interceptor

Novas mensagens, análises etc. irão se concentrar a partir de agora em interceptor.
O presente blog, Geografia Conservadora servirá mais como arquivo e registro de rascunhos.
a.h

Thursday, November 18, 2010

TAV


O governo Lula realmente sairá bem deste segundo mandato caso consiga licitar empresa para construir o Trem de Alta Velocidade (TAV) ligando Rio de Janeiro a Campinas, passando por São Paulo. O problema é o curto espaço de tempo para conseguir mais concorrentes que estejam interessados em participar da licitação. E sem isto, o valor da obra não tem chances de cair.
...

Wednesday, November 17, 2010

Invasão das espécies invasoras! | OrdemLivre.org


Está aí um artigo bastante controverso. Particularmente, eu simpatizo com a idéia, mas isto não quer dizer que a endosso, mesmo porque não tenho conhecimento e dados suficientes para opinar sobre o assunto. Vale à pena lê-lo e, quiçá se aprofundar a respeito:
...

Faltam geógrafos no Google


Duas em um mês? Tá aí um bom campo de trabalho para nós, só falta sabermos nos promover, antes que algum arquiteto o faça...

O Google assumiu nesta quinta, 11, que serviço de mapas errou duas vezes ao atribuir uma pequena ilha do norte da África primeiro ao Marrocos e depois à Espanha. A ilha é disputada pelos dois países e a posição da empresa é se manter neutra.

Os dois países, vizinhos próximos propensos a desentendimentos, estiveram à beira de um conflito militar no verão de 2002 por causa da formação rochosa. A ilhota era habitada apenas por cabras quando os militares marroquinos a ocuparam, mas a Espanha prontamente enviou navios de guerra para retirá-los.

Ambos países reivindicam a posse da ilha, que é chamada na Espanha de Perejil, ou "salsa", e que os marroquinos chamam de Leila, que significa "noite". Mas depois de um acordo mediado pelos EUA o status da ilha foi declarado como "em revisão".

A porta-voz do Google na Espanha, Marisa Toro, disse que a empresa descobriu em julho que o Google Maps erroneamente havia assinalado a ilhota como território do Marrocos. Ela fica a aproximadamente 250 metros da costa do país, separado da Espanha pelo Estreito de Gibraltar.

A equipe de geopolítica do Google na sede em Mountain View, Califórnia, consultou organismos internacionais, incluindo as Nações Unidas, e recentemente decidiu declarar a ilha como território disputado que não pertence a nenhum dos países, disse a porta-voz. Os engenheiros estão trabalhando para corrigir o mapa, afirmou.

Porém, desde segunda-feira, 8, o Google Maps também está atribuindo a ilha à Espanha dependendo como o nome dela é digitado na busca de mapas. A porta-voz disse que não pode identificar a causa. "Foi um erro nosso e estamos trabalhando para resolvê-lo", ela afirmou.

Recentemente, o Google também foi colocado no meio de um conflito territorial do outro lado do Atlântico. A Nicarágua está fazendo a dragagem de um rio na fronteira disputada com a Costa Rica, e um oficial nicaraguense que comanda o projeto disse ter usado o Google Maps para decidir a localização dos trabalhos. 

Videversus: OSX vai transferir estaleiro de Santa Catarina para o Rio de Janeiro

Videversus: OSX vai transferir estaleiro de Santa Catarina para o Rio de Janeiro

Videversus: Estados Unidos liberam carne suína e bovina de Santa Catarina

Videversus: Estados Unidos liberam carne suína e bovina de Santa Catarina

Videversus: Contêiner com cocaína descoberto na Itália teria sido embarcado em Santa Catarina

Videversus: Contêiner com cocaína descoberto na Itália teria sido embarcado em Santa Catarina

Sunday, November 14, 2010

Rumo ao subdesenvolvimento


Não sei o que significa um "estilo de gestión latino"[cf.: http://www.americaeconomia.com/negocios-industrias/diasporas-emprendedoras], mas o sucesso de executivos latinos em empresas globais mostra a pouca importância da naturalidade nos negócios, ao contrário (óbvio) da competência. Se for assim, por que então criamos ridículas leis que tentam coibir a venda de terras aos estrangeiros? [Cf.: https://conteudoclippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2010/8/24/uniao-limita-compra-de-terras-por-estrangeiros] Com ações desse tipo marcamos nosso subdesenvolvimento.
...

Abortando o conhecimento


Pesquisador brasileiro radicado na Austrália avalia a situação mundial dos estudos filogeográficos (conferir: Desafios da filogeografia):
 
Segundo Beheregaray, enquanto a maioria esmagadora da produção científica na área vem do hemisfério Norte, a contribuição dos países que concentram a maior parte da biodiversidade do planeta ainda é muito pequena. “Essa distorção dificulta a síntese comparativa da informação produzida globalmente, que é um dos desafios centrais da filogeografia”, disse nesta segunda-feira (8/11), durante o Simpósio Internacional sobre Filogeografia, organizado pelo Programa Biota-FAPESP.
 
Se para reverter isto “é preciso que os países desenvolvidos invistam na pesquisa filogeográfica em países megadiversos, como o próprio Brasil”, as instituições brasileiras precisam antes rever seu preconceito contra os pesquisadores estrangeiros, muitas vezes acusados de “biopirataria”.
Há muito interesse, obviamente, em lucrar com nossos recursos naturais. O problema é que nós próprios não temos uma política de desenvolvimento no setor onde agências estatais estabeleceriam parcerias em pesquisa e desenvolvimento para que a atividade empresarial possa crescer. Se já há um preconceito contra o próprio empreendedor nacional, imaginem contra o estrangeiro então. Ocorre que se este campo não é devidamente fortalecido no cenário doméstico, devido à tributação excessiva, devido à burocracia etc., é claro que a atividade empreendedora vai se deslocar para fora. Sem dúvida e, por fim, o temor se torna uma profecia auto-realizada graças a nossa incompetência e não a realidade prévia de fato.
...