"-É uma fábula o que tu nos contaste", disse com desprezo o pastor peul
(etnia do Senegal).
"-Sim, respondeu o caçador de crocodilos, mas uma
fábula que todo mundo repete parece muito com a verdade!".
(J. e J. Tharaud, La randonée de Samba Diouf, Fayard, 1927)
Na figura acima, no início do século, temos a Oscilação do Atlântico-Norte (ONA, na sigla em inglês) sofrendo atenuação, com aumento da temperatura média.
Quando a oscilação é baixa, os anticiclones móveis polares (AMP, na sigla em inglês) reduzem a potência; os AMPs se tornam menos potentes, menos rápidos e menos freqüentes; o Ártico está menos frio – o que leva a redução da quantidade de gelo; isto ocorre, normalmente, no verão.
Quando a oscilação é alta, os AMPs são, inversamente, mais potentes, mais rápidos e mais freqüentes; isto ocorre, normalmente, no inverno; o Ártico está mais frio e temos a expansão do gelo, como se pode observar na figura abaixo:
Fonte: http://www.newsweekly.com.au/articles/2008aug30_cover.html
O detalhe é que o ocorrido acima se deu no
De acordo com o IPCC (e com a boa e velha climatologia), a baixa oscilação do ONA deveria incrementar o cenário do aquecimento global. Dito de outra forma, o verão deveria reduzir a calota de gelo polar e vimos o contrário acontecer.
Para não parecer contraditório, o que dizem os teóricos aquecimentistas? Que as alterações climáticas ocorrem em ambas as fases.
Um ‘milagre’ da física...
[Conferir mais a respeito em: http://mitos-climaticos.blogspot.com/2005/04/relao-emprica-entre-ona-e-o-estado-do.html]
De acordo com o gráfico acima, em meados do século, o índice ONA é moderado e, por vezes, negativo com baixos contrastes térmicos e temperatura média próxima da normal.
O cenário muda a partir do final dos anos 70, com intensificação do índice ONA. No entanto, não se trata de aquecimento a partir do AMP, mas da intensificação do choque com as massas de ar quente provenientes de sudoeste, no caso europeu. Confira:
Fonte: http://resistir.info/climatologia/impostura_cientifica.html#cap_5
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