»» Se há risco com a Bolívia, o governo brasileiro deveria se interar melhor do que se passa em nosso vizinho. Já não é de hoje que uma movimentação secessionista toma curso no leste boliviano. A "Nação Camba" se vê diferente dos seus concidadãos dos altiplanos e chega a defender um estado binacional.
a.h
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Manifestação contra constituição obtida por golpe reúne 40 mil em Santa Cruz de la Sierra
Manifestantes queimaram um boneco representando o presidente cocaleiro Evo Morales e gritaram palavras de ordem contra o ditador cantinflesco da Venezuela, Hugo Chavez, em uma grande manifestação contra a assembléia que elabora a nova Constituição boliviana. A aprovação do texto básico foi obtida por meio de um golpe, Evo Morales fez apenas os seus seguidores se reunirem em um quartel, em Sucre, para alcançar o resultado que desejava. A manifestação parou o centro de Santa Cruz de la Sierra, no leste do país, e reuniu pelo menos 40 mil pessoas. A cidade é a mais rica do país, centraliza uma região responsável por 47% do PIB boliviano, e é dos principais redutos da oposição ao governo. O ato foi organizado pelo Comitê Cívico de Santa Cruz, por sindicatos patronais e por políticos que fazem oposição ao governo nacional. Os discursos tiveram em comum a crítica à nova Constituição e à influência do presidente Chávez, e a cobrança por mais autonomia para os departamentos (o equivalente a Estados) em relação a La Paz. Em todos os discursos o presidente cocaleiro Evo Morales foi responsabilizado pela morte de quatro pessoas durante os distúrbios de rua ocorridos no final de semana em Sucre, no sudoeste boliviano, onde a Assembléia Constituinte aprovou o texto-base da nova Carta dentro de um quartel. "Queremos uma Constituição para todos os bolivianos, não uma Constituição para o MAS", criticou o médico Germán Antelo, integrante do Comitê Cívico, referindo-se ao partido do presidente, o trotskista “Movimento ao Socialismo” (MAS). Ele afirma que os partidários do presidente instigam o ódio racial entre os indígenas que vivem no Altiplano e os brancos da porção oriental do país. Três marchas partiram de locais distintos e se encontraram na Praça Central, a principal da cidade. Até um shopping center fechou as portas durante a passagem dos manifestantes. Embora não tenha havido violência, a manifestação dá uma idéia do clima de aprofundamento da divisão interna no país. O manifestantes chamaram Evo Morales de “prostituta” de Chavez.
Manifestantes queimaram um boneco representando o presidente cocaleiro Evo Morales e gritaram palavras de ordem contra o ditador cantinflesco da Venezuela, Hugo Chavez, em uma grande manifestação contra a assembléia que elabora a nova Constituição boliviana. A aprovação do texto básico foi obtida por meio de um golpe, Evo Morales fez apenas os seus seguidores se reunirem em um quartel, em Sucre, para alcançar o resultado que desejava. A manifestação parou o centro de Santa Cruz de la Sierra, no leste do país, e reuniu pelo menos 40 mil pessoas. A cidade é a mais rica do país, centraliza uma região responsável por 47% do PIB boliviano, e é dos principais redutos da oposição ao governo. O ato foi organizado pelo Comitê Cívico de Santa Cruz, por sindicatos patronais e por políticos que fazem oposição ao governo nacional. Os discursos tiveram em comum a crítica à nova Constituição e à influência do presidente Chávez, e a cobrança por mais autonomia para os departamentos (o equivalente a Estados) em relação a La Paz. Em todos os discursos o presidente cocaleiro Evo Morales foi responsabilizado pela morte de quatro pessoas durante os distúrbios de rua ocorridos no final de semana em Sucre, no sudoeste boliviano, onde a Assembléia Constituinte aprovou o texto-base da nova Carta dentro de um quartel. "Queremos uma Constituição para todos os bolivianos, não uma Constituição para o MAS", criticou o médico Germán Antelo, integrante do Comitê Cívico, referindo-se ao partido do presidente, o trotskista “Movimento ao Socialismo” (MAS). Ele afirma que os partidários do presidente instigam o ódio racial entre os indígenas que vivem no Altiplano e os brancos da porção oriental do país. Três marchas partiram de locais distintos e se encontraram na Praça Central, a principal da cidade. Até um shopping center fechou as portas durante a passagem dos manifestantes. Embora não tenha havido violência, a manifestação dá uma idéia do clima de aprofundamento da divisão interna no país. O manifestantes chamaram Evo Morales de “prostituta” de Chavez.
Ditador Hugo Chávez ameaça varrer oposição “se houver violência”
O presidente da Venezuela, o cantinflesco ditador Hugo Chávez, reagiu ao assassinato de um trabalhador, nesta segunda-feira, supostamente morto por opositores a seu governo, e afirmou que "varrerá" a oposição “se ela optar pelo caminho da violência”. "Aqui está o povo organizado para impedir desestabilizações", disse. "Se eles buscam o caminho da violência, tenham certeza de que saberemos enfrentá-los nas ruas e varrê-los como já fizemos em 13 de abril de 2002", acrescentou ele, em referência à tentativa de golpe de Estado quando a população saiu às ruas para restituir o poder ao presidente. Faltando seis dias do referendo consultivo da polêmica reforma constitucional, com o qual Chavez quer institucionalizar a ditadura, o presidente venezuelano disse que "os setores enlouquecidos e desesperados da oposição começaram com um plano de violência". Na manhã desta segunda-feira, um trabalhador de 19 anos da fábrica Petrocasa foi assassinado com dois tiros quando pretendia romper o bloqueio de um grupo de manifestantes que protestavam contra a reforma constitucional, na cidade de Valência. De acordo com o vice-presidente Jorge Rodríguez, 80 pessoas foram detidas no incidente. Chávez descreveu os manifestantes como grupos "enlouquecidos, envenenados pela campanha midiática e pela cartilha norte-americana". "São estes os que querem roubar-nos a pátria", disse o líder venezuelano, em um ato público de lançamento dos primeiros carros fabricados no país com tecnologia iraniana. Ainda nesta segunda-feira, milhares de camponeses venezuelanos provenientes de vários Estados do país chegaram a Caracas com tratores e cavalos para participar de uma manifestação em apoio à reforma constitucional. "Apoiamos a reforma porque temos que colocar o campo para produzir e acabar com o desabastecimento", disse um manifestante a um canal de televisão estatal. Nos últimos meses, o país (que importa 70% dos alimentos) tem sofrido com uma crise de abastecimento. Para o governo, trata-se de um ato de sabotagem da oposição. Os produtores se defendem e dizem que o ajuste de preços torna o mercado pouco competitivo. Entre as propostas que recebem apoio popular está a proibição do latifúndio, a redução da jornada de trabalho de oito para seis horas e o pagamento de seguridade social aos trabalhadores informais. Os pontos mais polêmicos são a reeleição para presidente sem limite de candidaturas, o fim da autonomia do Banco Central e a ampliação do poder presidencial. O mandatário venezuelano, que deverá enfrentar uma disputa acirrada no próximo domingo, afirmou que esta semana será definitiva para o futuro da Venezuela. "Há que estar bastante atento ao que poderá acontecer", disse ele. Diferente dos nove processos eleitorais anteriores em que o governo ganhou com ampla margem de votos, o cenário pode não se repetir neste referendo. De acordo com a última pesquisa de intenção de voto divulgada pela empresa Hinterlaces, há um empate técnico entre o sim e o não às reformas. Os números indicam que 46% dos eleitores votariam contra a reforma e 45% votariam a favor. Do total de pessoas entrevistadas, 9% ainda estão indecisos. No sábado, o Instituto Datanalisis divulgou uma pesquisa em que apontava uma vitória do não com 44,6 % da intenção de votos contra 30,8% dos que votariam pelo sim. Para o presidente venezuelano, as pesquisas pretendem manipular a realidade e preparar o cenário para que a oposição possa reclamar fraude no próximo domingo.
O presidente da Venezuela, o cantinflesco ditador Hugo Chávez, reagiu ao assassinato de um trabalhador, nesta segunda-feira, supostamente morto por opositores a seu governo, e afirmou que "varrerá" a oposição “se ela optar pelo caminho da violência”. "Aqui está o povo organizado para impedir desestabilizações", disse. "Se eles buscam o caminho da violência, tenham certeza de que saberemos enfrentá-los nas ruas e varrê-los como já fizemos em 13 de abril de 2002", acrescentou ele, em referência à tentativa de golpe de Estado quando a população saiu às ruas para restituir o poder ao presidente. Faltando seis dias do referendo consultivo da polêmica reforma constitucional, com o qual Chavez quer institucionalizar a ditadura, o presidente venezuelano disse que "os setores enlouquecidos e desesperados da oposição começaram com um plano de violência". Na manhã desta segunda-feira, um trabalhador de 19 anos da fábrica Petrocasa foi assassinado com dois tiros quando pretendia romper o bloqueio de um grupo de manifestantes que protestavam contra a reforma constitucional, na cidade de Valência. De acordo com o vice-presidente Jorge Rodríguez, 80 pessoas foram detidas no incidente. Chávez descreveu os manifestantes como grupos "enlouquecidos, envenenados pela campanha midiática e pela cartilha norte-americana". "São estes os que querem roubar-nos a pátria", disse o líder venezuelano, em um ato público de lançamento dos primeiros carros fabricados no país com tecnologia iraniana. Ainda nesta segunda-feira, milhares de camponeses venezuelanos provenientes de vários Estados do país chegaram a Caracas com tratores e cavalos para participar de uma manifestação em apoio à reforma constitucional. "Apoiamos a reforma porque temos que colocar o campo para produzir e acabar com o desabastecimento", disse um manifestante a um canal de televisão estatal. Nos últimos meses, o país (que importa 70% dos alimentos) tem sofrido com uma crise de abastecimento. Para o governo, trata-se de um ato de sabotagem da oposição. Os produtores se defendem e dizem que o ajuste de preços torna o mercado pouco competitivo. Entre as propostas que recebem apoio popular está a proibição do latifúndio, a redução da jornada de trabalho de oito para seis horas e o pagamento de seguridade social aos trabalhadores informais. Os pontos mais polêmicos são a reeleição para presidente sem limite de candidaturas, o fim da autonomia do Banco Central e a ampliação do poder presidencial. O mandatário venezuelano, que deverá enfrentar uma disputa acirrada no próximo domingo, afirmou que esta semana será definitiva para o futuro da Venezuela. "Há que estar bastante atento ao que poderá acontecer", disse ele. Diferente dos nove processos eleitorais anteriores em que o governo ganhou com ampla margem de votos, o cenário pode não se repetir neste referendo. De acordo com a última pesquisa de intenção de voto divulgada pela empresa Hinterlaces, há um empate técnico entre o sim e o não às reformas. Os números indicam que 46% dos eleitores votariam contra a reforma e 45% votariam a favor. Do total de pessoas entrevistadas, 9% ainda estão indecisos. No sábado, o Instituto Datanalisis divulgou uma pesquisa em que apontava uma vitória do não com 44,6 % da intenção de votos contra 30,8% dos que votariam pelo sim. Para o presidente venezuelano, as pesquisas pretendem manipular a realidade e preparar o cenário para que a oposição possa reclamar fraude no próximo domingo.
Chávez chama Uribe de “porta-voz da oligarquia anti-bolivariana”
O presidente da Venezuela, o cantinflesco ditador Hugo Chávez, voltou suas baterias nesta segunda-feira contra seu colega colombiano, Alvaro Uribe, a quem chamou de "porta-voz da oligarquia anti-bolivariana" durante uma reunião com o alto comando militar. O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou no domingo que colocou em "um congelador" as relações bilaterais com a Colômbia, depois que Bogotá decidiu suspender sua mediação sua no processo de liberação de reféns das Farc em troca de rebeldes presos. "Vocês sabem o que aconteceu nestes últimos dias na Colômbia. Uma oligarquia que não quer a paz e acredita que vai brincar conosco. Não vão brincar conosco, uma oligarquia colombiana nem nenhuma outra. A Venezuela deve ser respeitada", afirmou Chávez, em discurso transmitido pela emissora estatal VTV. O líder venezuelano se referia a declarações de Uribe, nas quais o presidente colombiano o acusou de ter "planos expansionistas" na América Latina e criticou sua visão da história da independência da América, principalmente sobre o libertador Simón Bolívar. Chavez não tem o menor pudor em se intrometer na política interna de um país vizinho, colocando-se vergonhasamente ao lado da guerrilha das Farc composta por traficantes de cocaína. Venezuela e Colômbia compartilham uma fronteira de mais de 2.000 quilômetros e o volume de negócios entre os dois países deve chegar a 5 bilhões de dólares até o fim deste ano.
O presidente da Venezuela, o cantinflesco ditador Hugo Chávez, voltou suas baterias nesta segunda-feira contra seu colega colombiano, Alvaro Uribe, a quem chamou de "porta-voz da oligarquia anti-bolivariana" durante uma reunião com o alto comando militar. O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou no domingo que colocou em "um congelador" as relações bilaterais com a Colômbia, depois que Bogotá decidiu suspender sua mediação sua no processo de liberação de reféns das Farc em troca de rebeldes presos. "Vocês sabem o que aconteceu nestes últimos dias na Colômbia. Uma oligarquia que não quer a paz e acredita que vai brincar conosco. Não vão brincar conosco, uma oligarquia colombiana nem nenhuma outra. A Venezuela deve ser respeitada", afirmou Chávez, em discurso transmitido pela emissora estatal VTV. O líder venezuelano se referia a declarações de Uribe, nas quais o presidente colombiano o acusou de ter "planos expansionistas" na América Latina e criticou sua visão da história da independência da América, principalmente sobre o libertador Simón Bolívar. Chavez não tem o menor pudor em se intrometer na política interna de um país vizinho, colocando-se vergonhasamente ao lado da guerrilha das Farc composta por traficantes de cocaína. Venezuela e Colômbia compartilham uma fronteira de mais de 2.000 quilômetros e o volume de negócios entre os dois países deve chegar a 5 bilhões de dólares até o fim deste ano.
Conferência Episcopal da Igreja Católica exige de Chávez direito à divergência
A Conferência Episcopal da Venezuela exigiu do cantinflesco ditador presidente Hugo Chávez o direito de discordar sobre a reforma constitucional que ele promove e se mostrou contrária "aos ataques difamatórios e ofensivos" contra o cardeal Jorge Urosa e outros religiosos. Em um documento apresentado nesta segunda-feira, a Conferência Episcopal afirmou que "todos os cidadãos têm o direito de ter uma opinião sobre a proposta de reforma e de expressá-la democraticamente. Conseqüentemente, ninguém tem o direito de oprimir ou insultar quem discordar dela". Na noite de sexta-feira, o presidente venezuelano chamou os membros da hierarquia da Igreja católica de "vagabundos", "meliantes", "puxa-sacos", "estúpidos", e "retardados mentais". Eles haviam criticado a proposta para modificar a Constituição de 1999. "São o demônio, defensores dos interesses mais podres, são verdadeiros vagabundos. Todos, do cardeal para baixo", disse Chávez. Sobre a reforma constitucional, que será submetida a um referendo no próximo domingo, a Conferência Episcopal insistiu que "é desnecessária, moralmente inaceitável e inconveniente para o país". Segundo o documento, a reforma "além de restringir muitos direitos humanos, civis, sociais e políticos, cria motivos de discriminação política e introduz novos campos de enfrentamento e polarização entre os venezuelanos". A reforma constitucional defende a reeleição presidencial ilimitada, maiores atribuições para o Poder Executivo, e solidifica as bases para a construção do socialismo. A proposta também contempla a possibilidade de uma nova divisão político-territorial, com autoridades nomeadas pelo presidente.
A Conferência Episcopal da Venezuela exigiu do cantinflesco ditador presidente Hugo Chávez o direito de discordar sobre a reforma constitucional que ele promove e se mostrou contrária "aos ataques difamatórios e ofensivos" contra o cardeal Jorge Urosa e outros religiosos. Em um documento apresentado nesta segunda-feira, a Conferência Episcopal afirmou que "todos os cidadãos têm o direito de ter uma opinião sobre a proposta de reforma e de expressá-la democraticamente. Conseqüentemente, ninguém tem o direito de oprimir ou insultar quem discordar dela". Na noite de sexta-feira, o presidente venezuelano chamou os membros da hierarquia da Igreja católica de "vagabundos", "meliantes", "puxa-sacos", "estúpidos", e "retardados mentais". Eles haviam criticado a proposta para modificar a Constituição de 1999. "São o demônio, defensores dos interesses mais podres, são verdadeiros vagabundos. Todos, do cardeal para baixo", disse Chávez. Sobre a reforma constitucional, que será submetida a um referendo no próximo domingo, a Conferência Episcopal insistiu que "é desnecessária, moralmente inaceitável e inconveniente para o país". Segundo o documento, a reforma "além de restringir muitos direitos humanos, civis, sociais e políticos, cria motivos de discriminação política e introduz novos campos de enfrentamento e polarização entre os venezuelanos". A reforma constitucional defende a reeleição presidencial ilimitada, maiores atribuições para o Poder Executivo, e solidifica as bases para a construção do socialismo. A proposta também contempla a possibilidade de uma nova divisão político-territorial, com autoridades nomeadas pelo presidente.
Chinaglia deixa votação de entrada da Venezuela no Mercosul para 2008
O presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP), descartou nesta segunda-feira votar ainda este ano no plenário da Casa o projeto que autoriza a entrada da Venezuela no Mercosul. A matéria foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça na semana passada. Chinaglia explicou que já há acordo para votar outras três matérias neste último mês de trabalhos legislativos. "Não creio que se consiga votar isso, a entrada da Venezuela no Mercosul, ainda este ano. Mesmo porque ainda temos pendente a votação do Orçamento e outras três matérias", disse ele. Pelo acordo, as outras três propostas que devem ser votadas antes do recesso são a proposta de emenda à Constituição dos vereadores, um projeto sobre defensoria pública e a conclusão da reforma política, além de medidas provisórias que trancam a pauta. O novo líder do governo na Câmara dos Deputados, o deputado federal Henrique Fontana (PT-RS), também acredita que a votação da entrada da Venezuela no Mercosul não deva acontecer este ano, mas disse que a proposta é uma das prioridades para a base aliada de apoio ao governo do PT e do presidente Lula. Fontana, no entanto, disse que não fará disso "uma sangria desatada". "A questão está andando bem, a proposta foi aprovada na CCJ na semana passada. A relação do Brasil com a Venezuela está bem. Não precisamos correr contra o tempo, se não for esse ano, aprovamos no começo do ano que vem", disse Fontana. Depois de passar pela aprovação do Plenário na Câmara dos Deputados a proposta deverá seguir para tramitação no Senado Federal.
O presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP), descartou nesta segunda-feira votar ainda este ano no plenário da Casa o projeto que autoriza a entrada da Venezuela no Mercosul. A matéria foi aprovada na Comissão de Constituição e Justiça na semana passada. Chinaglia explicou que já há acordo para votar outras três matérias neste último mês de trabalhos legislativos. "Não creio que se consiga votar isso, a entrada da Venezuela no Mercosul, ainda este ano. Mesmo porque ainda temos pendente a votação do Orçamento e outras três matérias", disse ele. Pelo acordo, as outras três propostas que devem ser votadas antes do recesso são a proposta de emenda à Constituição dos vereadores, um projeto sobre defensoria pública e a conclusão da reforma política, além de medidas provisórias que trancam a pauta. O novo líder do governo na Câmara dos Deputados, o deputado federal Henrique Fontana (PT-RS), também acredita que a votação da entrada da Venezuela no Mercosul não deva acontecer este ano, mas disse que a proposta é uma das prioridades para a base aliada de apoio ao governo do PT e do presidente Lula. Fontana, no entanto, disse que não fará disso "uma sangria desatada". "A questão está andando bem, a proposta foi aprovada na CCJ na semana passada. A relação do Brasil com a Venezuela está bem. Não precisamos correr contra o tempo, se não for esse ano, aprovamos no começo do ano que vem", disse Fontana. Depois de passar pela aprovação do Plenário na Câmara dos Deputados a proposta deverá seguir para tramitação no Senado Federal.
Porto Alegre, 27 de novembro de 2007 - Videversus nº 844
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