.
.
A figura mais deplorável deste governo, o ministro Márcio Tomás Bastos, veio à público esta noite nos dizer o que eu já previa, mas não acreditei que a forma de sua retórica seria tão previsível, que só quando tivermos crescimento econômico, a onda de crimes e insegurança pública, se referindo ao caso de São Paulo, cessará.
Com isto, em uma tacada só, o ministro disse o que, implicitamente, pensa do cidadão brasileiro:
1o) Que quem comete crimes é o pobre, daí os mesmos crimes cessarem com maior oferta de emprego;
2o) Que sua "justiça" morosa, apática, leniente (inclusive, consigo) não tem absolutamente, nada a ver com o ocorrido. É tudo uma questão de "economia".
Se tivéssemos uma sociedade realmente pautada em duas pilastras, o direito e o dever, não teríamos o descaso que atingiu nossa sociedade e suas instituições, como o próprio aparato de defesa. Este é o caso específico da Polícia Civil que às vésperas do terrorismo premeditado em larga escala, negociava com criminosos (distribuindo rodízio de pizzas e sanduíche de picanha, creiam-me) a anulação do ato já planejado devido à decisão do governo do estado de isolar líderes do PCC no interior do estado.
A corrupção não grassa apenas em Brasília. Ela tomou os poros de nossa sociedade, isto não é novidade.
.
.
.
No comments:
Post a Comment