interceptor

Novas mensagens, análises etc. irão se concentrar a partir de agora em interceptor.
O presente blog, Geografia Conservadora servirá mais como arquivo e registro de rascunhos.
a.h

Friday, June 03, 2011

Desmate subsidiado e ausência de alternativas




Muito tem se falado sobre desmatamento e reforma do Código Florestal atualmente em vigor, mas o que não se comenta é o sistema de financiamento que leva a tais atividades tidas ilegais. Na verdade, o estado brasileiro paga um preço por sua falta de sinergia na qual suas próprias agências de fomento têm incentivado a ilegalidade por falta de clareza do modelo produtivo que pretendem desenvolver.

Nesta matéria abaixo fica claro como o próprio estado, para além do governo que é transitório, falta visão gerencial sobre o que muitos arrotam com o nome de "sustentabilidade socioambiental", expressão tão respeitável quanto vaga.


O Ministério Público Federal no Pará ajuizou nesta quinta-feira, 31, ações civis públicas contra o Banco do Brasil e o Banco da Amazônia por terem concedido financiamentos com dinheiro público a fazendas com irregularidades ambientais e trabalhistas no Estado do Pará. O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) também é réu nos dois processos pela total ineficiência em fazer o controle e o cadastramento dos imóveis rurais na região.
Os empréstimos detectados pelo MPF descumpriram a Constituição, leis ambientais e regulamentos do Banco Central e do Conselho Monetário Nacional, além de acordos internacionais dos quais o Brasil é signatário. O MPF demonstra nos processos que o dinheiro público - de vários Fundos Constitucionais - vem financiando diretamente o desmatamento na região amazônica por causa do descontrole do Incra e das instituições financeiras.
"Desvendou-se, de forma factual, que as propagandas de serviços e linhas de crédito que abusam dos termos responsabilidade socioambiental e sustentabilidade não retratam essa realidade nas operações de concessão desses financiamentos a diversos empreendimentos situados na Amazônia, que em sua maioria são subsidiados com recursos dos Fundos Constitucionais de desenvolvimento e de outras fontes da União", diz o MPF nas ações.
(...)
Mais em : Eco Amazônia :



Já passou do tempo desta cantilena ambiental que visa apenas acusar e punir com multas ter algum crédito. A repressão sem alternativa só pode levar a mais ilegalidades que, em última instância, nem são compreendidas pelos próprios órgãos estatais que deveriam apoiar atividades sustentáveis. Se tais alternativas produtivas não forem realmente criadas e incentivadas, o pior dos mundos continuará existindo, a ignorância pelos agentes públicos do que venha a ser equilíbrio entre meio ambiente e desenvolvimento.

Cadernos de Saúde Pública - A relação entre a iniciação do uso de drogas e o primeiro ato infracional entre os adolescentes em conflito com a lei





Embora não seja explícito, a consideração de que famílias monoparentais se relacionem a maior incidência de atos infracionais de adolescentes está explicitada. Algo que nesses tempos de "politicamente correto" passa batido das considerações sociologizantes de bolso...



Cadernos de Saúde Pública - A relação entre a iniciação do uso de drogas e o primeiro ato infracional entre os adolescentes em conflito com a lei

Viana: Floresta não é problema, é solução - vida - Estadao.com.br

Este tipo de clichê realmente me incomoda. Claro que há inúmeras possibilidades econômicas na biomassa, mas a questão toda gira em torno do como viabilizar sua exploração? E deixemos de ser hipócritas, a maior parte dos caboclos só consegue realmente fazer algo neste sentido quando orientados e indiretamente empregados por uma empresa de porte.

Viana: Floresta não é problema, é solução - vida - Estadao.com.br

Thursday, May 12, 2011

Ecuador se convierte en la nueva plataforma para la comercialización de cocaína en A. Latina | AméricaEconomía - El sitio de los negocios globales de América Latina


Não por acaso se trata de mais um governo de 'isquierda', no leninista pero leniente...


Quito. Ecuador se está convirtiendo en unas "Naciones Unidas" del crimen organizado ya que traficantes de drogas desde Albania a China la usan como plataforma para llegar a acuerdos con contrabandistas andinos independientes de cocaína, dijo un funcionario estadounidense.

Ecuador está ubicado geográficamente entre los dos principales productores mundiales de cocaína, Colombia y Perú, lo que ha ayudado a que la nación andina de 14 millones de habitantes se convierta en un refugio no reconocido para acuerdos internacionales de drogas, sostuvo el funcionario antidroga.

"Tenemos casos del crimen organizado de Albania, Ucrania, Italia, China, todos en Ecuador, todos consiguiendo su producto para distribuir en sus respectivos países", dijo Jay Bergman, director de la Agencia Antidrogas estadounidense (DEA) para la región Andina de Sudamérica, a Reuters.

Los cárteles colombianos controlaban las redes de distribución global de cocaína en la década de 1980, pero ahora están fragmentados y debilitados tras una ofensiva de las fuerzas de seguridad de Colombia con el respaldo de miles de millones de dólares de ayuda estadounidense.

Las bandas colombianas ahora trabajan mayormente como proveedoras y entregan los trabajos peligrosos de tráfico a cárteles mexicanos -que controlan el acceso al mayor mercado mundial de drogas ilícitas, Estados Unidos- y a otros grupos criminales internacionales que trabajan en Europa, el segundo destino de estupefacientes.

Con el aumento del control en Colombia, los narcotraficantes prefieren mover las drogas rápido a través de sus fronteras terrestres a Ecuador y Venezuela y conectar con socios comerciales, dijo Bergman.

"Si soy un traficante de drogas italiano organizado y quiero encontrarme con mi par colombiano (...), es probable que prefiera encontrarme en Ecuador antes que en Colombia", observó.

"(Es más fácil) hacerme sellar el pasaporte en Ecuador y decir, 'Sí, fui a las islas Galápagos de vacaciones'", afirmó refiriéndose a la reserva natural hecha famosa por Charles Darwin.

Captura de submarino. El gobierno del presidente Rafael Correa insiste en que está haciendo todo lo posible para perseguir y disuadir a los narcotraficantes dentro de Ecuador.

Bergman reconoció que el gobierno ecuatoriano está dando pasos para combatir a los contrabandistas, incluyendo incautaciones importantes como la de un submarino de 30 metros de longitud cargado con drogas que fue capturado el año pasado.

La policía ecuatoriana también ha detenido a grandes capos colombianos y ha confiscado envíos de cocaína de muchas toneladas.

Funcionarios ecuatorianos no estuvieron disponibles de inmediato para realizar comentarios, pero el fin de semana pasado Correa sometió a referendo una reforma al sistema judicial con medidas que dice ayudarán a combatir la corrupción y los delitos. El conteo de los votos aún está en proceso.

Correa abandonó un requerimiento de visado en el 2008 para que visitantes de cualquier país puedan quedarse hasta 90 días, en una medida para promover el libre movimiento y el turismo.

Pero algunos analistas ecuatorianos dicen que ésto ha llevado a un aumento de la presencia de delincuentes extranjeros. Ecuador modificó la ley el año pasado al pedir visas para turistas a algunos países de Africa y Asia.

Poderosos cárteles mexicanos son los mayores compradores de la cocaína colombiana para abastecer al masivo mercado estadounidense.

Compran mayormente a productores colombianos o a guerrilleros izquierdistas que cultivan vastos campos de coca para financiar una insurgencia de décadas o a nuevas bandas criminales que tienen sus orígenes en grupos paramilitares, también veteranos del conflicto de Colombia.

El consumo de cocaína en Estados Unidos está bajando, aunque el número en Europa se ha duplicado en la última década.

Algunos grupos del narcotráfico mexicanos se están ampliando al lucrativo comercio europeo, pero tiene problemas para competir con bandas locales bien establecidas, dijo Bergman.

Sangrientas guerras del narcotráfico en México, propagadas en parte por la ofensiva del Ejército ordenada por el presidente Felipe Calderón, han causado la muerte de más de 38.000 personas en los últimos cuatro años y ésto los distrajo de sus esfuerzos para expandirse a Europa.

"La administración de Calderón ha estado luchando duro contra los cárteles mexicanos y creo (...) que los mexicanos van a recibir una paliza bastante severa y se van a retirar mucho del mercado mundial, aunque están muy arraigados y van a permanecer en Estados Unidos", sostuvo Bergman.

Monday, May 02, 2011

Avião não tripulado pode ter matado soldados americanos - Defesa Brasil

Avião não tripulado pode ter matado soldados americanos - Defesa Brasil

Localizador de Deserto de Alimento


Release No. 0191.11

Troço inteligente criado pelo governo Obama para combater a subnutrição infantil no país (ou a epidemia de obesidade), o que não se resolve sem a participação popular... E conectada para descobrir áreas carentes e ofertar alimentos frescos. O Localizador de Deserto de Alimento é mais pura geografia pragmática. Parabéns!

Thursday, April 28, 2011

Sunday, April 17, 2011

#Implicante - Dilma: Visita Surpresa

Scientists discuss tweaking the climate - Washington Times

Scientists discuss tweaking the climate - Washington Times

A lição que veio do Japão



10 LIÇÕES JAPONESAS DEPOIS DO TERRAMOTO

1. A CALMA
Nem um único sinal de pânico. A tristeza foi crescendo mas a atitude positiva manteve-se.

2. A DIGNIDADE
Fora feitas longas filas para a água e mantimentos. Nem uma palavra áspera ou um gesto bruto.

3. A CAPACIDADE
Arquitectura incrível e engenharia irrepreensível. Os edifícios oscilaram, mas nenhum caiu.

4. O CIVISMO
As pessoas compravam somente o que precisavam para o presente, para que todos pudessem ter acesso aos bens.

5. A ORDEM
Não houve saques nas lojas. Não houve buzinões nem ultrapassagens nas estradas. Apenas a compreensão pelo momento pelo que todos passavam.


6. O SACRIFÍCIO
Cinquenta trabalhadores não foram evacuados das instalações da central Nuclear para assegurarem que a água do mar fosse bombeada para os reactores. Nunca serão reembolsados!

7. A TERNURA
Os restaurantes reduziram os preços. Uma ATM foi deixada sem segurança. Os fortes cuidaram dos fracos e a entreajuda estava na rua em todos os locais.

8. O TREINO
Os idosos e as crianças sabiam exactamente o que fazer. E fizeram exactamente o que era pressuposto fazer.

9. A COMUNICAÇÃO SOCIAL
Os jornalistas mostraram dignidade e contenção no modo como reportaram as notícias. O sensacionalismo foi rejeitado. Somente reportagens serenas.

10. A CONSCIÊNCIA
Quando, numa loja, energia eléctrica falhou as pessoas colocaram as coisas que tinham na mão nas prateleiras e saíram tranquilamente.

Em Moçambique para todos: A lição que veio do Japão

Moçambique para todos: Saiba para onde vão os líderes quando depostos

Moçambique para todos: Saiba para onde vão os líderes quando depostos

Desigualdade nos EUA

The Society Pages

Saturday, April 16, 2011

FORT Xingu - Construindo um futuro sustentável: Dez motivos para apoiar a construção da usina de B...

FORT Xingu - Construindo um futuro sustentável: Dez motivos para apoiar a construção da usina de B...: "1 - A usina de Belo Monte vai gerar energia limpa e renovável, contribuindo para aumentar ainda mais a eficiência do sistema energético bras..."

Monday, April 11, 2011

Defense Is Different | The Weekly Standard

Defense Is Different | The Weekly Standard

Tsunami ravaging Kesennuma port





Plano Jurídico VS. Plano Fisiológico

Isto não é exclusividade de planos diretores, houve constituições assim, bonitas na letra e com dispositivos que permitiam quase regimes de exceção. Então, paulistanos, conformem-se ... ou façam algo:


O Tribunal de Justiça de São Paulo liberou nesta segunda-feira a tramitação do projeto de lei do prefeito Gilberto Kassab que promove a revisão do Plano Diretor da cidade. A discussão estava parada desde agosto de 2010, quando o juiz Marcos de Lima Porta, da 5ª Vara da Fazenda Pública, considerou inválida a proposta por não atender ao Estatuto da Cidade no que diz respeito à participação da população nos debates. A ação foi movida pela União dos Movimentos de Moradia, apoiada por instituições como a Defensoria Pública, o Instituto Pólis e o Movimento Defenda SP. O juiz entendeu que o formato e as regras, entre elas o tempo máximo de dois minutos para cada intervenção, inviabilizaram a contribuição efetiva do cidadão, mesmo tendo havido 45 audiências nas 31 subprefeituras.

Em Videversus: Justiça libera tramitação do Plano Diretor de São Paulo

Moçambique para todos: África Austral e Oriental: Subnutrição afecta 50 porcento da população

Moçambique para todos: África Austral e Oriental: Subnutrição afecta 50 porcento da população

Nacionalidades: erro ou acerto?

Post-communist states aiming to join European organizations such as the Council of Europe, the Organization for Security and Cooperation in Europe, and the European Union felt pressure early on after 1989 to adopt emerging European norms on minority rights. Though scholars have already noted frequent acceptance of these standards, the question remains of how European norms actually affect the political salience of identity. Pressure to adhere to them undoubtedly reigned in potential conflict over the Hungarian minority in Slovakia as well as over Russians in Latvia and Estonia. Yet such beneficial results can be offset, first, when political elites' strategic acceptance of European standards undermines the legitimacy of liberal values, and second, when such norms create friction by unintentionally encouraging ethnic groups such as Moravians in the Czech Republic and Silesians in Poland to transform themselves into “nationalities.”
Em The Geopolitics of Tolerance: Minority Rights Under EU Expansion in East-Central Europe

Thursday, April 07, 2011

Besteira Maior - A grande manobra diversionista na Líbia


Não é a toa que esse cara influencie a escola brasileira com suas teorias, são muito ruins. Pobres e ingênuas mesmo. Análise que é bom, quase nada. A maior parte tá recheada de wishful thinking... Revoltas devem se voltar para a Arábia Saudita... Ou seja, sempre se dá um jeitinho de torcer contra o Tio Sam, mesmo quando este está fazendo tudo direitinho. Decisão difícil? Obama mandou matar! Acorda! O 'difícil' aí é porque o governo líbio continha, de certo modo, grupos insurgentes de simpatizantes da al Qaeda, o que agora ficará muito mais difícil. Mas, claro, eles lá com seus problemas, mas daí não reclame de massacre, pois é o que haverá, assim como pobreza no longo prazo, graças ao intervencionismo econômico dessas elites (militares, oligopólios etc.).

Cf.: Carta Maior - Internacional - A grande manobra diversionista na Líbia

Videversus: Israel usa escudo antimísseis pela primeira vez

Videversus: Israel usa escudo antimísseis pela primeira vez

Wednesday, April 06, 2011

Monday, March 21, 2011

Tuesday, March 15, 2011

Compra de terras por estrangeiros

 
BRASÍLIA - O governo decidiu bloquear negócios de compra e fusão, por estrangeiros, de empresas brasileiras que detenham imóveis rurais no País. Esse tipo de negócio estaria ocorrendo, segundo avaliação do Planalto, como uma forma de burlar restrições impostas no ano passado à compra e ao arrendamento de terras por investidores estrangeiros.
O bloqueio de novos negócios foi determinado em aviso encaminhado nessa terça-feira, 15, pela Advocacia-Geral da União ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Este repassará a ordem às juntas comerciais: operações de mudança do controle acionário de empresas proprietárias de áreas rurais envolvendo estrangeiros não poderão ser formalizadas. A partir do aviso, operações eventualmente fechadas podem ser suspensas na Justiça.
As juntas comerciais também vão auxiliar os cartórios a identificar a participação de capital estrangeiros nas empresas que comprem terras.
(...)
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,governo-bloqueia-compra-de-terras-por-estrangeiros,692486,0.htm
 
"Agora tem aquele negócio de crédito de carbono, que eles pagam para usar uma área reservada.  Então as empresas precisam de um espaço, pois já desmataram as delas, e por isso vou aguardar que alguma apareça e faça uma proposta.  Cortar árvore eu não vou porque não é meu negócio, não sei fazer.  Não sou contra quem corta de acordo com o que manda o Greenpeace, com o que manda a lei.  Mas não é o meu negócio e não vou fazer", explicou o apresentador. 
http://www.ecoamazonia.com.br/site/news.asp?cod=11778

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Estrangeiros não podem comprar terras aqui, mas fazer como "manda o Greenpeace" pode. Vai entender....

a.h

Monday, March 14, 2011

Friday, March 04, 2011

Sunday, February 27, 2011

The Media Line

Êxodo líbio e problemas para a economia egípcia:

The Media Line

Crude Questions - By Steve Levine | Foreign Policy

Crude Questions - By Steve Levine | Foreign Policy

Invasive Species: Animal, Vegetable or Political?

Excelente artigo sobre uma nova paranóia quentinha no forno dos políticos ávidos por recursos federais que, aliás, já chegou ao Brasil também*...


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*Comentários em futuro post sobre o assunto.


Friday, February 25, 2011

The Conservative Case for Urbanism

Recomendo:

The Conservative Case for Urbanism


Gostei bastante, por várias razões e não só a necessidade de transporte público, mas a inviabilidade de tratar disso em termos nacionais. Não acredito mais nisso, em grandes mudanças, mas cada vez mais entendo que as mudanças significativas são locais e somadas, daí sim, algo significativo vem a ocorrer. Outro ponto muito bom é o anacronismo entre "direita" e "esquerda" que a autora, claramente, mostra como irrelevante. O artigo trata de temas cujos pontos de vista eu já vinha assimilando, só não sabia que já se encontrava na prática, mesmo que em forma diminuta.

New Zealand earthquake: the vengeance of Mother Nature - Telegraph

O problema deste tipo de artigo é misturar alhos com bugalhos:

New Zealand earthquake: the vengeance of Mother Nature - Telegraph

Sunday, February 20, 2011

Militares do Egito desencorajam mudanças econômicas - 18/02/2011 - The New York Times


Voltando ao nosso reality show global, um país com violenta desigualdade social e onde o liberalismo nada mais foi do que um programa de privatizações que dilapidou o estado para grupos de amigos do ex-general Mubarak caminha para a 'nacionalização', cuja economia se torna mais dependente da casta militar que tomou o poder. Leve-se ainda em consideração que a população não tem tradição nem conhecimento de concorrência que leve a redução dos preços no mercado interno e já executou protestos contra a redução de subsídios aos alimentos em 1977. Logo, está acostumada, na verdade condicionada, ao repasse de verbas. Troca empregos e futuro por bananas e tomates a preços mais acessíveis no presente. Dá para confiar nesta revolução? Como eu já disse, apenas no sentido de que extirpou um crápula do poder, mas cuja perspectiva é de assumir uma nova casta de parasitas que reinará por mais algumas décadas. Se fala que o país ficou mais liberal na política e menos liberal na economia, bobagem: apenas mais "democrático na roubalheira".
O país das maldições dos faraós tem seus besouros comedores dos vivos...

As forças armadas egípcias defendem o país, mas também administram creches e resorts de praia. Suas divisões produzem televisores, jipes, máquinas de lavar, móveis de madeira e azeite de oliva, assim como água engarrafada sob uma marca batizada em homenagem à filha de um general, Safi.

Apesar desta vasta rede de negócios, as forças armadas não pagam impostos, empregam como mão-de-obra os recrutas do serviço militar obrigatório, compram terras públicas em termos favoráveis e não prestam contas ao Parlamento e nem ao público.

Desde a queda na semana passada do presidente Hosni Mubarak, é claro, as forças armadas também comandam o governo. E alguns acadêmicos, economistas e grupos empresariais dizem que elas já começaram a dar passos para proteger os privilégios de sua economia particular, desencorajando mudanças que alguns argumentam ser cruciais para que o Egito se torne um país mais estável e mais próspero.

“A proteção de seus negócios do escrutínio e prestação de contas é algo que os militares realizarão”, disse Robert Springborg, um especialista em forças armadas egípcias da Escola Naval de Pós-Graduação, na Califórnia. “E isso significa que não pode haver supervisão civil significativa.”

HACER Weekly News Report USA | US: The Fed’s Easy Money Skeptic – by Mary O’Grady




O Banco Central (FED) não treina pessoas...

HACER Weekly News Report USA | US: The Fed’s Easy Money Skeptic – by Mary O’Grady

Friday, February 18, 2011

How Many Countries?

How Many Countries?

Record Melting in Greenland during 2010 : Image of the Day

Record Melting in Greenland during 2010 : Image of the Day

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa



Em aparente mostra da preocupação com a viabilidade comercial do projeto, telegramas diplomáticos divulgados pelo site WikiLeaks apontaram recentemente que a Ucrânia sugeriu aos Estados Unidos que lançassem seus satélites a partir de Alcântara.

Os documentos indicam que os americanos condicionaram seu interesse pela base à não transferência de tecnologia ucraniana de foguetes ao Brasil.

O embaixador ucraniano em Brasília, Ihor Hrushko, disse à BBC Brasil (em entrevista prévia ao vazamento do WikiLeaks) que formalmente não há acordo para a transferência de tecnologia no Cyclone-4, mas sim expectativa de que a parceria bilateral continue "para que trabalhemos em conjunto em outros processos".

Ele disse que transferir tecnologia não é algo de um dia para o outro, "é um processo duradouro, de anos".

Mas ele afirmou que o Brasil é o "sócio mais importante" da Ucrânia no continente - tanto que, em 10 de janeiro, o presidente do país, Viktor Yanukovich, telefonou à presidente Dilma Rousseff para falar sobre a expectativa de criar uma "parceria estratégica" com o Brasil a partir do foguete. Os dois presidentes esperam estar presentes no lançamento do artefato.

A ACS, por sua vez, afirmou que a expectativa de transferência de tecnologia existe, mas ressaltou que não é esse o objetivo do tratado binacional.

Ainda que o intercâmbio tecnológico seja considerado importante para os especialistas consultados pela BBC Brasil, alguns destacam que a não transferência acabou estimulando o desenvolvimento de tecnologias brasileiras.

É o caso do satélite CBERS-3, que será lançado na China em outubro, com o objetivo de monitoramento ambiental e controle da Amazônia: suas câmeras foram produzidas em São Carlos (SP), com tecnologia nacional da empresa Opto.

Mais em:

Brasil prepara lançamento foguete em parceria com Ucrânia: "O Brasil prepara, para 2012, um feito inédito em seu programa espacial: pela primeira vez, irá colocar no espaço, a partir do seu próprio solo, um foguete com um satélite a bordo."


O negócio é o seguinte, a troca dos EUA pela Ucrânia neste tipo de parceria ocorreu justamente pela transferência de tecnologia, já no governo FHC. Nossos intelectuais, que devem entender tanto de tecnologia aeroespacial quanto eu alegaram se tratar de um atentado contra a soberania nacional. E aí? A Ucrânia também não passou e não adianta vir com desculpinha de que isso estimulou o desenvolvimento tecnológico próprio, pois por que o mesmo não poderia ser atingido com um acordo com os EUA, então? A única razão válida seria a de se a Ucrânia pagasse mais pela locação de Alcântara, o resto é nacionalismo patológico. O que importa é quanto paga a Ucrânia e quanto pagaria os EUA, para ver se valeu a pena. Dizer que somos "o sócio mais importante", que fazermos "uma parceria estratégica" é engambelação.



Videversus: Irã está dividido quanto a programa nuclear

Videversus: Irã está dividido quanto a programa nuclear

Videversus: Banco do Brasil vai fazer negócios na África em Angola e Cabo Verde

Videversus: Banco do Brasil vai fazer negócios na África em Angola e Cabo Verde

Videversus: Dilma promete 'luta sem quartel' contra o crack


A Secretária Nacional de Políticas sobre Drogas, Paulina Duarte, afirma que ainda é "especulação" a informação de que a região Nordeste é uma das mais afetadas pelo crack. Segundo a secretária, um diagnóstico do consumo da droga no país deverá ser divulgado entre abril e maio pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz). De qualquer forma, a concentração dos centros de referência nas regiões Sul e Sudeste foi destacada pela própria secretária durante sua apresentação, ao lado da presidente. Segundo ela, o maior número de projetos apresentados por universidades da região centro-sul é reflexo da concentração do conhecimento técnico-científico na região. É só lero-lero, enquanto isso os drogados continuam escravizados ao crack, e os traficantes estão soltos. O lero-lero é para repassar mais dinheiro para a companheirada nas universidades.

Thursday, February 17, 2011

More Signs of a Hispanic Boom - Chris Good - Politics - The Atlantic

More Signs of a Hispanic Boom - Chris Good - Politics - The Atlantic

Economist's View: Social Security and Longevity

Economist's View: Social Security and Longevity

Enfrentamientos estallaron en Libia luego que la oposición llamara a salir a las calles | AméricaEconomía - El sitio de los negocios globales de América Latina

Enfrentamientos estallaron en Libia luego que la oposición llamara a salir a las calles | AméricaEconomía - El sitio de los negocios globales de América Latina

Nova fronteira agrícola no Nordeste produz quase 10% da safra de grãos do país | brasil.americaeconomia.com

Nova fronteira agrícola no Nordeste produz quase 10% da safra de grãos do país | brasil.americaeconomia.com

Trocando 6 por 1/2 dúzia - 2

An 82-year-old man has been thrown out of office, and his son will not be president. The constitution and parliament are gone and a military junta is in charge. The rest is speculation. 
Read more: Egypt: The Distance Between Enthusiasm and Reality | STRATFOR 


Caros, acessem o link acima. Quem não domina o inglês, use um tradutor, por favor. É necessário para acabar com esse auê de revolução no Egito e, também, com essa paranóia de que muçulmanos fundamentalistas (um risco sim, mas não provável), estejam por trás das agitações. Na verdade, houve uma dissidência interna ao regime, mas os militares que já dominavam o país há décadas continuam no poder e o que se viu foi um hiato entre os discursos inflamados no Cairo exigindo democracia, apoio aos palestinos e os militares tranquilizando Israel e mantendo seus pactos com o mesmo estado. Então neném, acorde para a vida, revolução quase sempre propõe uma nova tirania e se Mubarak era um déspota, o que está por vir, com muita sorte, talvez seja apenas menos ladrão devido a diluição entre vários centros de poder.

Quero deixar bem claro aqui para que não me interpretem mal, para aqueles que costumam enxergar o mundo em preto e branco, sou favorável, claro, à deposição de Hosni Mubarak, mas acreditar piamente que um país árabe com várias tendências diversas internas, entre as quais, a Irmandade Muçulmana e sem tradição democrática alguma vai, da noite para o dia, incorporar a democracia não passa de sonho de virgem. 

Recado especial também para os anti-americanos de plantão, peças de reposição de armamentos (que são americanos) têm que ser importados, não são produzidos lá e o exército deles não pode ser treinado em semanas, o que leva décadas. Então, tirem o cavalinho da chuva, nem Israel nem os EUA terão seus interesses locais ameaçados. Não existe mais uma URSS competindo por peões regionais e a China e o Irã estão muito ocupados com seus problemas, especialmente este último, xiita, sem nenhuma afinidade com a terra dos faraós. Por falar nisso, a maldição dos faraós vem com sua morte. Então...

a.h

Videversus: Israel aprova reforço militar egípcio na península do Sinai

Videversus: Israel aprova reforço militar egípcio na península do Sinai

Videversus: Governo petista de Tarso Genro vai reduzir renda de 12 mil policiais

Videversus: Governo petista de Tarso Genro vai reduzir renda de 12 mil policiais

Videversus: Baleeiros japoneses suspendem atividades na Antártida

Videversus: Baleeiros japoneses suspendem atividades na Antártida

Videversus: Na era Lula, em dez anos, receita tributária sobe quase o dobro da inflação

Videversus: Na era Lula, em dez anos, receita tributária sobe quase o dobro da inflação

Videversus: Contas atrasadas do governo Lula inflam despesas

Videversus: Contas atrasadas do governo Lula inflam despesas

Videversus: GE planeja investir US$ 550 milhões no Brasil nos próximos dois anos

Videversus: GE planeja investir US$ 550 milhões no Brasil nos próximos dois anos

Videversus: Arroz cultivado na China contém metais pesados

Videversus: Arroz cultivado na China contém metais pesados

Sunday, February 13, 2011

Egypt's Military Rulers Dissolve Parliament, Suspend Constitution



Começando "bem"...




An army vehicle drove through the square, broadcasting the military's announcement that it would dissolve parliament and suspend the constitution. Soldiers got out of the car to converse with protesters about the ruling council's plans. Some people clapped and cheered.
Some protesters were unsatisfied, and gathered with a wooden cross and a copy of the Quran.
"The government is still in place. The corruption is still here. Emergency laws are still here," said Mohammed Ahmed, an accountant. "When it is a civil state and we have a parliamentary system and political detainees are released, then we go."

Read more: http://www.foxnews.com/world/2011/02/13/egypts-military-rulers-dissolve-parliament-suspend-constitution-protests/#ixzz1DtqksbJl

Saturday, February 12, 2011

Egypt army as steward of transition in question - latimes.com

Egypt army as steward of transition in question - latimes.com

As últimas horas de Mubarak no poder - internacional - Estadao.com.br

As últimas horas de Mubarak no poder - internacional - Estadao.com.br

Crimen en Venezuela, tema clave para las elecciones de 2012 | AméricaEconomía - El sitio de los negocios globales de América Latina

Crimen en Venezuela, tema clave para las elecciones de 2012 | AméricaEconomía - El sitio de los negocios globales de América Latina

LIBERTATUM: Fome na Rússia: o socialismo contra a lógica da economia

LIBERTATUM: Fome na Rússia: o socialismo contra a lógica da economia

BBC Brasil - Notícias - Obama anuncia nova estratégia para o Afeganistão

BBC Brasil - Notícias - Obama anuncia nova estratégia para o Afeganistão

Folha.com - Mundo - Milhares de policiais reprimem maior protesto em 10 anos na Argélia - 12/02/2011

Folha.com - Mundo - Milhares de policiais reprimem maior protesto em 10 anos na Argélia - 12/02/2011

Mubarak resignation throws into question U.S.-Egyptian counterterrorism work


A matéria que segue é bem equilibrada revelando diferentes pontos de vista sobre o Egito atual. Recomendo-a:

Mubarak resignation throws into question U.S.-Egyptian counterterrorism work

Eu espero estar enganado sobre meu ceticismo... Acho que o fundamentalismo dará a tônica política futura, pois infelizmente ele tem respostas rápidas à crise, como quando assumiram na Argélia demitindo todas mulheres de seus empregos (e reservando-os aos homens) para diminuir o desemprego (masculino, óbvio), embora eu queira crer que o Egito não é tão 'rural' e inculto quanto a sociedade argelina. Mas, não esqueçamos que muito embora em situações revolucionárias haja toda uma profusão de interesses e vertentes, um grupo dá o tom, como foi o que aconteceu na Rússia revolucionária. E depois, a caça às bruxas...

Veja alguns comentários da matéria acima, com indicações de links para outras que também parecem interessantes:


(...)
Some U.S. officials and analysts say they are not overly worried, noting the continued strong role of the Egyptian military and the fact that the United States gives Egypt more than $1.3 billion a year in military aid. Robert Grenier, the former head of the CIA's counterterrorism center, said, "The Egyptians have as much interest in protecting themselves from violent extremism as everyone else."
But with a new government, "the comfort level with the United States may not be so high. They will be more distrusting," in part because of past U.S. efforts to prop up autocratic regimes, Grenier said.
Egypt's intelligence cooperation is extensive. Its security services have numerous sources in places where the U.S. government does not, such as Gaza and Sudan, according to analysts.
And the Egyptians have built up a trove of information on al-Qaeda and other radical Islamist groups in the Middle East. The Egyptian General Intelligence Service "has the reputation of being one of the best-informed intelligence agencies on Islamist fundamentalism and its international dimensions," according to Jane's intelligence information service.
Bruce Hoffman, a terrorism expert at Georgetown University, noted that during the Cold War, the United States had a window into the Soviet Union through Iran, then a strong U.S. ally.
"We have the same kind of window into Iran and other countries via the Egyptians," he said. "Whatever happens next, this will never be the same."
In addition to passing on intelligence, Egypt's security services have worked closely on operations with their U.S. counterparts, particularly since the Sept. 11, 2001, attacks. The cooperation became public after revelations surfaced that U.S. officials secretly "rendered" terrorism suspects to countries such as Egypt for interrogation. Human rights groups have denounced the practice because of the notorious torture record of those nations' security services.
Hoffman said the use of rendition has been on the decline, however, since the United States and many governments no longer wanted to be associated with it.
In the region, Mubarak's government played an important role in containing the Palestinian group Hamas, by blocking the smuggling of arms and militants into Gaza and supporting Israel's blockade of the strip. And Egypt served as a counterweight to Iran.
"A different government in Cairo may not see Iran as quite the same kind of threat. Or they might just look for ways to use Iran as a foreign-policy lever" in their relationship with the West, Hoffman said.
Some former officials, however, argue that Egypt is likely to continue much of its cooperation. They note the country has every interest in combating terrorism, having suffered years of assassinations and other attacks by extremist Muslim groups. Only last month, 21 people died in a car-bomb attack on a Coptic Christian church in Alexandria.
Grenier predicted the relationship would continue even if the Muslim Brotherhood controlled the next government. If anything, the Brotherhood "understands the extremists better than anyone else. They know that, in revolutionary situations, the moderates are the first to go," said the former CIA official, now chairman of ERG Partners, a consulting firm.
Michele Dunne, another former State Department Middle East expert, agreed that the new Egyptian government will be much more sensitive to public opinion than Mubarak's regime.
"But the U.S. has good counterterrorism cooperation with governments of countries like Turkey," a democratic Muslim nation, said Dunne, now at the Carnegie Endowment for International Peace. "The idea we can't do business with countries responsive to their citizens is a false one."
Indeed, she said, if the future Egyptian government is less repressive, "maybe Egypt won't be producing terrorists" like Ayman al-Zawahiri, an Egyptian who is the No. 2 figure in al-Qaeda.
Many counterterrorism officials and Middle East experts are skeptical that al-Qaeda will benefit from Egypt's political upheaval, at least in the short run. Al-Qaeda and the Muslim Brotherhood have been foes for decades, and polls show that Egyptians overwhelmingly reject the group's brutal methods and rigid ideology.
Al-Qaeda opposes the kind of democracy that millions of Egyptians called for in the 18 days of mass demonstrations that led to Mubarak's toppling.
"The developments in Egypt are actually devastating to al-Qaeda," said J. Scott Carpenter, a Middle East expert with the Washington Institute for Near East Policy.

Electricity in Brazil: Don't mention the B-word | The Economist

Economist tira sarro do nosso ministro de minas e energia:

BBC Brasil - Notícias - Inspirados no Egito, iemenitas voltam às ruas para exigir renúncia

Efeito dominó....

¿Quién es Hosni Mubarak, el egipcio que ejerció el poder durante 30 años? | AméricaEconomía - El sitio de los negocios globales de América Latina



Para um ponto de vista mais abrangente que a matéria da Economist abaixo:

Reflections on Hosni Mubarak's Resignation

Reflections on Hosni Mubarak's Resignation

Thursday, February 10, 2011

WikiLeaks: EUA ameaçaram China por corrida de armas no espaço


Sinceramente, isto não faz lá muito sentido...

O GOVERNO AMERICANO AMEAÇOU PEQUIM COM AÇÕES MILITARES SE ESTE NÃO DESISTISSE DA CARREIRA MILITAR, EMBORA OS CHINESES TENHAM CONTINUADO SEUS TESTES ATÉ O ANO PASSADO, O QUE GEROU PROTESTOS DA SECRETÁRIA DE ESTADO AMERICANA, HILLARY CLINTON.


Quando, pouco antes, se diz que:Que diabo de ameaça é esta quando o próprio EUA derruba um de seus satélites?

Em fevereiro de 2008, os Estados Unidos destruíram um de seus próprios satélites que funcionava mal e podia cair na Terra com um tanque de combustível tóxico, embora os chineses tenham interpretado a atitude como uma tentativa de demonstrar que Washington podia pagar na mesma moeda.
Washington negou então que se tratasse de uma ação militar e justificou que havia derrubado um satélite espião defeituoso.

Ou criou um equívoco (involuntário) ou tomou uma posição deliberada, portanto, voluntária. O argumento da reportagem simplesmente não fecha.