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a.h

Wednesday, June 06, 2007

Poluição e lucro

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O mapa de PL de SP foi montado a partir do Atlas Mundial de Poluição Luminosa e de um mapa rodoviário do Estado de SP.


O Atlas Mundial de Poluição Luminosa pode ser acessado clicando AQUI





As áreas são classificadas segundo a legenda de cores abaixo:




No mapa original de PL, as 2 zonas de menor PL são designadas em cinza e preto. Quando mescladas no mapa rodoviário de SP, cada zona assumiu 2 cores distintas. Em caso de dúvida, observe o mapa de PL original.


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A Prefeitura de São Paulo deve arrecadar ao menos R$ 30 milhões com a venda de créditos de carbono produzidos a partir do aterro sanitário Bandeirantes, em Perus (zona norte). A verba será usada para projetos de recuperação ambiental na região, como parques, áreas verdes, a construção de praças e de áreas de lazer. Os créditos de carbono são um produto de mercado criado pelo Protocolo de Kyoto, o tratado internacional de combate ao efeito estufa. Países ricos signatários do acordo se comprometeram a reduzir uma cota do dióxido de carbono e outros gases-estufa que emitem, mas não precisam fazer isso necessariamente em seu próprio território. Empresários que reduzam suas emissões nos países pobres podem gerar créditos de carbono, que são vendidos a nações industriais, permitindo a estas um abatimento nas emissões domésticas. Para conseguir os créditos de carbono, a prefeitura, por meio da Biogás (concessionária que explora a queima de gás metano no aterro), protocolou junto à ONU um pedido para que fossem emitidos certificados de emissão reduzida. A venda caberá à BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros), que programará um leilão para realizar a venda até o final deste ano. Para o prefeito Gilberto Kassab (DEM), trata-se de um dos projetos mais importantes ligados ao ambiente já realizados na capital. "O mais importante é que os recursos com a venda nos créditos de carbono serão destinados à própria região onde está o aterro", afirmou o prefeito. A venda dos créditos de carbono se referem à 800 mil toneladas geradas pelo aterro sanitário Bandeirantes, nos seus 27 anos de funcionamento. Até 2012 o aterro tem condições de produzir outras 6.000 toneladas de carbono e, como o contrato com a concessionária estabelece que a empresa tem uma fatia de 50% no negócio, a prefeitura poderá comercializar outras 3.000 toneladas de carbono e levá-las a leilão na BM&F. De acordo com a BM&F, a cotação atual de cada tonelada de crédito de carbono é, em média, de 16 euros, com isso o valor mínimo que será arrecadado até 2012 deverá ser de R$ 120 milhões, além dos R$ 30 milhões neste ano.

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