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a.h

Monday, November 06, 2006

Bolsa-Floresta

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A ministra do meio-ambiente, Marina Silva, mais o ex vice-presidente americano Al Gore, juntamente com ongs de peso internacional, como a WWF, a Friends of the Earth, discutem o famoso "plano de privatização da Amazônia". Na verdade, a idéia central consiste no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (M.D.L.) proposto pelo Protocolo de Kyoto em que o combate ao desmatamento corresponderá ao aporte financeiro externo. Até aí, nada de mais, exceto pelo fato de que a inoperância nacional chama a atenção de governos e entidades não brasileiras que, por sua vez, fazem algo efetivamente.

Eu não vejo problema, como revela a matéria a seguir, em propriedades dentro de nosso país pertencerem à estrangeiros (desde que se submetam às nossas leis...). Maior problema sim, é a possibilidade de ingerência externa não ser discutida democraticamente:

Veja-se que a proposta brasileira estipula que países em desenvolvimento que reduzirem suas taxas nacionais de desmatamento receberiam recompensas financeiras e que o dinheiro viria de um fundo mundial formado por contribuições voluntárias dos países desenvolvidos. Só mesmo os mais ingênuos poderiam acreditar que entidades governamentais ou privadas de países desenvolvidos dariam dinheiro para conter o desmatamento na Amazônia sem alguma vinculação fundiária, direta ou indiretamente. Tais mecanismo não são apresentados agora para evitar melindres com a sensível questão da soberania nacional; eles apareceriam mais tarde, de forma camuflada, na hora de “fechar o negócio”.

Em http://www.alerta.inf.br/index.php?news=532

Para um ponto de vista, ambientalista, com relação ao extrativismo:

"O Brasil acredita firmemente que as florestas naturais podem ser exploradas de forma sustentável, especialmente em benefício das comunidades locais, se seus produtos forem devidamente valorados, no contexto de planos de manejo sustentável de florestas. Temos declarado repetidamente nesta Conferência, bem como em outros foros multilaterais, nossa convicção de que a conservação de recursos naturais, especialmente aqueles de alto valor no mercado internacional, é compatível com regras abertas e transparentes do comércio internacional. Nós nos temos oposto a propostas e procedimentos que possam induzir barreiras comerciais à exploração sustentável de recursos naturais”.

Em http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=./natural/index.html&conteudo=./natural/artigos/mogno_cites.html

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