interceptor

Novas mensagens, análises etc. irão se concentrar a partir de agora em interceptor.
O presente blog, Geografia Conservadora servirá mais como arquivo e registro de rascunhos.
a.h

Thursday, February 08, 2007

O Aquecimento Global e seus Dissidentes

.
.
Um pouco do que dizem os "céticos" - Parte I
por João Luiz Mauad em 08 de fevereiro de 2007
Resumo: Quando o assunto é “aquecimento global” praticamente só um lado divulga os seus estudos e conclusões, enquanto o outro, composto de gente chamada pejorativamente de “céticos” ou “negadores”, sofre todo tipo de perseguição e discriminação.
© 2007 MidiaSemMascara.org


Não sou cientista. Entendo muito pouco ou quase nada de meteorologia ou climatologia. Porém, penso que, como disse recentemente o dinamarquês Bjorn Lomborg, “se nós estamos prestes a embarcar no mais caro projeto político de todos os tempos”, cujas propostas, se efetivadas, mexeriam profundamente com os alicerces da nossa civilização, “talvez nós devêssemos estar certos de que tal projeto está apoiado em solo rígido, em fatos reais, e não apenas nos fatos convenientes.”
Infelizmente, quando o assunto é “aquecimento global”, o que estamos assistindo é a uma campanha sem precedentes, onde praticamente só um lado divulga os seus estudos e conclusões, enquanto o outro, composto de gente chamada pejorativamente de “céticos” ou “negadores”, sofre todo tipo de perseguição e discriminação, chegando, muitas vezes, a ser comparada aos “negadores do holocausto”.
Por isso, resolvi divulgar um extrato de algumas opiniões que divergem daquelas recentemente divulgadas pela ONU ou pelo Sr. Al Gore, as quais certamente jamais serão publicadas na grande mídia brasileira. Por razões óbvias, evitei transcrever muitos dados ou conclusões técnicas, atendo-me ao aspecto político em geral. Todos os documentos e opiniões aqui mencionados estão devidamente acompanhados dos respectivos links, onde poderão ser consultados. Ao visitar as páginas indicadas, os eventuais interessados poderão encontrar outros links e iniciar suas próprias pesquisas a respeito, inclusive de caráter técnico mais profundo.

1. The Leipzig Declaration on Global Climate Change - Declaração assinada por cerca de 80 cientistas de várias nacionalidades.
.
.
“Combustíveis fósseis são hoje a principal fonte de energia e ela é essencial para o crescimento econômico. Estabilizar os níveis atmosféricos de dióxido de carbono irá requerer que o uso de combustíveis seja cortado em até 60 a 80% em todo o planeta.
Num mundo onde a pobreza é o maior poluente social, qualquer restrição ao uso de energia ... deve ser vista com cautela.
Baseados nas evidências disponíveis, nós não podemos endossar a visão, politicamente inspirada, que imagina catástrofes climáticas e sugere ações precipitadas. Por esta razão, nós consideramos que as políticas de controle drástico das emissões, como as previstas na conferência de Kioto, carecem de suporte científico crível e são prematuras.”
.
.
2. The Oregon Petition Project - Petição assinada por cerca de 17.000 cientistas.
.
.
“A hipótese do aquecimento global tem falhado em cada experimento teste relevante. Ela sobrevive somente nos sonhos dos anti-tecnologistas ... Os Estados Unidos estão muito perto de adotar um acordo internacional que propõe o rateio do uso de energia e tecnologias que dependem do carvão, do óleo, do gás natural e alguns outros componentes orgânicos.
Esta ameaça é , em nossa opinião, baseada em idéias defeituosas. Pesquisas sobre as alterações climáticas não mostram que o uso humano de hidrocarnonetos é nocivo. Ao contrário, há boas evidências de que o aumento do dióxido de carbono na atmosfera seria ambientalmente útil.”
.
.
3. Carta aberta ao Primeiro Ministro Canadense - subscrita por 60 cientistas do país em abril de 2006.
.
.
“Evidências ... não sustentam os atuais modelos climáticos gerados em computador e, portanto, há pouca razão para confiar nos prognósticos deles derivados. Entretanto, isto foi precisamente o que as Nações Unidas fizeram ao criar e promover o Protocolo de Kioto, e ainda fazem com as previsões alarmistas, nas quais as políticas climáticas do Canadá estão baseadas...
Os estudos das mudanças climáticas a nível global são, como o senhor mesmo disse, uma “ciência emergente”, talvez a mais complexa já atacada. Muitos anos ainda serão necessários antes que nós possamos entender adequadamente o sistema climático da terra. Entretanto, avanços significativos foram feitos desde que o protocolo foi criado, muitos dos quais estão nos levando para longe da certeza sobre o aumento dos gases estufa.
“A mudança do clima é real” é a frase sem significado usada repetidamente pelos ativistas para convencer o público de que uma catástrofe climática está prestes a ocorrer e que a humanidade é a causa. Tais preocupações não se justificam. O clima do planeta muda a toda hora devido a causas naturais e o impacto [da atividade do ser] humano permanece impossível de se distinguir.”
.
.
4. Conferência do Dr. Michael Crichton, em Washington D.C, jan/2005.
.
.
“Como vocês já devem ter escutado muitas vezes, “há consenso entre os climatologistas sobre a crença no aquecimento global”. Historicamente, aludir ao consenso tem sido o primeiro refúgio dos canalhas: é uma forma de evitar o debate, afirmando que o assunto já está resolvido.
Sejamos claros: o trabalho científico não tem nada a ver com consensos. O consenso é algo próprio da política. A ciência, pelo contrário, requer que um só investigador tenha razão, o que significa que obtenha resultados que sejam verificáveis em relação ao mundo real. Em ciência, o consenso é irrelevante. O que importa são os resultados reproduzíveis. Os grandes cientistas da história são grandes precisamente porque romperam os consensos.”
.
.
5. Artigo do Prof. Richard Lindzen no Wall Street Journal
.
.
“Afirmações cientificamente ambíguas sobre o clima são injetadas diariamente na mídia pelos interessados no alarmismo, fazendo crescer o suporte político dos “policy makers”, que, como num moto-perpétuo, irão suprir os fundos necessários para mais pesquisas científicas e alimentar mais alarmes para incrementar o suporte político. Afinal, quem colocará dinheiro em ciência – não importa se para a AIDS, o espaço ou o clima – onde não houver nada realmente alarmante? Realmente, o sucesso do alarmismo climático pode ser avaliado pelo aumento dos gastos federais em pesquisas climáticas: de umas poucas centenas de milhões de dólares pré-1990 para US$ 1.7 bilhão hoje. Isto pode ser visto também nos altos investimentos em pesquisas por tecnologias alternativas, tais como energia solar, eólica, hidrogênio, etanol, etc...
Mas há um lado mais sinistro ainda em todo esse frenesi. Cientistas que não concordam com o clima de alarmismo têm visto seus fundos de pesquisa desaparecer, seu trabalho ser escarnecido, além de serem acusados de serviçais da indústria petrolífera, “hackers” da ciência ou coisa pior...”
.
.
6. Artigo do Professor Claude Allegre no L’Express, 21/09/06. Allegre é um dos mais condecorados geofísicos franceses e membro das Academias americana e francesa de ciências. É também autor de mais de 100 artigos científicos e 11 livros, tendo recebido inúmeros prêmios científicos.
.
.
.
.
.
Nota Editoria MSM: Sobre o assunto recomenda-se a leitura dos artigos da Editoria AMBIENTALISMO.

O autor é empresário e formado em administração de empresas pela FGV/RJ.
.
.

1 comment:

Felipe Copche said...

Well Done, my Friend!

Post a Comment