyectos de infraestructura | AméricaEconomía - El sitio de los negocios globales de América Latina
El ministerio de Haciendo dijo que el gobierno eximirá a inversionistas individuales de impuestos sobre ganancias provenientes de deuda emitida, como parte de un proyecto de infraestructura específico.
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Alguma novidade



Nesta concisa e sincera nota WikiLeaks, diplomacy and geopolitics, a avaliação do impacto do vazamento de informações do Departamento de Estado Americano é colocada em seu devido lugar:

"In the practice of diplomacy, no one should be surprised that a country behaves one way and says another."

Qualquer um que já tenha se aprofundado minimamente em qualquer assunto na esfera da política internacional sabe disso. Portanto, novidade nenhuma. Que os árabes, notadamente os sauditas, conspiram para que o Irã não se transforme em uma potência regional, já era de se imaginar. Atribuir este movimento, única e exclusivamente, aos americanos fará parte da perene persecutoriedade de todo idiota mundial, notadamente o latino-americano. A ‘novidade’ por assim dizer do vazamento é colocar a questão em termos mais realistas possíveis. Agora se sabe, por escrito, do que já se intuía.
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Tuesday, December 14, 2010

Sensacionalismo sobre acordo climático


Incrível como pode se dar um tom sensacional ao que me parece absolutamente normal. Esta matéria do The Guardian sobre o acordo mundial a respeito do clima em Copenhagen, a partir de dados divulgados pelo site WikiLeaks, mostra o governo BHO como “manipulador”, “chantageador” e “ameaçador”. Bobagem! Utilizar meios econômicos como financiar a troca ou substituição parcial da matriz energética de outros países parece totalmente correto. Critique-se então o objeto das negociações (se conseguirem provar sua inutilidade), mas não a forma que me parece totalmente legítima.
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Videversus: Ruralistas tentam votar Código Florestal até esta quarta-feira


Videversus: Ruralistas tentam votar Código Florestal até esta quarta-feira

Monday, December 13, 2010

Estradas de São Paulo


As estradas de São Paulo têm um bom padrão e são as melhores do país. A razão disto está no regime de concessão adotado em que o financiamento feito pelo usuário nas praças de pedágio espalhadas ao longo do percurso se dá de acordo com a distância percorrida. Os benefícios diretos disto são evidentes, como a qualidade das estradas, a redução do número de acidentes e as equipes de apoio. Ocorre que a tarifa é alterada de acordo com o IGP-M, índice muito sujeito à flutuação do dólar. Outro indicador para correção e a criação de alternativas tornariam este custo menor e mais competitivo.
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