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Tuesday, November 07, 2006

Caso ENRON, exemplar

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Skilling é sentenciado a 24 anos e 4 meses de prisão pelo caso Enron
Valor Online, 23/10/2006
SÃO PAULO - O ex-executivo-chefe da Enron, Jeffrey Skilling, foi sentenciado a 24 anos e quatro meses de prisão pelos crimes contábeis que resultaram no colapso da Enron. Em 2001, a gigante de energia foi à falência ao protagonizar um dos maiores escândalos financeiros da história dos Estados Unidos. O colapso resultou na perda de US$ 60 bilhões em valor de mercado do grupo, de mais de US$ 2 bilhões em planos previdenciários e na demissão de milhares de funcionários.
No tribunal, horas antes de receber sua sentença, Skilling, 52, voltou insistir na sua inocência, ainda que tenha afirmado "sentir remorso" pelo colapso da companhia.
"Eu sou inocente dessas acusações", enfatizou Skilling ao juiz Sim Lake. " Sou inocente de cada uma dessas acusações e continuarei buscando meus direitos constitucionais. " Rebecca Carter, ex-secretária corporativa da Enron e segunda esposa de Skilling, estava presente ao tribunal.
Skilling foi condenado por 19 acusações de fraude, conspiração e informação privilegiada que culminaram no colapso financeiro da Enron. O fundador da companhia, Kenneth Lay, tinha sido alvo de dez acusações, mas faleceu em 5 de julho passado.
A punição de Skilling foi a maior vista até agora no caso Enron. Andrew Fastow, ex-executivo de finanças da Enron, cumprirá pena de apenas seis anos por ter colaborado com as investigações.
(Valor Online, com agências internacionais)


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Ex-presidente da Enron, condenado por fraude, morre nos EUA
Valor Online, 05/07/2006
SÃO PAULO - O ex-presidente e fundador da gigante de energia norte-americana Enron, Kenneth Lay, morreu hoje. O executivo de 64 anos sofreu um ataque do coração em sua casa em Aspen, no estado do Colorado, segundo informações da rede CNBC.
Uma porta-voz confirmou a morte e disse apenas que os Lays têm uma família muito grande a comunicar e que, por respeito à família, os detalhes seriam divulgados posteriormente.
Amigo pessoal do presidente George W. Bush e conhecido como "Kenny Boy", Lay (assim como outros executivos da companhia) havia sido condenado em uma corte federal do Texas por fraude e conspiração, no dia 25 de maio. Ele foi considerado culpado por maquiar os resultados contábeis da companhia para conseguir empréstimos e inflar artificialmente a cotação das ações da Enron em bolsa.
Os resultados desses atos foram a quebra da companhia, bilhões de dólares em prejuízo para seus acionistas e a demissão de milhares de trabalhadores. Lay afirmava ser inocente de todas as acusações e que o motivo para a quebra da Enron havia sido a publicidade negativa em torno do caso, que minou a confiança dos acionistas.
A pena de Lay, que não seria inferior a 20 anos de prisão, ainda seria determinada em outra sessão do tribunal.
(José Sergio Osse Valor Online, com agências internacionais)

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