O balanço radioativo, p.ex., permite somente compreender porque as altas latitudes são mais frias que os trópicos e porque o inverno é mais frio que o verão. Com esta "inestimável constatação", as variações de dias ou de anos, bem como as anomalias recorrentes, não são averiguadas. Uma avaliação da temperatura média só se relaciona a uma composição de diversas temperaturas regionais - e são estas que são desconsideradas, como no caso sul-americano, totalmente sem rumo definido ao aquecimento global (ou o contrário). Uma média global não explica a mudança climática, mesmo porque é temerário falar em "clima global". Isto existe?
Se o IPCC de 1996 dizia que as médias regionais poderiam variar imensamente em relação à média global, e que suas flutuações não são compreendidas ainda, isto prova sua incoerência, pois revela que os analistas estipularam uma média global sem antes conhecerem em profundidade as regionais. Curiosa maneira de determinar a média...
Se os modelos utilizados, apenas, permitem observar (algumas) das flutuações de temperatura, como então se pretende determinar a causa geral, do globo inteiro? Como isto é possível sem poder explicar a causa regional de uma destas flutuações? Como se pode faze-lo sem um esquema coerente de circulação atmosférica geral que explique, p.ex., os fenômenos de ciclones ocorridos? Apenas por inferência? Aumenta a temperatura e pronto, temos aí um furacão no Golfo do México, "logo" temos uma "prova" do fenômeno do aquecimento global...
As mudanças climáticas se expressam desigualmente e sem, antes, poder explicá-las, o relatório do IPCC o faz! Isto equivale a colocar o "carro na frente dos bois".
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