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Novas mensagens, análises etc. irão se concentrar a partir de agora em interceptor.
O presente blog, Geografia Conservadora servirá mais como arquivo e registro de rascunhos.
a.h

Monday, January 02, 2006

Alca, múltis, Gerdau

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Porto Alegre, terça-feira, 03 de janeiro de 2006


Gerdau, mudando, vai também para a India
Este ano, os Gerdau promoverão mais um delicado movimento de rotação na sua cadeia de mando principal, arredondando o processo de sucessão, que colocará na direção dos negócios a quarta geração dos Gerdau (João, Curt e Jorge são as anteriores), mas significará sobretudo a profissionalização do Grupo do RS.
Isto ocorre simultaneamente ao processo de veloz globalização do Grupo, que já o levou a plantar siderúrgicas em vários Países da América Latina, nos Estados Unidos e Canadá, além da Espanha.
Numa esclarecedora entrevista que concedeu ao jornal Zero Hora deste domingo, o Presidente do Grupo, Jorge Gerdau, mira a Ásia, quando os repórteres querem saber seus próximos passos. A China ?
"Pode ser a India", desvia, pensativo, Jorge Gerdau.
Mas pode ser a China, sim, como também podem ser a Rússia e a Ucrânia.


Brasil exporta 11% menos calçados em 2005
Os calçadistas deixaram de vender 38 milhões de pares no ano passado, o que significa que exportaram 11% menos em 2005, razão principal da redução de 20 mil empregos no setor e o fechamento de 60 indústrias somente no RS.
As importações dobraram. As exportações saltaram de 8 milhões para 15,5 milhões de pares, 68,8% dos quais apenas da China. O setor quer salvaguardas contra a China.
Os dados são da Abicalçados, que responsabilizou o Governo Lula pela crise.
O RS exportou 90 milhões de pares até novembro, 28 milhões do que no mesmo período do ano anterior.
Existe uma boa notícia sobre as exportações de calçados brasileiros: o preço médio do par subiu de US$ 10,49 para US$ 12,64.
Menos entusiasmado do que o editor desta página sobre os efeitos da liberação da compra de dólares pelos bancos comerciais, a GlobalInvest desta segunda-feira não acha que o dólar subirá de modo vigoroso em 2006.
"A autoridade monetária quer dólar comportado para manter o IPCA em 4,5% este ano", avisaram os técnicos da GlobalInvest no seu briefing do início da semana.
Talvez você nem saiba, distinto leitor que quer ver a globalização no inferno, mas 70% das exportações brasileiras dependem das empresas estrangeiras instaladas no Brasil, tipo GM e Bunge.
Os dados são da Associação de Comércio Exterior do Brasil.
São empresas que vendem manufaturados, portanto nada a ver com a venda das riquezas da terra, como faziam os portugueses e os ingleses quando colonizaram o Brasil.
Isso mostra o tamanho da nossa dependência em relação ao nível de atividades da economia mundial – da globalização.
E demonstra o tamanho da dívida do Governo Lula com os estrangeiros.


Agora, Lula quer a Alca
Lula está agora a fim da Alca. Ele tirou o boquirroto Embaixador Adhemar Bahadian da co-Presidência com a Embaixadora Susan Schwab, dos EUA, e pediu reunião.
Bahadian foi o diplomata que comparava a Alca a uma "odalisca de cabaré barato".
O Governo do PT caiu na real.
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Jornalista Polibio Braga / polibiob@plugin.com.br
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