interceptor

Novas mensagens, análises etc. irão se concentrar a partir de agora em interceptor.
O presente blog, Geografia Conservadora servirá mais como arquivo e registro de rascunhos.
a.h

Wednesday, March 28, 2007

Incoerências

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Téllez diz que:

"Já no final do século XIX os Estados Unidos eram a maior potência no âmbito regional das Américas. A sua intervenção militar na Europa foi decisiva para o resultado da Primeira Guerra Mundial e o país emergiu desse conflito com o status de maior credor líquido do mundo (posição ocupada, atualmente, pelo Japão). A nova situação dos Estados Unidos, no início do mundo moderno, significava, de imediato, que o país encontrava-se diante de novas responsabilidades para com o sistema internacional."

http://www.if.org.br/?action=doExibirAnalise&inCodigo=122

Só tem um "probleminha": os EUA entraram na I Guerra Mundial em 1917 (o que não foi "decisivo" para o conflito) e o presidente Wilson clamou por sanções leves à Alemanha, no que ajudou em sua reestruturação bélica.

Cf.: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_dos_Estados_Unidos_da_Am%C3%A9rica

Isto é o que eu chamo de um raciocínio fanático. Para justificar a posição atual dos EUA no mundo, o autor deturpa fatos históricos, ocultando situações para tirar suas esperadas conclusões.

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Outro dia ouvi de uma professora da USP que "a América Latina está se fortalecendo como bloco" para formar uma verdadeira comunidade, o que até dá vontade de rir...

Mundo:
Chile y Japón firman Tratado de Libre Comercio
"Este acuerdo contribuirá a incrementar el intercambio comercial de bienes y servicios, y a mejorar el clima de los negocios entre ambos países", explicó Alejandro Foxley, ministro de Relaciones Exteriores de Chile.
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Américas:
Demócratas de EE.UU. piden revisar TLCs con países andinos
La iniciativa liderada por los diputados Sander Levin y Charles Rangel busca dar mayor énfasis a temas como acceso a medicamentos, protección laboral y medioambiental en los pactos comerciales de EE.UU. con Perú, Colombia y Panamá.
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O primeiro caso só demonstra que o Chile só está como "membro especial" do Mercosul na medida em que espera aprovação do congresso americano para se tornar um membro efetivo do NAFTA, a virar ALCA. O país não pode esperar pela redução da Tarifa Externa Comum (TEC) no Mercosul para fazer negócios, então incentiva os acordos bi-laterais que desautorizam qualquer compromisso intra-bloco como hierarquicamente superior.


No segundo caso, a ALCA sofre um certo retardo devido a oposição americana interna. Mas, se bem observado, os rigores exigidos pelos democratas nos EUA não são inúteis. Eles podem dar um novo status em qualidade de vida aos latino-americanos.

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