Porto Alegre, 27 de setembro de 2007 - www.Videversus.com.br - nº 804
PRESIDENTE CALDERÓN CONGELA PREÇO DE ENERGIA, GASOLINA E GÁS NO MÉXICO
O presidente do México, Felipe Calderón, anunciou nesta quarta-feira o congelamento dos preços da gasolina, da energia elétrica e do gás até o final do ano, além do adiamento da instituição de um novo imposto incidente sobre os combustíveis. O objetivo da medida é conter a inflação e evitar danos à economia "das famílias com menores rendas." "Não haverá aumentos na gasolina, no gás natural, no gás liquefeito de petróleo e na eletricidade nos próximos meses com o objetivo de proteger a economia das famílias mais pobres", anunciou Calderón em pronunciamento oficial transmitido pelos meios de comunicação. O aumento dos preços dos combustíveis e a instituição do novo imposto estavam programados para 1º de outubro.
O presidente do México, Felipe Calderón, anunciou nesta quarta-feira o congelamento dos preços da gasolina, da energia elétrica e do gás até o final do ano, além do adiamento da instituição de um novo imposto incidente sobre os combustíveis. O objetivo da medida é conter a inflação e evitar danos à economia "das famílias com menores rendas." "Não haverá aumentos na gasolina, no gás natural, no gás liquefeito de petróleo e na eletricidade nos próximos meses com o objetivo de proteger a economia das famílias mais pobres", anunciou Calderón em pronunciamento oficial transmitido pelos meios de comunicação. O aumento dos preços dos combustíveis e a instituição do novo imposto estavam programados para 1º de outubro.
DIEESE APONTA QUE RENDA DOS TRABALHADORES CAI PELO TERCEIRO MÊS CONSECUTIVO
A queda da renda dos trabalhadores nas seis regiões metropolitanas do País (Belo Horizonte, Distrito Federal, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo) pelo terceiro mês consecutivo em julho indica a criação de postos de trabalhos de baixa qualidade, aliada à eliminação das vagas de maiores salários e à elevada taxa de rotatividade nas empresas. A avaliação é da Fundação Seade e do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que nesta quarta-feira divulgaram taxa de desemprego praticamente estável em 15,6% em agosto, ante os 15,7% em julho, nas seis regiões metropolitanas. Ainda que a taxa de desemprego tenha se mantido praticamente estável no conjunto das regiões, o rendimento médio real dos ocupados caiu 0,9% entre junho e julho deste ano e o de assalariados recuou 1,1%. "A queda no rendimento pelo terceiro mês seguido é uma indício de que a rotatividade é muito alta e que não estão sendo gerados bons empregos. E essa pode ser uma característica muito típica das regiões metropolitanas, já que os investimentos na indústria estão ocorrendo principalmente no interior do País", disse o coordenador técnico da equipe de análise da Fundação Seade, Alexandre Loloian: "As regiões metropolitanas estão paradas, com concentração de atividades na área de serviços, que não está deslanchando e que não tem investido em inovação." Segundo Loloian, o aumento de postos de trabalho sem carteira assinada também é um reflexo de insegurança do empresariado na economia. No total das seis regiões, o número de ocupados sem carteira assinada cresceu 2,5% em agosto comparado com julho, e o de com carteira assinada teve leve alta de 0,2% em igual comparação. Em São Paulo, especificamente, o número de trabalhadores sem carteira em agosto cresceu 4,2% em relação a julho, e o de com carteira, caiu 0,2% no mesmo período. A renda na região metropolitana de São Paulo caiu 6,5% entre julho de 2006 e julho de 2007 para os ocupados e 6,3% para os assalariados. "O rendimento de julho contra julho está abaixo do sofrível. Estamos na metade dos rendimentos de dez anos atrás. A escolaridade aumentou , mas a renda não acompanha", disse Loloian. O resultado em 12 meses em São Paulo foi responsável pelo recuo de 2,1% da renda média no conjunto das regiões, segundo a técnica do Dieese, Patrícia Lino Costa.
A queda da renda dos trabalhadores nas seis regiões metropolitanas do País (Belo Horizonte, Distrito Federal, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo) pelo terceiro mês consecutivo em julho indica a criação de postos de trabalhos de baixa qualidade, aliada à eliminação das vagas de maiores salários e à elevada taxa de rotatividade nas empresas. A avaliação é da Fundação Seade e do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), que nesta quarta-feira divulgaram taxa de desemprego praticamente estável em 15,6% em agosto, ante os 15,7% em julho, nas seis regiões metropolitanas. Ainda que a taxa de desemprego tenha se mantido praticamente estável no conjunto das regiões, o rendimento médio real dos ocupados caiu 0,9% entre junho e julho deste ano e o de assalariados recuou 1,1%. "A queda no rendimento pelo terceiro mês seguido é uma indício de que a rotatividade é muito alta e que não estão sendo gerados bons empregos. E essa pode ser uma característica muito típica das regiões metropolitanas, já que os investimentos na indústria estão ocorrendo principalmente no interior do País", disse o coordenador técnico da equipe de análise da Fundação Seade, Alexandre Loloian: "As regiões metropolitanas estão paradas, com concentração de atividades na área de serviços, que não está deslanchando e que não tem investido em inovação." Segundo Loloian, o aumento de postos de trabalho sem carteira assinada também é um reflexo de insegurança do empresariado na economia. No total das seis regiões, o número de ocupados sem carteira assinada cresceu 2,5% em agosto comparado com julho, e o de com carteira assinada teve leve alta de 0,2% em igual comparação. Em São Paulo, especificamente, o número de trabalhadores sem carteira em agosto cresceu 4,2% em relação a julho, e o de com carteira, caiu 0,2% no mesmo período. A renda na região metropolitana de São Paulo caiu 6,5% entre julho de 2006 e julho de 2007 para os ocupados e 6,3% para os assalariados. "O rendimento de julho contra julho está abaixo do sofrível. Estamos na metade dos rendimentos de dez anos atrás. A escolaridade aumentou , mas a renda não acompanha", disse Loloian. O resultado em 12 meses em São Paulo foi responsável pelo recuo de 2,1% da renda média no conjunto das regiões, segundo a técnica do Dieese, Patrícia Lino Costa.
GRUPO ESPANHOL COMPRA A DEDINI POR US$ 297 MILHÕES
A empresa espanhola Abengoa Bioenergía fechou a compra de 100% do capital do grupo Dedini Agro, assumindo o controle de suas operações. O preço da aquisição foi de US$ 297 milhões. Com a operação, a Abengoa (matriz da Abengoa Bioenergía) ainda assume uma dívida de US$ 387 milhões. A Dedini Agro é uma das maiores empresas de produção de bioetanol e de plantação e processamento de açúcar do mercado brasileiro, que a cada ano produz mais de seis milhões de toneladas de cana-de-açúcar. A empresa possui duas usinas no Estado de São Paulo que operam com custos produtivos que a colocam entre as companhias mais competitivas do Brasil e do mundo. Com a compra, a Abengoa Bioenergía passa a ser a única empresa do mundo a atuar nos três grandes mercados de bioetanol: Estados Unidos, Brasil e Europa.
A empresa espanhola Abengoa Bioenergía fechou a compra de 100% do capital do grupo Dedini Agro, assumindo o controle de suas operações. O preço da aquisição foi de US$ 297 milhões. Com a operação, a Abengoa (matriz da Abengoa Bioenergía) ainda assume uma dívida de US$ 387 milhões. A Dedini Agro é uma das maiores empresas de produção de bioetanol e de plantação e processamento de açúcar do mercado brasileiro, que a cada ano produz mais de seis milhões de toneladas de cana-de-açúcar. A empresa possui duas usinas no Estado de São Paulo que operam com custos produtivos que a colocam entre as companhias mais competitivas do Brasil e do mundo. Com a compra, a Abengoa Bioenergía passa a ser a única empresa do mundo a atuar nos três grandes mercados de bioetanol: Estados Unidos, Brasil e Europa.
GOVERNO DO PARANÁ LEVANTA SUSPEITA SOBRE LICITAÇÃO DA ANTT
O governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), levantou suspeitas sobre a licitação da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) para transferir à exploração de empresas privadas sete novos trechos de rodovias federais no País. Segundo Requião, a ANTT usou estudos de preços de obras do consórcio das empreiteiras C.R. Almeida e Impregilo nos editais de dois dos trechos. Sócias no consórcio Ecovias (que explora o pedágio da Rodovia dos Imigrantes), as duas empresas também se preparam para disputar alguns dos trechos novos. O leilão para as concessões (privatização) realizado pelo governo Lula, está marcado para 9 de outubro, na Bovespa. Lula deverá convidar Olívio Dutra para bater o martelo no leilão na Bovespa e entregar os “parafusos do patrimônio público” para a iniciativa privada. As empresas concorrentes a 2.600 quilômetros de rodovias pedagiadas só serão conhecidas oficialmente de 1º a 4 de outubro, prazo de recebimento das propostas pela comissão licitante. Só em território paranaense, a estimativa de arrecadação é de R$ 18 bilhões em tarifas, ao longo de 25 anos de concessões. Por causa das suspeitas, Requião quer que o Ministério dos Transportes suspenda a licitação e reveja os editais para reiniciar o processo. Segundo imagem do site da ANTT captada pela equipe de Requião, as logomarcas da brasileira C.R. Almeida e da italiana Impregilo apareceram em linha d'água no estudo da obra de melhoria e ampliação da segunda pista da serra do Cafezal, de 30,5 quilômetros, na BR-116 (a rodovia Régis Bittencourt), entre Curitiba e São Paulo. Compunha a planilha em Excel do edital do trecho 001, disponível na página oficial da ANTT na internet. O valor sugerido para a obra, de acordo com o estudo, é de R$ 308.749.926,15. As duas logomarcas voltaram a ser detectadas no edital do trecho 002, referente à obra do contorno de Betim (MG), da BR-381, entre São Paulo e Belo Horizonte. Neste documento, o valor sugerido foi R$ 30.349.879,90. "É como se as concessionárias fizessem seu próprio edital", afirmou Requião, deixando claro que a licitação está dirigida. A suspeita foi levantada durante a reunião de terça-feira do primeiro escalão do governo do Paraná, a chamada "Escola de Governo", transmitida pela manhã e reprisada à noite na TV Paraná Educativa. Na "Escola", o presidente da Fetrancesc (Federação das Empresas de Transporte de Cargas de Santa Catarina), Pedro Lopes, projetou o site da ANTT em tela grande e apontou as marcas do consórcio nos dois estudos. Meia hora depois, o site da ANTT tirou o link dos dois casos suspeitos do ar. Lopes disse que as logomarcas só foram notadas com lente de aumento, na sexta-feira passada. Um grupo de interessados em disputar a concorrência estudava as condições dos editais quando esse detalhe chamou a atenção. Os documentos acessados foram impressos e registrados em cartório antes de a ANTT alterar o site.
O governador do Paraná, Roberto Requião (PMDB), levantou suspeitas sobre a licitação da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) para transferir à exploração de empresas privadas sete novos trechos de rodovias federais no País. Segundo Requião, a ANTT usou estudos de preços de obras do consórcio das empreiteiras C.R. Almeida e Impregilo nos editais de dois dos trechos. Sócias no consórcio Ecovias (que explora o pedágio da Rodovia dos Imigrantes), as duas empresas também se preparam para disputar alguns dos trechos novos. O leilão para as concessões (privatização) realizado pelo governo Lula, está marcado para 9 de outubro, na Bovespa. Lula deverá convidar Olívio Dutra para bater o martelo no leilão na Bovespa e entregar os “parafusos do patrimônio público” para a iniciativa privada. As empresas concorrentes a 2.600 quilômetros de rodovias pedagiadas só serão conhecidas oficialmente de 1º a 4 de outubro, prazo de recebimento das propostas pela comissão licitante. Só em território paranaense, a estimativa de arrecadação é de R$ 18 bilhões em tarifas, ao longo de 25 anos de concessões. Por causa das suspeitas, Requião quer que o Ministério dos Transportes suspenda a licitação e reveja os editais para reiniciar o processo. Segundo imagem do site da ANTT captada pela equipe de Requião, as logomarcas da brasileira C.R. Almeida e da italiana Impregilo apareceram em linha d'água no estudo da obra de melhoria e ampliação da segunda pista da serra do Cafezal, de 30,5 quilômetros, na BR-116 (a rodovia Régis Bittencourt), entre Curitiba e São Paulo. Compunha a planilha em Excel do edital do trecho 001, disponível na página oficial da ANTT na internet. O valor sugerido para a obra, de acordo com o estudo, é de R$ 308.749.926,15. As duas logomarcas voltaram a ser detectadas no edital do trecho 002, referente à obra do contorno de Betim (MG), da BR-381, entre São Paulo e Belo Horizonte. Neste documento, o valor sugerido foi R$ 30.349.879,90. "É como se as concessionárias fizessem seu próprio edital", afirmou Requião, deixando claro que a licitação está dirigida. A suspeita foi levantada durante a reunião de terça-feira do primeiro escalão do governo do Paraná, a chamada "Escola de Governo", transmitida pela manhã e reprisada à noite na TV Paraná Educativa. Na "Escola", o presidente da Fetrancesc (Federação das Empresas de Transporte de Cargas de Santa Catarina), Pedro Lopes, projetou o site da ANTT em tela grande e apontou as marcas do consórcio nos dois estudos. Meia hora depois, o site da ANTT tirou o link dos dois casos suspeitos do ar. Lopes disse que as logomarcas só foram notadas com lente de aumento, na sexta-feira passada. Um grupo de interessados em disputar a concorrência estudava as condições dos editais quando esse detalhe chamou a atenção. Os documentos acessados foram impressos e registrados em cartório antes de a ANTT alterar o site.
PETROBRAS PRETENDE ALCANÇAR PARCERIAS EM 20 USINAS DE ÁLCOOL ATÉ 2012
A diretoria da Petrobras deve aprovar na próxima semana as cinco primeiras parcerias para produção de álcool pela estatal, localizadas em Goiás e Mato Grosso, informou o diretor de Abastecimento da empresa, Paulo Roberto Costa. Mais cinco novas usinas produtoras de álcool deverão ser anunciadas até o final do ano e outras dez no próximo ano. As cinco primeiras unidades produtoras, que envolvem também a plantação de cana-de-açúcar e produção de energia com o bagaço da planta, terão capacidade para produzir juntas 1 bilhão de litros de álcool por ano a partir de 2010 e investimentos totais de US$ 1 bilhão. "A idéia é ter em média uma produção de 200 milhões de litros de álcool por planta", disse Costa. A empresa terá, junto com a japonesa Mitsui, entre 20% e 30% de cada unidade produtora. "Vamos precisar de pelo menos mais quinze projetos (além dos cinco já selecionados) para atingir os 4 bilhões de litros de álcool do plano estratégico em 2012", disse o executivo. A Petrobras está analisando desde o início do ano cerca de 40 projetos para uma inédita produção de álcool no país pela empresa, que visa a exportação do combustível principalmente para o Japão, mas também busca outros mercados. Este ano, a Petrobras viu frustrada a meta de exportar pelo menos 850 milhões de litros de álcool depois de não conseguir fechar contratos de vendas para a Nigéria e a Venezuela.
A diretoria da Petrobras deve aprovar na próxima semana as cinco primeiras parcerias para produção de álcool pela estatal, localizadas em Goiás e Mato Grosso, informou o diretor de Abastecimento da empresa, Paulo Roberto Costa. Mais cinco novas usinas produtoras de álcool deverão ser anunciadas até o final do ano e outras dez no próximo ano. As cinco primeiras unidades produtoras, que envolvem também a plantação de cana-de-açúcar e produção de energia com o bagaço da planta, terão capacidade para produzir juntas 1 bilhão de litros de álcool por ano a partir de 2010 e investimentos totais de US$ 1 bilhão. "A idéia é ter em média uma produção de 200 milhões de litros de álcool por planta", disse Costa. A empresa terá, junto com a japonesa Mitsui, entre 20% e 30% de cada unidade produtora. "Vamos precisar de pelo menos mais quinze projetos (além dos cinco já selecionados) para atingir os 4 bilhões de litros de álcool do plano estratégico em 2012", disse o executivo. A Petrobras está analisando desde o início do ano cerca de 40 projetos para uma inédita produção de álcool no país pela empresa, que visa a exportação do combustível principalmente para o Japão, mas também busca outros mercados. Este ano, a Petrobras viu frustrada a meta de exportar pelo menos 850 milhões de litros de álcool depois de não conseguir fechar contratos de vendas para a Nigéria e a Venezuela.
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