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a.h

Friday, June 17, 2005

Falácias ambientalistas

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Gerson Motta - Yahoo
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Jun 16 (1 day ago)
16/06/2005 - 15h54
Desertificação e poeira representam ameaça global, diz estudo
Por Alister Doyle

OSLO (Reuters) - A desertificação ameaça expulsar milhões de pessoas de suas casas nas próximas décadas, e enormes nuvens de poeiras podem afetar a saúde de pessoas a milhares de quilômetros de distância, afirmou um relatório internacional na quinta-feira.
"A desertificação surge como um problema global que afeta a todos", disse Zafar Adeel, diretor-assistente da academia hídrica da Universidade da ONU e um dos principais autores do relatório que resume o trabalho de 1.360 cientistas de 95 países.
Dois bilhões de pessoas vivem em áreas áridas vulneráveis a faixas da Ásia central, disse ele à Reuters. E as tempestades podem levar a poeira do deserto do Saara, por exemplo, até a América do Norte, causando problemas respiratórios nos habitantes de lá.
A superutilização do solo para pasto e para plantações, o crescimento exagerado da população e o mau uso da irrigação estão contribuindo para a desertificação, afirmou o documento. Segundo o texto, entre 10 e 20 por cento das regiões áridas já estão degradadas.
O aquecimento global, atribuído às emissões de gases que provocam o efeito estufa por carros, fábricas e usinas termelétricas, deve agravar o problema nas próximas décadas, causando enchentes, secas e ondas de calor.
"A crescente desertificação no mundo todo ameaça aumentar em milhões o número de pobres obrigados a buscar novos lares e meios de vida", afirmou o relatório, que faz parte da Análise do Milênio do Ecossistema, liderado por agências da ONU e outros grupos.
"A desertificação é potencialmente a alteração do ecossistema mais ameaçadora em termos de impacto na vida dos pobres", disse o texto.
Segundo o relatório, 41 por cento do território do planeta é composto de regiões áridas, incluindo a maior parte da Austrália, a parte oeste da América do Norte e boa parte da região andina, na América do Sul.
A desertificação causa problemas de saúde por causa da poeira, da redução da produção agrícola e da pobreza.
A mortalidade infantil em regiões áridas de países em desenvolvimento era de 54 crianças por mil nascidos vivos em média em 2000, o dobro de outras regiões pobres e mais de dez vezes a taxa dos países industrializados.
A poeira do deserto de Gobi, na Mongólia, pode afetar até o Japão ou o Havaí. Alguns cientistas estimam que 1 bilhão de toneladas de poeira são lançadas na atmosfera na região do Saara por ano.
As partículas de poeira também carregam bactérias e fungos. Acredita-se que microorganismos das areias da África tenham danificado os recifes de corais do Caribe, afirmou Uriel Safriel, outro autor do relatório.
"Sabe-se que os beduínos de Israel são infectados por esporos, fungos e bactérias transportados pela poeira", disse ele à Reuters. Também é possível que as partículas de areia carreguem toxinas como pesticidas da região do mar de Aral.
Tempestades de poeira vindas da África podem afetar plantas até na Flórida, por encobrir a luz do sol. A poeira africana também pode, porém, carregar nutrientes, e acredita-se que ela ajude florestas como a amazônica a sobreviver.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/2005/06/16/ult27u49525.jhtm
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a.h
to beth7caras
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11:24 pm (0 minutes ago)
Caro Motta,

Há muito exagero nesta notícia...

On 6/16/05, Gerson Motta - Yahoo <
gersonmotta@yahoo.com.br> wrote:
16/06/2005 - 15h54Desertificação e poeira representam ameaça global, diz estudo
(...) o trabalho de 1.360 cientistas de 95 países.
>>> A comunidade científica tem seus dissidentes que podem estar errados, mas nem sempre é o que ocorre. De memória me recordo de três autores que não têm sido ouvidos pela mídia apocalíptica quando o tema é meio ambiente: B.Lomborg, P.K.Driessen e J.W.Dini. Seus livros são interessantíssimos...
Realmente, a agricultura intensiva pode levar a desertificação. Isto é um fato. Mas, com a devida correção do solo, a produção pode se prolongar e arrisco, indefinidamente. Se não fosse assim, o século XX não revelaria o salto na produção agropecuária que teve. Ocorre que sem o devido planejamento, a demanda por água tende a suplantar a oferta. É uma questão de se conhecer o ciclo hidrológico da área em questão. Veja o Sr. que a agricultura do semi-árido nordestino é uma das mais evoluídas do cenário nacional atual.
Sr., o aquecimento global é um fato. O que não é consenso sobre o mesmo são suas causas. Há cientistas que afirmam que, como saímos 'recentemente' de um período glacial, a tendência é de aquecimento global natural mesmo.
A alternativa mais viável em termos energéticos tem sido, no entanto, as usinas termonucleares que são menos poluentes.
A afirmação sobre o aumento da pobreza mundial não procede. Exceto se estivermos limitando nossa análise para áreas específicas como a África Subsaariana. Às expensas dos políticos e governos corruptos, que são a maioria, a humanidade melhora seus índices (a expectativa de vida em alta é prova disto).
41% do globo é formado de regiões áridas? Acho um exagero. Talvez, se adicionarmos as áreas SEMI-áridas cheguemos a algo próximo. Mas, mesmo assim, nestas, as chuvas ocorrem sim. É verdade que em pouca quantidade e, o que é pior para a agricultura, IRREGULARMENTE. Daí, a necessidade de construção de açudes. Vejamos um exemplo bem sucedido em
http://www.kklamericalatina.org/noticia.php?idnoticia=125.A Austrália p.ex. trata-se do país com a maior quantidade absoluta de áreas desérticas do mundo (cerca de 66%). No entanto, é um país com mais de 20.000m3/hab.ao ano (entre os mais abastados). Por quê? Simples: tem menos de 20 milhões de hab., menos que a metrópole de SPaulo...
Tempestades de areia e disseminação de vírus ou bactérias fazem parte da história da humanidade - as chamadas pandemias -, mas isto não torna a humanidade uma refém vulnerável. Nós nos adaptamos. Nisto reside a essência da humanidade: lutar e se adaptar. Se isto (as tempestades de areia) fossem problemas insolúveis, a Europa Meridional não existiria, pois ela é atingida TODOS OS ANOS pelo Simum, vento do Saara que cruza o Mediterrâneo.
Como se diz em outras latitudes, não tá morto quem peleia.
a.h

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