Brasil sobe uma posição e passa a ser sexta economia do mundo, revela Banco Mundial, diz o Valor Online de ontem.
O PIB PPC (Poder de Paridade de Compra), 1 REAL = 1 DÓLAR, dá uma noção melhorada da economia nacional. Mas...
É o mesmo estratagema utilizado pelo Regime Militar brasileiro nos anos 70 ao divulgar o Brasil como 8ª economia mundial, sem dar relevo à renda per capita, que é, afinal de contas, o PIB per capita.
Esta diferença é de suma importância, pois costumamos nos esquecer do brutal tamanho de nossa população e nos encantamos facilmente com o canto da sereia dos números isolados de seu contexto social. Afinal, somos a 5ª maior população mundial e nosso PIB, grande em termos absolutos, em termos relativos ainda é anão.
Outrossim, a renda per capita que já é um índice mais depurado é apenas uma média. Algo "ideal" para os socialistas, caso verdadeiro, pois dá o valor por habitante ao ano como se todos ganhassem o mesmo. Se eu como duas galinhas por mês, o fulano nenhuma, nós comemos cada um, uma em média. A média é necessária como aproximação, mas ainda assim insuficiente para se ter uma noção da riqueza enquanto circulação do capital.
Depois ainda poderíamos aventar a renda per capita PPC, mais realista. E ainda o índice de Gini que mede a desigualdade. Veja que os países mais desiguais são os que não tiveram suas "revoluções liberais" e ainda sofrem com suas heranças mercantilistas de seus períodos coloniais. Notadamente a África está no topo do mapa da desigualdade e o Brasil , vez por outra , próximo dos piores países do mundo em desigualdade (já chegou a ser o 3º mais desigual).
Mais: temos o IDH, índice mais depurado. Este sim um índice mais apropriado que faz uma média envolvendo educação, saúde e renda. Não obstante, trata apenas de efeitos econômicos e não revela as causas. Indico para o tratamento destas o Índice de Liberdade Econômica (ILE) do Heritage Foundation que avalia o grau de liberdade econômica. Os países com melhores cotações neste índice estão entre os mais desenvolvidos do mundo.
Bem, se trata ede uma boa notícia, muito embora tão ufanista quanto dizer que o Brasil é o 2º em atração de investimentos estrangeiros, deixando de lado a face relativa do mesmo, i.e., por habitante no que o Peru tem mais que o Brasil...
É o mesmo estratagema utilizado pelo Regime Militar brasileiro nos anos 70 ao divulgar o Brasil como 8ª economia mundial, sem dar relevo à renda per capita, que é, afinal de contas, o PIB per capita.
Esta diferença é de suma importância, pois costumamos nos esquecer do brutal tamanho de nossa população e nos encantamos facilmente com o canto da sereia dos números isolados de seu contexto social. Afinal, somos a 5ª maior população mundial e nosso PIB, grande em termos absolutos, em termos relativos ainda é anão.
Outrossim, a renda per capita que já é um índice mais depurado é apenas uma média. Algo "ideal" para os socialistas, caso verdadeiro, pois dá o valor por habitante ao ano como se todos ganhassem o mesmo. Se eu como duas galinhas por mês, o fulano nenhuma, nós comemos cada um, uma em média. A média é necessária como aproximação, mas ainda assim insuficiente para se ter uma noção da riqueza enquanto circulação do capital.
Depois ainda poderíamos aventar a renda per capita PPC, mais realista. E ainda o índice de Gini que mede a desigualdade. Veja que os países mais desiguais são os que não tiveram suas "revoluções liberais" e ainda sofrem com suas heranças mercantilistas de seus períodos coloniais. Notadamente a África está no topo do mapa da desigualdade e o Brasil , vez por outra , próximo dos piores países do mundo em desigualdade (já chegou a ser o 3º mais desigual).
Mais: temos o IDH, índice mais depurado. Este sim um índice mais apropriado que faz uma média envolvendo educação, saúde e renda. Não obstante, trata apenas de efeitos econômicos e não revela as causas. Indico para o tratamento destas o Índice de Liberdade Econômica (ILE) do Heritage Foundation que avalia o grau de liberdade econômica. Os países com melhores cotações neste índice estão entre os mais desenvolvidos do mundo.
Bem, se trata ede uma boa notícia, muito embora tão ufanista quanto dizer que o Brasil é o 2º em atração de investimentos estrangeiros, deixando de lado a face relativa do mesmo, i.e., por habitante no que o Peru tem mais que o Brasil...
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