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a.h

Monday, September 03, 2007


São Paulo, domingo, 02 de setembro de 2007


A subnotificação das estatísticas oficiais de mortes no trânsito indica que a insegurança viária é um problema mais grave do que muitos imaginam.


"A morte de 35 mil por ano já seria inconcebível, uma barbárie. A sociedade está pagando por não dar a devida atenção a ações preventivas e educativas. O acidente de trânsito é evitável, não é um desastre natural", afirma Ailton Brasiliense, que esteve na presidência do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), no começo do primeiro mandato de Lula.


Um estudo da OMS (Organização Mundial da Saúde) divulgado em 2004 apontava que países da África tinham média de 28,3 mortos por cem mil habitantes, contra a marca de 11 de países desenvolvidos da Europa -e de 18,7 no Brasil, conforme os registros oficiais, sem considerar as subnotificações.


Um dos motivos para as diferenças estatísticas entre os registros oficiais e os do DPVAT é que estes embutem também vítimas que morreram meses ou anos depois de um acidente viário, e não só no local ou após dias ou semanas de internação.


Isso porque a reivindicação do pagamento não precisa ser no mesmo ano do acidente.


Além disso, a prescrição para pedir as indenizações, que atingia até 20 anos, passou a três anos em janeiro de 2003 -e, em muitos casos, os prazos se esgotaram nos últimos anos, quando houve também divulgação maior do seguro. (AI)

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