Relatório diz que fontes atuais são suficientes para próximos 40 anos
Em tempos de obscurantismo global, no qual ambientalistas de todo o mundo se unem para barrar o avanço tecnológico, o recente relatório da ONU que prevê a necessidade de duplicação da produção energética mundial para 2050 é um bom sinal.
Um exemplo de desinformação ingênua a que me refiro se encontra na "Agenda Elétrica Sustentável 2020" do WWF lançada em setembro de 2006:
"O estudo prevê economia de R$ 33 bilhões para os consumidores, diminuição no desperdício de energia de até 38% da expectativa de demanda, geração de 8 milhões de empregos, estabilização nas emissões dos gases causadores do efeito estufa e afastar os riscos de novos apagões se o cenário Elétrico Sustentável for aplicado no Brasil até 2020."
Ao que o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, questionou os índices utilizados para embasar a pesquisa, como taxas de crescimento e potencial energético de usinas hidrelétricas:
Não satisfeita em tomar esta bela paulada no cocoruto, a WWF envia uma carta aberta à EPE em 9/10/2006, respondendo as críticas e fazendo acusações ao presidente da empresa:
"Através deste comunicado público o WWF-Brasil e seus parceiros buscam esclarecer as dúvidas e rechaçar as afirmações feitas pelo presidente da Empresa de Pesquisa Energética do Ministério de Minas e Energia."
Mas, a EPE não se fez de rogada, enviando ofício em resposta à carta da WWF, em 19/10/2006.
"Inicialmente, manifesto minha surpresa pela carta aberta divulgada pelo WWFBrasil, que atribui a mim idéias que, absolutamente, não condizem com a verdade. É bastante estranha a visão de participação democrática dessa instituição, que pretende contribuir para o debate sobre o planejamento energético do país, mas não aceita críticas."
Não é uma delícia ver ignorantes que se fazem de doutos conhecedores da natureza apanharem de modo exemplar em público??
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