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a.h

Thursday, July 12, 2007

Florianópolis: a Hollywood brasileira

As paisagens naturais de Santa Catarina já são famosas no mercado turístico, mas estão prestes a ganhar ainda mais projeção – a partir das telas do cinema. Uma comitiva liderada por Bruce Lipnick, CEO da Sunshine Entertainment Group LCC, de Nova York, desembarca em Florianópolis na próxima segunda-feira (16). A intenção é escolher uma locação para o longa “The Heart Breaker”. A comédia-romântica tem orçamento inicial de US$ 3 milhões e as filmagens devem começar em agosto deste ano. Além da escolha da locação, a expectativa é de que Lipnick anuncie a criação de uma empresa brasileira, sediada em Florianópolis, voltada à produção de entretenimento. O orçamento seria de US$ 5 milhões para os primeiros projetos a serem executados em território catarinense. Roberto Carminati, cineasta da Sunshine, adianta que a idéia dos produtores é construir um estúdio no Estado, além de instalar um laboratório de computação gráfica no Sapiens Parque, uma espécie de incubadora de 5,3 milhões de metros quadrados localizada em Canasvieiras, Norte de Florianópolis – e que é voltada para a pesquisa tecnológica, entretenimento e preservação ambiental.

Filmar no Brasil, ao contrário do que pode parecer, não tem apenas o diferencial das locações exóticas. Tornou-se um negócio lucrativo para as grandes produtoras de cinema norte-americanas buscar alternativas em países como México, Índia e, agora, o Brasil. Além do clima e da beleza natural, o custo de mão-de-obra e a possibilidade de receber incentivos fiscais atrai os estrangeiros. De acordo com João Guilherme Barone, coordenador do Curso Superior de Tecnologia em Produção Audiovisual da PUCRS, os EUA têm uma indústria cinematográfica muito profissionalizada. Os técnicos são organizados e as leis trabalhistas são cumpridas à risca. “A folha de pagamento é apenas um dos itens em que é possível reduzir as despesas ao procurar um país como o Brasil. Afinal, as equipes costumam ter de 80 a 150 pessoas trabalhando”, destaca. Custos com impostos, insumos, combustível e locação também entram na lista de economias. Um exemplo citado pelo coordenador é de Titanic. A superprodução de James Cameron foi toda rodada em um local na costa do México. A estrutura está lá até hoje: virou atração turística. (Júlia Pitthan)

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http://amanha.terra.com.br/ - Newsletter diária n.º 995 - 12/07/2007

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