9/11 and the 9-Year War | STRATFOR
Quando se pensa em Oriente Médio, se tem um norte sobre o que os EUA fazem no Iraque e com relação ao Irã, mas quando se foca no Afeganistão, não. A estratégia parece ser a simples contenção de futuras ações da Al Qaeda, o que não é suficiente, na medida em que não se fecha um ciclo com expectativas de resultados sobre o que seria a reconstrução do país. País... Com relação a este termo, a Al Qaeda leva uma vantagem: não há no horizonte um conjunto de ações que aponte no sentido de se constituir uma unidade política coerente e para os terroristas, esta fragmentação política é interessante.
Por outro lado, o foco em demasia sobre o Afeganistão, com os gastos conseqüentes que se avolumam, permite a expansão da política externa russa, justamente, em detrimento da presença e atuação da OTAN. Este lapso de atuação do poder global dos EUA que têm lhes custado caro. E a retirada de tropas do país não vai diminuir o volume de ações terroristas, de modo que a sociedade global vai ter que se adaptar a um sistema de vigília intensa em seu próprio território. Por outro lado, não vejo como se pode aumentar a insegurança sem tornar a situação da Al Qaeda mais insegura e, para tanto, aliados regionais, com todos os prejuízos que isto possa acarretar, vão ter que ser incentivados.
No comments:
Post a Comment