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Wednesday, June 27, 2007

British Petroleum vai construir fábrica de biocombustíveis


























Por Folha OnLine



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Mercado de biodiesel ainda depende da adição de 2% ao diesel comum

Notas Quentes
Biodiesel: cadê a demanda?

Que o mercado de biodiesel é promissor, ninguém discute. Mas o fato é que o setor ainda está longe de atingir seu potencial. Prova disso é a Oleoplan SA – Óleos Vegetais Planalto. Neste ano, o grupo inaugurou uma usina de biodiesel em Veranópolis, no interior do Rio Grande do Sul. Até agora, porém, o empreendimento opera bem abaixo de sua capacidade. “Estamos funcionando em ritmo bastante lento porque não há demanda a não ser aquilo que vendemos para a Petrobras nos leilões da Agência Nacional do Petróleo”, reclama Irineu Boff, presidente do grupo Oleoplan. Até agora, a usina forneceu 10 milhões de litros de biodiesel à Petrobras – o que equivale a apenas 15% da produção prevista até o final deste ano. Por enquanto, a estatal é a única empresa disposta a comprar o biocombustível. Até porque, segundo Boff, o produto é cerca de 35% mais caro do que o diesel tradicional.


Ao investir no mercado de biodiesel, a Oleoplan mirou em três mercados: o obrigatório; o de empresas de transporte coletivo e de cargas; e o de exportação. Todos eles são problemáticos. O primeiro é um mercado que surgirá apenas em 2008, quando se tornará obrigatória a adição de 2% de biodiesel ao diesel comum. Os produtores querem que esse índice suba logo para 5% – o que, na agenda do governo, só aconteceria em 2013. “Para melhorar a situação ainda neste ano, reivindicamos que a Petrobras adquira maiores volumes”, informa o presidente da Oleoplan. Com relação às empresas de transporte, Boff acredita que elas só não utilizam o combustível por causa do preço. Quanto ao mercado externo, que hoje se concentra na União Européia, a exportação brasileira esbarra no protecionismo do bloco. “A União Européia está com o pensamento voltado para o fortalecimento das indústrias dos países membros, mas acredito que eles serão forçados a importar em meados do ano que vem”, antevê Boff, que acaba de voltar da conferência Clean Fuel Summit 2007, realizada em Barcelona. De acordo com o executivo, a meta é que os biocombustíveis representem 5,7% do total de combustíveis consumidos na UE até 2010. Atualmente, o índice é de apenas 1,4%.

(Luiza Piffero)


Links relacionados:

Oleoplan

Clean Fuel Summit 2007

http://amanha.terra.com.br/ - Newsletter diária n.º 983 - 26/06/2007

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