O Irã vive tensões internas entre a teocracia e o governo civil. Há um desejo paradoxal de modernização sem a ameaça de perda com seu vínculo religioso. Neste sentido, é que é possível entender o apoio interno a Ahmadinejad. É não é de duvidar que os aiatolás o vejam como um inconveniente necessário.
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Os produtores de petróleo, como A. Saudita, Kuwait, EAU etc. se sentem ameaçados pelo Irã. O problema é que, se por um lado o Irã os ameaça, por outro, esta instabilidade diplomática joga o preço do barril de petróleo para cima (tal qual 1972). E os EUA estão na ambígua posição de defender aliados, mas ser contra interesses imediatos destes.
Este é o dilema. Ahmadinejad é só uma pedra daquelas que ficam no meio do caminho. Chutá-la é fácil, difícil é saber para onde jogá-la.
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