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O presente blog, Geografia Conservadora servirá mais como arquivo e registro de rascunhos.
a.h

Saturday, August 21, 2010

Bali

O massacre dos surfistas


Terror mata 200 jovens
no paraíso turístico de Bali

José Eduardo Barella e Gabriela Carelli

 
Fotos AP
Corpos das vítimas à espera de identificação e a fuga dos turistas em meio à destruição

Nas últimas três décadas, Bali fez fama como um paraíso zen em meio ao caldeirão muçulmano que predomina na Indonésia – um arquipélago de 17.500 ilhas e 210 milhões de habitantes encravado no Sudeste Asiático. Suas praias deslumbrantes e de ondas perfeitas atraem surfistas e visitantes do mundo inteiro. A hospitalidade de sua população de maioria hinduísta completa a fórmula que transformou a ilha de Bali numa meca do turismo mundial. Na noite de sábado 12, a explosão de duas bombas simultâneas nos bares mais freqüentados pelos turistas, um de frente para o outro, deixou 200 mortos e abriu uma nova frente na ofensiva terrorista em nome de Alá. Foi a maior matança desde os atentados de 11 de setembro, nos Estados Unidos. Entre os mortos e os cerca de 300 feridos havia turistas de mais de vinte países, a maioria australianos e quase todos jovens. Mais de 100 pessoas estavam desaparecidas até o fim da semana passada, incluindo dois brasileiros – o terapeuta paulista Alexandre Watake e o sargento gaúcho Marco Antonio Farias, que servia nas forças de paz da ONU no Timor Leste, país vizinho à Indonésia.
O número de vítimas brasileiras só não foi maior porque a pequena colônia de meia centena de surfistas e comerciantes participava em peso da inauguração da filial da Sandpiper, loja de roupas com sede no Rio de Janeiro, a 50 metros do Sari Club, o local mais atingido pelo atentado. "As pessoas saíam do Sari Club completamente desfiguradas, algumas não tinham braços, outras estavam inteiramente queimadas", contou a VEJA Made de Coney, de 23 anos, dona de uma empresa que exporta artesanato para o Brasil. "Vi um rapaz andando, com parte do cérebro exposta e a pele derretendo. Em vez de ajudá-lo, as pessoas entravam em pânico e fugiam dele." O ataque ao balneário era uma tragédia anunciada. Bali, que recebe 3 milhões de turistas por ano, o dobro dos estrangeiros que visitam o Rio de Janeiro, era um alvo irresistível para aqueles que se consideram soldados numa guerra santa contra o Ocidente. O Sudeste Asiático é um ninho de terroristas islâmicos. Nos últimos meses, o terrorismo islâmico atacou em várias partes da Indonésia. Na semana passada, bombas fizeram dez mortos nas Filipinas, país ao qual os Estados Unidos já ofereceram tropas para ajudar no combate a um grupo guerrilheiro muçulmano, o Abu Sayyaf.
O ataque a Bali revela uma tendência alarmante. Primeiro, devido à sofisticação técnica dos explosivos e à enormidade da matança, bem diferentes de ataques prévios na região. Depois, por atingir turistas estrangeiros, e não desafetos locais, como de hábito. Assassinar visitantes ocidentais, estratégia inaugurada pelos fundamentalistas egípcios no início dos anos 90, parece ser agora a palavra de ordem na Al Qaeda, a organização terrorista do saudita Osama bin Laden. Há poucos meses, um ônibus lotado de turistas alemães foi chacinado num ataque a uma sinagoga na Tunísia. O que aconteceu em Bali mostra que estava enganado quem acreditou que o mundo continuaria o mesmo depois de 11 de setembro e que a guerra contra o terror era um problema exclusivo dos americanos. Os vínculos com a Al Qaeda no ataque a Bali são evidentes. Há indícios de que se tratou de uma operação conjunta entre terroristas locais e internacionais. No mesmo momento em que o Sari Club ia pelos ares, uma bomba explodia diante do consulado americano, a 15 quilômetros de distância do local, numa ação coordenada. Também não parece ser coincidência o fato de o atentado em Bali ter ocorrido no dia em que completava dois anos do ataque da Al Qaeda ao contratorpedeiro americano USS Cole, no Iêmen, em que morreram dezessete marinheiros.
A Indonésia é o país com maior população muçulmana e também um saco de gatos de mais de 300 grupos étnicos e conflitos separatistas em uma dúzia de lugares. Há meses os Estados Unidos, que consideram o Sudeste Asiático como uma peça fundamental na guerra ao terrorismo, vinham advertindo ao governo indonésio que a Al Qaeda tentava estabelecer bases no país. Mas a presidente Megawati Sukarnoputri recusava-se a agir, com medo de provocar a ira dos fundamentalistas islâmicos que abertamente exortam a turba a atacar igrejas ou defendem Osama bin Laden. Depois do atentado, Megawati mandou a polícia investigar os extremistas islâmicos e mudou a lei para condenar à morte os envolvidos em atentados terroristas.
Os indonésios tradicionalmente praticam uma forma moderada de islamismo. A maioria hinduísta de Bali sempre conviveu pacificamente com os muçulmanos. Nos últimos anos, as relações azedaram com a chegada de javaneses, favelados vindos da ilha principal, onde fica a capital, Jacarta. São eles que assaltam turistas e estupram estrangeiras na saída das danceterias, violência que estava arruinando o charme do lugar. Foi justamente o espírito pacífico dos hindus, aliado a uma paisagem exuberante, que transformou Bali num paraíso turístico. A ilha, cortada por uma cadeia de vulcões que atingem 3.000 metros de altura, intercala montanhas impressionantes com praias belíssimas. Nos anos 70, ali foram construídos os primeiros resorts de luxo, que depois seriam copiados em outros países tropicais. Os aventureiros – surfistas, mochileiros e alternativos em geral – chegaram depois de erguida uma infra-estrutura para o turismo dos endinheirados. Para pagar a viagem, surfistas brasileiros levavam o artesanato local para vender em casa, nos anos 80. Os produtos fizeram tanto sucesso que, em 1994, foram vendidas, a preço de banana, 1 milhão de cangas importadas de Bali nas praias do Rio. Neste ano, importaram-se 200.000 dólares em artesanato indonésio. É difícil imaginar que um dia a vida – e os turistas – voltem ao normal em Bali. 
http://veja.abril.com.br/231002/p_092.html

Conheça os tentáculos do terror no mundo

Folha.com


30/09/2001 - 01h10

Conheça os tentáculos do terror no mundo

da Folha de S.Paulo

Organização Abu Nidal
Onde atua: Iraque, Líbano, Líbia e Egito
Origem: criada em 1974 como uma dissidência da OLP (Organização para a Libertação da Palestina), é liderada por Sabri al-Banna
Principais atentados: já matou ou feriu cerca de 900 pessoas, segundo o Departamento de Estado dos EUA. Seus alvos vão dos EUA a palestinos moderados. Fez ataques contra os aeroportos de Roma e de Viena em 1985. É suspeita de ter assassinado um deputado e um chefe de segurança da OLP em 1991
Tamanho:: poucas centenas de militantes

Grupo Abu Sayyaf
Onde atua: sul das Filipinas e Malásia
Origem: fundado em 1991, é o menor dos grupos islâmicos separatistas que atua no sul das Filipinas. Alguns de seus guerrilheiros foram treinados no Afeganistão
Principais atentados: em 2000, o grupo sequestrou mais de 30 estrangeiros que passavam férias nas Filipinas. O grupo é acusado de praticar atentados a bomba, sequestros e assassinatos para criar um Estado islâmico
Tamanho:: não mais do que 2.000

Grupo Islâmico Armado (GIA)
Onde atua: Argélia
Origem: iniciou suas atividades na Argélia em 1992, quando autoridades desse país anularam a vitória da Frente de Salvação Islâmica nas eleições de dezembro de 1991
Principais atentados: de 1992 a 1996, conduziu massacres contra civis argelinos. Mais de cem estrangeiros foram assassinados. Em 1999, integrantes do GIA foram condenados na França por uma série de atentados a bomba
Tamanho:: desconhecido

Ensinamento da Verdade Suprema
Onde atua: Japão. Tem seguidores na Rússia
Origem: criada no Japão em 1987, a seita prega que o fim do mundo está próximo. Resultará da Terceira Guerra Mundial entre EUA e Japão. Em 2000, o grupo passou a se chamar Aleph e a rejeitar ações violentas
Principais atentados: ataque com gás sarin realizado no metrô de Tóquio em 20 de março de 1995 deixou 12 mortos e cerca de 6.000 feridos
Tamanho:: entre 1.500 e 2.000 membros

ETA - Pátria Basca e Liberdade
Onde atua: Espanha e França
Origem: prega desde 1959 a criação de um Estado basco no norte da Espanha e no sudoeste da França
Principais atentados: o ETA já matou mais de 800 pessoas desde os anos 60, através de atentados a bomba, principalmente. Seus alvos prediletos são militares, políticos e juízes espanhóis
Tamanho:: desconhecido

Grupo Islâmico (IG)
Onde atua: Egito. Também tem militantes no Afeganistão, Sudão, Reino Unido, Iêmen e Áustria
Origem: ativo desde o fim dos anos 70, é o maior grupo em atividade no Egito. Seu objetivo é transformar o país num Estado islâmico. Em fevereiro de 1998, o grupo assinou a "fatwa" (decreto religioso) junto com Osama bin Laden decretando ataques a alvos norte-americanos. Em março de 1999, o IG aceitou uma proposta de cessar-fogo, mas muitos militantes não concordaram com o plano
Principais atentados: o ataque mais espetacular do grupo vitimou 58 turistas estrangeiros que visitavam o templo de Luxor em 1997. Também assumiu o atentado contra o presidente egípcio Hosni Mubarak em 1995
Tamanho:: desconhecido

Hamas - Movimento de Resistência Islâmica
Onde atua: territórios ocupados por palestinos
Origem: criado em 1987, visa estabelecer um Estado palestino islâmico. Recorre ao terrorismo e a meios políticos
Principais atentados: conduziu vários ataques com homens-bombas contra alvos israelenses
Tamanho:: dezenas de milhares de adeptos

HUM - Harakat ul-Mujahidin
Onde atua: Paquistão e Afeganistão
Origem: a área de atuação desse grupo islâmico é a Caxemira, região disputada entre o Paquistão e a Índia. Sua base é o Paquistão. Ligado a Osama bin Laden, o grupo também assinou em fevereiro de 1998 a sentença contra alvos norte-americanos e ocidentais. Usa o Afeganistão para treinar terroristas
Principais atentados: ataca sobretudo militares da Índia baseados na Caxemira. Em 1995, sequestrou e matou cinco turistas. No ano passado, sequestrou um avião de uma empresa aérea indiana para tentar libertar um dos seus líderes, preso em 1994
Tamanho:: alguns milhares de militantes armados

Hizbollah (Partido de Deus)
Onde atua: Líbano. Tem ramificações nos EUA, na Europa, na Ásia, na África e na América do Sul
Origem: formado no Líbano, também é conhecido como Jihad Islâmica. Ligado ao Irã, que desaprova algumas de suas ações, opõe-se ao processo de paz em Israel e no Oriente Médio
Principais atentados: é suspeito de ter lançado um caminhão-bomba contra a Embaixada dos EUA em Beirute em 1984. São acusados de sequestrar americanos no Líbano. Já atacou a Embaixada de Israel na Argentina e é suspeito de ter explodido um centro cultural judaico em Buenos Aires, em 1994
Tamanho:: centenas de terroristas e milhares de simpatizantes

Movimento Islâmico do Uzbequistão
Onde atua: Uzbequistão, Afeganistão, Tadjquistão e Quirguistão
Origem: a coalizão visa criar um Estado islâmico no Uzbequistão
Principais atentados: apontado como o responsável pela explosão de cinco carros-bomba em 1999. No mesmo ano, sequestrou quatro geólogos japoneses e oito soldados do Quirguistão. Em 2000, sequestrou alpinistas, entre os quais quatro norte-americanos
Tamanho:: milhares de militantes

Exército Vermelho Japonês
Onde atua: Japão e Oriente Médio
Origem: fundado por volta de 1970, o grupo revolucionário pretendia insuflar a revolução mundial até seu principal líder ser preso em 2000
Principais atentados: são acusados de ter planejado um ataque ao aeroporto de Lod, em Israel, em 1972, e de ter sequestrado dois aviões de companhias japonesas. Em 1988, um militante do grupo foi preso com explosivos em Nova Jersey
Tamanho:: seis militantes dirigiam a organização

Al Jihad
Onde atua: Egito com conexões no Afeganistão, Paquistão, Iêmen, Sudão, Líbano e Reino Unido
Origem: em atividade desde os anos 70, o Al Jihad mantém laços com a Al Qaeda (A Base) de Osama bin Laden. Seu objetivo é implantar um Estado islâmico no Egito
Principais atentados: é acusado de ter matado o presidente egípcio Anwar Sadat em 1981. Em 1993, tentou assassinar o primeiro-ministro Atef Sedky e um ministro do Interior (Hassan al Alfi). Também é suspeito de ter atacado a bomba a Embaixada do Egito em Islamabad, no Paquistão
Tamanho:: centenas

Kach e kahane chai
Onde atua: Israel
Origem: fundada por um rabino radical nascido nos EUA (Meir Kahane), o partido extremista Kach pretende restaurar o Estado de Israel tal qual descrito na Bíblia. Dele saiu o grupo dissidente Kahane Chai (Kahane Vive)
Principais atentados: o maior atentado praticado por um integrante do Kach (Baruch Goldstein) foi o assassinato de 43 palestinos que oravam numa mesquita em fevereiro de 1994
Tamanho:: desconhecido

Partido dos Trabalhadores do Curdistão
Onde atua: Turquia, Oriente Médio e Europa
Origem: criado em 1974, o grupo de orientação marxista-leninista pretende criar um Estado num território que abrange terras da Turquia, do Iraque, da Síria, do Azerbaijão e da Armênia. Os curdos se autodenominam o maior grupo étnico sem Estado do mundo
Principais atentados: privilegia ataques contra policiais turcos. No início dos anos 90, atacou pontos turísticos e sequestrou turistas na Turquia
Tamanho:: de 4.000 a 5.000 militantes

Tigres Tâmeis
Onde atua: Sri Lanka
Origem: desde 1976 o grupo luta pela criação de um Estado independente no norte do Sri Lanka
Principais atentados: é acusado pela polícia de ter matado líderes políticos e militares. Usam homens-bomba frequentemente. É atribuído a eles o atentado que matou 18 e feriu 40 em março do ano passado em Colombo (capital de Sri Lanka)
Tamanho:: de 8.000 a 10 mil combatentes armados

Exército de Libertação Nacional do Irã
Onde atua: Irã
Origem: criado na década de 60, começou lutando contra as influências ocidentais no Irã. Mesclando marxismo e islamismo, já foi o grupo armado mais ativo do país. Recentemente, seus alvos passaram a ser lideranças religiosas
Principais atentados: é acusado de ter matado militares dos EUA nos anos 70. Em 1979, teria apoiado a tomada da embaixada norte-americana em Teerã. Em 1992, conduziu ataques a embaixadas iranianas em 13 países. No ano passado, reivindicou dezenas de ataques contra prédios governamentais e militares no Irã
Tamanho:: Alguns milhares de militantes

Exército de Libertação Nacional - Colômbia 
Onde atua: Colômbia
Origem: nasceu em 1965 sob influência da Revolução Cubana. Há dois anos começou a negociar com o governo colombiano
Principais atentados: sequestros, ataques a bomba, extorsão e guerra de guerrilhas fazem parte dos seus métodos de ação. Privilegia sequestros de estrangeiros empregados por grandes corporações
Tamanho:: de 3.000 a 6.000 combatentes armados

Jihad Islâmica da Palestina
Onde atua: Israel, territórios ocupados, Jordânia e Líbano. Teria uma base na Síria
Origem: prega desde os anos 70 a destruição de Israel e a criação de um Estado palestino islâmico
Principais atentados: o grupo é acusado de ter dirigido três ataques, ao menos, contra Israel em 2000. A polícia imputa à organização o uso de homens-bomba na faixa de Gaza e em Israel
Tamanho:: desconhecido

Frente de Libertação Palestina
Onde atua: Iraque
Origem: criada nos anos 70 como uma dissidência da Frente Popular da Libertação da Palestina
Principais atentados: em 1985, o grupo sequestrou o navio Achille Lauro durante um cruzeiro pelo mar Mediterrâneo. Um norte-americano foi morto durante a ação
Tamanho:: desconhecido

Frente Popular para a Libertação da Palestina
Onde atua: Síria, Líbano, Israel e territórios ocupados
Origem: o grupo de orientação marxista-leninista nasceu em 1967 como uma dissidência da OLP. Desde 1999 discute com essa organização, mas segue se opondo às negociações com Israel
Principais atentados: a polícia de Israel a acusa de atacar alvos israelenses e dos governos árabes moderados
Tamanho:: cerca de 800

Frente Popular de Libertação da Palestina - Comando Geral
Onde atua: Israel e faixa de Gaza. Tem bases na Síria e no Líbano
Origem: é uma divisão da Frente Popular de Libertação da Palestina. Nasceu em 1968 sob a divisa mais luta e menos política. Opõe-se a Iasser Arafat
Principais atentados: dezenas de ataques nos anos 70 e 80 são atribuídos a esse grupo
Tamanho:: algumas dezenas

Al Qaeda (A Base)
Onde atua: seu líder, Bin Laden, viveria no Afeganistão, mas a organização tem conexões em todo o mundo
Origem: grupo criado no final dos anos 80 por Osama bin Laden com o objetivo de reunir os árabes que haviam ajudado os afegãos a derrotar os soviéticos. Quer criar um califado pan-islâmico no mundo e expulsar os ocidentais dos países muçulmanos. Em fevereiro de 1998, lançou uma "fatwa" (decreto religioso), segundo a qual os muçulmanos devem matar norte-americanos e seus aliados
Principais atentados: é acusado de ter dirigido os ataques ao World Trade Center e ao Pentágono, nos quais morreram cerca de 6.000 pessoas. Em agosto de 1998, fez os atentados a bomba contra as embaixadas dos Estados Unidos no Quênia e na Tanzânia, que deixaram um saldo de 301 mortos
Tamanho:: de várias centenas a vários milhares

Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia)
Onde atua: Colômbia, com ações esparsas na Venezuela, no Panamá e no Equador
Origem: nasceu como o braço armado do Partido Comunista Colombiano em 1964. No ano passado, iniciou um processo de negociação com o governo
Principais atentados: são acusadas de praticar sequestros, ataques a bomba, extorsão e ações militares. Teriam laços com o narcotráfico, segundo o governo colombiano e os EUA
Tamanho:: de 9.000 a 12 mil guerrilheiros

Autodefesas Unidas da Colômbia
Onde atua: Colômbia
Origem: criada em 1997, é uma organização que abriga vários grupos paramilitares que tentam proteger alvos econômicos dos guerrilheiros. Esses grupos são mantidos por traficantes e pela elite colombiana
Principais atentados: só nos dez primeiros meses do ano passado, a polícia atribuiu aos grupos paramilitares 804 homicídios, 203 sequestros e 75 massacres, nos quais morreram 507 pessoas
Tamanho:: 8.000 paramilitares, segundo estimativa do governo

Organização Revolucionária 17 de Novembro
Onde atua: Grécia
Origem: criada por esquerdistas radicais gregos em 1975. Opõe-se à elite política grega, aos EUA, à Otan e à União Européia
Principais atentados: teria assassinado funcionários norte-americanos, políticos gregos e praticado atentados contra investidores estrangeiros na Grécia, segundo a polícia. No ano passado, o grupo foi acusado de ter matado um adido militar britânico
Tamanho:: desconhecido

Frente Revolucionária de Libertação Popular 
Onde atua: Turquia
Origem: criada em 1978, tem orientação marxista e se opõe aos interesses dos EUA e da Otan
Principais atentados: em protesto contra a Guerra do Golfo (1991), assassinou dois militares dos EUA. Teria lançado foguetes contra a Embaixada dos EUA em Istambul em 1992. Em 1999, voltou à carga contra o mesmo alvo
Tamanho:: desconhecido

Luta Revolucionária do Povo 
Onde atua: Grécia
Origem: nasceu em 1971 com o objetivo de combater o regime militar que governou a Grécia (1967 a 1974). Define-se como revolucionário
Principais atentados: acusado de fazer ataques a bomba contra prédios do governo grego e sedes militares dos EUA. Em 1991, com o grupo 1º de Maio, teria praticado 20 atentados a bomba. Juntou-se a outras organizações
Tamanho:: desconhecido

Sendero Luminoso 
Onde atua: Peru
Origem: grupo maoísta, foi criado no final dos anos 60 no Peru com o objetivo de implantar um regime comunista
Principais atentados: o governo peruano atribui à organização a morte de cerca de 30 mil pessoas, sobretudo nos anos 80. Suas últimas ações ocorreram no ano passado
Tamanho:: de cem a 200 guerrilheiros

Movimento Revolucionário Tupac Amaru
Onde atua: Peru
Origem: fundado em 1983, visa implantar um regime comunista no Peru através da ação armada. Ação do governo peruano reduziu muito a ação do grupo
Principais atentados: em dezembro de 1996, o MRTA ocupou a embaixada japonesa, mantendo 72 reféns por quatro meses. Todos os terroristas acabaram mortos pela polícia. Antes, realizaram atentados a bomba, sequestros e assassinatos
Tamanho:: não teria mais de cem integrantes

grupos livres de sanções*

Brigada Alex Boncayo
Onde atua: Filipinas
Origem: nasceu na metade dos anos 80 como dissidência do Novo Exército do Povo, de orientação comunista
Principais atentados: acusado de ter praticado mais de cem assassinatos. Em março do ano passado, o grupo assumiu um atentado contra a Shell em protesto contra o preço do petróleo
Tamanho:: cerca de 500

Exército para a Libertação de Ruanda
Onde atua: Congo e Ruanda
Origem: é o exército dos hutus, grupo étnico responsável pelo genocídio de cerca de 500 mil tutsis em 1994
Principais atentados: além do genocídio, o grupo sequestrou e matou oito turistas estrangeiros em 1999
Tamanho:: alguns milhares

IRA - Exército Republicano Irlandês
Onde atua: Irlanda do Norte, Irlanda, Reino Unido e outros países da Europa
Origem: fundado em 1969 como esquadrão armado do Sinn Fein, movimento político legal que defende a saída das forças britânicas da Irlanda do Norte
Principais atentados: praticou centenas de atentados a bomba, sequestros, extorsões e assassinatos. Já explodiu estações de metrô e shoppings. Em julho de 1997, anunciou um cessar-fogo. Dissidentes descontentes com as negociações com o governo britânico criaram o IRA Autêntico e outros grupos menores
Tamanho:: algumas centenas de militantes e milhares de simpatizantes

Exército de Mohammed
Onde atua: Paquistão e Caxemira. Treina guerrilheiros no Afeganistão
Origem: formado no Paquistão, esse grupo islâmico defende a unificação desse país com a Caxemira. É aliado do Taleban
Principais atentados: em dezembro de 1999, sequestrou um avião da Índia com 155 passageiros e conseguiu a libertação de um de seus líderes. São acusados de matar 21 pessoas em atentado a bomba no ano passado
Tamanho:: centenas de guerrilheiros armados

Exército dos Justos
Onde atua: Paquistão, Caxemira e Afeganistão
Origem: nasceu em 1989 como a divisão armada de um grupo religioso, o Markaz-ud-Dawa-wal- Irshad. Luta na Caxemira contra a Índia
Principais atentados: o grupo é suspeito de ter matado cerca de cem indianos em oito ataques desde 1993. Também são acusados de sequestrar seis pessoas na Índia, das quais cinco foram mortas
Tamanho:: várias centenas, entre eles vários veteranos da guerra do Afeganistão

IRA Autêntico
Onde atua: Irlanda do Norte, Irlanda e Reino Unido
Origem: dissidência radical do IRA (Exército Republicano Irlandês) criada em 1998. Eram contrários ao cessar-fogo anunciado pelo IRA
Principais atentados: em agosto de 1998, o grupo conduziu atentado com carro-bomba que matou 28 civis e feriu 220 pessoas. Após o atentado, o grupo se desculpou pela mortes de civis e anunciou cessar-fogo
Tamanho:: de 150 a 200 militantes

Frente Revolucionária Unida
Onde atua: Serra Leoa, Libéria e Guiné
Origem: grupo guerrilheiro de Serra Leoa que busca derrubar o governo. Tem um trunfo único: controla áreas de extração de diamante
Principais atentados: no ano passado, sequestrou 222 soldados e 11 observadores das forças de paz da ONU
Tamanho:: vários milhares

* Grupos que aparecem na lista do Departamento de Estado dos EUA, mas estão livres de sanções

Fonte: Departamento de Estado dos EUA


Endereço da página:

Housing Discrimination/U.S. Department of Housing and Urban Development (HUD)



Housing discrimination based on your race, color, national origin, religion, sex, family status, or disability is illegal by federal law. If you have been trying to buy or rent a home or apartment and you believe your rights have been violated, you can file a fair housing complaint.


Pela lógica paranóica de que o governo sempre está contra o indivíduo ou possui o germe do totalitarismo em toda e qualquer ação, esta proposição legal do governo federal americano na administração BHO seria contraditória. Ou vão dizer agora que discriminar por ração, cor, nacionalidade, religião, sexo, status familiar etc. é uma boa?


Thursday, August 19, 2010

Wednesday, August 18, 2010

Vendas de veículos no Brasil

Apenas 23 mil unidades separaram o Brasil, quarto lugar, da Alemanha no mercado de veículos do mundo. Sim, em uma disputa acirrada, o Brasil levou a melhor e retomou o posto.
Ao todo, mais de 1,8 millhão de carros foram vendidos. Em primeiro lugar segue a populosa China (10,2 milhões) que cresceu 54% em vendas de veículos no primeiro semestre.
O impressionante número compreende apenas dados de carros de passeio, enquanto os demais concorrentes aliam a esse carros comerciais leves. Em segundo lugar vem Estados Unidos (6,6 milhões) logo seguido pelo Japão (3,1 milhões). Há quem diga que até 2020 o Brasil encostará no líder. É esperar para ver.
Por Mayara Paz

Brasil é Quarto em Venda de Veículos

 Isto tudo em que pese a alta tributação, má qualidade, porte médio pequeno, defasagem tecnológica, poucos itens de luxo, mercado fechado aos importados etc.