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a.h

Sunday, July 31, 2005

GEODESE

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Medição faz parte de projeto que revisou tamanho dos picos brasileiros Monte em RR "perde" 5,2 metros

Marcelo Sayão/EFE
Vista do monte Roraima (2.734 m), no Estado de mesmo nome

DA SUCURSAL DO RIO O monte Roraima (RR), sétimo maior do território brasileiro em altitude, é 5,2 metros menor do que se imaginava. A constatação foi feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que, em parceria com o IME (Instituto Militar de Engenharia), está recalculando a altura dos principais pontos culminantes brasileiros. Segundo o IBGE, não há previsão de revisão de outros pontos.

Com isso, a altitude do monte Roraima "diminuiu" de 2.739,3 metros para 2.734,1 metros. O monte fica no meio da floresta amazônica, próximo da fronteira com a Venezuela e com a Guiana.

Nas novas medições, o IME e o IBGE utilizaram o sistema GPS (sigla em inglês para Sistema de Posicionamento Global) que, com ajuda de satélites, proporciona muito mais precisão.

As medições antigas eram feitas com barômetro, um instrumento feito para medir a pressão atmosférica e que permitia, com isso, estimar a altitude.

Essa foi a sétima expedição desde que os dois institutos iniciaram o projeto para revisão dos pontos culminantes do território nacional. O ponto mais alto do país continua sendo o pico da Neblina (AM), com 2.993,8 metros. Antes, pensava-se que sua altura era de 3.014,1 metros. O segundo ponto é o pico 31 de Março (AM), que, a exemplo do da Neblina, fica também na serra Imeri.

Os demais pontos culminantes do país estão na região Sudeste, nas serras do Caparaó, Mantiqueira e Itatiaia. O ponto que teve a maior alteração entre as duas medições foi o Pico da Pedra da Mina (MG), que "ganhou" 28,4 metros entre as duas medições.

O IBGE explica que essas alterações aconteceram apenas por causa da mudança do método de cálculo. Além de atualizar as informações cartográficas sobre as montanhas, o cálculo mais preciso ajuda na orientação de aeronaves de médio e pequeno porte que sobrevoam essas regiões.

Folha de S.Paulo, 31/07/05.

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