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a.h

Wednesday, December 27, 2006

Plataforma gaúcha, biodiesel e ferrovias

Porto Alegre, quinta-feira, 28 de dezembro de 2006


Camargo Correia, Andrade Gutierrez, Queiroz Galvão e Iesa, anunciaram nesta quarta-feira em Porto Alegre que vão construir em Rio Grande a plataforma oceânica P-57, encomendada nesta segunda-feira pela Petrobrás, ao preço de US$ 1,8 bilhão. . Serão gerados 1.800 empregos diretos, que se somarão aos 1.200 empregos já gerados pela Quip para a P-53 e os 1.000 empregos gerados pela construção do dique seco que a W. Torre faz. No total os três empreendimentos girarão valores próximos dos Us$ 2,6 bilhões.
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E é só o começo.
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Quando o dique seco da W. Torre estiver concluído e for arrendado para a Petrobrás, Rio Grande passará a construir e fazer a manutenção de petroleiros e plataformas.
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O anúncio desta quarta consolida a implantação de um vigoroso e consistente Pólo Naval no RS.
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O projeto foi todo iniciado e realizado pelo governador Germano Rigotto, a exemplo do que implementou com o Proflora (reflorestamento, celulose e papel).
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O valor da P-57 equivale ao de uma montadora igual a GM, de Gravataí, acompanhada dos seus 17 sistemistas. É também igual ao de uma das três fábricas de celulose (mais toda a área de florestamento) atraídas pelo governo Rigotto (Aracruz, VCP e Stora Enso).
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Ao contrario da P-53, que já está sendo construída em Rio Grande, Rio e Filipinas, a P-57 sairá todinha no RS.

Será antecipada a mistura do biodiesel no diesel. A meta de 5% prevista para 2013 vira para 2010 e a meta de 2% cairá de 2007 para julho do ano que vem. Hoje a mistura de 2% é facultativa. O biodiesel sai mais caro do que o diesel.
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Sem garantir a compra de biodiesel desde o leilão de julho deste ano, o governo não consegue garantir os novos empreendimentos privados.

Privatizado porque estava quebrado, sucateado e não recebia um centavo de investimento público, o setor ferroviário brasileiro já programou investimentos de R$ 12,5 bilhões para o período que irá de 2007 a 2010. A ALL investirá R$ 2,5 bi sozinha.
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Nos últimos 10 anos, o setor investiu R$ 10 bi, dos quais apenas R$ 500 milhões foi do governo.
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Será o maior volume de investimentos da história.
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O dinheiro irá paras vagões e locomotivas, manutenção dos trilhos e ampliação da malha ferroviária (a malha ferroviária exigirá investimentos públicos). O Brasil tinha 38 mil quilômetros de vias férreas em 1958 e hoje tem apenas 30 mil.
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O RS é servido pela América Latina Logística (ALL).
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No Estado, duas fábricas de vagões, uma em Caxias (Randon) e outra em Santa Maria (ALL) responderão pelas encomendas locais de vagões.
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