Newsletter diária n.º 829 - 03/11/2006 - Amanhã , com comentários:
Brasileiros no exterior remeteram US$ 3,5 bilhões para o Brasil em 2005
O Brasil recebeu em 2005 um total de US$ 3,5 bilhões em remessas de brasileiros que vivem no exterior. Esse número coloca o país na 11ª posição entre as nações receptoras desse tipo de divisa. O primeiro lugar no ranking global das remessas ficou com o México, que recebeu US$ 21,8 bilhões. Esses dados foram levantados por um estudo do Banco Mundial (Bird) e mostram uma discrepância na comparação com um relatório similar do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), divulgado há duas semanas, e que refere um volume de US$ 6,4 bilhões de remessas para o Brasil em 2005. Assessores do Banco Mundial pretendem, de comum acordo com o BID, comparar os dois relatórios para identificar as causas da diferença.
E comentários paranóicos na internet sobre a migração México-EUA ser obra de terroristas querendo se infiltrar, continua. Claro que há criminosos metidos no meio, mas crer que este é um dos principais fatores de migração é desconsiderar o gap econômico como principal indutor do fluxo.
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Brasil reduziu a pobreza entre 2003 e 2005, diz FMI
O Brasil reduziu em 5% o índice de pobres entre 2003 e 2005, segundo pesquisa do Fundo Monetário Internacional (FMI). O relatório do FMI revela que 28% da população brasileira viviam em estado de pobreza em 2003 e esse índice caiu para 23% em 2005. O estudo classifica como pobres, as pessoas que não podem comprar uma cesta de produtos básicos de consumo.
Seria interessante se especificassem quais são os itens básicos de consumo. Feijão? Arroz? E também seria muito interessante ver como a gasolina, a energia não caíram, mas aumentaram, levando ao empobrecimento de uma ampla camada que não convém ao governo (nem ao FMI) citar.
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Abastecimento de gás boliviano normaliza em dezembro, estima Petrobras
O abastecimento de gás natural vindo da Bolívia deverá estar normalizado no início de dezembro, segundo estimativa da Petrobrás. Os reparos dos dutos do lado boliviano, danificados por deslizamentos de terra em abril, começarão em 11 de novembro e se desenvolverão em duas etapas, para serem concluídos nos primeiros dias de dezembro.
Só deslizamentos levaram ao corte do fornecimento? Piada? Logo veremos um Evo arriando de seu projeto insano de estatizar patrimônio alheio. Não antes sem que dezenas de milhões de consumidores brasileiros paguem por isto.
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Área mais desmatada da Amazônia fica entre Pará e Maranhão
Estudo feito por pesquisadores do projeto Biota Pará, uma parceria da Conservação Internacional com o Museu Paraense Emílio Goeldi, mostra que a região onde fica o Centro de Endemismo Belém, entre os Estados do Pará e Maranhão, mantém apenas 23% de sua cobertura florestal intacta e se constitui na área mais devastada da Amazônia brasileira, com grande parte das espécies locais ameaçadas de extinção. A devastação da floresta deixou alguns dos 147 municípios que compõem a região sem alternativa econômica e com problemas de abastecimento de água, além de erosão do solo. O estudo do projeto Biota Pará se fez através de pesquisa de campo e imagens de satélite, sobre uma área de cerca de 243 mil quilômetros quadrados, equivalente à área do Reino Unido.
O engraçado é que a família Sarney, do Maranhão, manda no IBAMA. E, justamente, na terra deles é que o desmatamento é mais intenso... cheiro podre de corrupto.
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