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a.h

Saturday, June 03, 2006

Petróleo: Colômbia será a "bola da vez"

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Busca-se sócio latino americano

(AméricaEconomia.com.br)



Isaac Yanovich, CEO da petroleira estatal colombiana, tem um trabalho invejável. Enquantos os diretores da Yacimientos Petrolíferos Fiscales da Bolívia (YPFB), Petróleo de Venezueal (Pdvsa) e Petroecuador, concentram seus esforços em exercer maior controle sobre seus recursos naturais, Yanovitch trabalha na primeira excursão da Ecopetrol fora da Colombia.

Em seu plano, o presidente da Ecopetrol tem prazo até fim de maio para investir US$ 150 milhões em participações minoritárias em projetos de outras companhias petroleiras fora da Colômbia.

Durante o 15ª encontro anual promovido pelo Instituto de las Américas, en la Jolla, California, Yanovich disse à AméricaEconomia.com.br que os sócios “podem ser empresas privadas ou estatais”. Disse também que a Ecopetrol planeja disputar ombro-a-ombro com a Petrobras a próxima licitação anual de concessão petroleira e gás que se realizará em novembro, no Brasil.

Segundo Yanovich, “não importa o tipo de investimento. Seja de empresas de dentro ou fora do país, procuramos projetos petroleiros interessantes e que, se possível, envolva petróleo leve”.

O presidente da Ecopetrol garante que os US$ 150 milhões disponíveis são apenas um ponto de partida. “A Ecopetrol poderá gastar uma quantidade superior em campos petroleiros fora da Colombia, sempre que estes possam produzir grandes volumes de petróleo bruto”, conclui.

Nesse sentido, a Ecopetrol reconhece que pretende seguir os passos da estatal brasileira, Petrobras, empresa que foi capaz de expandir sua exploração e produção a países, tanto dentro como fora da região.

A expectativa da Ecopetrol é investir ativos no Brasil, Equador, Venezuela e Bolívia. Enquanto esses não acordos se concretizam, a empresa não descarta o interesse da empresa em campos petrolíferos no Golfo do México, garante Yanovich.

Existe um grande interesse pelo bloco 15 da Amazônia equatoriana, que há uma semana era operado pela petroleira americana Occidental Petroleum, empresa que teve seu contrato de exploração cancelado, por supostamente ter vendido sem autorização do Ministério de Energia, 40% de seu pacote de ações para a canadense EnCana.

O presidente da estatal colombiana, não vê os planos de expansão internacional como um limitante para os planos da Ecopetrol na Colombia. Como prova disso, ele cita o projeto em parceria com a ExxonMobil e Petrobras para extrair petróleo bruto do bloco colombiano de Tayrona que será realizado no início de 2007.

A expectativa da Ecopetrol em Tayrona é grande. Yanovich reconhece que a idéia é que o bloco se transforme em um verdadeiro ponto importante para as exportações de gás colombianas. Para alcançar esse objetivo, conta com o gasoduto que unirá Colombia e Venezuela, e que começará ser construído em julho.
A nova instalação terá 230 kilometros de extensão para transportar gás da Guajira colombiana até o estado de Zulia, a um complexo de refinação localizado na península de Paraguaná, na Venezuela.

Com essa finalidade, a Colombia espera conseguir, antes do fim do ano, duas concessões. A primeira, para explorar em águas do Caribe e a segunda, para explorar petróleo bruto na região da venezuelana da Llanos Basin.

Qualquer dos dois projetos representaria o empreendimento energético mais importante da realizado pela Colombia nos últimos seis anos, segundo a Ecopetrol.

Essas conquistas permitiria ao país sul-americano continuar com a tendência iniciada em 2005, quando a Ecopetrol assinou 58 contratos novos de exploração, enquanto empresas privadas se voltaram para o desenvolvimento local, depois de um período de estritas regulações.


De acordo com Yanovick, “queremos evitar que em cinco anos mais, a Colombia termine dependendo exclusivamente de importações de petróleo”. Ele que é um dos incentivadores do aumento na produção de petróleo colombiano que, atualmente, não supera os 530 mil barris por dia.


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Conflitos podem beneficiar terceiros e não, necessariamente, a um dos pólos de uma contenda. Com isto, as ações bolivianas, venezuelanas e equatorianas contra agentes externos de mercados pode levar ao benefício da Colômbia na atração de investimentos.

a.h
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