A presidente da Fundação para o Desenvolvimento da comunidade, FDC, Graça Machel afirmou, ontem, que povo moçambicano não é tolo para continuar a apostar no partido Frelimo, mesmo depois da implementação do sistema multipartidário, no País.
Intervindo na apresentação do Papel do Mecanismo Africano de Revisão de Pares, MARP, para o desenvolvimento e boa governação, em África, Machel sublinhou que, no dia em que outros partidos provarem o contrário, em termos de projectos de governação, “o povo vai, sim, votar nesses partidos”, disse reagindo a uma pergunta lançada pelo secretário geral do Partido Independente de Moçambique, PIMO, Magalhães Ibramugy.
Sem indicar nomes, Machel disse que, no Continente Africano, existem presidentes que estão no poder há mais de três décadas, facto que os leva a transformarem os seus países em propriedades pessoais.
Esses presidentes, segundo Machel, acabam constituindo elites, políticas e económicas, em detrimento dos seus povos. “Eles ficam muito tempo, no poder, ou porque os povos estão a decidir para que eles continuem ou porque as outras forças políticas não decidiram o que querem”.
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