interceptor

Novas mensagens, análises etc. irão se concentrar a partir de agora em interceptor.
O presente blog, Geografia Conservadora servirá mais como arquivo e registro de rascunhos.
a.h

Friday, April 06, 2007

Alarmismo do IPCC

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E a imprensa alarmista continua a toda.


Painel da ONU admite fim da Amazônia até 2080
05/04 - 14:44, atualizada às 21:37 05/04 - BBC Brasil

A segunda parte do relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC, em inglês), que será lançada nesta sexta-feira em Bruxelas, fará referência a novos modelos de previsão de clima que indicam, no pior dos cenários, o desaparecimento de grande parte da Floresta Amazônica até 2080 devido ao aquecimento global.


E


Parte da Amazônia pode virar savana, alerta WWF
05/04 - 07:59, atualizada às 13:10 05/04 - BBC Brasil

Se a Floresta Amazônica se tornar um ambiente mais quente e mais seco, uma área de 30% a 60% pode se converter em um tipo de savana seca, de acordo com pesquisa realizada sob os auspícios do INPE (Instituto Nacional de Pesquisa Espacial do Brasil) e incluída em relatório do WWF divulgado nesta quinta-feira.


[Mas, o que não faz nenhum sentido segue abaixo. Como o aumento da temperatura levaria a redução da pluviosidade? É o contrário que acontece...]


Segundo o documento da WWF, modelos sugerem que até 2050, as temperaturas na Amazônia vão aumentar em 2-3º centígrados. "Ao mesmo tempo, uma diminuição nas chuvas durante os meses secos levará a seca generalizada."


E para quem já cansou dessa ladainha obscurantista.

(...)

O código de procedimentos do IPCC (Seção 4) estabelece: "Mudanças (que não sejam gramaticais ou pequenas alterações editoriais) feitas após a aceitação do Grupo de Trabalho ou o Painel serão aquelas necessárias a garantir a consistência com o Sumário para Formuladores de Políticas ou o Capítulo Geral". Assim, o lapso de três meses até a divulgação do relatório (o mais importante e feito somente pelos cientistas) tem como objetivo permitir aos pesquisadores que adaptem o seu documento técnico ao Sumário para Formuladores de Políticas (que tem ingerência política). Tal fato coloca uma mancha no trabalho do IPCC e compromete a sua credibilidade. Agora, como o regramento do Painel de Mudanças Climáticas da ONU sugere que nenhuma vírgula poderia ser alterada do WG1 após o dia de hoje de forma a garantir "consistência" com o Relatório para Formuladores de Política, o risco é a existência de documentos partindo do mesmo órgão com conclusões distintas ou opostas.

Um pesquisador norte-americano favorável ao aquecimento global e com quem tivemos oportunidade de trocar idéias esta semana nos resumiu com sabedoria toda a complexidade envolvendo a questão. "Quando a política invade a ciência, três grupos se formam: os favoráveis, os contrários e a verdade".

(...)

Autor: Eugenio Hackbart
Publicado em 02/02/2007 02:22
http://www.metsul.com/blog/?cod_blog=1

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Thursday, April 05, 2007

Impasse Irã-RU

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O que nossa imprensa disse foi que o Irã saiu vitorioso do impasse.



Tony Blair negou ter negociado a libertação dos militares com o Irã


(...)



E se Ahmadinejad não desse o "perdão"...

"Vejam porque os iranianos subitamente se tornaram tão bonzinhos, e mandaram os marujos ingleses de volta. Três porta-aviões americanos no Golfo Pérsico, inclusive o fantástico Almirante Nimitz, com poder de fogo suficiente para obliterar o Irã.
D."
Breaking from NewsMax.com
Exclusive Analysis with Kenneth Timmerman USS Nimitz Forced Iran's Decision
The announcement Wednesday by Iranian president Mahmoud Ahmadinejad that his government would release the 15 captured British sailors and marines came after an intense and often bitter internal debate, sources in Tehran told NewsMax.
Read the Full Story — Go Here Now.

USS Nimitz Forced Iran's Decision
WASHINGTON -- The announcement Wednesday by Iranian president Mahmoud Ahmadinejad that his government would release the 15 captured British sailors and marines came after an intense and often bitter internal debate, sources in Tehran told NewsMax.
The capture of the British naval inspection team was clearly a coordinated effort by the Iranian government aimed at demonstrating Iran's ability to confront the U.S.-led multinational forces in Iraq and to divert international attention from the nuclear showdown. The decision to release the hostages showed the limits of Iran's power and the fears of some leaders that too much provocation could backfire.
Within four days of their capture on March 23, the 15 Britons were split up into smaller groups and held in different areas, Iranian sources told NewsMax. This was a lesson learned from the 1979-1981 hostage crisis, when all 55 U.S. hostages were initially kept in on . . .
Ou seja, quem sempre faz o serviço sujo são os EUA, para depois os contendores posarem de "pacifistas".
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Tuesday, April 03, 2007

Novo paradigma sem panacéia


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Biocombustíveis não são "uma panacéia", diz BID, mas é um "novo paradigma", diz Itamaraty...










Bush e Lula voltam a se encontrar em Camp David no sábado




Ninguém crê que o programa do etanol e o comércio externo sejam em si uma solução definitiva para problemas sociais e ambientais. Isto seria uma tolice acreditar, mas que trata-se de excelente oportunidade para dar um impulso à economias regionais estagnadas e ainda contar com a possibilidade de termos um novo grande item em nossa pauta de exportações não há dúvida. Sem contar com todo o desenvolvimento técnico e científico que isto acarretará... E os empregos indiretos, claro. Quanto aos alimentos "que deixarão de ser produzidos", isto revela uma miopia econômica: o que importa é a renda gerada que, por sua vez, também gera demanda por alimentos a ser produzidos em outras áreas do próprio país ou do exterior. Só mesmo numa visão estatista em que o estado tudo coordena é que não se atribui esta capacidade ao mercado.



Quanto a questão ambiental, o velho tom crítico dos petistas parece ter mudado... radicalmente: Lula disse que etanol não ameaça florestas nem segurança alimentar.



Usina de etanol





Em suma, para alavancar o acordo, as alíquotas de importação americanas terão que cair. Além do benefício direto aos produtores e trabalhadores brasileiros existe a possibilidade de redução de nossas tarifas às importações. Mas, é óbvio que é preciso mais, como cortar as taxas incidentes sobre nossa produção.

Se não é uma panacéia, com certeza um novo paradigma para uma América Latina desgastada pelo caudilhismo.


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