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a.h

Thursday, December 14, 2006

OdeC e a China

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Olavo de Carvalho e a China: erro de avaliação [sobre http://www.midiasemmascara.com.br/artigo.php?sid=3789]
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Cartas do www.midiasemmascara.com.br
enviada em 07/10/2005.
Fui várias vezes a China, e conheço seu interior, bem como suas principais cidades. Me admirou muito o texto de Olavo Carvalho, normalmente o missivista é brilhante. Mas sobre a China traz somente ódio, rancor, nenhum bom senso e inteligência que lhe é peculiar. Sugiro que OC vá a China, estude o país, conheça o planejamento central. A China cresce porque copiou os EUA nas áreas de desenvolvimento...como abrir todo país, iniciar do negativo com 1.3 bilhões de famintos que o comunismo criou ? Somente a economia de mercado conseguiu produzir riquezas no mundo e a China não é diferente. Em 25 anos pós-Mao a China já incorporou 250 milhões de pessoas no mercado. Incorpora 30 milhões ao ano, um país ao ano. Ficariam 3.000 anos pobres se abrissem o país com 1.3 bilhões de famintos....em 30 anos poderá haver democracia plena. Deng Xiaoping pensou em tudo durante seu tempo atrás das grades.....
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Paulo Sato

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Muito à propósito:

Vem aí o tsunami da classe média chinesa

Os empresários que enxergam a China apenas como uma ameaça provavelmente estão alheios ao tamanho do mercado consumidor que vem se formando naquele país – a partir do crescimento da classe média. Um recente estudo da consultoria McKinsey aponta que o percentual de população pobre na China passará de 77,3%, em 2005, para 9,7% em 2025. "É uma sociedade que vem se desenvolvendo com muita rapidez. A China já até ultrapassou o Japão em termos de investimentos em tecnologia", aponta Thomaz Machado, presidente da consultoria China Invest.
Segundo Machado, uma aliança Brasil-China poderia trazer mais resultados do que o Mercosul ou a Alca, até porque os dois países possuem economias complementares. "A China tem uma população ávida por comida, tem muito dinheiro, mas tem falta de energia e problemas de poluição. O Brasil pode fornecer soluções para esses problemas. É um casamento perfeito".
O levantamento da McKinsey também assinala que o número de famílias de classe média ou superior saltará de 43 milhões, em 2005, para 337 milhões em 2025. "Essa evolução não acontece apenas pelo aumento populacional, mas pelo crescimento do poder de compra da população, junto com o desenvolvimento do país", destaca Machado. No entanto, ele afirma que a desigualdade social continuará existindo. Uma pequena parcela da população chinesa está em melhores posições de aproveitar as oportunidades que surgem no país – logo, tende a se tornar mais rica do que o resto dos chineses. "Mesmo assim, os pobres serão pobres com melhores condições de vida", sustenta Machado. (Guilherme Damo)
Link relacionado:ChinaInvest

Newsletter diária n.º 853 - 08/12/2006 http://www.amanha.com.br/

1 comment:

Anonymous said...

Li o comentário do Paulo Sato e reli o artigo do Olavo de Carvalho. O mais interessante é que eles não contradizem.

Se os entendi bem, de algum modo o comentário do Sato até reforça o que o Olavo sugere. Afinal, a prosperidade em algumas cidades deve estar sendo sustentada de alguma forma.

Além disso, é natural que estrangeiros tenham acesso apenas ao ponto de vista das grandes cidades, porque é para aí que eles vão -- para viver ou para colher informações sobre o fenômeno chinês. Não sei se é o caso do Paulo Sato.

Em todo caso, cautela.

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