Um de nossos argumentos é quanto à impossibilidade, pelo menos no presente momento de um “sistema mundial capitaneado pela ONU”. É comum que um dos lados nessa contenda sempre imagine o outro como “mais forte”, detendo um poder que, na realidade, não tem. Vejamos como se comportam alguns desses atores na questão amazônica.
Estão envolvidos não só as ongs, mas também partidos governos e empresários, que divergem em alguns pontos. Eles agregam experiências, mas divergem em teorias e métodos de atuação. Não há um bloco monolítico do poder, nem um movimento dotado de unidirecionalidade.
A assessoria aos programas governamentais feitas pela rede de ongs, bem como a gestão de projetos denota que não há um planejamento centralizado. E, embora possamos discordar de muitas de suas avaliações, é fato que sua força, ou melhor, sua voz passou a ser ouvida após casos inegáveis de impactos ambientais, como foi o caso do incêndio de Roraima que se alastrou por enorme área na região. Outro problema é o avanço da pecuária e de monoculturas que não conseguem se conciliar com a permanência da floresta.
Geléias feitas a partir de produtos amazônicos
Assim como muitas ongs não têm perenidade ou adotam uma posição simplista pautada na mera crítica (Greenpeace), outras avançam (no bom sentido) diversificando suas frentes de atuação ao criar “eco-negócios” (a Friends of Earth é uma delas). A imprensa, por sua vez, centraliza sua atuação em dois focos que, bem ou mal feitos, têm se pautado pela:
1. Crítica às políticas públicas;
2. Novos modelos de desenvolvimento.
2. Novos modelos de desenvolvimento.
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