É provável que aconteça uma guerra com o Irã. Segundo a matéria do NewsMax, as forças americanas já estariam a postos. De acordo com outra linha de análise, como a faz Wayne White, ex-analista do Deptº de Estado americano para o Oriente Médio, não seria um “ataque cirúrgico”, mas uma guerra de anos. Seria uma guerra com potencial suficiente para obliterar os mísseis balísticos iranianos que podem alvejar embarcações comerciais americanas no Golfo, além de seus submarinos e força aérea. Um ataque israelense ao Irã levaria a uma retaliação vigorosa deste, com conseqüências muito piores do que uma guerra civil iraquiana. Esta, aliás, confinada ao próprio país.
Embora o presidente Bush tenha se esforçado em torno de uma saída diplomática com o Irã, o cálculo estratégico através de uma guerra toma corpo. Esta não é uma preocupação exclusiva da administração Bush, seus aliados no Golfo também têm demonstrado preocupações crescentes com o aumento do poderio bélico iraniano, especialmente no quesito nuclear. Segundo o perito em Oriente Médio, Kenneth Katzman, a posição iraniana não é irreversível, assim como a República Islâmica do Irã apresenta muitas vulnerabilidades capazes de exploração.
A visão que Teerã projeta sobre seu país é de uma “superpotência”, mas os vínculos que mantêm o país unido são fracos. Sua economia, p.ex., é bastante “primitiva” exportando praticamente nada, exceto petróleo. E a própria capacidade de produção de petróleo vem declinando rapidamente. Apesar de não poder prejudicar diretamente os EUA, isto é, em seu próprio território, o Irã se utiliza disto como blefe. No entanto, é mais promissor aos EUA aproveitar seu poder de barganha tanto quanto possível, do que um confronto direto. As negociações devem, portanto, dar prosseguimento.
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