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O presente blog, Geografia Conservadora servirá mais como arquivo e registro de rascunhos.
a.h

Tuesday, November 22, 2005

"Paristina"

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Vocês conhecem aquela velha canção francesa? Vamos lembrar, como é que é mesmo?

É fogo Jacques, é fogo Jaques

Tomaramnocu, tomaramnocu

Só pelos mártires, só pelos mártires

Bum bum bum, bum bum bum...


"Gloriosa França" eh eh

Não falavam tão mal do Bush?

a.h

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A Solução Para a França: um Estado Paristino

Tudo bem, já chega. Está claro que a França já não controla mais sua população. Está claro que milhões de pessoas dentro de suas fronteiras estão lutando por liberdade e independência. Está claro que essas pessoas não estão fazendo tumultos violentos apenas por fazer, eles respondem à opressão por parte das autoridades francesas. Está claro que seu levante não pode ser respondido com violência por parte do estado, pois isto apenas levaria a um círculo vicioso de violência. Está claro que estes “combatentes da liberdade” – que eu apelidei de “paristinos” – querem seu próprio estado. Está claro que a comunidade internacional deve forçar a França a sentar-se numa mesa de negociações com esses que lutam pela liberdade, para iniciar um processo de paz que inevitavelmente levará à criação de um estado autônomo e independente da “Paristina”. Se isto é bom o bastante para Israel, também é bom o bastante para esses traquinas franceses da redenção, que têm sido os líderes de um movimento global para forçar o estado judeu a conciliar-se com terroristas. Precisamos parar de nos referirmos a esta “intifada” na França como meros “distúrbios”. Trata-se de um movimento de auto-determinação. Trata-se de um movimento por independência. Trata-se de um movimento para libertar-se do imperialismo. A analogia é válida.

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Não é mais “Frère Jacques” que eles cantam na França. É “Fogo, Jacques!”[1].O presidente da França é capaz de ver o cisco nos olhos dos outros, mas não a pedra que lhe atiram no próprio olho. O que é bom para o fígado de ganso é bom também para o tolo habitante.[2] O frango à cordon bleu voltou para ficar.[3] É hora da França acabar com a hipocrisia. É hora da França tomar uma boa dose da medicação que tem receitado para os judeus de Israel. É hora de acabar com o apartheid em meio à sua população. É hora da França parar de tratar aqueles pobres imigrantes muçulmanos como cidadãos de segunda classe. É hora de aceitar a única solução permanente capaz de arrancar a raiz do problema na sociedade francesa: o reconhecimento dos “paristinos” como parceiros legítimos de negociação.

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Chega de balas de borracha! Chega de repressão policial!

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Chega de exigir moderação!

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Chega de ameaças!

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Antes que este ciclo de violência se espalhe por toda a Europa, a França precisa fazer a coisa certa. Os franceses têm falado demais por ambos os lados de suas bocas durante muito tempo. Têm falado demais por suas duas narinas durante muito tempo, também. Se o apaziguamento era a solução no Iraque, também é a solução para a revolta “paristina” de agora. Se o apaziguamento era a solução para Hitler,I'S", também é a solução para a revolta “paristina” de agora. Se o apaziguamento era a solução para Israel ao lidar com o problema “palestino”, é também a solução para o atual levante “paristino” na França. Como eu disse em minha coluna de ontem, se a França tem esse tipo de problemas sistêmicos com sua população muçulmana, então é hora de partilhar a França. É hora de se criar um estado muçulmano independente. Afinal, não é isto o que a França e outros países europeus determinaram ser a solução apropriada para Israel? Esses ataques não são apenas tumultos violentos. Isto é uma intifada – exatamente como a que se iniciou, no ano 2000, dentro de Israel e ao seu redor. A França e outros países, incluindo os Estados Unidos, têm demandado que Israel reaja àqueles ataques com concessões de terra aos amotinadores e homens-bomba suicidas. Esta é a única solução viável, de longo prazo, segundo eles. Alegam que tal violência jamais cessará até que aqueles que são oprimidos por Israel sejam contemplados com um estado próprio, independente e autônomo. Por que a solução deveria ser de alguma forma diferente na França? Parem a violência! Agora – não a passo de tartaruga. É chegada a hora de começar a conversar com os “paristinos” sobre a sua futura nação da “Paristina”.

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[1] Alusão à semelhança sonora entre o substantivo francês “frère” (frade, irmão) e o verbo inglês “fire” (atear fogo, queimar). (N. da T.)

[2] A frase original, em inglês, é: What's good for the goose liver is good for the gander liver. O substantivo “liver” significa tanto “fígado” quanto “habitante”. (N. da T.)

[3] A frase original faz uma brincadeira sonora com o nome de uma escola culinária francesa, cordon bleu, e a expressão inglesa “to come home to roost”, que significa “voltar para ficar”. (N. da T.)


Escrito por: Joseph Farah - Publicado no World Net Daily. Traduzido por Gisella GonçalvesPublicado no site em: 21/11/2005



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